Cristais de gelo escrita por J S Dumont


Capítulo 23
Epilogo


Notas iniciais do capítulo

olá gente, demoramos mais finalizamos, sim esse é o final dessa fic, agradecemos a quem acompanhou nossa história até aqui e esperamos que gostem do final, fizemos com maior carinho possivel a todas e queremos agradecer a quem nos acompanhou até aqui, se puderem dar seu feedback final, nos deixaria muito feliz, e é isso, beijos e até a proxima!



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Epilogo

Um ano e meio depois:

Estamos no verão, definitivamente essa é a melhor época do ano, pois é quando eu posso sentar na areia, olhar para o mar e relaxar apenas ouvindo o barulho das ondas, é quando posso respirar e sentir o ar fresco, sentir o vento bater em meu rosto e então sorrir, simplesmente sorrir enquanto vejo as crianças correrem para um lado e para o outro na praia, chutarem a areia, construir castelos e principalmente se divertirem dentro do mar.

Amy a nossa mais nova, ainda não podia fazer tudo isso, ainda não havia completado nem um ano de idade, mas eu já via como ela gostava da praia, ela se divertia quando a colocava na areia, ela queria jogá-la para todo lado e eu até tenho que tomar cuidado para ela não colocar a areia na boca, pois ela sempre teve essa péssima mania.

Eu também achava lindo em como ela dava gritinhos de animação, quando Peeta e eu a levávamos até a beira do mar e colocava os seus pesinhos na agua, ela se tremia toda, parecia que se pudesse daria um grande mergulho, e é quando a ansiedade começa a me dominar para ver tudo isso mesmo acontecer.

Devo confessar que não existia nada mais lindo ou valioso do que tudo isso, ver a minha família completa e unida, felizes em poder viver vários momentos juntos, e eu queria aproveitar cada um desses momentos, eu queria aproveitar cada detalhe.

Por isso nesse ultimo ano, eu estava dedicada a minha família, não apenas nós cinco, mas sempre também cercados pelos meus pais, minha irmã e também a família de Peeta. Sempre quando podíamos estávamos juntos, e esses momentos sempre acabavam sendo especiais.

Annie e Finnick havia se casado semana passada, nós dois havíamos sido padrinhos e ontem, a família de Peeta havia feito um grande jantar, Lourdes adorava inventar esses momentos em família, que além de ser divertido, ela aproveitava para ver a bisneta, ela havia se apegado muito a Amy, que também parecia amá-la imensamente.

Hoje estávamos aqui na praia, curtindo o momento em família, confesso que tudo isso que eu estava vivendo, fez com que eu deixasse um pouco de lado a minha ideia de estudar, mas eu já estava determinada a começar no próximo ano, quando Amy ficasse maior, eu havia me decidido a fazer psicologia e também poder ajudar todas as mulheres que sofrem ou sofreram violência domestica.

Depois de tudo que passei, vivi e aprendi com Peeta e com essas crianças que decidi tê-las como filhos, eu consegui entender que o que nos deixa felizes não é ter uma casa grande, carro luxuoso, ou vários milhões em conta bancaria, pois se isso fosse suficiente eu teria sido feliz com o Cato, mas isso não era nada, isso é pequeno se comparado o que é a verdadeira felicidade.

A felicidade é se sentir bem, completa, ao lado de pessoas que amo, é aproveitar cada momento, até os mais simples da vida, desde a respiração, desde um sorriso, desde ouvir ou dizer um: “eu te amo”, tudo isso é importante, tudo isso é essencial.

Esses momentos realmente podem parecer simples, mas não é, são esses momentos que realmente valem a pena, que farão imensa falta se acabarem.

E enquanto pensava nisso, mais uma vez eu sorri, enquanto abraçava a cintura da pequena Amy, tão linda, com os olhinhos de Peeta, branquinha e de cabelos escuros, ela é tão sorridente, com certeza é feliz por saber que vive numa família que é repleta de amor.

— Heiii, não saiam da beira da água! – eu ouvi Peeta gritar para Alex e Logan, que como sempre não queriam sair de dentro do mar, até mesmo Peeta se cansava de ficar lá dentro com eles. Meu amor aproximou-se correndo, deu-me um demorado selinho e sentou-se do meu lado. - Como está nosso lindo bebê? – ele perguntou, agora olhando para Amy.

— Louca para comer a areia! – falei, num tom brincalhão. Levantando Amy que agora, queria puxar o enorme chapéu que estava em minha cabeça, e em seguida meus óculos escuros, tive que segurar suas mãos para eles continuar em seus devidos lugares.

— Minha mãe dizia que eu tinha essa mania também, tudo eu queria colocar na boca! – ele comentou.

— Então agora eu sei quem ela puxou, não é sua comilona?! – falei, sorrindo para Amy, e colocando-a sentada novamente no meu colo, ela deu um novo gritinho de empolgação, enquanto mexia os braços.

— E então... Quer entrar um pouco na água? – ele perguntou, olhei para ele. – Se quiser posso ficar com a Amy!

— Não, estou satisfeita em ficar aqui! – falei.

— Ah, mas quando formos para o Caribe quero ver você aproveitando mais a praia! Quero ver você saindo do mar, toda molhada, sexy, vindo em minha direção... – ele brincou, e então olhei para ele, com as sobrancelhas franzidas.

— Caribe? Eu não sabia dessa história ai de Caribe! – eu disse, Peeta sorriu daquele seu jeito maroto e ao mesmo tempo sexy, que eu tanto adorava.

— Ah eu ainda não falei para você, mas comprei passagens para viajarmos para o Caribe, aproveitar as férias das crianças sabe... – ele falou, e então eu sorri. Como ele podia ser tão perfeito? A ideia não poderia ser melhor. – O que você acha? – ele perguntou e meu sorriso se alargou.

— O que eu acho? Maravilhoso é claro, como todas as suas ideias... – falei, aproximando meu rosto com o dele e grudando-me naqueles lábios que tanto amo beijar.

— Amo você! – ele disse, entre o beijo.

— Também amo você! – falei, e assim que paramos e olhamos para frente, sorrimos ao ver as crianças chutando água um no outro, suspiramos ao mesmo tempo, orgulhosos de nossos filhos.

Eles acenaram para nós, e sorrindo nós também acenamos para eles, e então meus olhos desviaram-se para o sol, que estava começando a se por, uma brisa agradável começou a bater em nossos rostos, e fez eu sorrir ainda mais, encantada com a sensação boa que eu estava sentindo apenas por estar ali.

Peeta colocou o braço em volta de mim e pude sentir a sua pele gelada, nos olhamos com leve sorrisos e novamente voltamos a olhar aquela bela paisagem, eu queria guardar cada momento dela, assim como vários outros momentos que já vivi e outros que ainda iria viver, eram muitos, mas sabia que teria espaço para todos eles em minhas lembranças.

— Você está feliz? – ele me perguntou, ele tinha esse costume de perguntar isso com frequência.

— Ainda duvida? – falei olhando para ele. – Você me faz a mulher mais feliz desse mundo... – falei, Peeta sorriu satisfeito e logo em seguida me deu um beijo na testa, parecia orgulhoso e tinha mesmo que estar, pois ele era capaz de não apenas fazer eu imensamente feliz, mas também toda a nossa família, com sua bondade, carinho e dedicação.

E isso eu seria grata, por todo o resto de minha vida...

E ficamos na praia por mais algumas horas, curtindo aquele momento agradável, imensamente felizes não apenas por estarmos em um belo lugar onde poderíamos chamar de paraíso, mas também, principalmente por estarmos juntos, isso sim é e sempre será o mais importante.

FIM


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