Cristais de gelo escrita por J S Dumont


Capítulo 16
Capitulo 16 - Dando uma chance ao amor


Notas iniciais do capítulo

olá meus amores tudo bem?
aqui está mais um cap. para vocês, estamos agora na fase Peetniss, teremos muito momentos fofos dele, tanto sozinhos, como também em familia com nossas crianças apaixonantes, espero que goste desse capitulo fofinho.
mas também essa fase é a ultima, sim teremos caps bem fofos, mas ao mesmo tempo, momentos decisivos que fecharão essa história tão fofinha né? mas podem ficar sossegados que vocês terão ainda bons momentos dessa familia fofa, antes do grande final. mas sim estamos entrando na reta final da história, então pedimos que vocês aproveitem ainda os caps que iremos postar para comentarem, recomendarem e favoritarem, será importante para nós, para que fechemos essa fic com chave de ouro ;)
e em breve, no ano que vem, teremos a parceria "os segredos de katniss everdeen" não perca ;)



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16. Dando uma chance ao amor

Beijei Peeta intensamente, praticamente eu queria devorar aqueles lábios, era como se eu quisesse recuperar todo o tempo perdido, logo nossas línguas se encontraram e se entrelaçaram uma na outra, nossas bocas se movimentavam rapidamente uma contra a outra, enquanto meus dedos sumiam nos cabelos de Peeta, ele me agarrava pela cintura, prensando-me com força na parede do quarto e aprofundando o beijo cada vez mais e mais.

Nossas respirações se misturaram, ambas fortes, ofegantes, a mão de Peeta parecia estar muito quente, ela descia por toda minhas costas e eu sentia como se meu corpo todo fosse ferver, eu parei o beijo por alguns segundos para conseguir recuperar o ar, e Peeta aproveitou para descer seus lábios em meu pescoço, o beijou fortemente, senti ele dar leves mordidas, fazendo meu corpo todo arrepiar-se, apertei-o com mais força e soltei leves gemidos de prazer, enquanto a língua dele, extremamente quente ia deslizando pelo meu ombro.

Apertei suas costas com força, enquanto permanecia com os olhos fechados, senti Peeta pressionar mais seu corpo no meu, ele deslizou, apertou e sua mão parou em minha cintura, enquanto ele grudava seus lábios novamente nos meus, sua mão foi subindo, e levando minha blusa com ela, até subi-la, subi-la e eu ajuda-lo a tirá-la.

Peeta jogou-a no chão, voltou a olhar-me e nos olhamos por alguns segundos, percebi o quanto o seu rosto estava vermelho, ele estava um pouco suado e parecia ainda mais lindo do que antes. Mesmo tendo experimentado ainda muito pouco, eu já conseguia perceber uma extrema diferença do toque dele, do beijo dele, das suas caricias, com Cato tudo era muito grosso, ele nunca se importava com o meu prazer, só queria satisfaze-lo e assim já estava bom, com Gale era tudo apenas por prazer, era seco, mesmo o sexo sendo bom ainda assim sempre parecia faltar algo, ambos os toques não conseguiam ser nem parecido com os de Peeta, o dele era quente, parecia ter um controle sobre meu corpo, Peeta não precisava fazer muito para me excitar, para me deixar com prazer, para me fazer querer mais. E ainda o seu beijo ainda me fazia sentir um sentimento tão intenso que eu nunca havia sentido. Era bom, não dava vontade de parar.

Ele aproximou nossas bocas, tanto, que por um segundo achei que ele ia voltar me beijar, mas de repente ele parou e subiu suas duas mãos em meu rosto, ele olhou-me nos olhos e consegui perceber o quanto eles brilhavam.

— Eu te amo Katniss... – ele sussurrou para mim. – Eu sempre te amei! – ele acrescentou, e então eu sorri, meu coração disparava muito e mesmo que eu tivesse morrendo de medo de onde esse sentimento louco iria nos levar, eu não conseguia pensar em não continuar.

— Repete... – eu pedi, sentindo meus olhos começarem a arder, eu estava com muita vontade de chorar.

— Eu te amo, muito! – ele falou, e era tão bom ouvir isso dele, que eu não aguentei, e algumas lágrimas caíram dos meus olhos. - Por que você está chorando? – ele perguntou, parecia surpreso com as minhas lágrimas.

— Nunca ouvi alguém ser tão sincero assim antes como você está sendo agora, é tudo tão lindo que não parece real, ás vezes eu penso que eu estou sonhando e morro de medo de acordar e ver que eu não estou aqui, que eu não estou com você, que esse momento não existe... – eu confessei.

Ele sorriu para mim.

— Eu estou aqui, isso existe, e dessa vez eu não vou deixar mais que você me escape, eu quero você Katniss, agora, sempre, todo momento, e já estou sonhando e esperando por isso há muito tempo, você não faz nem ideia do quanto... – ele falou e o sorriso dele se alargou, os seus olhos lentamente foram descendo até minha boca. – Mas eu confesso, que valeu a pena esperar! – ele disse, antes de me beijar novamente, com mais desejo do que antes, ele explorava cada canto de minha boca, devorando meus lábios, me fazendo soltar gemidos, me deixando excitada apenas com o encontro de nossas línguas, ele definitivamente consumiu meu corpo, a minha alma e tornou absoluta qualquer noção do que significa ser beijada.

Cada toque, cada beijo de Peeta, conseguia me levar longe.

Eu queria mais, estava difícil de raciocinar, eu fui deixando-me levar pelo seu beijo, pela sua mão acariciando minhas costas nua, ele então parou suas mãos em cima do meu sutiã, eu puxei a camisa dele para cima e ele levantou os braços para ajuda-la a tirá-la, eu sorri enquanto observava aquele peitoral másculo, seus braços grandes, seus ombros um pouco largos, ele era perfeito, cada detalhe de seu corpo, cada centímetro dele, eu amava, sim, não adiantava mais não querer admitir, era obvio, eu amava-o por completo.

Fui descendo minha mão por todo aquele peitoral, enquanto o sentia colocar novamente os braços a minha volta, e parava novamente em meu sutiã, ele o abriu levemente, tirando-o e permitindo que caísse no chão, fiquei levemente envergonhada enquanto o via observar-me, ele sorriu para mim logo em seguida.

— Você é linda! – ele disse, fazendo meu rosto esquentar ainda mais. – Meus filhos tem a completa razão quando dizem que você parece uma fada!

Eu senti um frio esquisito no estomago, provavelmente o que as pessoas definem como “borboletas no estomago”, e eu voltei a beijá-lo, enquanto sentia Peeta tentar me despir por completo, tentando abrir a minha calça e puxá-la para baixo, após ele conseguir isso, ele foi me conduzindo até a cama, senti seu corpo pesar em cima do meu, enquanto continuávamos nos beijando, após alguns segundos seus lábios foram descendo, pelo meu pescoço, pelos meus ombros, em seguida nos meus seios, abafei um gemido, enquanto senti a língua quente de Peeta, percorrer em volta dos meus seios e em seguida dar leves chupões em meus mamilos.

Apertei fortemente o colchão, enquanto sentia seus lábios descerem mais, ele foi puxando minha calcinha para baixo, enquanto continuava descendo seus lábios, até chegar em meu sexo, senti ele dar primeiros leves beijos, e de beijos transformaram em leves lambidas, que foram se intensificando e fazendo com que meus gemidos aumentassem, ficassem mais alto e eu não conseguisse controla-los, mordi meus lábios fortemente, ao pensar que alguém poderia escutar, quem sabe as crianças? Seria terrível, se elas batessem na porta naquele exato momento.

Fechei os olhos com força, enquanto sentia Peeta introduzir dois dedos dentro de mim, enquanto sua língua continuava percorrendo por toda minha intimidade, ele não parou até eu sentir o prazer querendo explodir, acabei não conseguindo abafar um novo gemido, apertei os cabelos de Peeta com força e senti ele parando e subindo rapidamente em cima de mim, ele me beijou, fazendo eu sentir o meu próprio gosto, apertei fortemente suas costas enquanto ele puxava sua calça para baixo e rapidamente encaixava seu membro em mim.

— Eu te amo Katniss, muito, muito mesmo... – ele disse em sussurros, enquanto começava a me penetrar bem lentamente, apertei fortemente suas costas, dei leves gemidos, e a única coisa que eu desejava é que ele me penetrasse mais rápido, mais forte, coloquei minhas pernas em volta de sua cintura e comecei a ajudar nos movimentos, o corpo de Peeta estava todo nu em cima do meu e toque de nossas peles deixava meu corpo todo quente, era uma sensação maravilhosa, prazerosa, e totalmente diferente de tudo que eu já sentira em minha vida, eu sabia exatamente o porque disso, não estávamos transando apenas por prazer, não era apenas um sexo casual, na verdade não estávamos transando, estávamos fazendo amor, e pela minha primeira vez eu tive ideia do que aquilo significava, o que era amar alguém e o que era ser correspondida, pela primeira vez eu entendi o que é ser amada de verdade por alguém, o que é ser desejada e não apenas por me acharem bonita, não apenas por ser um desejo sexual, e sim, o que é ser desejada por completo.

Peeta me olhava com amor, seus olhos brilhavam, enquanto sua respiração acelerava-se e misturava-se com a minha, enquanto seu suor misturava-se com o meu, sua penetração foi acelerando e me deixando cada vez mais excitada, fui percorrendo minhas mãos por todo aquele corpo que eu estava ainda conhecendo, mas que já amava tanto, eu fiquei olhando fixamente para ele, encantada com sua expressão de prazer, os seus gemidos primeiro discretos foram ficando mais altos, até ele não aguentar por muito tempo, e chegar ao seu ápice, e então após um gemido um pouco mais alto, eu senti o seu esperma entrar em mim, ele suspirou logo em seguida e o seu corpo caiu levemente sobre mim, Peeta encheu-me de selinhos, nos olhamos cansados, soados e sorrimos um para o outro.

— Nossa... Como foi bom... – ele disse para mim, saindo de cima de mim para se deitar ao meu lado.

Eu sorri para ele também.

— Nunca senti o que eu senti agora, com você... – eu confessei um pouco ofegante, e o sorriso dele se alargou.

— Eu também, é diferente, isso é amor Katniss... – ele falou e então tocou em meu rosto.

— Eu sei... – eu disse, sussurrando e dando-lhe um novo selinho, em seguida segurei o seu rosto com as minhas duas mãos. – Eu tenho muito medo de perder isso, de ver que isso não existe, ou que não é possível...

— Isso não vai acontecer, eu não vou permitir, eu já disse e vou repetir Katniss, eu demorei muito para ter essa chance com você, e agora que eu tenho eu vou agarrar com todas as minhas forças, nunca, nunca vou desistir de você, eu juro... – ele disse, fazendo meu coração encher-se de um sentimento bom, meus olhos marejaram, enquanto eu o abraçava com força, encostei minha cabeça em seu peito e fechei os meus olhos. Respirei fundo enquanto sentia, aquele corpo maravilhoso junto ao meu, eu não precisava pensar muito para ter a certeza de que aquele fora até agora o melhor momento de minha vida, pois fora o momento em que eu conheci o que é o amor de verdade.

+++

Alguns dias depois:

— Papai, papai, aonde você vai nos levar? – ouvi Alex perguntar, assim que Peeta e eu entramos no quarto dele e o acordamos, ele começou a pular na cama todo animado, pois já sabia que iria passear.

— Vamos à praia! – Peeta falou sorridente, Alex sorriu também.

— LEGAL! – ele disse, pulando mais alto agora em direção ao chão, em seguida saiu correndo do seu quarto.

— Hei volta aqui! – Peeta chamou, mas ele nem o olhou.

— LOGAN, LOGAN vamos á praia! – o ouvimos gritar no corredor, provavelmente estava indo em direção ao quarto de Logan.

Peeta e eu nos entreolhamos e demos risada.

— Eles adoram praia! – Peeta falou colocando o braço em volta do meu ombro. Peeta tinha tido a ideia ontem a noite de levar hoje as crianças a praia, era sábado e seria ótimo leva-los para algum lugar, para assim passarmos um tempo juntos, como uma família.

— Por isso você escolheu esse passeio? – perguntei, virando na direção dele, ele entrelaçou-me pela cintura.

— Também, mas confesso que vou adorar ver você de biquíni... – ele disse, dando demorados selinhos em mim, eu sorri para ele.

— Olha só que safadinho, mas eu não tenho biquíni... – eu falei.

— A gente para no meio do caminho para comprar um! – ele falou, e depois passou a mão nos meus cabelos.

Eu sempre gostei muito de praia, e achei a ideia muito boa, era bom todo mundo sair um pouco para se distrair e passeios familiares era uma forma de eu me aproximar mais das crianças, mas fui tudo decidido em cima da hora, tanto que eu nem tinha ainda comprado roupas de banho, a minha ficou tudo na casa de Cato;

Peeta mordeu seus lábios inferiores e em seguida me deu um demorado beijo no meu rosto, abraçou-me mais forte e depois desviou os lábios de minha bochecha para minha boca e então nos beijamos de leve, o beijo demorou poucos segundos, pois logo escutamos as crianças falar:

— ECAAAAAA! – olhamos para o lado e vimos que Logan e Alex estavam parados na porta.

— Estão namorando, estão namorando! – disse Logan num tom zombador.

— Seu engraçadinho, vem aqui se trocar! – Peeta chamou se afastando de mim, para ir até Logan, mas ele logo saiu correndo.

— Logan, volta aqui! – Peeta chamou, indo atrás dele, fazendo com que Alex e eu déssemos risadas.

Confesso que deu um pouco de trabalho para trocar as crianças e passar protetor solar nelas, elas estavam muito agitadas e animadas a irem á praia. Mas em torno de uma hora e meia já estávamos no carro de Peeta encaminhando para uma viagem de duas horas, daria um pouco mais de duas horas já que pararíamos para comprar um biquíni.

Eu insisti em usar meu dinheiro, até agora não havia gastado um dólar do dinheiro que havia pegado de Cato, mas Peeta novamente com seu cavalheirismo insistiu para comprar o biquíni para mim, e então não pude dizer não, escolhi um biquíni discreto, todo escuro e não muito vulgar, já fiquei vestida com ele por baixo e coloquei o short jeans e uma blusa que eu já estava vestida por cima, e então continuamos a nossa viagem.

— Você está linda! – ele me elogiou, senti meu rosto corar no mesmo momento.

Eu estava com um óculos escuros e com um enorme chapéu que não resisti e comprei junto com o biquíni, quer dizer, que Peeta me comprou já que não deixou eu usar o dinheiro, ele também estava lindo com uma camiseta branca, uma bermuda azul e um boné preto e óculos escuros. Eu sorri para ele e ele me correspondeu o sorriso.

— Você também não está nada mal! – eu elogiei, e enquanto Peeta dirigia, pegou na minha mão.

Assim que chegamos a praia já começamos a nos cansar, as crianças saíram correndo em direção da agua, tivemos que correr para alcança-los, Peeta pegou Logan que era maior e eu peguei Alex no colo e então fomos em direção a agua, eu dei um grito assim que senti a agua gelada e uma onda vindo em minha direção molhando-me tonta, Alex pendurou-se em minhas costas e começou a dar risada.

Ficamos um pouco na beira da praia, por causa das crianças, Peeta ficou cuidando de Logan que era mais pesado e dava mais trabalho enquanto eu cuidava de Alex que preferiu ficar a maior parte tempo pendurado em meu pescoço, depois de um tempo na agua, para nosso alivio as crianças quiseram brincar com a areia, sentamos embaixo do guarda-chuva e ficamos observando um chutar areia no outro.

— Meninos parem com isso, vai acabar caindo areia nos olhos de vocês! – Peeta os repreendeu.

— Então vamos construir castelo de areia, eu vou fazer um grandão! – disse Alex todo animado, mexendo na bolsa que havíamos trazido para pegar a sacola plástica onde havia os brinquedos.

Eles sentaram próximo de nós, e logo começaram a construir um castelo, sorrimos enquanto observamos um pouco eles brincando, depois Peeta me abraçou e me deu um selinho demorado.

— Que tal você me enterrar na areia? – ele disse, e então eu dei risada.

— Sério que você gosta disso? – perguntei.

— Desde criança e sempre consegui me soltar da areia... – ele disse.

— Ah é? É porque não colocaram areia suficiente... – eu falei.

— Ah eu duvido! Pode me enterrar com bastante areia, que eu vou conseguir me soltar! – ele disse.

— Ah é, vamos ver! – eu falei.

E então comecei a fazer um buraco na areia e logo chamei as crianças para ajudar, Peeta ficou bebendo agua de coco enquanto observava nos trabalharmos, assim que abrimos o buraco, ele deitou-se na areia e os meninos e eu começamos a encher ele de areia, demorou um bom tempo para conseguirmos cobri-lo.

— Ai meus braços já estão doendo! – eu disse, me levantando e começando a alongar o meu braço.

— Já terminaram? – ele perguntou.

— Sim! – eu falei sorrindo, achando uma gracinha ele todo coberto por areia, tendo só a cabeça descoberta, e olha o cobrimos com bastante areia mesmo.

— Vai, podem contar! – ele falou.

— Vamos contar... – eu disse.

— Um, dois, três! – contaram Alex, Logan e eu e então no mesmo momento Peeta começou a se mexer e não é que o filha da mãe conseguiu se sentar?

— Ah, não acredito! – eu reclamei, enquanto os meninos dava risada, Peeta puxou-me fazendo eu cair por cima dele, ele me abraçou e deu-me um beijo.

— Eu não te disse... – ele falou ainda com a boca bem próxima da minha.

— Papai é forte que nem o superman! – disse Alex, e voltou para o seu castelo junto de Logan.

— Quando crescer eu vou ser que nem o papai... – disse Logan para Alex.

Peeta e eu deitamos na areia, e ficamos ali na sombra, olhando para o guarda-chuva.

— O que eu vou ganhar hein? – ele perguntou, olhando para mim.

— Ganhar?  - perguntei.

— É, apostamos que eu não ia conseguir sair debaixo da areia e eu consegui! – ele falou.

— Ah, não, não apostamos! – eu falei.

— Apostamos sim.

— Tá e o que você quer? – perguntei.

— Que tal você usar lingerie bem bonita essa noite? – ele perguntou, olhei para ele com as sobrancelhas arqueadas.

— Tá bem safadinho você hein! – eu falei, rindo.

— Quero aproveitar todo tempo perdido... – ele disse abraçando-me com força e me dando vários beijos, acertando no rosto, na boca, na ponta no nariz.

— Papai, tia Katniss, olha o castelo bonitão que nós fizemos... – Alex disse, levantando-se, olhamos para os meninos que estavam cheios de areia, depois para o castelo de areia que alias, não estava nada mal.

— apostamos que fazemos um maior que esse! – falei para os meninos.

— Ah é, queremos ver! – disse Logan.

E então Peeta e eu nos entreolhamos, sorrimos e em seguida nos aproximamos dos meninos, sentamos próximos a eles e começamos a construir nosso castelo, eu lembro de quando era criança eu fazia castelos de areia bem legais, e enquanto eu fazia um castelo novo percebi que realmente ainda eu era boa naquilo. Fizemos um castelo de areia bem grande e as crianças ficaram encantadas com ele, mas depois eles pularam em cima para destruir, o que nos deixou bem irritados, eu queria que ele ficasse ali para sempre.

Entramos na agua para tirar toda a terra, e depois fomos comer num restaurante que havia ali próximo, enchemos a barriga com lagosta e as crianças depois pediram um sorvete, enquanto voltávamos para praia bebemos agua de coco, Peeta e eu voltamos a passar protetor solar nas crianças, e depois revezamos, passando protetor solar um no outro, em seguida Peeta pegou o celular, para tirarmos algumas fotos, fizemos poses juntos e as crianças adoravam tirar fotos com a língua para fora, claro que acabávamos imitando eles.

— Papai, tia Katniss, vamos entrar um pouco mais na agua! – Logan pediu.

E então, entramos mais um pouco na agua, ficamos algum tempo pulando nas ondas, até que quando o sol estava começando a se por, Peeta e eu já estávamos esgotados, teríamos duas horas de viagem de volta e então nos arrumamos para ir embora.

Mesmo com protetor solar as crianças ficaram vermelhas, eu também fiquei com algumas partes do rosto vermelho, mas ainda Peeta ganhou de todos parecia um camarão, o que fazia as crianças rirem muito e chamarem ele de “pai-camarão”.

As crianças estavam tão cansadas que voltaram dormindo para fazenda, Peeta e eu também estávamos cansados e dei uma cochilada no caminho de volta.

— Obrigado por tratar tão bem as crianças... – Peeta agradeceu, assim que acordei, eu bocejei, olhei para ele e sorri levemente.

— Eles são uma graça, como não adorar eles, já são como os meus filhos... – eu falei, Peeta sorriu para mim, pegou minha mão a apertando levemente.

Assim que chegamos em casa, agradeci em pensamentos, Molly acordou as crianças para dar um banho nelas, Logan já tomava banho sozinho, agora Alex, Molly teve que banhar, Peeta e eu também tomamos banho, eu no meu quarto e ele no dele, assim que sai do banheiro, encontrei Peeta no meu quarto, observando o lado de fora pela minha janela.

— Você deveria se mudar para o meu quarto... – Peeta disse, eu o olhei com as sobrancelhas franzidas.

— Sério? – perguntei.

— Sim, não quero dormir mais nenhum dia sem você... – ele falou, aproximando-se de mim e agarrando-me pela cintura, e então grudou seus lábios nos meus, beijando-me intensamente.

+++

Eu não pude dizer não, naquela mesma noite eu fui dormir no quarto de Peeta, logo cedo eu levaria minhas roupas para o guarda-roupa do quarto dele, sorte que o guarda-roupa dele já era de casal e uma boa parte estava vazia.

Eu gostava de estar ali, principalmente de dormir com ele abraçada, eu nunca cansava de sentir o calor do corpo dele, eu me sentia extremamente bem, e principalmente protegida, era uma sensação única e maravilhosa, a melhor que eu já tinha sentido até hoje.

— Segunda-feira eu vou ver a escola para as crianças... Eu vou visitar algumas escolas da cidade, quero escolher a melhor, seria bom se você fosse comigo... – Peeta disse, enquanto deitava-se na cama.

— Eu iria adorar, quero fazer parte disso, mas e a livraria? – perguntei, estendendo o lençol na cama.

— Posso falar com a Tara que você vai entrar um pouco mais tarde! – ele falou.

Sorrindo, concordei com a cabeça.

— Tudo bem, então eu vou por a minha camisola, como prometi... – eu falei.

Ele sorriu maliciosamente.

— Vou estar esperando ansioso! – ele disse, meu sorriso se alargou e dei um demorado selinho nele, sai do quarto e fui para o meu, afinal, minhas roupas ainda estavam lá, peguei a camisola e depois voltei para o quarto, fui até o banheiro e a vesti.

Eu escolhi a camisola mais sensual que tinha comprado, embora eu não tivesse tantas opções, eu havia comprado poucas roupas para dormir e não me preocupei em comprar roupas muito sensuais, eu havia escolhido uma vermelha, a mais transparente e curta que tinha, quando sai do banheiro, Peeta olhou para mim com um sorriso no rosto.

— Uau... – ele fez, e eu aproximei até parar do lado dele. – Realmente você é minha fada!

Mordi meus lábios inferiores, e então senti Peeta puxar-me pela cintura fazendo com que eu caísse em cima dele, nós dois rimos.

— E você é meu anjo da guarda... – eu falei para ele, sorrimos um para o outro, enquanto trocávamos olhares intensos, a boca de Peeta grudou-se na minha, num beijo demorado e intenso, era tão bom e maravilhoso que se pudesse ficaria ali beijando ele a noite toda.

+++

Fomos dormir bastante tarde, realmente estávamos recuperando todo o tempo perdido, fazer amor com Peeta era tão bom, que parecia que nem ele e eu ficávamos satisfeitos, sempre queríamos mais, mesmo que estivéssemos cansados pelo dia longo que tivemos, porém, quando fomos dormir já era uma e quinze da manhã, dormimos agarrados que nem a noite passada e eu estava imaginando que iriamos dormir até as dez da manhã no mínimo. Mas não foi bem assim, durante a madrugada acordamos assustados com o barulho do celular de Peeta tocando, nos entreolhamos com os olhos arregalados, afinal, nunca se é boa noticia quando toca o telefone nesse horário.

Peeta pegou rapidamente o celular, olhou o numero e em seguida me olhou.

— É a minha mãe! – ele disse, engolindo em seco. Atendeu rapidamente, e eu fiquei ali assustada, na expectativa de saber o que aconteceu. - Mãe, o que aconteceu? – Peeta já foi perguntando, ele ficou alguns segundos calado, parecia que ela estava lhe contando. – O que? Meu Deus! Como? – ele finalmente falou.

Eu já estava com os arregalados, imaginando um monte de coisa, o meu maior medo é de Lourdes ter passado mal, afinal, ela já é uma senhora de idade.

— Certo mãe, vocês vão vir para cá? – ele ficou mais alguns segundos calado. Tá, me liga! – ele falava, e assim que desligou o celular, me olhou com um olhar sério.

— Peeta, o que aconteceu? – eu perguntei.

Peeta entreabriu os lábios, passou a mão nos seus cabelos soados.

— Glimmer... Ela morreu!

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Lindos né? e esse finalzinho que acharam? comentem...



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