Sua escrita por Writer fan, Nailinha Santos


Capítulo 51
Capitulo 20 (Segunda fase)


Notas iniciais do capítulo

E vamos a mais um...



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Quando os seguranças conseguiram conter o atirador, Frank levou Edward e Isabella desmaiada ate o carro, e o motorista arrancou em um solavanco fazendo Edward bater com as costas no banco, Isabella estava desmaiada no colo dele, enquanto ele examinava o corpo dela, não havia sangue em nenhum lugar então ele respirou aliviado.
— Graças a Deus você está bem anjo. — Ele a abraçou forte. - Como isso aconteceu, Frank? - Edward ladrou para seu segurança
— Um homem que parecia ser convidado da festa estava armado, mas Collin o pegou, está indo com ele para o ponto de encontro - Frank disse e começou a ladrar algumas ordens no telefone. – Precisamos de sua ordem para interrogá-lo, chefe - ele disse, e Edward apenas assentiu, passando as mãos pelos cabelos, precisava deixar Bella na cobertura e fazer algumas ligações. Assim que ordenou suas ideias, ligou para Jasper que com certeza iria ajudá-lo a desvendar aquele mistério.
— Você tem a ordem. E, Frank, faça o que for preciso para descobrir quem foi o verdadeiro mentor disso. - Edward então acendeu um cigarro, estava nervoso o bastante para matar o homem que tentou fazer mal a eles, e principalmente a Isabella.
— Jasper, descobriu alguma coisa? — Edward perguntou assim que atendeu a ligação.
— Nada concreto, porém não partiu da máfia russa, alguém da lista que temos ou alguém que Lizander não mencionou -Jasper disse ,e Edward bateu com forca no banco do carro praguejando vários palavrões. – Isabella está bem? Alice ficara comigo até que tudo isso se resolva - Jasper diss,e e Edward pôde ouvir a voz da amiga de sua mulher.
— Ela esta bem, direi a ela que a Srta. Andrews ficara com você. - Dito isso ele desligou para falar com seu chefe de segurança.
— O atirador se matou antes que fosse interrogado -Frank disse e já esperou a explosão de seu patrão.
— Como aqueles incompetentes permitiram isso?- perguntou Edward possesso
— Ele estava com um implante de veneno no dente, nosso atirador era apenas um aviso, Sr. Cullen– informou Frank.
Eles chegaram à cobertura, e Edward preferiu deixar logo Isabella em seu quarto para que descansasse, ele também precisava conversar com Frank, já não tinham alguém que pudessem adquirir uma pista, então tinha que se virar para encontrar o responsável por aquilo.
— Alguém se machucou? - ele perguntou assim que entrou em seu escritório, o restante dos seguranças já se encontravam lá.
— Um casal foi baleado, mas passam bem no hospital. - Edward ficou mais tranquilo, mas então seu iphone começou a tocar, era sua mãe. Ele atendeu a ligação e a tranquilizou que estava tudo bem, desconversou qualquer possibilidade de eles também estarem em perigo, ligou para Henry e reforçou a segurança de todos de sua família.
— Já identificamos o suspeito como sendo um jornalista, Jonh Adams, não tem passagens pela polícia, nem sequer multas de transito, revistamos a mochila que estava em seus poderes, estava cheias de fotos do senhor e da Srta. Swan -Um dos seguranças disse a Edward, que pegous as fotos.
— O que um jornalista ganharia com isso? E por que ele se matou, ainda mais usando algo tão difícil como um implante dentário com um veneno tão raro. -Edward jogou as fotos na mesa e colocou as mãos na cintura. – O que mais achou nessas pesquisas? Alguma ligação com Lizander ou algum dos nomes que passei? – questionou
— Ele era namorado da jornalista que procurou pela Srta. Swan, já fomos ao apartamento dela e encontramos o corpo sem vida, vários tiros, tiramos algumas balas e já levamos para pericia, e é claro limpamos a cena do crime. - Frank disse e continuou. – Faremos mais buscas, no entanto creio que dessa vez o caso não tem nada a ver com as pessoas que imagina. - Todos se retiraram da sala, deixando Edward sozinho, ele pegou o celular descartável no cofre e conversou com Frederic, que também negou qualquer envolvimento das máfias, no submundo todos comentavam que Lizander foi morto, porem seu assassino era desconhecido.
Tudo o que podia fazer era esperar, e odiava aquilo, se sentir impotente daquela forma, odiava não estar no controle da situação, e se alguma coisa tivesse acontecido com Isabella, ele nunca se perdoaria. Virou-se para o vidro e olhou a cidade totalmente iluminada, teria que esperar Jasper ou seus seguranças lhe darem mais notícias, em outros tempos ele mesmo iria atrás de informações, mas dessa vez ele queria estar presente quando ela acordasse, por isso foi para o quarto onde ela estava adormecida.
Sentou-se no sofá de frente para a cama e fechou os olhos, sua vida estava indo tão bem e aí tudo acaba desmoronando, como podia deixar que Isabella ficasse naquela situação? Ela deveria ser feliz e não viver ao lado dele com medo.
— Edward - ela chamou alto, despertando e praticamente correndo para os braços dele. – O que aconteceu? Por que atiraram na gente? Você esta bem? Ah, meu Deus, eu preciso ligar para Alice e para Adam – informou Bella super preocupada com os amigos.
— Acalme-se, cisne, seus amigos estão bem, Adam e a esposa já estão a caminho do Brasil, e Alice está com Jasper, nada aconteceu. - Ele passou as mãos nos cabelos longos e se deliciou com a textura macia dos cabelos castanhos, por Deus, não podia ficar sem ela.
— O que aconteceu? Foi por causa de Lizander, não foi? Edward, por favor, não me esconda a verdade.
— Não sabemos ainda, mas tudo indica que foi apenas um ataque por um fanático repórter que tinha algum problema pessoal comigo, já que carregava muitas fotos e matérias sobre mim — Edward disse, e Bella respira aliviada deitando no peito dele.
— Eu tive tanto medo que você se machucasse. — Ela beijou o pescoço de seu amado, mas notou que ele estava frio e que não se parecia nada com o homem que a acompanhou no casamento. – Por que esta assim tão frio e distante?
— Estou com medo por você, Isabella, afinal não deve pagar pelos meus pecados, eu carrego muitas culpas, Isabella, e eu posso ser penalizado por elas, mas você não pode carregar esse fardo. — Ele a tirou de seu colo e andou pelo quarto, acendendo um cigarro.
— Eu te disse que aceitaria tudo isso que você carrega, a dor, a culpa, o sofrimento, todas essas marcas, Edward, eu disse que seria forte e que enfrentaríamos tudo isso juntos. — Ela se aproximou e decidida ela finalmente assumiu.
— Você não entende, Isabella, enquanto estiver comigo você corre riscos, e eu não me perdoaria se algo te acontecesse pelas coisas que fiz.
— Eu sei, Edward, sei que corremos perigo, e sei que vai dar um jeito, mesmo assim eu escolho ficar com você.
— Por que, Isabella? Por que me aceita dessa forma, eu sou um assassino, sou um torturador, sou um alguém sem alma, sou tão sujo e mesmo assim você me olha como seu eu fosse um salvador.
— Porque eu te amo, Edward Cullen, e não existe nada nesse mundo que irá me convencer a ficar longe de você, nem mesmo essa sua insegurança ou ate mesmo o seu ego, você entendeu? Eu te amo e nada que diga ira mudar isso — Isabella disse, e esperou pela negativa dele, talvez ele ate a mandasse embora, já que ele estava parado de costas para ela. Na verdade Edward estava petrificado, nunca na vida imaginou que aquelas palavras vindas de uma mulher fosse causar nele aquele frenesi, aquela sentimento que há muito tempo estava adormecido, ele era amado? Por uma pessoa tão pura e boa como Isabella, ela o amava mesmo com todos aqueles defeitos? O amava mesmo quando ele havia ordenado que ela jamais fizesse aquilo? Edward respirou fundo e fechou os olhos, ele se sentia vivo, depois de anos ele conseguia sentir algo além do que podia imaginar. Então ele virou-se e a encarou, ela esperava algo dele, então Edward atravessou a distância entre os dois e a beijou, com toda sua força, fez com que sua língua encontrasse a dela e a acariciasse da forma mais singela possível, era um beijo sem pressa, algo que devia ser sentido pelos dois, era mais e ele estava adorando aquilo. Isabella por sua vez acariciou os cabelos de seu amado e deixou que ele comandasse aquele beijo, ela sabia que ele podia não dizer agora que também a amava, mas estava demonstrando naquela forma de carinho.
— Não adianta me colocar para fora as sua vida, e nem dizer que nosso contrato acabou, eu não vou sair, Edward, nunca — ela disse quando o beijo acabou, e os dois permaneceram com as testas coladas.
— Eu não vou pedir isso, Bella, mas ainda não consigo te dar o que você quer, ainda tenho muito ódio dentro de mim, e não consigo me libertar dele, não consigo te dizer o que você quer ouvir, e talvez eu nunca esteja preparado para isso — ele disse sinceramente. – Sou um desgraçado filho da puta que deveria ser alguém melhor para você, meu anjo.
— Não, Edward, você é só um homem ferido demais, deveria ter sido amado em sua primeira infância, no entanto foi apenas maltratado, é natural que esse seu sentimento de ódio ainda esteja dentro de você, mas eu posso te ajudar Edward, posso fazê-lo me amar como eu te amo. — Isabella começou a tirar a camisa branca de Edward e foi beijando todo o dorso nu de seu amado.
— Muitas vezes acho que não sou capaz de ter sentimentos, Isabella, não assim, eu já lhe disse isso — ele disse
— Isso não é verdade, Edward, você sabe que é capaz de sentir. - Bella tocou o peito do lado esquerdo, sentindo os fortes batimentos do coração dele.
— Não consigo, Isabella. — Ele tentou convencê-la da verdade ou pelo menos do que ele achava que era.
— Então me diga quando ele bate tão forte assim? Tem alguém que o faz ter a mesma reação? - ela perguntou mesmo com medo da resposta, pois se fosse positiva ela sabia que morreria por dentro, afinal um coração acelerado daquela forma não poderia significar nada menos que sentimentos.
Já Edward baixou a cabeça para olhar a deliciada mão que permanecia em seu peito e notou que realmente seu coração estava disparado, e que só quando estava com Isabella podia sentir aquilo, ela estava mais uma vez provando que era diferente de qualquer uma.
— Ninguém conseguiu isso, Isabella, nem mesmo Ângela, a única mulher com a qual me permiti ter um relacionamento fora do BDSM - ele confessou, deixando Bella triste pela lembrança da ex-submissa que agora sabia que fora bem mais para ele, no entanto seu coração queimou de felicidade por saber que Ângela nunca fora capaz de causar tal reação nele.
— Então diga-me o que acontece entre nós, Edward, porque se você teve um relacionamento com Ângela, o que então me diferencia dela? O que ela foi para você? - Bella perguntou na expectativa de ter uma resposta para seu questionamento.
— O que aconteceu entre Ângela e eu não importa mais, Isabella - Edward disse enquanto afastava-se de Bella.
— Importa para mim. - Bella foi até ele e continuou a falar. – Você a amava? Você já amou?
— Eu já me permiti amar, e eu acabei perdendo tudo. - Edward segurou o rosto tentando-a fazer entender a realidade, porque não poderia nunca corresponder ao que ela queria, porque não podia perdê-la, não podia correr o risco de deixá-la ter esperanças e depois ter que esmagá-la com sua arrogância e frieza.
Já Bella sentiu as lagrimas vindo a seus olhos por ouvir a confissão vinda dele, agora ela sabia que ele amou Ângela e que talvez nunca fosse amá-la.
— Sinto muito pelo que aconteceu com Ângela, eu sei o quanto deve ter sido difícil para você. - Bella deixou que uma grossa lágrima rolasse por seu rosto, sendo amparada pela mão de Edward.
— Não é a Ângela que estou me referindo, Isabella - Edward explicou e continuou. - Não vou ser hipócrita e dizer que não senti a morte de Ângela, mas não porque a amava, e sim porque ela era uma garota cheia de vida, e o fato é que eu fui o culpado pelo que aconteceu com ela.
Bella sentiu um grande alivio ao saber que ele não amou Ângela, podia ser doentio de sua parte, mas estava a ponto de gritar de felicidade por isso.
— Você não pode se culpar por algo que não pode controlar, Edward - Bella disse e tocou o rosto dele.
— Direta ou indiretamente eu fui o culpado, Isabella, mas não desejo falar disso está noite. - Ele encerrou o assunto de Ângela, por não estar preparado para contar o que realmente houve com a moça para Isabella.
— Então de que sentimento está falando? Quem você tanto amou, Edward? - Bella tinha medo da resposta, por imaginar que teria que concorrer com outra mulher.
— Dos meus pais. - Edward começou a divagar quanto ao acidente dos pais.
— Eles não morreram num acidente? Então como pode ter sido você o culpado? - Bella tentou imaginar o tamanho da culpa que ele carregava por cada acidente que envolveu os familiares de Edward.
— Eu quero pensar que não tenha culpados, Isabella, mas eu os amava, e então eles morreram e eu fui condenado ao inferno naquele dia - ele disse, e Bella tentou confortá-lo com uma caricia no rosto que agora tinha uma expressão de dor. – Se existe inferno, foi o que passei nos anos em que não vivi com Eve e Richard, você não tem ideia do quanto quis morrer, Isabella, e do quanto esqueci que a felicidade e o amor um dia existiram em minha vida - Edward disse enquanto sentia a dor lhe dilacerando por dentro, não havia como ter sentimentos depois de tudo o que passou, seu coração fora arrancado no dia em que seus pais se foram, porem ao sentir os braços de Isabella lhe rodeando, ele sentia algo renascer, talvez um coração seco pudesse novamente encher-se de sentimentos aos quais ele estava desacostumado em sentir.
— Você pode me contar qualquer coisa, Edward. - Bella beijou demoradamente o peito dele.
— Quanto a Ângela eu não a amava, mas gostava dela, e isso acabou matando-a. - Edward baixou a cabeça pela tristeza que lhe acometia toda vez que lembrava-se da pobre garota que sofreu pelas consequências de suas escolhas. – Eu não desejo que aconteça o mesmo com você, nunca, Isabella, porque eu não posso perdê-la, eu não suportaria. —Ele terminou com a voz sufocada.
— O meu coração só bate assim quando estou perto de você, eu sinto uma grande paz quando estou ao seu lado, e se você me deixar, meu coração se tornará uma pedra novamente - ele disse, mesmo assustado com a veracidade de suas palavras, Edward se deixou levar pelo que sentia por ela e a beijou serenamente, buscando o alivio para suas feridas e a certeza de que ela nunca o deixaria.
— Me perdoe por ter sido um idiota arrogante, perdoe-me, anjo, por não saber portar-me corretamente com você, por ter dito coisas que você não merecia ouvir e por ser um ogro sem sentimentos, por eu não conseguir distinguir o que sinto por você, só sei que eu a adoro, minha Bella, e não consigo viver sem você- - ele disse, e Bella sorriu, sentindo as lagrimas caindo descontroladamente por seu rosto, parecia que aquilo era um sonho, em que mais uma vez podia sentir o amor emanando de Edward, por isso não hesitou em puxá-lo para um beijo cheio de amor, antes que gritasse que o amava e talvez estragasse o clima dos dois.
Bella pensou que nunca mais fosse beijá-lo daquela forma, muito menos depois do que passaram naquela noite fatídica, estar sentindo os lábios quentes e urgentes dele junto aos seus era como um frenesi, a língua quente em contato com a sua, enquanto os dois duelavam por ainda mais.
Era estranho pensar nisso enquanto tinha o corpo dele prensado no seu depois de tantas palavras cheias de sentimentos doces vindas dele, Edward havia dito que gostava dela, que até a adorava e que, para ele, Bella era uma deusa que venerava a cada dia mais, no entanto ele não disse que a amava, mas ela enfim pôde enxergar nos olhos verdes o amor que gostaria que ele pudesse sentir.
Bella segurou ainda mais nos cabelos cobre e procurou pelo corpo dele com o seu, deixou a boca dele para poder beijar-lhe o pescoço e poder sentir mais forte o perfume másculo que Edward tinha, nada poderia ser comparado as sensações que só tinha ao lado daquele homem. Bella na ânsia de poder logo senti-lo sem nenhuma barreira e poder enfim ter seu corpo penetrado pelo dele, resolveu retirar seu vestido e ficar completamente nua na frente dele. Ela notou os olhos verdes cheios de desejo, encarando-a, por isso buscou pela blusa social que já não estava mais fechada e a arrancou do corpo dele beijando assim os pelos claros de seu peito,, fazendo-o gemer e ficar ainda mais excitado. Ela beijou o peito forte de Edward demorando ainda mais em cima de seu coração, que já lhe pertencia, em seguida sorriu, tirando o cinto e abrindo zíper da calça social que ele ainda vestia.
— Isabella, por mais que eu queira você, não podemos fazer isso esta noite. - Edward a parou com certo sacrifício, estava louco de vontade de fodê-la até o raiar do dia, mas tinha que provar a ela que os dois se entendiam fora e dentro de um quarto, sua Isabella merecia mais que um foda.
— E por que não? O Senhor me parece tão excitado, e eu estou tão molhada de desejo - ela disse, e Edward fechou os olhos imaginando o aroma da excitação dela.
— Quero provar a você que nós não nos entendemos somente na cama, você merece bem mais, Isabella, depois de ter dito que me ama, eu não quero ser mais esse cara insensível, eu quero que tudo valha a pena para você. - Edward tentou pegar o lençol para cobri-la, mas Bella o impediu resolvida.
— Os nossos corpos se desejam agora, Edward, nós dois queremos essa intimidade nesta cama, não pelo ato sexual, mas sim pela confirmação do que sentimos um pelo outro, não nos negue isso. - Ela o abraçou, sentindo seu corpo arrepiar-se junto ao dele.
— Tudo o que eu quero agora é que me perdoe e me prometa que não irá embora, que não me deixará, Isabella - ele disse enquanto sentia os choques de excitação em seu corpo.
— Eu não irei, porque eu te amo, Edward. - Bella o beijou lentamente e continuou. – Porque eu sei que nós dois daremos certo, que nos entenderemos e teremos uma relação diferente de agora em diante.
— Eu tentarei, Isabella, eu a farei feliz. - Foi a vez dele de beijá-la lentamente, mas para Bella aquilo não era o suficiente, ela queria mais, queria a prova que os dois pertenciam um ao outro por isso não evitou de pular no colo de Edward e rodear sua cintura com as pernas. Ele não conseguiu resistir ao seu cisne, por isso a deitou na cama, retirou sua última peça de roupa, subiu em cima de corpo dela, fazendo os dois gemerem pelo atrito dos corpos completamente nus e excitados.
— Droga, Isabella, você está me levando ao limite mexendo-se assim. - Edward mordeu o pescoço dela buscando não perder o controle.
— Me prometa, e nós dois passaremos de todos os limites conhecidos esta noite, nesta cama Edward. - Ela revidou as mordidas.
— Eu prometo, agora me deixe entrar de uma vez em você. - Edward segurou as pernas dela e lhe rodeou a cintura, abrindo-a totalmente para ele, e penetrando-a fortemente.
— Isso é muito bom. - Bella fechou os olhos sorrindo pela melhor sensação que já havia sentido com ele, parecia que Edward, mesmo não estando fazendo amor com ela, estava colocando mais emoção no sexo, ele estava sendo mais carinhoso e mais cuidadoso e isso já era bem mais do que ela podia imaginar.
— Eu não usarei de sacanagens esta noite, Bella, não sei fazer sexo normal, mas prometo tentar aprender ao seu lado, desde que não me deixe - ele disse, fazendo-a abrir os olhos chocolates, que agora estavam demonstrando o amor que ela sentia – Nós podemos tentar.
— Eu quero tudo com você — ela disse entre gemidos.
— Você tem os mais lindos olhos que já vi, é uma pena que eu não consiga entende-los. - Ele beijou os olhos de Bella, fazendo-a sorrir e movimentar-se mais junto a ele.
— Você se engana tanto, Edward — Bella disse aos arquejos pelo prazer. – Você é o único que consegue entender o que meus olhos dizem, porem prefere pensar que não os compreende. - Ela gemeu no final sentindo as emoções tomarem conta daquele momento tão mágico para ela.
— Diga-me o que isso quer dizer, Isabella. - Edward estava tão perdido diante das coisas que sentia que sequer percebeu que há poucos instantes estava declarando-se para ela, e que agora estava fazendo isso novamente, mesmo que numa linguagem corporal.
— Os meus olhos dizem o que sinto por você, Edward, tenho certeza que sabe disso. - Bella beijou os lábios dele e novamente recostou-se no travesseiro, continuando. – São meus sentimentos, Edward, e eles existem desde a primeira vez em que te vi. - Bella esperava que ele não saia de cima de seu corpo naquele instante, desejava que ele dissesse de uma vez que a ama e que aquilo não acabasse nunca, que aqueles movimentos não acabassem nunca.
Edward olhou para os olhos dela mais uma vez e percebeu que existia, sim, algo transbordando deles, e sabia exatamente que tipo de sentimento era, mesmo desconhecendo-o totalmente, ele podia sentir algo esquentando dentro de si, além de seu coração disparando pelas diversas possibilidades, por isso beijou os lábios doces de seu cisne, buscando sentir mais daquilo, ele a sugou como se aquele beijo fosse o último, o sabor de Isabella tinha o poder de levá-lo a lugares que ele desconhecia, mas que adorava estar.
— Você tem uma boca deliciosa, Isabella, ela está me levando ao melhor lugar que já estive, parece que estou em um paraíso quando a beijo. - Ele a beijou novamente, deixando-a com os lábios inchados.
— Então beije-me mais assim, me faça sentir, Edward, me leve a este lugar com você - ela falou ofegante.
— Grite o meu nome enquanto goza porque é o seu que sempre quero gritar toda vez que chegar ao meu limite. - Ele investiu mais nela, sentindo que os dois estavam mesmo chegando a um lugar só deles, um lugar onde não haviam marcas do passado, tampouco tristezas e ciúmes, só havia amor e foi assim, chamando um pelo nome do outro, que conseguiram chegar ao ápice.
Os dias vinham se passando depressa e cada vez mais, Edward sentia-se conectado ao seu cisne. Era um sentimento tão forte que não conseguia ficar afastado daquela linda mulher por muito tempo. As revelações que ela havia feito o faziam se sentir como um adolescente tendo um turbilhão de sentimentos habitando seu peito. Não conseguia denominar seus sentimentos, mas tinha plena consciência de que eram muito bons. Mesmo com todos os problemas que poderiam os cercar, estava adorando tê-los em seu peito. Nunca os havia experimentado e só a simples menção de tê-los era maravilhoso. Sabia o que era ter um carinho especial por alguém. Já havia sentido algo por Ângela, mas nunca se compararia com o que sentia por Isabella Swan. Edward estava muito agitado para ficar parado, deixou Isabella dormindo e foi até a biblioteca, seus sentimentos estavam tão na borda que não conseguia se concentrar em nada. Nem mesmo a presença do seu lindo cisne o acalmou. Precisava pensar, colocar em ordem seus sentimentos, e tentar denominá-los. Nunca foi do tipo de se deixar levar por emoções, e muitas vezes foi taxado de ser um homem frio, mas a entrada de Isabella em sua vida mudou tudo. Em momentos como esses queria ter a companhia de sua mãe, para poder auxiliá-lo ou até mesmo para ouvir o seu mero desabafo. Há muitos anos não sentia tanto a falta deles como agora. Aprendeu com o tempo a camuflar suas emoções, mas agora ele queria tanto que sua mãe estivesse ali, ela certamente colocaria sua cabeça em seu colo e acariciaria seus cabelos, sussurrando no seu ouvido que tudo ficaria bem, e seu pai com certeza estaria lhe dando sábios conselhos. Levantando-se do confortável sofá de seu escritório, Edward dirigiu-se até a prateleira de livros, no meio de muitos exemplares estava um muito velho e usado. Era este que Edward estava procurando. O pegou e voltou a sentar-se no móvel em que estava. Abriu-o e por um breve segundo sentiu como se seus pais estivessem ali com ele. Aquele havia sido o primeiro presente que seu pai dera a sua mãe. Era um livro de poesias que Anthony Mason havia escrito para a sua amada Elizabeth.
Assim que Edward abriu o livro surrado, mas que guardava verdadeiras emoções, começou a ler o primeiro poema, era sobre o encontro de sua alma gêmea. A cada palavra escrita Edward perguntava-se si algum dia conseguiria se entregar a um amor do mesmo jeito que seus pais fizeram. Lendo cada linha escrita pôde perceber que muito dos sentimentos descritos ali eram um retrato do que sentia por Isabella. Assim que chegou a essa conclusão começou novamente a leitura concentrando-se nas palavras que lia.
ALMA GEMEA
Alma gêmea de minha alma
Flor de luz de minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão .
Quando eu errava no mundo
Triste e só, no meu caminho ,
Chegaste, devagarinho ,
E encheste-me o coração.
Vinhas na benção das flores
Da divina claridade ,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor !
És meu tesouro infinito .
Juro-te eterna aliança
Porque sou tua esperança ,
Como és todo meu amor !
Alma gêmea de minha alma
Se eu te perder algum dia...
Serei tua escura agonia ,
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te , entre as flores
Da claridade dos céus .
Depois de ler aquelas frases várias vezes, foi como se uma luz acendesse em seu cérebro. Tudo o que estava escrito naquele poema descrevia muitas vezes o que ele sentia por Isabella. O mero pensamento de perdê-la o deixava angustiado, como se uma faca perfurasse seu coração. Um coração que até aquele momento pensava que não existia, mas que batia a potência máxima por uma bela garota. Edward se perguntava o que significaria isso. Perguntava-se se estaria apaixonado pelo seu cisne, como Beatrice havia comentado. Não sabia o que pensar, ficou ali mais um tempo pensando, folheando o livro a esmo, quando um bilhete caiu do meio das páginas. Edward o pegou, lendo-o em seguida.
15 de Maio 1995
" Meu adorado filho, hoje enquanto me arrumava para sair com seu pai, você ficou ali encantado me olhando, e você me perguntou porque eu estava sorrindo tanto, eu te expliquei que eu estava feliz pois eu amava muito seu pai, então, com toda sua inocência infantil, me perguntou se um dia amaria alguém como eu amo seu pai, e eu lhe respondi
— Filho, um dia uma linda jovem vai conquistar seu coração e nesse dia o meu príncipe vai saber o que é o amor.
Edward você é o bem mais precioso que tenho, você é a prova do meu amor pelo seu pai, não sei por que estou escrevendo isso, mas eu tenho um pressentimento ruim e simplesmente precisava que você soubesse disso, então, meu filho, se por acaso eu não estiver ao seu lado quando esta linda moça de sorte aparecer, eu só lhe peço que se lembre de uma coisa: Você é a pessoa mais especial deste mundo, pois sua vinda só nos trouxe alegria. Você é a prova do meu amor por seu pai, e eu quero que quando o meu menino se apaixonar, entregue-se ao amor, assim como sua mãe fez, não tenha medo! Viva intensamente. E ame, meu filho. Ame muito. Ame com todas as suas forças, porque você merece."
Sua Mãe que te ama
Elizabeth
Edward tinha lágrimas escorrendo pela face quando terminou de ler. Aquele bilhete tinha sido escrito no mesmo dia em que seus pais sofreram o acidente que os matou. Sua mãe e seu pai o amavam tanto. Edward tinha plena consciência disto, mas com o passar do tempo armazenou estes sentimentos em um lugar obscuro de seu coração e agora como se sua mãe soubesse que estava enfrentando todo esse dilema, ela vinha em seu socorro. Lhe dando este precioso conselho. Seu coração que não batia há tanto tempo estava acelerado, pois finalmente tinha entendido. Estava perdidamente apaixonado pela srta. Isabella Swan. Edward ficou muito perturbado com a conclusão que chegou. Havia se apaixonado finalmente, mas o que aquilo significaria? Não queria que acontecesse isso, mas quando percebeu, Isabella já tomava conta de sua alma.


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Notas finais do capítulo

Gente infelizmente não vamos poder atualizar sempre por causa do livro ta? E assim vou postar o que tenho, mas a previsão dos proximos não sei como vai ficar