Sua escrita por Writer fan, Nailinha Santos


Capítulo 12
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Meninas muito obrigada pelos comentários lindos no capítulo passado e vamos a mais uma aventura com esses dois né



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— O que você acha dessas? Adam lhe mostra um buque de rosas vermelhas.
— São lindas Adam. Bella vai até o amigo cheirando o buquê, amava flores e estar ali naquela floricultura era como estar em seu paraíso particular.
Bella estava ajudando Adam a escolher um presente para Nina, seu amigo tinha resolvido enfim ir até ela e consertar as coisas entre dois, afinal ele a amava, e dessa vez ele parecia disposto a ajustar-se e pedi-la em casamento.
— Então vamos levar essas. Adam pede a senhora sorridente que lhe faça uma bela embalagem.
— Ele vai enfim pedi-la em casamento. Bella diz animada para a florista.
— Farei uma especial. Ela deixa os dois sozinhos e Bella passa o braço na cintura de Adam, colocando a cabeça em seu ombro.
— Estou tão orgulhosa de você, está enfim deixando a vida promiscua.
— As mulheres de Seattle vão sentir muita falta. Bella dá uma tapa no peito de Adam. – É verdade gata.
— Você não tem mesmo jeito. Bella se solta de Adam e anda pela floricultura parando estática quando vê um homem de terno negro falando ao telefone na calçada, o que a lembra de Edward, ele não tinha o mesmo porte de Edward, mas o simples fato de ver um executivo vestido de negro, a fazia ter lembranças.
Alguns dias haviam se passado desde a última vez em que estiveram juntos, Isabella não havia mais tocado no assunto com Adam e nem com Emma, tinha decidido esquecê-lo, mas não conseguia, estava triste e não era mais a Bella de antes, por isso seu amigo nunca a deixava sozinha com medo de que ele se entregasse de vez a tristeza.
Bella sempre que podia via fotos dele na internet, procurava por noticias e passava suas noites sonhando com ele, e pensando em uma forma daquele tipo de relacionamento estritamente sexual dar certo.
Havia lido o contrato diversas vezes, pesquisado sobre o assunto e se assustado com muitas das coisas contidas naquele contrato. Tinha tentado ligar para ele por pelo menos trinta vezes, mas ele nunca a atendeu ou retornou as ligações, ele não desejava vê-la, depois daquela conversa estranha sobre os pecados dele, Edward havia mesmo decidido deixa-la de fora, mas Bella continuava com sua opinião, sabia que ele não era culpado. Ela não conseguiria esquecê-lo tão fácil, afinal foram anos pensando nele. A senhora volta com as flores e as entrega a Bella, e Adam a leva até a Tiffany’s para que escolhessem um anel de noivado.
Depois de muito escolherem Adam opta por um solitário de rubi, que na opinião de Bella é o mais parecido com Nina.
— Isabella? Bella vira-se rápido para a voz tão conhecida, era Esme Cullen com seu mesmo sorriso maternal no rosto.
— Senhora Cullen. Bella corresponde ao sorriso e é abraçada por Esme.
— Voltamos ao senhora.
— Oh me desculpe Esme. As duas soltam-se do abraço e Esme olha curiosamente para Adam, já os tinha visto juntos e talvez aquele rapaz fosse o obstáculo de Edward para chegar até Isabella. - Ah e este é Adam Leaves. Bella apresenta seu amigo que galante aproxima-se de Esme a beija a mão como um cavalheiro.
— É um prazer conhecê-la senhora Cullen, e devo dizer que é ainda mais bonita pessoalmente. Esme sorri com o gesto do rapaz
— Por favor, apenas Esme, e é um prazer conhecê-lo Adam. Eles trocam mais uma dúzia de palavras sobre o anel que estava na mão de Adam, e Bella orgulhosa do amigo o abraça. Adam também havia gostado de Esme à primeira vista, dava para ver que era uma excelente pessoa.
— Bella eu vou até o caixa, Esme foi ótimo conhecê-la, espero que nos encontremos mais vezes. Adam beija novamente a mão de Esme deixando-a encantada.
— Mas que cavalheiro. Ela diz a Bella que ri recebendo uma piscadela de Adam.
— Ele é um grande homem, desde que nos conhecemos no orfanato ele tem cuidado de mim como um irmão. Os olhos de Bella brilham de admiração.
— Deve ter sido muito difícil para vocês, eu faço trabalhos em abrigos de crianças e vejo como necessitam de uma família amorosa, e como se apegam facilmente a outras.
— Ele sempre me ajudou a superar muitas coisas Esme, e hoje estamos aqui, estou ajudando-o a escolher um anel perfeito para que ele possa pedir à mulher que ama em casamento. Bella termina com lagrimas nos olhos, não tinha o sonho de casar-se, mas queria encontrar o amor verdadeiro, talvez tivesse encontrado, mas ele era tão impossível, Bella abaixa a cabeça e limpa os olhos, sorrindo envergonhada. – Me desculpe por isso, é que sou muito emotiva, adoro uma boa historia de amor.
— Isso é muito bonito Bella. Ela segura o queixo de Bella e vê nos olhos chocolates a esperança. – Que tal um chá em minha casa? Bella é pega de surpresa pelo convite.
— Eu não sei se seria uma boa ideia Esme. Ela não queria ver Edward, na verdade não queria vê-lo com outra mulher.
— Oh não se preocupe, Edward não vai a minha casa há muito tempo, eu sei que você tem assuntos pendentes com ele e que não são da minha conta. Aquilo surpreende Bella, ela podia ver a tristeza nos olhos de Esme, e não gostou nada daquilo. – Por favor, vá e me faça companhia, eu posso lhe mostrar o trabalho que faço com as crianças.
— Tudo bem. Bella sorri e recebe o cartão de Esme, o motorista a pegaria as cinco, e a levaria até lá.
Bella despede-se de Esme e guarda o cartão na bolsa, ela conta tudo a Adam, mas ele não concorda com sua decisão de ir até a mansão Cullen, não achava que Esme fosse uma má pessoa, mas Bella deveria se manter distante de tudo o que fosse relacionado a Edward.
Porem às cinco da tarde Bella estava entrando pelos portões da mansão, e ficou boquiaberta com a magnitude da casa e ainda mais com o jardim, eles tinham muito dinheiro para manter tudo aquilo. Bella desceu do carro com as pernas tremulas, ainda não conseguia sentir-se segura de sua decisão de ter vindo, era como se Edward pudesse aparecer a qualquer instante. E quando olhou novamente para a fonte que expirava água através de um anjo ela imaginou um pequeno garoto de cabelos claros, olhos verdes e uma beleza singular correndo por aquele jardim, ou até mesmo nadando naquela piscina.
— Bella. Esme a tira de seu devaneio.
— Esme, seu jardim é magnífico. Bella recebe um abraço e um beijo em ambas as bochechas. – Eu adoro flores.
— Flores também são a minha paixão.
Esme a convida para um passeio pelo jardim e lhe mostra sua estufa que tem os mais variados tipos de flores, o que deixa Bella encantada. Esme a explica sobre jardinagem e Bella admira ainda mais a mulher a seu lado, que parecia tão jovem com aquele vestido florido e sapatilhas amarelas, Esme fala de uma forma tão apaixonada pelas flores que faz Bella sentir-se a vontade para tirar duvidas sobre as mesmas, e mostrar a ela a sua paixão.
— Eu pedi que nos servissem na varanda, de lá temos uma bela visão do pôr do sol. Esme a leva até a varanda e as duas se deliciam com as guloseimas servidas.
Esme começa a falar de seu trabalho para com as crianças, e como Bella já desconfiava ela era uma pessoa maravilhosa que mais parecia um anjo. Bella fala sobre o seu trabalho no hospital e no abrigo de animais, fala sobre sua paixão pelos livros, sobre Emma, e sobre sua infância, e é claro sobre Adam. Esme fala de todos da família, menos sobre Edward e Isabella sabia que ela estava poupando-a de um constrangimento.
— Eu sinto muito por sua mãe querida, deve ter sido muito difícil para você. Esme diz compadecida, sempre fora criada com sua mãe, mas acompanhara o sofrimento de Edward pela perda dos pais.
— Eu tive a madre Cecília que me tratava como uma filha, e também tinha o Adam, eu não dei muita sorte com famílias adotivas, mas ganhei Emma. Bella fala de sua amiga, sobre seu curso de moda e dos momentos felizes que passaram juntas, o que faz Esme admira-la ainda mais por sua perseverança.
— Não me imagino longe de meus filhos, Emmet vem me visitar todos os dias, mas Edward não se aproxima, eu mal o vejo. Bella mais uma vez se compadece com Esme e é a sua vez de consola-la.
— Isso não quer dizer que ele não a ame, talvez só não saiba como demonstrar. Esme olha para os olhos castanhos de Bella e vê neles a pureza, ela era a garota certa para seu filho, ela podia sentir.
— Obrigada querida. Esme beija as mãos de Bella e muda de assunto, até que Bella pede licença para ir até o banheiro.
Esme a ensina o caminho e Bella segue pelo corredor parando ao ver o nome de Edward escrito em uma das portas de madeira e como um imã ela segue direto para lá rodando a maçaneta e entrando no quarto perfeitamente limpo, parecia que alguém ainda estava ocupando aquele espaço.
Tinha uma cama de casal forrada com lençóis perfeitamente brancos, um abajur em cima de um criado mudo e vários livros em uma estante de canto, uma TV grande, e um aparelho de som moderno, havia CDs, o que fez Bella aproximar-se, a maioria eram musica clássica, DVDs e mais livros, mas o que lhe chamou a atenção foi às fotos. Havia um lindo casal com uma criança no colo, e chegando mais perto Bella reconheceu ser Edward, pegou o porta-retratos e acariciou o rosto da criança sorridente, ele era como imaginou.
— Esse foto foi alguns dias antes do acidente que matou os pais de Edward. De susto Bella quase derrubou o porta-retratos.
— Me desculpe por isso Esme, eu não deveria ter invadido sua casa assim, por favor, perdoe-me. Bella coloca o porta-retratos no lugar e enrubesce de vergonha.
— Você gosta dele não é? Esme aproxima-se de Bella.
— É possível querer alguém tanto assim sem conhecê-lo como se deve. Bella olha as outras fotos de Edward, e nestas, ele não estava sorrindo, parecia triste, mesmo estando em lugares lindos e ao lado de Emmet.
— Ainda desconhecemos tantas coisas Bella, ainda mais os caminhos que nos levam a amar alguém. Esme pega um dos porta-retratos e sorri. – Ele sempre foi um lindo garoto, tão maduro para sua idade, e tão infeliz, Edward ficou sem os pais muito cedo Bella, e ficara sob a custódia da pessoa errada por anos, ele fora maltratado, usado, e conheceu o inferno, não sei ao certo quais as atrocidades que aquela mulher fez com ele, mas ainda posso lembrar como o encontrei.
Ele estava jogado no chão frio perto do hospital onde Carlisle era diretor, e Esme assim que o viu levou-o para dentro e aos gritos chamou por seu marido, quando ele viu o estado em que aquele garoto se encontrava ficou chocado, não entendia como uma pessoa poderia ter feito aquilo com aquele menino. Edward foi examinado e ficara constatado abuso sexual alem de vários ferimentos espalhados por seu corpo, aquele garoto, uma criança ainda, havia sido torturado por anos já que algumas das cicatrizes eram antigas e profundas.
Após os exames Esme ficou penalizada com a situação e procurou a assistente social do hospital, contratou um detetive para que este descobrisse quem era o responsável por aquele menino, o detetive descobriu que o garoto vivia com uma tia desde a morte dos pais que aconteceu quando ele não passava de uma criança de seis anos, a tal tia se chamava Lizbeth Rutger, a polícia tentou localiza-la, mas ela não fora encontrada.
Esme e Carlisle fizeram tudo por Edward, o garoto havia conquistado o coração dos dois, por isso lutaram tanto para enfim terem a guarda de Edward, mas ele tinha muitos traumas.
Nos primeiros dias no hospital Edward havia ficado em coma induzido para que seu corpo pudesse se recuperar, mas foi no dia em que Edward acordou que Esme pode entender o tamanho do trauma que aquele menino carregava dentro de si. Ela estava ao lado da cama onde o garoto dormia quando ele abriu os olhos e olhou diretamente para ela, naquele momento Esme vislumbrou toda a dor e solidão dentro daqueles lindos olhos verdes, por um instante ficou cativada por sua juvenil e masculina beleza, mas, em seguida ele baixou o olhar e Esme percebeu um ar de completa desolação em volta dele, era o que havia visto incontáveis vezes nos mendigos que pediam esmolas nas ruas.
—Quem é você e o que estou fazendo aqui? Ele perguntou com a voz que denotava todo o seu desespero.
— Meu nome é Esme eu encontrei você na porta do hospital, você estava muito ferido, não quer me contar o que aconteceu para que estivesse tão machucado? Ele voltou a olhar nos olhos de Esme quando ela terminou de falar, e neste momento pode ver seus olhos, que pareciam mortos, como se tivesse visto o horror muitas vezes.
— Não, eu agradeço por tudo o que fez por mim senhora, mas é melhor a senhora ir embora, fica pior se eu falo com outra pessoa, por favor, vá. Ele falou com medo na voz tentando levantar-se da cama, mas Esme o impediu.
— Por favor, não se esforce, você não precisa temer nada eu vou lhe ajudar só quero que confie em mim. Esme falou com a voz delicada se aproximando da cama para tocar no rosto de Edward, ele se esquivou e segurou sua mão no ar.
— Me desculpe se eu não acreditar nisso senhora, mas a única vez que me permiti acreditar fui traído pela única pessoa a qual cometi o engano de confiar, então me perdoe se eu declinar de sua gentil proposta. Edward falou com a voz carregada de sarcasmo, Esme podia ver que seja lá o que fizeram com aquele menino não conseguiram quebrar sua fibra e seu orgulho.
Esme se afastou ela entendia que depois de tanto sofrimento ele não confiasse em ninguém, mas se dependesse dela iria salvar este garoto.
— Tudo bem Edward deixarei que você descanse. Falou Esme se retirando do quarto.
Edward ficou sozinho com o corpo todo dolorido, desta vez eles tinham exagerado em suas perversões, maldita seja sua tia e aquele homem. Eram em dias como este que ele pedia para morrer, mas então se lembrava da promessa que fez a si mesmo há alguns anos atrás e continuava lutando.
Mas às vezes ele cansava de tudo e somente queria um momento de paz... por favor. Era realmente pedir muito? Sua determinação voltou, e ele se preparou para mais uma explosão de dor quando se mexeu na cama, lentamente levantou-se, precisava sair dali o quanto antes, aquela mulher disse que lhe ajudaria, mas ele não confiaria de novo, na única que vez que se permitiu ter esperanças de que alguém lhe ajudaria, esta foi brutalmente tirada dele, ele não se permitiria sofrer novamente. Ele estava sozinho e o melhor era continuar assim, porque com a solidão ele aprendeu a lidar, mas com a esperança de ter uma vida melhor esta ele não podia se permitir ter, pois quando tudo acabasse, acabaria ele sofreria as penas do inferno.
Edward conseguiu levantar da cama e teria fugido dali se naquele momento Esme não tivesse voltado, ela aproximou-se e o fez deitar novamente, logo o menino parou de lutar, havia alguma coisa naquela mulher que o acalentava e tranquilizava, apesar de tentar não conseguia lutar contra ela.
Alguns dias depois Edward teve alta do hospital e foi diretamente para a casa de Esme e Carlisle e pela primeira vez em muito tempo sentiu que poderia ter uma família e talvez pudesse ser feliz, e isso teria acontecido se ele já não tivesse sido contaminado com as perversões de sua tia. Esme o ajudou, e nunca mais soube noticias de Lisbeth, Edward crescera rápido e por medo afastou-se da família.
— Nós tentamos encontra-la, nós queremos justiça, mas ela sumiu como um fantasma.
— Oh meu Deus. Bella estava chorando ao final da historia, Esme havia contado a ela um pedaço importante da vida de Edward, ocultando a parte que ele fora abusado sexualmente, pois aquele pedaço deveria ser contado por ele a Katherine. Mas o restante da história fora o bastante para Kate. Aquele então seria o principal fator que o levava a se afastar das pessoas? A falta de confiança?
— Que tipo de pessoa faz algo assim com uma criança? Bella parecia anestesiada com aquelas informações, não podia acreditar que a própria tia fizera aquilo com ele, e onde estavam as assistentes sociais? Porque ninguém fez nada? E Bella se lembrou de sua própria infância, também já conhecera o inferno muitas vezes, mas esteve com muitas pessoas que a ajudaram, aquilo não era justo com Edward, precisava saber mais.
— Alguém que não tem escrúpulos. Esme limpa as lágrimas de Isabella. – Por isso Isabella você tem que ultrapassar essas barreiras, você tem que ser mais teimosa do que Edward se quiser ter a chance de fazê-lo conhecer esse sentimento, mas eu te garanto minha querida que nunca vi meu filho tão interessado em uma mulher, quando ele olhava para você naquele evento seus olhos brilhavam, você tem algo que as outras não têm Isabella, você tem amor aqui dentro Isabella. Esme coloca o dedo em cima do peito de Isabella.
— E é desse amor que ele precisa. E Bella sente-se gelar por dentro, seria mesmo amor àquilo que sentia por ele? Deveria descobrir.
— Ele não deixa que eu me aproxime. Bella recomeça a chorar, era tão trágico, era bem pior do que pensava.
— Você lembra-se do que te disse naquele evento? Bella lembra-se das palavras que ela usou, e assente positivamente.
— Se você o quer Bella então persista. Bella se deixa ser abraçada por Esme e volta para casa ainda mais confusa com as informações.
Edward fora mesmo torturado como o cavaleiro negro, usado pela própria tia quando era apenas uma criança e Bella desatou a chorar. Chorou por ele e por ela, estava apaixonada por Edward e ele não era capaz de correspondê-la, sabia que alguém como ele não acreditava no amor, por isso ele usava as mulheres, ele não queria relacionamentos.
O sexo desenfreado tinha alguma relação com os abusos que sofreu? Aqueles brinquedos sexuais? Bella limpou as lagrimas quando alguém bateu a sua porta, era sua vizinha que havia recebido um pacote endereçado a ela.
Isabella tentou achar o remetente, mas não havia nenhum nome, então abriu a caixa e o que viu a fez chorar ainda mais. Era um manuscrito do cavaleiro negro, fora Edward que mandara. Bella não sabia o que ele queria lhe mostrar com aquilo, não sabia qual era a intenção dele, mas ela estava decidida a tomar uma atitude, por mais que se arrependesse depois, não pensaria nas consequências que sua decisão causaria, por isso ligou para Esme.
— Esme desculpe-me por perturba-la, mas preciso do endereço de Edward. Esme sorriu e passou para Isabella o lugar mais provável onde seu filho poderia estar. Bella vestiu seu casaco, pegou a bolsa, o manuscrito e saiu às presas de casa, esqueceu até de ligar para Adam avisando que não estaria em casa.
A noite estava escura e, a seu lado, no banco do carro de Emma, estava o manuscrito do livro de Edward, Isabella reuniu toda a sua coragem para vir até onde morava aquele homem que lhe provocava tantas emoções. Como sempre, o céu estava nublado, havia uma leve brisa no ar, mas se manteve sem chuva.
Comprovando de novo o endereço que Esme enviou, suspirou, este era o lugar correto, ela continuou no carro olhando os portões de ferro, estava adiando isso, estava sendo covarde, bateu no volante e saiu do carro, tocando o interfone.


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Notas finais do capítulo

Só eu que estou ansiosa com o que vai acontecer? Me deixem saber tá? Bjs



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