Sua escrita por Writer fan, Nailinha Santos


Capítulo 10
Capítulo 09


Notas iniciais do capítulo

Meninas mais uma vez peço desculpas pelos nomes já havia trocado mas o nyah parece que não grava corretamente...esclarecendo que posto essa fic como original em outro site por isso as vezes fica confuso os nomes tá.. .perdão



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Edward olhou para os prédios de Seattle pelas janelas de sua cobertura, aquela seria uma manhã escura assim como sua vida. Bebericou sua quarta xícara de café e pensou nela mais uma vez, estava tão linda com aquele vestido vermelho e ficou ainda mais enquanto gozava em seus dedos, podia sentir a boca macia na sua, a pele de cetim sob o toque de suas mãos, e aqueles olhos expressivos encarando-o com tanto desejo.
Havia tido uma bela noite de dominação com Samantha, mas ela não conseguia deixa-lo na mesma paz que Isabella conseguiu com apenas um beijo, estava enlouquecendo de tesão por aquela mulher. Edward ainda não entendia o porquê de ser tão relutante quanto aquela garota, sempre que desejava uma mulher ia até lá e a fodia, mas com ela não desejava só isso, desde que descobriu que ela quase passou pelo mesmo sofrimento que suportou por anos, seu instinto animal não conseguia atingi-la.
Isabella Swan era diferente de todas, e este era o grande problema, sabia que algo iria dar errado em sua vida se seguisse com o plano de tê-la em seus braços, não conseguia manter o controle quando estava perto dela. E não podia perder o controle de sua vida, não aceitaria mais ser manipulado. Olhou para o livro que estava em cima de seu piano, era o livro de seu pai, aquele que sempre o acompanhou desde criança.
“Não deixe que eles ganhem meu filho, não se dobre a eles e nem a ninguém”
Esta era a citação que estava na primeira página grafada em negrito, em seus momentos de agonia era como se seu pai estivesse falando com ele. Essa fora a frase responsável pela mudança de atitude de Edward, ele nunca não mais deixou que sua tia ou qualquer outra pessoa se aproveitasse de sua inocência, não fora mais um peão no jogo, ele fora o rei. Ainda podia lembrar-se de como havia achado aquele livro.
Cansado dos maus-tratos sofridos quisera acabar com seu sofrimento. Subiu até o sótão e lá chegando preparou tudo para acabar com sua vida desgraçada, mas no momento em que estava subindo na cadeira para dar um fim a tudo ele esbarrou em uma prateleira e dela caiu um livro, sua curiosidade falou mais alto afinal ele tinha tempo sua tia tinha saído e quando ela saía com aquele homem nunca voltava cedo. O pequeno garoto escreveu aquela frase num pequeno pedaço de papel, colocou seu nome e guardou no bolso de sua roupa, dali em diante aquele papel era o seu talismã, era a sua força para continuar lutando.
Tornaria Isabella sua submissa e teria o controle total sobre ela, não deixaria que sua consciência falasse mais alto, precisava dela e a procuraria, para que entrassem de uma vez em um acordo, que com certeza beneficiaria a ambos.
Edward tomou mais café e tentou pensar com clareza, mas fora interrompido pelo toque do celular, era Mitchel.
— Sr. Cullen, Max Ross foi preso por tráfico de menores, trafico de drogas, porte ilegal de armas militares, e lavagem de dinheiro. Edward deu um sorriso vitorioso, pelo menos uma boa noticia, um dos homens que lhe fez tão mal também já pagara.
— Ótimo, entregou meu pacote? Edward fazia questão de que seus alvos soubessem que era ele por trás de todo o esquema de prisão, fazia questão de lembra-los que faria de tudo para que nunca saíssem de onde estavam.
— Está tudo entregue Senhor, ele nunca mais verá a luz do dia. Edward não se dá ao trabalho de responder, desligou o telefone e sorriu mais uma vez vitorioso.
— Eu serei o rei desse jogo pai. Dizendo isso guardou o livro e vestiu seu paletó, Isabella Swan seria seu próximo alvo.
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Dois dias haviam se passado e Isabella não teve nenhuma noticia dele, estava cada vez mais ansiosa, já não conseguia dormir ou pensar em algo com clareza, e todas as vezes que seu telefone tocava ela tremia por dentro na esperança de ser ele.
— Oi gata. Ela assusta-se com Adam, não havia escutado o sino tocar.
— Oi Adam. Bella sorri ao amigo e abre as sacolas para ver o que ele havia trazido para que almoçassem. – Trouxe comida chinesa. Bella comemora como uma criança.
— Trouxe o que você pediu. Adam coloca a pasta preta em cima do balcão e sorri a ela.
— Eu te amo Adam. Bella o abraça forte e senta-se para comer.
— Eu sei gata. Ele pisca para Bella fazendo-a rir alto.
— Eu não o conheci tão convencido assim.
— Eu também te amo gata. Ele a beija o rosto e Bella sorri.
— Estava divagando por isso não me viu entrar? Bella dá de ombros enquanto come. – Precisa prestar mais atenção Bella, podia ser o idiota do Mike ou qualquer outro meliante. Bella revira os olhos e continua a comer emitindo sons de quem estava gostando.
— Eu sei, deveria ter fechado a porta, agora senta aqui comigo. Adam senta-se ao lado de sua tão querida amiga.
— Isso está delicioso. Ela diz enquanto lambe os dedos sujos de molho.
Para Adam era bom vê-la sorrir, desde o dia do baile Bella não havia mais sorrido assim, sequer conseguia manter uma conversa sem perder-se em pensamentos, e sabia que o motivo era Edward Cullen, e fora isso que o motivou a pesquisar sobre ele.
— Ele ainda não ligou? Adam abre a caixinha de comida chinesa e se junta a ela.
— Ele não me disse quando ligaria Adam. Ela não parece mais tão feliz, e Adam arrepende-se por tocar no assunto, mas Edward Cullen não parecia fazer muito bem as pessoas com quem se relacionava, havia feito pesquisas e conversado com uma grande amiga que era jornalista e que certa vez o entrevistou. E agora o que descobriu o fez temer, não queria ver Bella magoada.
— Bella tem uma coisa que preciso lhe mostrar. Ele levanta-se buscando por sua pasta.
Entregou a ela o livro negro com letras douradas emoldurando o titulo “Cavaleiro Negro”, Bella confusa com o que seu amigo queria que ela visse, folheou o livro e nada viu.
— Devo entender alguma coisa com isso Adam? Ele nada responde, retira de um envelope fotos, e entrevistas de Edward.
— Eu tenho uma amiga jornalista que já entrevistou o Dyster, aqui há coisas exclusivas sobre ele, não foram publicadas, mas ela as guardou e este é um livro que ele escreveu usando um pseudônimo, existem poucas cópias, a mídia não sabe disso, e ela recebe uma boa grana para não abrir a boca. Isabella pega as fotos e entre elas está à loira do bar, Ângela era o nome dela, e havia uma noticia nos jornais sobre a sua morte, e como Edward fora o principal suspeito, o que fez Bella gelar.
— Como descobriu essas coisas Adam? Isabella continua a folhear as matérias, haviam tantas coisas, tantas mulheres.
— Fomos amantes por um tempo, então me lembrei da entrevista que ela fizera com ele na mesma época, eu a chamei para umas margueritas, algumas doses e um bom sexo sempre ajudam a falar. Boquiaberta Isabella olha para Adam, ainda não estava conseguindo absorver aquilo.
— Adam...eu...eu...não sei o que dizer. Ela balança a cabeça negativamente e coloca os papeis em cima do balcão.
— Eu quero que leia isso Bella e saiba no que está metendo-se, o sujeito tem alguns podres e esse livro é no mínimo perturbado, ele tem problemas Bella.
— Tudo bem. Bella ainda permanece confusa com aquilo, como assim Edward tinha escrito um livro? E que coisas eram aquelas as quais Adam falava? Porque precisava ler sobre aquelas noticias? E porque ele seria tão perturbado?
— Quero que me prometa Bella que vai ler tudo isso, eu não quero vê-la machucada. Adam segura as mãos geladas de Isabella, algo a dizia que saber daquelas coisas não lhe faria tão bem.
— Eu prometo Adam. Ele coloca tudo no envelope e a entrega.
— Agora vamos voltar a comer. Bella tenta mastigar, mas não sente mais o gosto da comida, estava louca para folhear aquele livro e matar enfim sua curiosidade sobre ele.
Adam ainda tentou manter uma conversa, mas Isabella estava apenas lhe dando respostas curtas, sabia que sua amiga estava curiosa e por isso a deixou sozinha com as informações sobre Edward, no entanto pediu que ela ligasse se precisasse de qualquer coisa.
Aproveitando que os alunos estavam ocupados com suas atividades Isabella começou pelo livro e a primeira citação contida nele lhe deixou arrepiada.
“A dor pode modificar um homem, e enfim torna-lo humano”.
Ela praticamente devorou a leitura do Cavaleiro Negro durante a tarde, e quando terminou seu coração parecia tão machucado quanto o dele, Thomas Anderson era um homem perturbado que fora marcado por um passado o qual Edward não deixara tão claro, mas sabia que Thomas fora alvo de torturas, e praticava sexo violento para esquecê-las. Foi inevitável não lembrar-se da personalidade de Edward, aquele dia em que tiveram um quase sexo no evento ela podia ver naqueles olhos verdes a vontade primitiva que ele tinha de toma-la.
O livro ainda narrava sobre diversas formas de sexo, que eram desconhecidas para Isabella, Thomas usava de correntes e brinquedos sexuais, mas o que lhe chamara mais atenção fora o poder que ele exercia sobre as mulheres e como ele buscava por isso. O controle, aquela maneira arrogante lhe lembrava de Edward. Isabella esfregou os olhos e colocou as mãos na cabeça em sinal de desespero, o que faria com aquilo? Quem era Edward Cullen?
Isabella procurou em um site de pesquisas por tal pratica sexual envolvendo o poder e descobriu o BDSM que consistia em uma relação consensual entre um dominador e uma submissa, geralmente estipulado por um contrato, o que a fez lembrar-se do acordo de Edward.
Então era esse tipo de contrato que falava? Era essa a relação que ele queria com ela? Bella viu algumas imagens que a deixara excitada e outras que lhe davam medo, desligou o computador e resolveu ler as reportagens.
E fora pior quando começou a ler aquelas noticias, a morte de Ângela fora esquecida pela mídia, mas Edward fora cogitado como principal suspeito por tê-la torturado até a morte, em anexo havia as copias dos inquéritos policiais contendo as fotos do corpo ensanguentado de Ângela, porem fora arquivado pouco tempo depois por não existir provas suficientes. Bella sentiu vertigem e decidiu mudar as noticias, havia alguns relatos de mulheres que contavam sobre Edward usar masoquismo durante o sexo, mas nenhuma delas conseguiu provar nada. Bella estava tentando apegar-se a isso, não podia imagina-lo daquela forma, Edward não era um assassino ou um sádico.
Naquela noite Isabella não conseguiu dormir tranquilamente, tinha sonhos eróticos e ao mesmo tempo sonhava com o corpo inerte de Ângela. Não conseguindo mais dormir Isabella resolveu adiantar sua caminhada matinal.
Colocou os fones de ouvido e correu o máximo que pôde, não podia crer naquilo, aquela jornalista podia ter sido uma das mulheres que ele enxotou depois de uma noite tórrida de sexo, ela devia querer vingança.
Mas e se ela estivesse falando a verdade? Se essa atração maluca, essa obsessão que sentia por ele estivesse cegando-a? Como podia saber a verdade sem confronta-lo? Ele nunca a deixava aproximar-se. De frente para o mar Bella tenta pensar com clareza, não conseguia acreditar em nada do que a jornalista havia escrito, ele era rico consequentemente era um alvo perfeito para boatos. Ao mesmo tempo ela sabe que dinheiro podia fazer milagres, e Adam disse que sua amiga recebia dinheiro para manter a boca fechada. Ela deixou que o vento gelado tocasse seu rosto, olhou para a imensidão azul e pediu para que estivesse enganada, pois não suportaria saber que tudo o que leu era verdade, não conseguia abrir mão do que sentia por ele.
Pensou mais uma vez naquele livro, na forma desesperada que ele tinha de falar, de se libertar, de achar a cura para seus traumas. Bella tinha a certeza de que sua vida não seria mais a mesma depois de Edward Cullen, o seu desejo por ele parecia ter aumentado, estava mais do que disposta a desvenda-lo, de estar nos braços dele e saber quem realmente ele é.
Quando voltou a livraria viu que seu celular estava cheio de ligações perdidas de Adam e Emma, ligou para seu amigo primeiro e lhe assegurou de que estava tudo bem, contou a ele sobre o que leu e ainda sobre a possibilidade de tudo ser apenas um bom furo de reportagem, Adam não tinha a mesma opinião, mas respeitou a decisão dela, só lhe pediu cautela. Já Emma continuava esfuziante o que a fez rir, pelo menos naquele momento ela se esqueceu das inquietações quanto a Edward.
Perto do meio dia enquanto preparava-se para fechar a livraria, Bella vê o celular tocar e já imaginando que seria Adam, ela não olha o visor e atende a ligação, e a voz poderosa a faz gelar.
— Peter irá pegá-la em trinta minutos para almoçarmos juntos, esteja pronta Isabella, pois odeio atrasos. Fora o que ele disse antes de desligar.
E que maldito controlador arrogante ela pensou, ainda ponderou em retornar a ligação e lhe dizer algumas coisas, mas sabia que seria apenas mais uma discussão sem quaisquer resultados, e estava louca para vê-lo, beija-lo e perguntar sobre o livro.
Não conseguia esquecer as palavras que ele usara para seu personagem, eram tão cheio de dor, de paixão, e aquela maneira sexual que sempre tratava as mulheres. Tinha pouco tempo para arrumar-se por isso ligou para Adam avisando de seu encontro e subiu para seu apartamento, vestiu um vestido rosa que ficava um pouco acima dos joelhos e um decote que considerava sexy. Uma maquiagem leve, e seu perfume favorito, aquele que havia chamado a atenção dele em seu primeiro encontro. Soltou os cabelos e passou um batom com a cor mais forte, vestido um casaco claro, arrumou o livro na bolsa, verificou seu cartão de credito e colocou comida para Spok.
Estava descendo as escadas quando viu a Mercedes estacionar no meio fio e o motorista descer abrindo a porta do carona para recebê-la.
— Seja bem vinda Srta. Swan me chamo Peter e a levarei até o Sr. Cullen.
— É um prazer conhecê-lo Peter. Isabella sorriu ao homem e entrou no carro.
Ao sentar-se no banco de couro negro, a música clássica encheu seus ouvidos fazendo-a sorrir, adorava a melodia do piano, sempre a fazia lembrar-se de sua mãe e da madre Cecília, dos bons momentos que teve ao lado das duas. Havia uma taça com uma bebida que ela julgou ser champanhe, não podia ver Peter, pois entre eles havia uma cobertura escura, então o que lhe restou fora olhar pela janela enquanto bebericava sua bebida. Riu da situação, nunca imaginara estar em um carro como aquele, ou indo de encontro a um homem sem saber o que esperar dele, foi quando se lembrou de mais uma vez das palavras que ele usava em seu livro. O poder que sempre sentia necessidade de mostrar era apenas um modo de mostrar-se intocável para as pessoas, para mantê-las afastadas, as relações nada duradouras tudo isso fazia parte de uma máscara.
Peter estacionou em frente a um dos restaurantes mais caros da cidade, e Isabella olhou para suas roupas desejando ter colocado algo mais apropriado do que um vestido tão simples. Quando desceu do carro havia seguranças na porta, aqueles que sabia serem de Edward e fora um deles que a guiou para dentro do restaurante, o que para surpresa de Isabella não havia mais ninguém além de Edward e os garçons.
Ele estava sentado a uma mesa no centro de restaurante com uma perna cruzada enquanto falava ao telefone, o paletó havia sido retirado e estava no descanso da cadeira vizinha. Ele estava de colete que apertava muito bem aquele corpo definido, e o tecido da camisa escura colava nos músculos perfeitos do braço, o que fez Isabella ficar com o desejo ainda mais evidente de vê-lo sem nenhuma roupa. Engolindo a seco ela segue em direção a ele que a recebe já de pé, Isabella muda de ideia sobre o nu gostaria que ele a fodesse vestido assim, por Deus nunca vira um homem tão lindo. Ele desligou o telefone e a olhou dos pés a cabeça, e quando ela viu aqueles olhos verdes ela teve a certeza de que ele não era culpado.
— Oi. Parece estúpido de sua parte, mas não sabia o que dizer, havia se perdido na perfeição que ele era.
Ele apenas tocou seu rosto e a beijou, não era como o beijo selvagem que trocaram no evento, era mais contido e lento, porem delicioso. Ele estava explorando-a, provando-a. Isabella enfiou a mão nos cabelos claros e o provou da mesma forma, beijar Edward era o paraíso, aquele que ela nunca pensou que existisse. Ele quebrou o beijo e ela o ofereceu um sorriso, estava feliz por enfim estar com ele.
— Pensei que fossemos a um lugar publico Sr. Cullen, não que iria fechar um restaurante para que pudéssemos conversar. Bella olha a sua volta, este era um dos mais caros restaurantes de Seattle, tudo exalava luxo e sofisticação, ela jamais havia comido em semelhante lugar.
— Gosto de privacidade Isabella. Ele puxa a cadeira para que ela sente-se.
— Obrigada. Ela sorri a ele, enquanto Edward retoma seu lugar.
— Espero que aprecie frutos do mar. Ele usa o tom de arrogância. - Este restaurante tem uma especialidade em pratos desse tipo, mas poderá pedir o que desejar. Ele sabia que ela adorava frutos do mar por isso escolheu aquele restaurante.
— É algo que gosto Sr. Cullen. Ela responde simplesmente.
— Ótimo. Ele leva a mão aos lábios e começa a estudar as expressões de sua aquisição, ela tinha mesmo ficado irritada no evento podia ver sua gata brava empenhada a não se curvar diante a ele, mas percebeu que o corpo dela correspondia de forma submissa a ele e isso era o que lhe deixava tão disposto a tê-la de qualquer forma.
O garçom aproxima-se com uma garrafa chique e os serve o que ela julga ser vinho, e rápido retira-se sem nada dizer.
— Se soubesse que me traria a um lugar assim teria me vestido adequadamente, acho até que se não estivesse acompanhada de seus seguranças, teria sido escorraçada pela conciergue. Ela sorri a ele, e Edward arqueia uma sobrancelha em uma pergunta muda.
— Ela pareceu não gostar muito do que viu, talvez tenha me achado miserável o suficiente para não poder entrar aqui.
— Isabella você não sabe como é estar em completa e absoluta miséria, e olhar ao redor, para um mundo que na verdade não dá a mínima para você e lhe acerta num nível que sou grato por você não poder entender ou imaginar, porque ninguém deveria conhecer esse pedaço de inferno, você fica preso à dor, e por dentro, está gritando com todo seu fôlego e ninguém te escuta, ninguém se importa, eles continuam com suas vidas podres, alheios a sua agonia. Bella sente o mesmo peso das palavras que havia sentido ao ler o livro dele.
— E quando esse momento chega é que você percebe o quão só você realmente está... o quão pouco você é importante para alguém, e então perde toda sua alta capacidade de processar pensamentos racionais, você se transforma em um animal raivoso, e tudo o que importa então, é que os faça entender sua dor, livrá-los de sua complacente cegueira para que possam compartilhar de seu inferno particular.
— Então Isabella siga este conselho não se importe tanto com o que os outros pensam sobre você o que realmente importa é o que você sente e sabe, pois ninguém merece que você se sinta humilhada por ser diferente dessas pessoas vazias. Ele termina deixando Isabella com a garganta fechada pela agonia em suas palavras, ela queria saber quem o machucara tanto e por que.
— Você fala como se tivesse passado por algo parecido, eu gostaria de entendê-lo Sr. Cullen. Ela diz e o vê suavizar a expressão, mas ainda sim continua distante e parece machucado, isso a entristece. – Me desculpe, eu não quis aborrecê-lo. Ele parece surpreso pelo pedido.
— Esqueçamos isso. Ele dá a conversa por encerrado.
— Tudo bem. Ela tenta sorrir da melhor forma que pode.
— Proponho um brinde aos vestidos vermelhos. Ele levanta a taça e espera que ela faça o mesmo.
Isabella sabia que nada sairia da boca dele, então levantou sua taça e ficou vermelha pela lembrança do que haviam feito na festa.
— E o que eles trazem de melhor. Isabella tenta suavizar ainda mais a situação, a simples lembrança do orgasmo que teve apenas com os dedos dele, a fez morder os lábios.
— A propósito você está deliciosa nesse vestido. Isabella enrubesce ainda mais com o comentário.
— Você também me parece delicioso Sr. Cullen. Ela tenta ser o mais sexy possível, e obtém êxito. Edward estava com uma enorme ereção apenas em olha-la ali tão linda e desejável, Isabella possuía um encanto o qual nunca provara, era provocadora e ao mesmo tempo parecia tão inocente, principalmente quando ficava rubra com algum comentário que fazia.


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Notas finais do capítulo

E aí alguém ansioso para saber o que vai acontecer? Será que agora vai? Bom tenho um desafio se esse capítulo tiver pelo menos 10 reviews posto o restante...



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