A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 6
Capítulo 6 - Perdidos em uma casa.


Notas iniciais do capítulo

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Boa leitura!



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Laxus não sabia o porquê de ter agido daquela forma... Na verdade ele sabia, só não queria aceitar. Nem olhou para o quarto, apenas se deitou na cama e passou a pensar em tudo o que a senhora Tamandra disse, as palavras repassavam na sua cabeça continuamente.

Concordava com ela, mas não achava que fosse certo. Não sabia o que Lucy sentia, não sabia o que ela pensava... No fundo ele tinha medo de se arriscar, embora estivesse decidido a tentar.

— Laxus? — Lucy chamou do lado de fora.

— Pode entrar.

A porta se abriu, revelando uma Lucy séria e um Happy assustado. Ambos entraram e se sentaram na cama, olhando para o loiro.

— O que aconteceu? Por que estão com essas caras? — se sentou.

— Eu liguei para a Levy— chan, pedi informações sobre essa vila...

— E ela achou alguma coisa?

— Sim...

—- // --

~ Alguns minutos antes ~

— Happy... Acho que vou ligar para a Levy— chan, talvez ela saiba algo sobre essa vila...

— É uma boa ideia. Enquanto isso vou ficar comendo, esse lugar me dá arrepios.

— Em mim também — pegou a lácrima. — Só espero que ela não esteja ocupada...

— Lu— chan — a azulada apareceu na tela. — Aconteceu alguma coisa?

— Nossa, tá tão na cara assim?

— Considerando que você está atrás de partes de um cajado que abre um portal pro mundo dos anjos... Não, não está nada na cara — disse sarcástica.

— Que amor, Levy— chan... — fingiu estar magoada.

— É meu jeito de ser — riu — Então, qual o problema?

— Bem... Estamos eu uma tal vila amaldiçoada... Vila Toriosho...

— Ah, eu conheço, já li sobre ela. Acontecem uns fenômenos estranhos em horas exatas... Bem perigoso...

— Sim, eu queria saber mais sobre essa maldição...

— Essa maldição foi jogada por um mago negro, mais um daqueles seguidores malucos de Zeref. Dizem que ele era um antigo morador da vila, mas depois que seus pais morreram ele se entregou às trevas.

— Assustador — Happy se enrolou na coberta.

— Magos não eram muito bem vistos antigamente na vila... Os pais dele eram magos, então ele passou a acreditar fielmente que a morte deles era culpa da vila. Como uma espécie de “punição”, ele amaldiçoou ela. 

— Esse mago ainda está vivo?

— Não. Ele morreu faz cinquenta anos, mas a maldição prevaleceu... Reza a lenda que se alguém conseguir chegar ao final da caverna amaldiçoada, onde ele morava depois que saiu da vila, a maldição será desfeita.

— Fica muito longe a tal caverna?

— Ei, não está pensando em ir lá, né? — o gatinho perguntou.

— Talvez... Acho que o que procuramos está lá...

— A caverna fica para o nordeste da prefeitura... Pelo menos era isso que estava escrito no livro...

— Certo... Muito obrigado Levy— chan, você me ajudou muito.

— Não há de que Lu— chan, mas tenha muito cuidado quando for na caverna... Qualquer coisa me avisa! Boa sorte — sorriu para a amiga.

— Pode deixar — desligou a lácrima. — Vamos contar isso para o Laxus!

— Aye!

—- // --

~ Atualmente ~

— E foi isso que ela me disse...

— Então temos que ir até essa caverna — falou pensativo. — A segunda parte do cajado está lá.

— Bem... Não sei exatamente, mas tudo indica que sim...

— Só vamos saber se formos lá — sorriu. — Agora acho melhor a gente descer, aquela senhora deve estar estranhando a nossa demora.

— Ou ela pode estar pensando coisas pervertidas sobre vocês — Happy riu, enquanto voava para fora do quarto.

— Gato atrevido — Lucy corou.

— Me lembre de comprar uma fita pra colocar na boca dele — Laxus disse, tentando disfarçar sua vergonha.

— Não acho que fita seguraria ele — a loira riu.

— Verdade... Quem sabe um copo de super bonder — fez uma expressão pensativa. 

— Que cruel — riu de novo.

Os dois desceram as escadas enquanto riam das diversas alternativas que pensavam. Foram seguindo o caminho, mesmo sem sequer saber onde era a cozinha.

Se perder dentro de uma casa não estava nos planos de Laxus, então apenas tentou sentir o cheiro de algum chá, mas não obteve sucesso, o único cheiro que sentia era o de Lucy.

— Não acredito que nos perdemos dentro de uma casa — a loira olhava ao redor.

— O mais estranho é que não estou sentindo nenhum cheiro de chá...

— Estamos muito ferrados, e agora?

— Posso nos teletransportar para a entrada da prefeitura.

— Ótima ideia — fechou os olhos esperando.

— ...

— Laxus? — abriu os olhos

— Não sinto minha magia... Algo está bloqueando ela...

— Droga... Abra-te, o portão para o Cão Menor, Nicolas!... Não vai...

— Bem, vamos ter que continuar a pé mesmo... Desculpa...

— Não precisa se desculpar — sorriu. — Fico feliz por você estar perdido comigo.

— Bem... Então, pra onde vamos? — olhou em volta.

Estavam em um corredor que se dividia entre direita e esquerda. As paredes eram amarelas e tudo estava muito bem iluminado com luminárias de teto.

— Acho melhor voltarmos... — a loira olhava para os lados, procurando o caminho por onde vieram.

Voltaram pelo mesmo caminho pelo qual tinham vindo. Bom... Pelo menos era isso que eles pensavam. O corredor parecia estar vivo, mudando as direções constantemente. Quando mais andavam, mais se perdiam.

Tentavam continuar sempre seguindo reto, procuravam por qualquer objeto ou quadro já visto. Só pararam quando as paredes do corredor começaram a tremer.

— Terremoto? — Lucy agarrou o braço de Laxus, automaticamente.

— O chão não está tremendo — Laxus fingiu não sentir aperto em seu braço.

— Espera... As paredes estão virando árvores? — a loira se aproximou.

— Gnoma, cuidado.

— Não me chama de Gnoma — se emburrou.

— Olha, se você não fosse tão baixinha eu não te chamaria assim — riu, quebrando a tensão.

— Idiota...

Enquanto os dois “ discutiam”, o corredor sumiu completamente, revelando uma floresta com árvores altas e um chão de terra batida.

— Magia de ilusão... — Lucy se virou para trás. — E uma caverna... Será que é...

— Só pode ser... Vamos entrar! — disse determinado.

— Mas e o Happy? — perguntou preocupada.

— Tenho certeza que ele está bem mais seguro que a gente — sorriu.

— Com certeza ele está... Aproveitando um chá com biscoitos — começou a sonhar acordada.

— Vamos logo sua anã de jardim — a pegou como um saco de batatas.

— ME SOLTA, LAXUS!

— Só quando estivermos lá den... Droga. 

— O que foi?

— Olha — a colocou no chão, apontando para frente.

— Ferrou... — olhou, arregalando os olhos logo em seguida.E que o segundo desafio comece!


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!