A Pena da Cura escrita por ShiroiChou
Notas iniciais do capítulo
Olá o/
Boa leitura!
— Eu não acredito que quase beijei o Laxus... — Lucy andava de um lado para outro, puxando seu próprio cabelo.
— E qual o problema nisso? — Happy ria do desespero da loira.
— É o Laxus!
— Tá, e daí?
— ...
Ambos estavam de volta a pousada. Lucy trocou de roupa e agora estava se descabelando, não tinha coragem de sair do quarto e dar de cara com o loiro.
Depois do acontecido e da correria, Laxus apenas disse para se aprontarem, pois já estava ficando de noite e precisavam investigar a árvore. Logo depois se trancou no próprio quarto.
— Tenha dó Lucy, o Laxus não é um bicho de sete cabeças.
— Eu sei, é só que... Espera, porque estou falando sobre isso com você? — finalmente se tocou.
— Acho que sou sua melhor opção. Virgo e Loki te deixariam constrangida, Aquarius te mataria, e nem vamos falar dos outros. Vamos lá, se abra com seu amigão aqui — fez cara de concentrado.
— Está possuído pelo espírito conselheiro?
— Quem você acha que bota ordem na casa? O Natsu que não, né — sorriu sapeca.
— Faz sentido, mas continua estranho... Não dá pra confiar...
— Você quem sabe... Fale comigo quando se sentir segura — saiu voando pela janela.
— Mas o que acabou de acontecer aqui? — olhou para a janela com os olhos esbugalhados.
— Não sei, mas parece que você viu um fantasma — uma voz masculina falou.
— AAAAAAAAAAAH — gritou, correndo para pegar um travesseiro. — Eu tenho uma arma e não tenho medo de usar — falou com os olhos fechados.
— Tá maluca, garota? — Laxus começou a rir. — Primeiro fala sozinha, depois me ameaça com um travesseiro.
— O que... Ah, é só você. Que susto — colocou o travesseiro de volta no lugar.
— Como assim “só”? Eu já sou muita coisa, Gnoma — sorriu convencido.
— Ah, por favor, né... Nem é tanto assim.
— Como pode ter tanta certeza? — se aproximou.
— Tendo oras — se afastou instintivamente, caindo na cama que estava atrás de si.
— É impressão minha... Ou você está me desafiando, loira? — subiu em cima da loira, se apoiando pelos cotovelos.
— Não estou te desafiando... Eu acho — virou o rosto corado.
— Acha? — sorriu maliciosamente — Espero que não se arrependa depois.
— Laxus... O que você está pretendendo fazer? — perguntou.
— Por enquanto nada, mas quem sabe mais pra frente... — se levantou como e nada tivesse acontecido, indo em direção à porta. — Vou ficar te esperando no corredor, vê se não demora — saiu.
— Ai meu Deus... Eu vou enfartar antes do fim dessa missão...
—- // --
— A árvore está brilhando — Happy se divertia, voando por entre os brilhos que a árvore derrubava.
— Eu esperava de tudo, menos uma árvore purpurinada azul — Laxus tentava pensar em uma lógica para aquilo.
— Ela é maravilhosa! — a loira olhou para tudo admirada.
— Não é só ela que é maravilhosa — sussurrou, olhando discretamente para a menor.
— Disse alguma coisa Laxus? — o gatinho perguntou inocentemente.
— Não se faça de inocente, bola de pelos — saiu andando para vasculhar a área.
— O que deu nele?
— Não sei, e pretendo não descobrir. Já tenho coisa demais na cabeça... — a loira olhou para o céu.
— Quer meus conselhos agora?
— Quem sabe depois... Vamos, precisamos encontrar algo que nos leve para a terceira parte do cajado.
Lucy começou a rodear a árvore, olhava atentamente cada mínimo detalhe da mesma. Muitas pessoas também estavam no local, dificultando sua passagem e atrapalhando sua visão.
Happy voou para conseguir olhar as folhas de cima, mas a única coisa que viu foi brilho para tudo quanto é lado, por isso logo voltou para o lado da loira.
Enquanto os dois inspecionavam a árvore, Laxus olhava para a grama, procurava qualquer buraco ou anormalidade, mas também não encontrou nada.
— Droga, não consigo ver nada de diferente — Lucy apareceu ao seu lado.
— Eu também não encontrei nada... Talvez a tal pista tenha sido só uma coincidência mesmo...
— E se a gente cavar? — o gatinho perguntou.
— Virgo já olhou lá de baixo, lembra? Não tinha nada...
— Seria muito engraçado se a pista estivesse em alguma placa — comentou.
— Happy... VOCÊ MERECE UM PRÊMIO! O que mais tem por aqui são placas — Lucy abraçou o gatinho.
— Está me esmagando — disse com dificuldade.
— Desculpa...
— Se a pista está em uma placa... Eu acho que encontrei — Laxus apontou para a placa que tinha ao lado da árvore.
A placa era a mesma que ele tinha lido pela manhã, a única diferença dessa vez é que estava vendo a parte de trás da mesma, que seria totalmente branca se não fosse por um pequeno detalhe.
No canto inferior direito o brilho que caia da árvore parecia ter ficado grudado. Ao se aproximarem, viram que eles não estavam grudados aleatoriamente e sim que formavam a silhueta de um lobo.
— Um lobo? — Lucy olhava para a silhueta como se fosse a coisa mais nada a ver que viu na vida.
— Vamos ter que bancar os caçadores e ir atrás de lobos na floresta? — Happy perguntou com medo.
— Espero que não... Alguma ideia, Laxus? — olhou para o lado, mas não viu o loiro. — Laxus? Onde ele se meteu?
— O lobo comeu ele Lucy — se escondeu.
— Isso é brilho Happy, brilhos não comem pessoas — disse com uma gota.
— Vai saber né...
— Não posso sair por um minuto que vocês já começam a pensar em coisas estranhas, né? — o loiro voltou para o lado deles.
— Onde estava?
— Fui perguntar para aquele senhor do mercadinho... — fez uma pausa, apontando para o local. — ... se ele sabia de algum lugar que tem lobos.
— Viu, Luxy? Eu disse que o Laxus não tinha sido comido por lobos.
— Quem começou com essa bobagem foi você, não eu... Mas enfim, conseguiu alguma resposta?
— Se formos reto pela floresta, atrás do parque aquático, nós vamos chegar até a Clareira do Lobo. Esse é a única referência a lobo que a cidade tem...
— Então... Só precisamos ir até lá...
— Tem certeza que esse é o único lobo? Não gosto de lobos... — o gatinho perguntou receoso.
— Pelo que o senhor me disse, sim. Qualquer coisa é só você voar, certo?
— Aye! Agora vamos logo. O ÚLTIMO A CHEGAR É A MULHER DO LAXUS! No caso, a Luxy — saiu voando, enquanto ria da cara vermelha da loira.
— HAPPY! — saiu correndo atrás do gato.
— Bem... Nesse caso, acho melhor eu chegar antes dela — Laxus sorriu com sua própria fala, antes de se teletransportar ao seu destino.
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Até!