A História de Alina Jackson escrita por Rubie
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo!
Alina suspirou.
Havia já duas que ela assistia a aula do Sr. Deff, o professor de Latim, e ela estava profundamente aborrecida.Não que ela tivesse alguma coisa contra essa aula mas depois de ouvir pela sexta vez, em dois dias, o quão os exames finais eram importante, era o suficiente para a paciência e, olhe, que ela não tinha muita.
Alina tinha 16 anos e estudava num colégio interno privado, situado bem no centro de Nova Iorque, só para raparigas. Ela era alta e magra, com um corpo lindamente definido. Tinha um longo cabelo negro que lhe chegava até a cintura, um rosto magnificamente esculpido e uns olhos cinzento escuro, a cor do céu num dia de intensa chuva.
Alina vivia com a sua mãe, Sally, e o seu padrasto John Doe, um homem muito rico e ao qual Alina detestava profundamente.Fora esse desgraçado que convencerá a sua mãe a manda-la para o colégio interno. "Será muito bom para ela" dissera ele. Claro, o único motivo fora que ele não queria a Alina por perto. Tudo começara quando Alina tinha 5 anos, Sally e John tinham acabado de se casar e John dissera que ele era o seu novo pai. "Eu já tenho um pai" respondera Alina, olhando seriamente para o John. " E não és tu!"
Digamos que ele não gostou da resposta.
Alina tocou distraidamente no medalhão que tinha no pescoço.Esse medalhão era a única coisa que tinha do seu pai, era o seu bem mais precioso.Ela recebera-o no dia em que nasceu e, desde então, nunca mais o largara, era como seu o medalhão a protegia...
PAW!
Alina saltou da cadeira devido ao susto!
O Sr. Deff estava em frente da sua secretária, com a sua enorme mão apoiada nela.
- Miss Jackson, a minha aula a aborrece?
- Euh...não.
- Então não terá problemas em me recordar qual é o assunto da aula de hoje?
- Euh...os deuses gregos?
- Muito bem - felicitou sarcasticamente o Sr, Deff. - E quais são?
- Os filhos de Cronos: Zeus, Poseidon, Hades, Hera, Hestia e Demeter - respondeu Alina.
- Quão cómodo é ter a resposta escrita no quadro, não é? - Perguntou o professor, olhando para a Alina quase com desprezo.
- Tenho dislexia, senhor - respondeu ela, devolvendo o olhar.
- É claro que tem...
Mas antes de acabar a frase, a campainha tocou, pondo fim a aula.
- Quero que fazem, para a próxima aula, uma composição de quatro paginas sobre os seis deuses originais e os seus descendentes - gritou o Sr. Deff por cima do barulho.
Alina arrumou rapidamente as suas coisas e saiu rapidamente da sala. Era sexta-feira e ia passar o fim-de semana com a sua mãe e isso a deixava feliz.Sobretudo que o seu padrasto não ia estar presente devido a negócios no estrangeiros. Preparou a mal e como ainda faltava uma hora para que Sam, o motorista da família a viesse buscar, Alina decidiu tomar um banho renascente. Despiu-se rapidamente, retirando o medalhão e pousando o em cima da cama. Cerca de 45 minutos depois, saiu da casa-de-banho e dirigiu-se até a cama, onde estava a roupa que tinha preparado: uns calções de ganga azuis, uma camisa branca, um casaco de ganga, também azul e uns ténis brancos. Quando estava a acabar de apanhar o cabelo, o seu telemóvel tocou, indicando que o Sam tinha chegado. Alina pegou na sua mala e saiu do quarto a correr, esquecendo-se do medalhão, que estava em cima da cama.Algo que iria arrepender-se mais tarde.
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- Mããããe! - Gritou Alina alegremente. - Cheguei!!!
- Minha querida! - Exclamou Sally, ao sair da sala de estar e indo abraçar a filha. - Que saudades!
Sally era uma bela mulher, tinha um lindo cabelo castanho e os seus olhos mudavam de cor consoante a luz. Ela estava sempre a sorrir e deixava qualquer pessoa bem-disposta. Alina e a mãe passaram o fim -de -semana sempre juntas, matando assim as saudades que tiveram uma da outra.
Quando faltava poucas horas para a Alina voltar para o colégio, ela acordou a meio da noite, devido a estranhos barulhos que pareciam vir da cozinha. Intrigada, ela levantou-se, vestiu o roupão e saiu do quarto. Dirigiu-se silenciosamente para a cozinha. Quando entrou na cozinha, aquilo que viu a deixou completamente horrorizada: um ser enorme de cor negra, com asas de morcego e com uns dentes ameaçadores segurava, entre as suas garras, o corpo sem vida da sua mãe
Em choque, Alina recuou, acabando por tropeçar e cais ao chão, chamando assim a atenção do monstro. A criatura jogou para longe o corpo de Sally e encaminhou-se na direcção de Alina, que recuava a cada passo, movida pelo terror. Foi então, quando o monstro estava quase a agarrar na Alina, uma intensa luz surgiu. Quando a luz desapareceu, Alina pude ver um homem que nunca tinha visto mas que lhe parecia estranhamente familiar e que olhava para a besta com ódio.
Isso foi demais para a Alina que, devido ao choque da morte da mãe, do monstro e agora do aparecimento do estranho homem, acabou por desmaiar. Ela não viu o homem fazer aparecer na sua mão, o que parecia ser , um raio e a apontar para o monstro, fazendo-o assim desaparecer.
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Então?