Cancioneiro feminino. escrita por Álvaro Viana Batista
Para a bela Mariana dedico esta canção;
Com a delicadeza de uma rosa, e a dureza deste chão;
Misturando o barulho do vento, com o silêncio da palavra não.
Lembrando-me do início, impossível a tristeza não vir;
Todavia, com o tempo, só consigo sorrir;
Mesmo um ébrio fustigado pelo vício, por ti, iria resistir.
No frigir dos ovos, eu era engolido por tua alma;
E em meio a gemidos entrecortados, crepitava nossa viva chama;
Ríspidos movimentos de corpo contagiavam aquela cama.
A insustentável robustez do meu ser, foi pesada para teus ombros.
Daquele voluptuoso castelo que construímos, só sobraram os escombros;
Quando perguntam-me se ainda penso nisto, dou de ombros.
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