De Repente Casamos! escrita por Ginnyweas


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels!!! ❤️
Fiquei muito feliz com os reviews do primeiro capítulo, muito obrigada!
Vamos pro segundo então? Vamoooos!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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Tocou a campainha da casa dos Potter e foi atendida com muita alegria por eles. Gina que estava com James no colo a abraçou, depois Harry o fez e ela acabou por tirar o afilhado dos braços da mãe. Entregou-lhes o presente que comprou para o menino. Era a festa de um ano de James, o primeiro filho de Harry e Gina. 

Passaram-se cinco anos desde o encontro fracassado com Rony. Muita coisa acontecera naquele espaço de tempo. Hermione trabalhara ao lado do ministro da magia, era sua representante oficial para toda e qualquer situação. Rony trabalhava como Auror no ministério, ao lado de Harry. Gina assumira um cargo no profeta diário na sessão de esportes, e ao longo desses anos se casara com Harry. Rony e Hermione tiveram que conviver juntos por conta dessa união, afinal, foram os padrinhos de casamento dos dois e agora ocupavam o posto de padrinhos do pequeno James também. Os dois apenas tentavam se suportar quando estavam juntos, mas o ódio que sentiam um pelo outro não deixava com que as implicâncias e as picuinhas ficassem para trás.

A festa de James estava acontecendo na casa de Harry e Gina mesmo. Os dois estavam morando em Godric's Hollow que agora era um lugar muito menos sombrio do que quando ela o conhecera e também havia muito mais trouxas morando por lá, deixando o local com um ar mais comum e agradável aos seus olhos.

— É só uma lembrancinha, mas é muito significante pra mim. — Hermione disse ao ver Harry abrindo a caixa com o seu presente.

— Livros? A sua cara, Mione! — Gina declarou pegando-os nas mãos.

— São livros com contos de fadas, dos trouxas, sabe? Já que James está crescendo entre eles, também precisa conhecer nossas histórias! Minha mãe sempre lia um pra mim antes de dormir... Fazia com que eu me acalmasse e despertou meu interesse pela leitura!

— Se for pro James ficar inteligente como a madrinha eu lerei logo uns cinco por dia! — Harry brincou.

— E obviamente tem um exemplar de Beddle, o bardo. Não poderia faltar! 

— Muito obrigada, Mione! — Gina abraçou a amiga. 

— Eu ia dizer pra você ficar a vontade, mas você já é de casa. Vá comer e reencontrar o pessoal, Neville está aí! — Harry disse quando Hermione devolveu James para o colo da mãe.

— Jura? Vou procurá-lo então! Se precisarem de qualquer coisa podem...

— Sem duvida alguma é a madrinha que vamos recorrer primeiro! — Gina a interrompeu.

— Ok.

Hermione foi para a sala de estar que estava bem cheia e movimentada. Encontrou alguns rostos conhecidos e alguns trouxas do bairro. Logo depois Rony chegara com um uniforme completo do Chudley Cannons para dar de presente a James, bem a cara dele mesmo! Pensou.

— Hermione querida! Aqui! — Molly a chamara, estava sentada no sofá junto com outra mulher que Hermione reconheceu ser Tia Muriel. "Oh, não!" pensou. Odiava Tia Muriel.

— Olá, senhora Weasley! É muito bom te ver! — Hermione disse sentando-se e abraçando a ruiva.

— Me chame só de Molly, querida. Anos e anos e continue sendo a mesma mocinha educada de sempre! Anda muito sumida!

— Eu sei. Não é fácil trabalhar com o Kingsley, muitas tarefas. Mas estamos tendo um contato indireto, não é? Anda recebendo as papeladas da ONG, né? 

A ONG criada com o intuito de cuidar e auxiliar todas as pessoas que perderam entes queridos na guerra estava indo muito bem. Harry pedira para que Molly o ajudasse com a administração do lugar, afinal ela perdera um filho e seria bom para a mesma ajudar outras pessoas que estivessem na mesma situação que ela. Órfãos, mães, pais, homens e mulheres eram ajudados na ONG, era um trabalho feito com muito amor e carinho, mas a ajuda de Hermione era indispensável. Ela sabia como ninguém como guiar um negócio como aqueles, organizada como era, era responsável por grande parte das obrigações da ONG e apesar de estar sempre atarefada com o ministro, ela não vacilara uma vez sequer com a administração do negócio.

— Estou sim! Agradeço muito pela ajuda, é como diz Rony: sem Hermione não seríamos nada! — ela disse e a outra ficou um tanto assustada.

— Rony diz isso? — perguntou encabulada.

— Por causa das encrencas que você livrou ele e Harry.

— Ah... 

— Mãe! Vem aqui, por favor! — Gina gritou do outro lado da sala e Molly pediu licença para atender ao pedido da filha, deixando Hermione sozinha com Muriel.

— Então você é a Hermione? — Muriel perguntou.

— Sim.

— Já arrumou um marido?

— Não, eu sou solteira.

— Garota, então não está procurando direito! 

— Como assim não estou procurando direito? O que não estou procurando direito?

— Um homem! 

— Não estou à procura de um homem! 

— Não está? E vai ficar aí sozinha? Solteirona? 

— Qual o problema em estar solteira? Fique sabendo que sou muito atarefada, pois trabalho diretamente com o ministro da magia caso não saiba. E ajudo não somente a ONG de Harry como muitas outras instituições de caridade que surgiram após a segunda guerra bruxa, sendo assim não tenho tempo para procurar um homem.

— Conseguiu tudo isso menos um homem? Pobrezinha. 

— Não sou uma pobrezinha!

— É sim. Coitada...

— Com licença! — Hermione se levantou irritada.

Muriel era definitivamente muito desagradável! Que mulher chata! Insuportável! Um homem. Quem é que disse que ela precisava de um homem? Ela é que devia estar precisando para encher o saco dele, não o meu! Pensou. Foi até a mesa de bebidas e se serviu de um pouco de refrigerante quando sentiu alguém cochichando em sua orelha, mais um Weasley que ela odiava: Rony.

— Tá precisando de um homem, é madrinha? — ela se assustou e acabou por derrubar seu copo com refrigerante, por sorte não se molhou. 

— Argh, como você é idiota garoto! — ela irritou-se mais ainda, principalmente pela forma como ele a chamara. Ele estava a chamando assim desde o batizado de James, ironizando-a.

— A culpa não é minha que você fica toda nervosa perto de mim.

— O que é agora? Está me perseguindo? Ouvindo minhas conversas com os outros?

— A culpa também não é minha que vocês duas são escandalosas!

— Ah, Ronald! Pelo amor né. Me deixe em paz! 

— Eu bem que queria, mas Muriel disse que você está precisando de um homem... Eu devo ter uma vaga pra você se quiser, pode ser na quinta-feira?

— Mas você é muito cara de pau, não é mesmo? Se oferecendo pra mim, numa festa de criança! Do seu próprio afilhado! É um psicopata mesmo! 

— E falando no meu afilhado... Por Merlin, Hermione. Dar livros pra uma criança? Criança não gosta de ler! — criticou o presente dela.

— Com certeza um uniforme de um péssimo time de quadribol é um presente ótimo também. Obviamente James já sabe torcer né...

— Não fale mal do meu time! E pelo menos o quadribol fará bem a ele futuramente, será popular em Hogwarts.

— É claro que estimular o interesse pelo quadribol é muito melhor do que pela leitura. Veremos o que fará ele ir bem nos NOM's. Se for no mesmo ritmo que o seu eu tenho é dó do meu afilhado! 

— Pelo menos assim ele fará amigos na escola! Se seguir o seu ritmo nós vamos ter que pagar pra quererem ser amigo dele!

— Se esta casa não estivesse cheia de trouxas eu iria te estuporar, Ronald Weasley! 

— Estupore então! Do jeito que é a queridinha do ministro com certeza pode fazer o que quiser não é?

— Seu idio...

— Padrinho e madrinha! Quero vocês na mesa do bolo com o James na hora do parabéns! — Harry os chamou e saiu animado esperando que os dois o seguissem.

Hermione passou a caminhar atrás do amigo e Rony a ultrapassou lhe dando um leve empurrão para o lado, o que a fez grunhir. Os dois se dirigiram a mesa do bolo e ficaram ao lado dos pais de James na hora do parabéns. Cantaram a música e tiraram muitas fotos com o pequeno, o único que os fazia esquecerem um pouco do ódio que sentiam um pelo outro para deixá-lo feliz.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam da atual vida desses dois? As brigas e as implicâncias não acabam nunca, né?
Espero que tenham gostado! ❤️
Beijinhos e até o próximo :*