Meu vizinho? escrita por Micheele


Capítulo 2
Ficando bêbada.




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Não estava tão animada, mas era domingo, quem ficava animado ao saber que segunda-feira começaria novamente as aulas, não que eu participe muito delas, mas isso é irrelevante no momento.

— Vamos, Cinty. Não aguento mais esse tédio, vamos logo, quero beber todas. – Meus olhos vagaram pelo espelho que tem no meu quarto, mostrando a roupa que estava usando, estava simples, com uma calça rasgada, coturno e uma jaqueta de couro.

— Não posso fazer nada que você se veste igual uma mendiga. – Dizia ela soltando uma risada descontraída, porem eu sabia que ela estava brincando, ao mesmo tempo fazendo eu olhar para ela atentamente, ela estava com um vestido simples e florido, as pessoas sempre achava nos uma dupla improvável, ela era estudiosa e sempre centrada nos seus objetivos, enquanto isso eu era a amiga alcoólatra que não ligava para a escola.

— A mendiga aqui que insistiu para o ser dar carona para a gente, continua falando asneira que eu deixo você ir de taxi, quero ver aonde vai arranjar grana, queridinha. – Dizia ao mesmo tempo em que pegava uma almofada que estava em cima da minha cama e jogava em sua cabeça. – Espero você lá em baixo em cinco minutos. – Falei saindo do quarto lentamente, ignorando o que ela falava de ter que arrumar novamente o cabelo dela, obviou, tenho que sair com classe em momentos assim.

A casa estava vazia, meus pais tinham saído para algum restaurante, enquanto descia a escada mandavam um sms para Julian, um amigo da escola, ele era aquele famoso bad boy e aquele que deixa qualquer garota suspirando, ele disse que daria carona para nos, na verdade, ele é obrigada a dar, já que era o nosso melhor amigo. Passam horas, ok, posso estar exagerando, mas para mim foi horas esperando a donzela se arrumar, eu não entendo para quer tudo isso, eu não demoro alguns minutos e ainda consigo ficar gata.

— Aleluia. – Falei levantando minha mão para o alto ao ver minha melhor amiga descendo a escada. - Ainda bem, pensei que teria que subir para ver se você estava bem, porque pela demora, jurava que você estava morta.

— Para de exagero, eu não demorei nem dez minutos. – Acho que ela tem sérios problemas de cronometrar o tempo, porque se aquilo foi dez minutos, eu literalmente não sei o que é dez minutos, por isso eu sempre digo que ela precisa ir pro hospício, mas quem me ouve?

— Vamos ficar esperando lá fora, provavelmente o Julian vai estar chegando. – Ao terminar de falar ouço a buzina em frente a minha casa, fazendo-me olhar para ela com um sorriso descontraído. – Acho que ele tem algum dom de chegar na hora que a gente fala dele.

Sigo em direção a porta com ela atrás de mim, ao mesmo tempo em que eu abria a mesma e deixava um espaço para ela passar, logo sai fechando a porta, porque precaução em primeiro lugar, vai saber quando algum ladrão queira nos roubar. Logo meus olhos vagaram para a casa ao lado, vendo algumas luzes acessas provavelmente meus vizinhos não iriam sair hoje, bem, isso é deprimente, porque eu não poderia dar a sorte de simplesmente ver eles todos para fora de casa tomando, sei lá, um ar?

— Vamos, Mad. – Minha amiga gritou dentro do carro, como ela foi parar lá tão rápido? - Para de ficar olhando com essa cara de retardada para a casa do seus novos vizinhos. – Sim, ela disse isso gritando.

Vou andando em direção ao carro, meus olhos percorreram pelo mesmo e ao ver que Cinty já tinha se apropriado do banco da frente, acabo por abrir a porta de trás e me sentar na mesma.

— Mad meu amor, você esta muito gata, estou vendo que vou ter que ficar de olho em vocês duas. – Seu tom saiu de um jeito engraçado, ele era uma das pessoas que eu mais confiava, sempre fomos o trio encrenca.

— Tenho que concordar, estamos completamente gata, vamos abalar a estrutura daquela festa. – Estava com um semblante malicioso em meus lábios, ao mesmo tempo em que levava meu rosto para perto de Julian e sussurra levemente no seu ouvido. – Porem acho que eu e a Cinty vamos ter que tomar cuidado com as galinhas que vão dar em cima de você, garanhão.

— Com ciúmes, Mad? – Dizia Julian já ligando o carro ao mesmo tempo em que olhava para trás, de um modo que me observasse atentamente, fazendo-me ficar concentrada na expressão que ele falava ao tentar me zoar. - Você sabe que você não faz meu tipo, né? Agora se for a Cinty eu até pego, mesmo ela não sendo tudo isso, resumindo, no final, vocês não fazem meu tipo.

— Não fazemos seu tipo? – Olho para a Cinty que estava tentando segurar a risada, ela sabia que eu não deixaria isso barato, então pisco para ela e falo em um tom serio. – Ainda bem, se você disse que nos não éramos o seu tipo, eu acharia que você estava nos comparado com alguma putinha, eu e a Cinty somos da realeza querido, outro nível, algo que você não sabe o que é, né, amorzinho?

— Não acredito que você disse isso para mim? Eu, Julian, o cara mais sexy do universo, seu melhor amigo, eu não mereço isso, me matar não doeria tanto. – Falava ele teatralmente, colocando sua mão esquerda em seu coração. – Esta falando que eu fico com qualquer uma?

— Vocês dois parecem duas criança, não acham? – Falou a garota que mantinha-se quieta, só observando a discussão, ela sabia que era brincadeira, ela estava acostumada com nosso jeito, porem logo ela pegava a mão de Julian que ainda mantinha em seu coração e levava em direção ao volante. – Para de ser retardado, sou nova para morrer, então presta atenção na estrada. – Logo vejo ela voltar seu olhar para mim, dando uma piscadela em minha direção. – Tirando que não adianta ficar brigando com ele, desse jeito vai cansar nossa beleza e ele não merece isso.

Depois de longos trinta minutos, acabo por sentir o carro estacionando na frente de uma casa enorme, com luzes piscando por todos os lados, pessoas na frente da casa e todos com bebidas na mão, aquilo fazia me sentir bem, eu gostava de festas e ficar dançando a noite inteira como se não tivesse o amanhã, esse lugar fazia eu me sentir mais viva e livre. Robert era o dono da casa, ele era capitão do time de futebol da escola, ele costumava fazer uma das melhores festas, porem, quem fazia literalmente as melhores festas da escola e da cidade era eu, não que eu quisesse me gabar, mas era o que todos diziam. Porem a festa que ele resolveu fazer em pleno domingo começava cedo, pois era 7 horas da noite e já tínhamos chegado e isso fazia nos acabar indo embora mais cedo, porque todos aqui teriam escola amanhã.

— Até quem fim chegamos. – Disse saindo do carro, ao mesmo tempo em que olhava melhor o local, aonde dava leves passos em direção a entrada do portão, logo olhava para trás, vendo meus amigos atrás de mim, ambos com um sorriso malicioso em seus lábios, fazendo-me logo ficar com um sorriso do mesmo jeito.

— Olha se não é a garota que faz as melhores festas junto com....espera, merda, esqueci o nome de vocês dois. – Logo voltava meu olhar em direção ao Robert, sim, o mesmo que estava fazendo a festa, dava para perceber que ele já estava bêbado e aquilo fazia eu soltar uma leve gargalhada, ele estava com um copo vermelho que provavelmente continha vodka, sua roupa era simples, estava com uma camisa gola v branca e uma calça vermelha, sua roupa estava amaçada, provavelmente ele já deveria ter se agarrado com alguma menina e não culpo elas, ele era bonito, não dava para negar. – Madelyn, o que esta achando da festa?

— Bem, Robizinho, meu querido, não posso falar muito sobre a festa, porque se você não percebeu, acabei de chegar. – Comentei levemente, fazendo-me me aproximar do garoto bêbado a minha frente, dava para perceber que ele não tinha reparado na patada que eu tinha dado, porque ele ainda continuava com um sorriso de bobo da corte, resumindo, completamente bêbado. – Me pergunte amanhã que eu te digo, enquanto isso, deixa eu e meus amigos entrarmos para aproveitar a festa.

Logo pegava o copo que estava em sua mão e levava em minha boca, tomando tudo em um gole só, fazendo reparar que eu tinha acertado, era vodka, ao terminar devolvo o copo ao dono e dava um leve tchauzinho e ia em direção a porta aberta, eu não tinha olhado para trás para ver se Julian e Cinty tinham me seguido, mas provavelmente ambos já estariam em algum lugar bebendo ou se pegando com alguém.

— Onde será que fica as bebidas forte. - Pensei comigo mesma, olhando para todos os lados, ao ver que a sala estava entupida de pessoas dançando loucamente, ao som de Calvin Harris, logo começo a me mexer de vagar e rebolar um pouco conforme a batida da musica ia soando pelas caixas de som que fazia a casa tremer, meus olhos continuavam vagando pelo local, as vezes reparava que algumas pessoas mantinha seus olhos pregado em mim, outra comentava alguma coisa com alguém do lado, fazendo eles olhar em minha direção, eu odiava pessoas fofoqueira, mas parece que era o que mais tinha no mundo, eu sabia que isso iria acontecer, na verdade, isso sempre acontece, porque eles sempre tentam achar algo para fofocar de mim depois, patéticos.

— Esta procurando isso, Mad? – Ao ouvir a voz tão conhecida da Cinty vejo ela parada ao meu lado, olhando com um sorriso ao mesmo tempo em que me oferecia um copo. – Fica tranquila, essa bebida é completamente forte, vamos ficar logo bêbadas.

Ao reparar no que ela tinha falado, acabo por soltar uma risada alta ao mesmo tempo em que pegava a bebida que ela tinha oferecido, quem conhecia a garota certinha da escola, nunca pensaria que ela era a mesma que estava pedindo para ficar bêbada com sua amiga, mas bem, posso dizer que um do motivo de ela estar assim é por ter começado a andar comigo, mas fazer o que né, ela que manda, então logo começo a beber a bebida que ela tinha me dado.

— Whisky com coca-cola, ai sim hein. - Falei animadamente, ela sabia as bebidas que eu gostava.

Logo eu e ela começávamos dançando conforme a musica tocava, cada batida eu me soltava mais, sentindo a musica percorrer pelo meu corpo, naquele momento não existia ninguém que me deixaria brava, naquele momento eu estava curtindo uma festa com minha melhor amiga, nos duas ficava todo tempo que estava na pista de dança com uma bebida na mão, uma hora ela que buscava outra hora era eu, depois dela falar onde estava escondida as melhores bebidas, a gente não se importava com os outros rapazes que vinham dar em cima da gente, hoje nos só queríamos dançar, fazendo a gente acabar por rir dos foras que dávamos nos rapazes da escola. Depois de horas bebendo loucamente, vejo Julian vindo em nossa direção, meus olhos ficaram concentrada alguns minutos no ser a minha frente, minha vista já estava embaralhada, merda, eu estava completamente bêbada e os dois não estava muito diferente de mim.

— Meninas, trouxe essa bebida para vocês. – Ao reparar no que ele dizia, vejo uma garrafa em sua mão, não conseguia enxergar direito qual cor era aquele liquido, se era verde ou preto, mas não me importei muito, peguei a bebida que estava em sua mão e tomei um gole, ao sentir a bebida descer por minha garganta, faço uma leve careta.

— Merda, essa bebida é forte. – Falei com uma voz um pouco enrolada.

— Nunca disse que era fraca, sua bêbada. – Falou ele rindo alto, chamando a atenção de algumas pessoas, aquela frase dele fez eu revirar os olhos, que trouxa, ele não tem moral de falar, já que não esta muito diferente de mim.

— Vai....deixar eu experimentar também. – Falou Cinty animadamente, dando leves pulos ao pegar a garrafa em minha mão e dando um pequeno gole, logo começo a ver ela tossindo descontroladamente na minha frente, fazendo eu e Julian rir do jeito que ele tinha ficado, ao mesmo tempo que víamos ela começar a ficar emburrada.

— Seus idiotas, ficam rindo da cara dos outros, espero que uma abelha gigante pouse na sua cabeça. – Ela quando estava bêbada ficava completamente mais arisca.

— Não sei não hein, se uma abelha viesse perto de nos, provavelmente ele pousaria em você...porque vamos combinar, não é eu e o Julian que estamos vestido de jardim. – Falei lembrando da roupa que ela usava, que era um vestido florido e fazendo a garota ao meu lado mostrar a língua para mim, ui, como ela era uma pessoa adulta.

Logo pegava novamente a garrafa da sua mão e voltava a beber e ia em direção ao Julian, levando a bebida para o mesmo, sinto a mão dele ir em direção da minha cintura e me puxar para mais perto, começo a rebolar de vagar, fazendo ele me acompanhar, ao mesmo tempo que ele tomava a bebida verde daquela garrafa, logo me afasto dele e começo a dançar sozinha novamente, mas depois de alguns minutos sinto meu corpo começar a pesar.

— Merda...eu preciso fazer xixizinho. – Olho para os lados vendo os dois dançando sem prestar atenção no que eu dizia, grande amigos, se eu estivesse morrendo eles não iriam nem perceber, logo vou empurrando as pessoas para ir em direção a escada que levava provavelmente ao quarto, sinto uma mão me puxando para dançar, era um garoto bonitinho, mas minha precaução era usar o banheiro, olho para ele e grito. – Preciso usar o piniquinho. – Porra, porque eu disse isso para ele? Logo balanço minha cabeça de um lado para o outro tentando raciocinar direito, mas aquilo só fez eu ficar um pouco mais tonta, logo ao chegar na escada coloco minhas mão na parede e olho para o chão, tentando chegar a escada.

— Esta tentando um terremoto, só pode, tudo esta balançando. – Soltava uma risada alta ao ver que estava falando sozinha, depois de logos minutos e alguns tropeços consegui subir as escadas, mas acho que deveria ganhar um premio, porque isso foi completamente difícil, nunca pensei que existia escadas que se mexia, logo vejo algumas portas no corredor. – Será que o banheiro fica aqui? – Disse olhando a porta que estava no fundo, fazendo eu andar cambaleando em direção a mesma, ao chegar lá, abro de vagar, sem fazer nenhum barulho, sem me importar de bater para ver se tinha alguém lá dentro, ao entrar lá, olho para os lados e observo que é um quarto simples, tinha uma cama de casal e alguns troféu espalhado por todo o quarto, provavelmente era o quarto do Robert, mas o que me surpreendeu foi ver um garoto provavelmente da minha idade ou mais velho sentado no chão arrumando algo que se parecia um CPU de computador, sim, era um CPU, ele estava tão entretido que não tinha reparado que eu tinha entrado, fazendo-me conseguir reparar nele atentamente, ele tinha cabelos loiros, que daria inveja a qualquer patricinha, e também usava um óculos que deixava ele de um jeito mais culto ou nerd, eu não conseguia ver o tamanho dele, mas provavelmente ele era mais alto que eu, logo me encosto na porta e fico observando ele, fiquei alguns minutos daquele jeito, fazendo eu começar a conseguir enxergar as coisas melhor, ele estava tão entretido naquela CPU que parecia que tinha esquecido do mundo, mas sua fisionomia não era uma das mais felizes, ao contrario, qualquer um que olha-se para ele, iria reparar que o mesmo estava bravo, mas aquilo deixa ele um pouco fofo, merda, porque estou falando isso, acho que estou muito bêbada mesmo.

— Sabe, eu não entendo vocês nerd, esta rolando a maior festa lá em baixo e você arrumando uma CPU. – Meu tom saiu irônico, mas ao ver que o mesmo tinha se assustado ao ouvir eu falar, acabo por soltar uma leve gargalhada baixa. – Se assusto, querido?

— Você não deveria entrar sem bater na porta, não acha? - Ao ouvir ele falando, acabo me surpreendendo, ele era um pouco arisco, mas dava para ver que ele estava sem jeito ao falar tais palavra, como se ele tivesse medo das coisas que ele mesmo dizia.

— Concordo, eu deveria bater na porta, mas bem, não respondeu minha pergunta, porque esta trancado aqui? – Agora eu poderia ver facilmente o rosto do mesmo, vendo que atrás daqueles óculos tinha belos olhos azuis.

— Não estou trancado, se não reparou, a porta estava aberta para qualquer um entrar. – Dizia ele se levantando, fazendo-me olhar para a roupa que ele estava usando, uma calça que aparentava ser velha, pela cor que já estava e uma camiseta larga para o seu corpo com Bart Simpson estampada na mesma, eu reconheço ele de algum lugar, bosta, não consigo pensar desse jeito, minha cabeça já estava explodindo. – O que esta fazendo aqui? – Perguntou ele um pouco incerto.

— Bem, como você disse, a porta estava aberta para qualquer um entrar. – Dizia dando uma leve piscadela para o mesmo, aonde se direcionava para dentro do quarto, se desencostando da parede. – Então nerd, porque acho que conheço você de algum lugar? – Claro, se eu estivesse no meu raciocino normal nunca teria perguntado isso, porem sempre quando eu bebo eu fico mais solta, fazendo sempre perguntar o que eu penso.

— Eu não te conheço, você é só uma bêbada que invadiu o quarto. – Sussurrou ele de um modo que se eu não estivesse concentrada no que ele dizia, eu nunca teria entendido o que ele falava, ele em nenhum momento olhava em meus olhos, sempre olhava para o chão ou para a porta atrás de mim, mas o que ele tinha falado era verdade, dava para ouvir no seu tom de voz, ele não me conhecia.

— Então você não é ninguém de importante, só o nerd do CPU. – Falei com meu tom habitual de ironia, dando de ombros enquanto olhava para o quarto e via outra porta ao fundo, oba, achei o banheiro, mas ao sentir alguém esbarrando em meu braço, acabo voltando meus olhos em direção ao mesmo, vendo que antes de ele sair ele tinha pedido desculpa, desculpa por ter esbarrado em mim, aquilo era estranho, eu tinha acabado de falar que ele não era ninguém importante e ele simplesmente pede desculpa por ter esbarrado em meu braço.

— Bem, eu conheço ele de algum lugar, bosta, em que lugar eu vi um garoto assim, bem, as vezes ele esta certo, sou só uma bêbada que invade quartos. – Logo ao reparar que falei comigo mesma novamente, acabei por soltar uma gargalhada e caminhar em direção ao banheiro.


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