Cadinho de Amor escrita por carolze
Notas iniciais do capítulo
Então, estava com essa fic escrita a dias e sem coragem de postar... Mas postei e sai correndo! Tinha que exorcizar ela!
Divirtam-se!
Apesar de todos os problemas, Gustavo Lários, encontrava-se feliz na sua vida. Finalmente tudo tinha se acertado com Cecilia, eles já estavam casados a um ano e agora estavam a espera de um bebê.
Mas emocionado e feliz que Gustavo e Cecilia, com toda a certeza era Dulce Maria, não falava em outra coisa, que não fosse o bebê que estava para chegar.
O trânsito estava terrível, todos com pressa de chegar em casa, afinal, era uma sexta-feira. Como já passava um pouco do seu horário habitual de chegar, Gustavo decidiu ligar pra Cecilia.
- Amor!
- Oi. Estamos esperando por você pra jantarmos...
- Tô preso no trânsito! Vocês comam sem mim, não vou deixar meus filhos e esposa passando fome, porque eu não chego na hora.
— Bobo, ninguém tá morrendo de fome, dá pra te esperar...
- Não mamãe não dá! Minha barriga tá roncando!
Gustavo ouviu Dulce Maria reclamar... Riu
— Vocês comam sem mim, daqui a pouco eu chego. Só liguei pra não te preocupar! Amo vocês!
— Nós também te amamos!
Gustavo sorriu, o sinal abriu, e ele seguiu o seu caminho.
Chegou em casa, e assim que abriu a porta a primeira coisa que ouviu foram os sons das risadas.
Sentadas no sofá, estavam Dulce e Cecilia.
— Anda mamãe me diz, onde ele tá!
— No momento, seu irmão tá dormindo. E você também deveria ir dormir!
— Eu não, já sou uma menina grande!
Falou fazendo um charminho no cabelo.
— Será que eu posso saber todo o motivo dessas risadas?
As duas se viraram. Dulce foi correndo até o pai e Cecilia, bom ela continuou sentada, porque como a mesma dizia, o filho dele já estava pesando demais.
— Finalmente papi! Você não queria vir pra casa hoje não?
— Era tudo que eu mais queria filha linda!
Falei dando um beijo nela e me aproximando da Cecilia. Olhei naqueles olhos maravilhosos, toquei na sua barriga, que carregava nosso filho e a beijei. Ela sempre ficava sem graça, principalmente se estivéssemos na frente da Dulce.
— Oi amor.
— Oi.
— Então, agora vão me contar os motivos das risadas?!
— Dulce Maria quer saber onde o irmão tá mexendo, mas hoje ele tá quietinho!
— Então eu vou acordar ele!
Nesse momento Silvestre entra, e pergunta se quero que ele sirva o jantar. Lhe digo que só vou comer um sanduíche e aproveitar pra ficar com as minhas meninas.
Subi para o quarto, tomei e banho e quando voltei a pequena discussão continuava.
— Anda mamãe...
— Eu vou deitar, e você faz só um pouquinho, porque amanhã a gente acorda cedo. Ou você esqueceu que vamos a praia?!
— Não po ro rom! Mas vai deita!
Cecilia deitou-se no sofá e Dulce se ajoelhou perto da barriga dela, seis meses e estava enorme. Fiquei curioso e sentei no outro sofá.
— Posso finalmente saber o que vocês pretendem?
— Dulce vai acordar o irmão.
— Como assim?
— É papi, eu vou cantar pra ele e ele vai acordar!
Com a sua voz infantil, ela cantava uma musica que eu nunca tinha ouvido, mas a Cecilia parecia conhecer porque cantarolava junto baixinho.
Você é meu pão com requeijão
Te fiz essa canção é
Parece um ursinho de tão fofinho
Te dou meu coração
Você é dez, é mais que dez
Você é um milhão é
Eu quero um ninho pequenininho
Te pôr na minha mão
Você é chiclete, é bala, é confete
É tipo muito show
Você é o sorvete que nunca derrete
Você é rock'n'roll
Por isso eu canto e encanto
Não importa onde vou
Pego esse brilho, compartilho
Um cadinho de amor
Por isso eu canto e encanto
Não importa onde vou
Pego esse brilho, compartilho
Um cadinho de amor
Eu estava maravilhado com o que estava vendo. Minha filha sentada no chão da sala, cantando pro irmão que ainda estava na barriga da mãe. Dulce com as mãos na barriga da Cecilia e ela sorrindo.
— Vem papi, vem sentir ele mexer!
Fui até ela, me ajoelhei e senti. O nosso menino mexia enquanto a irmã mais velha cantava!
Cecilia sorria, Dulce cantava e eu, bom, eu só fiquei contemplando a situação. O laço de amor por esse pequeno que já nos unia.
Depois disso, colocamos a Dulce pra dormir. Foi uma batalha, o que estava acontecendo a algum tempo. Mas Cecilia com todo seu jeitinho que sempre teve com ela, logo a nossa menina dormia.
Fomos para o nosso quarto.
— Você acha que se eu cantar pra ele, ele acorda?
Perguntei pra ela. Ela sorrio.
— Você não precisa cantar pra ele mexer, você só tem que chegar perto.
— E assim, a mesma se aproximou de mim, e eu coloquei a mão na sua barriga. Lá estava ele, o amor em concreto do que sentíamos um pelo outro. Sorri e a beijei. Deitamos abraçados, o que já estava ficando difícil, mas não podia deixar de abraçar a mulher da minha vida.
— Cecilia que música a Dulce estava cantando?
— Cadinho de amor. O nosso cadinho de amor.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Enfim foi isso! Apenas essa ideia!
Pequena observação: Essa fic nada tem haver com "Mudanças"!
Obrigada por ter lido!