Broken Pieces escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoinhas, eis-me com uma segunda one shot , com um shippe que eu amo muito mas realmente não me debruço muito, pode dizer-se que é o meu segundo shippe predileto, depois de Drastoria, Blansy ♥, simplesmente amo esses dois juntos, acho que tem quimica, fisica e tudo junto kkkk eoe auahauhahu

Espero que gostem!



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“ Nós acabamos aqui, Pansy…”

Pansy não acreditava no que seus ouvidos escutavam naquele momento, não podia ser, só podia ser ilusão do seu ouvido. Ele não estava a falar o que ela cria que ele estava dizendo.

Draco Malfoy estava acabando tudo com ela, mas o pior não era isso, era a cara dele aquela expressão de pena e tristeza, como se tivesse sofrendo com aquilo, com o facto de magoa-la, ele sabia que a magoava, conhecia o tempo suficiente para isso.

Ela pegara o seu manto, pensara em aparatar, mas não sentia segurança em pegar na sua varinha e sair dali, sentia-se desnorteada demais e não conseguia focar a sua mente direito.

Sua respiração estava descontrolada, ela olhava para ele, detalhadamente, ele remexia as suas mãos nervosamente, como quando ficava preocupado com o que se passava até que virava para ela, meio ansioso.

Ela tinha que perguntar, porque só um motivo muito forte podia fazê-lo terminar com ela.

—Quem é ela?

Sua expressão convertera-se numa cansada, frisando as olheiras que lhe circundavam o rosto magro, como se tivesse subitamente ante os olhos dela, envelhecido uns anos. Sua postura corporal estava tensa, dentro do terno preto com camisa branca que ele usava, mas estava desajeitada a gola, como se ele não tivesse prestado atenção, isso só demostrava o quão ele não estava bem em sua vida, mas isso ela sabia, mas terminar com ela? Eles tinham um relacionamento de anos, mesmo que ele lhe traísse com todo o rabo de saia de Hogwarts, ela sabia que ele o fazia, mas nunca tinha terminado o que tinham, sempre voltava para ela, que teria acontecido?

—Pansy…

—Quem…é…ela…Draco?- Dissera pausadamente, tentando controlar-se, engolindo em seco, aproximando-se dela, devagar.

—Pansy…

—Sério, quem…é ?

Ele focara em seus olhos esverdeados, ao que ela encarara do mesmo jeito os seus olhos azuis acinzentados, ela tinha que ter essa coragem, por mais que lhe doesse e o seu coração sangrasse.

—Astoria Greengrass…

E fora aquelas duas palavras que lhe dilaceraram o coração, ela nem sequer podia odiá-la, falar mil e uma coisas contra ela, conhecia a caçula Greengrass, era irmã de sua melhor amiga e era incrivelmente boa moça, se fosse a pensar bem, era melhor que ela, dera por si com ironia, simplesmente não havia um defeito que ela pudesse apontar ao carácter de Astoria Greengrass.

Simplesmente, pegara o copo de Whisky de Fogo que Draco tinha-lhe ofertado mal a havia chamado na Mansão Malfoy, bebendo de uma assentada, pelo que ela esforçara um sorriso que não era seu e olhando-o.

—Bem, seja feliz Draco…com a Greengrass…só uma coisa antes de ir…

Ele franzira o cenho, com certeza esperava uma reacção diferente dela, mas pensara rápido demais, pois ela esticara a mão, estalando no rosto dele com força, ela tinha uma força descomunal, pensara este.

Mas, nada fizera, ele conhecia-a demasiado bem, para mal de si mesmo, ele temia perder a amizade que tinha com Pansy, mas realmente não podia continuar com aquela situação, pelo que olhara o rosto dela que caia lagrimas grossas por seu alvo rosto.

—Eu te odeio, Draco…

Ele engolira em seco, conforme a vira sair de sua presença e correndo praticamente escadas abaixo e batendo a porta da Mansão Malfoy, Draco sentara-se sob a sua poltrona, á medida que ouvia uma porta abrir-se á sua, era uma porta de comunicação e por ela, entrava alguém que ele esperava.

Era sua mãe que lhe olhava com compreensão e amor maternal que só ela tinha.

—Você fez o certo, meu filho…

—Você acha , mamãe?

—Sim…

E pelas ruas de Wiltshire, Pansy caminhava sem um rumo fixo, simplesmente pouco ligando para a chuva que caia miúda do céu, ela sentia que precisava somente caminhar em frente, só em frente, quando chegara perto de sua mansão, ela olhara com desgosto.

A lendária e mui antiga Mansão dos Parkinson, que tinham gerações grandiosas de políticos e puristas natos na família, ela realmente não podia importar-se menos naquele momento, pensara em entrar e chorar a sua desgraça, sozinha.

Sim, sozinha, porque desde que se conhecia por gente, ela não lembrava de ter visto os pais em mais do que duas ou três ocasiões no máximo.

Eles não se suportavam, simplesmente tinham sido obrigados a casar por serem puros sangues e terem contratos mágicos que os ligavam, ambos tinham vidas separadas, os únicos elos que tinham eram o sobrenome comum e ela, sua filha, mas pouco ou nada lhe ligavam.

A realidade era que a sua vida era incrivelmente solitária e isso doía, como doía. Tocava as grades da mansão, apertando com força e decidira dar meia volta, tocando a sua varinha e aparatando para o local que melhor a entendia quando sentia-se mal.

Três Vassouras.

Naquela altura, o bar estava cheio e quando aparatara para a porta, muitos burburinhos a cercavam de todo o tipo, se não fosse sobre os pais, era sobre a sua conduta na batalha de Hogwarts á mais de um ano, ela realmente não se importava com que falavam sobre ela, não gostavam dela, ótimo, ela também não e o que mais fazia era ignorar, pelo que dirigira-se ao balcão, pedindo um whisky de fogo a madame Rosmerta.

E ao primeiro, seguira-se dois, três, seis, até que perdera a conta, sentia-se meio tonta, mas simplesmente ainda sentia-se consciente e com pena de si própria, isso a estava irritando.

—Pansy…?

Ela conhecia aquela voz, quando semicerrara os olhos devido a luminosidade do local estar-lhe incomodando, ela reconhecera. De tonalidade escura, com os olhos de um tom achocolatado e expressão preocupada, Blaise Zabini encarava o panorama dos copos de volta dela, chocado.

—Bl-aise…

—Que aconteceu? Draco falou com você…não foi?- Ela não deixara que ele continuasse a falar, colocara um dedo sob os lábios maravilhosamente cheios que ele possuía. Este calara-se.

—Não quero falar…sobre esse…mal amado…honestamente…logo Astoria Greengrass…que ódio…o…pior…é que…não posso… odiá-la…maldito Malfoy...- Voltara a beber mais, ao que Blaise tirara o copo das mãos dela, pegando sem permissão no colo dele, vira ele tirar os galeões pagando a conta dela. Ela esbracejava no colo dele, ao que ele a segurava firmemente, aparatando com ela para a sua mansão.

Pansy só queria soltar-se, que ele a deixasse em paz, agora era pai dela? Não precisava de um, nunca tivera, não precisava agora.

—Pansy…

—Me deixe, Blaise…que..coisa…powww me deixe beber…

—Não…- E ela mal vira, quando ele entornara um frasquinho que devia de conter uma poção bem amarga, sua garganta abaixo. Rapidamente, ela sentira o seu corpo ficar direito e sua percepção ficar melhor, sem contar sentia-se incrivelmente sóbria, olhara para ele com fastídio, era uma poção anti álcool.

Ela ficara séria olhando para Blaise, com a fúria subindo-lhe acima, ele realmente não tinha culpa, tentava ajuda-la mas ela não queria saber, só queria espraiar sua raiva.

—Que raiva de você, Blaise…quem se julga você para me dizer o que fazer? Porque vive na minha sombra, porque não me deixa em paz? Vá para o inferno, maldito…

Blaise só cruzara os seus braços de modo bem elegante, como sabendo que aquela seria a sua reacção padrão.

E ela tinha que reconhecer, deitara uma rápida olhada a este, diferente de Draco, Blaise amava cores, tanto que não estranhara de o ver com terno verde-esmeralda bem escuro, com uma camisa acinzentada dentro, bem estilo sonserina, ela suspirara para a beleza do bem dito.

—Largue de bancar a víbora e se acalme…

Ela somente revirara os olhos ao facto de ele falar, víbora, estava acostumada com apelido pior, mas era Blaise Zabini, sempre um cavalheiro no seu modo de ser e estar, não era de admirar que fosse o segundo mulherengo mais requisitado da época deles de Hogwarts.

—Eu estou calma, agora se me da licença…- Ela já estava se levantando, mas ele aproximara-se dela, sentando-a novamente, arquejara a sobrancelha.- Que foi? Que quer de mim?

—Melhor você não ficar sozinha, esta noite…

—Não sou nenhum bebé, Blaise, sei me cuidar…

—Eu sei, mas prefiro ficar de olho em você…

—Porque?

Ele esquivara-se, ela notara sem duvida, que ele o havia feito, ela mordera seu lábio inferior, ela sabia o porque, ela sempre desconfiara ao menos. Ele sempre tivera uma queda por ela, que ela nunca havia dado muita corda, fosse por estar com Draco ou fosse porque não queria perder a sua amizade.

E num ato não muito próprio dela, abraçara as costas deste, que não entendia o porque do gesto, mas gostara do mesmo jeito.

Ele gostava dela e ela sentia aquela necessidade de carinho, de atenção, de afecto, ela o queria também, queria amá-lo como ele a amava, porque ele conseguia provavelmente ver uma Pansy que ela não tinha ainda visto.

Ela queria ver-se sob a perspectiva dele, que ele construi-se os pedaços de uma Pansy que não ela mal reconhecia, ela queria merecer mais do que cria merecer, ela o queria mesmo que ainda não gostasse dele do jeito que ele merecia.

Eram pensamentos velozes, mas era o que ela queria e ela nunca fora de negar seus próprios impulsos.

Blaise rodara no seu abraço, olhando os olhos dela que fixara nos seus e quando ele ia falar, ela simplesmente o beijara e não fora um beijo calmo, era um beijo cheio de luxuria e desejo, seu pensamento tinha sido afastá-la e acalmá-la daquela reacção impulsiva, mas ele não conseguia conter, ele simplesmente queria mais, tanto que aprofundara o beijo, quando voltara a pensar direito, já a havia imprensado na parede.

—Pansy…- Sua voz soava incrivelmente sexy e grossa aos ouvidos de Pansy, que não conseguia evitar, simplesmente voltara a colocar seu dedo indicador sob os lábios dele.

—Cala a boca, Blaise…- E ele obedecera, voltando a beijá-la daquele modo que a estonteava, conforme subia a sua forte e esguia mão pelas coxas dela acima, subindo a saia que vestia, provocando-a e instigando-a.

Ele tinha-a ali, como desejara em anos, como queria á tempos, mas será que a mente e o desejo dela era para ele, essas dúvidas ameaçavam o seu espirito. Ou será que ela pensava em seu melhor amigo, Draco enquanto a tocava daquele jeito?

Ele já havia perdido conta de á quanto tempo a amava, sabia que tinha sido ainda na época de escola, mas ela sempre fora apaixonada e perdida por Draco, nunca lhe dando atenção, ao que ele virara-se para as milhentas que lhe davam atenção, em vez de sentir pena de si mesmo.

Ele queria-a mais do que podia suportar, ele desejava-a com loucura, ele queria preencher aquele vazio e aquela carência que ela tinha paterna e materna, ele queria ser tudo para ela, se tão ela deixasse ver seu coração e não só seu corpo, como naquele momento.

Ele lhe faria se sentir tão querida e desejada que nunca mais pensaria em mais ninguém, a não ser nele, não se chamasse ele, Blaise Zabini.

E sem rodeios ou mais hesitações, ele subira a mão mais coxa acima, tratando de apertar e ouvi-la, gemer bem baixinho perto do seu ouvido, conforme ela tentava desabotoar-lhe a camisa, mas ele afastava-se do alcance dela.

—Quem comanda aqui sou eu…Pansy…- Dissera de um modo bem sedutor, mordiscando o lóbulo da sua orelha, ao que ela engolira em seco, deixando que ele continuasse e por Merlin, ela queria que ele continuasse.- Somente…deixa que te faça sentir bem…

E por um estranho motivo, ela escutara e deixara que ele lhe desse a melhor noite da sua vida.

Quando amanhecera, ela demorara a querer esticar-se e levantar-se, vendo a sua nudez e sentindo o seu corpo ainda esgotado da longa noite que havia passado com Blaise, voltara a sua visão para o homem que dormia ao seu lado, sua respiração era calma, seu peito definido subia e descia conforme respirava, ela sentia-se calma e relaxada, perto dele.

E simplesmente, ela amara essa sensação que nunca tinha sentido na vida.

Limitara-se a deitar, colocando-se debaixo das cobertas novamente, resguardando-se do frio, pousando a sua cabeça sob o seu peito, ouvindo as batidas do seu coração, fechara os olhos voltando a adormecer, sem notar que ele abria os olhos e sorria de leve, ajeitando-a mais a si e prometendo a si mesmo que não a deixaria ir de seus braços, agora que ali a tinha.


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Notas finais do capítulo

Me digam de sua justiça ♥



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