Saturday escrita por Sidney Mills


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a Allana por ter me ajudado demais com a capa dessa fanfic, e por ter lido-a antes, e me dizer o que achou, para que eu pudesse decidir postar.

Espero que curtam :D



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Todo sábado é assim
Eu me lembro de nós dois
É o dia mais difícil sem você
Outra vez os amigos chamam
Prá algum lugar
E outra vez
Eu não sei direito
O que eu vou falar...

 

Sábado.

Para muitos um dia qualquer da semana. Um dia de folga, um dia de virar a noite em festas, um dia de viagem, um dia para visitar a família, um dia para sair com os filhos, um dia para sair com os amigos. Mas para mim, o sábado não representa nenhuma dessas coisas. Para mim o sábado me representa, e sempre me representará Regina Mills. E enquanto eu a amar, enquanto eu viver será assim.

Por que o sábado?

Porque foi em um sábado em que eu a conheci, em uma festa que eu sempre ia, no começo da noite, com os meus amigos, Killian e Ruby. Todos os meses, no mesmo dia da semana.

Porque foi em um sábado que eu a pedi em namoro. Porque era nos sábados que nos víamos e passávamos todo o dia, juntas. Ela trabalhava muito, e ainda trabalha, e eu a mesma coisa. Então sobrava apenas, e justamente, o sábado, para namorarmos e aproveitarmos o dia, uma ao lado da outra, para sair e se divertir, e eventualmente, lembrar o dia em que nos conhecemos.

•§•

Primeiro sábado do mês de julho. Era o melhor sábado, e o melhor dia do mês, pois tinha uma festa em uma boate de Boston que eu sempre ia com os meus amigos, Killian e Ruby.

Saíamos de casa sempre no mesmo horário. 08h00min da noite. Íamos de táxi, pelo fato de que bebíamos muito, apesar de não ficarmos caindo pelos cantos, pois nós éramos responsáveis, e eu, por ser uma policial, tinha que dá exemplo, é claro.

Todos os sábados, eu e meus amigos, estávamos no mesmo lugar, bebendo as mesmas bebidas, porém com paqueras diferente. Todo sábado era uma nova.

No meio da noite, uma morena muito linda, de traços latinos, aproximou-se de mim. Nessa noite, eu ainda não tinha conhecido ninguém. Ela seria a primeira e única, pois diferente de Killian e Ruby, eu não gostava de ficar com vários em um mesmo dia.

Ao se aproximar de mim, pude sentir seu cheiro doce de maçã, e analisar melhor suas curvas, e os seus atributos que eram do tamanho que eu gosto. Ao perceber que eu estava a analisando de cima a baixo, abriu um lindo sorriso. E eu tinha que admitir, foi o sorriso mais lindo que já vi.

Apresentou-se, e sem perder tempo, chamou-me para a pista, para dançarmos.

Dançamos até não aguentar mais, e depois que cansamos, apresentei-a para os meus amigos que estavam sentados em uma mesa mais afastada, com seus devidos casos da noite, e nos juntamos a eles, que logo se despediram de nós duas e foram embora, deixando-nos a sós mais uma vez naquela noite.

Conversamos e bebemos muitos. Conhecemos-nos melhor, e no fim da festa, diferente de todos os outros sábado em que eu acabava com alguém na cama, eu estava me despedindo dela com um beijo no rosto, e uma promessa de nos encontrarmos no próximo mês.

E assim foi acontecendo.

No mês seguinte, lá estava ela, mais linda do que no mês passado, dessa vez acompanhada de uma amiga, que foi apresentada para os meus amigos, e bem animada para dançar, conversar e beber comigo.

Após mais uma noite agitada e animada, despedimo-nos mais uma vez com a promessa de um reencontro no próximo mês, e mais uma vez, trocamos apenas beijos na bochecha, e sorrisos.

E isso durou por quatro meses, até resolvermos sair nos outros sábados do mês também, para nos conhecermos melhor.

E depois de várias saídas nos sábados, acabamos nos apaixonando ainda mais uma pela outra, pois ela me confessou que desde a primeira vez que nos vimos, tinha sentido algo diferente por mim, que logo depois descobriu ser paixão, e eu a mesma coisa, mesmo sem saber na época, que o fato de sair da festa, sentindo-me realizada sem nem ter transado, ou trocado beijos com alguém, devia-se ao fato de que eu também estava apaixonada. 

E depois de seis meses apenas em uma boa a amizade, finalmente trocamos alguns beijos na balada onde nos conhecemos, e a pedi em namoro logo em seguida.

Isso também havia sido em um sábado.

•§•

Hoje é o sábado da festa na balada que sempre vou com o Killian e a Ruby, e agora, a amiga de Regina, que conhecemos. Rose.

Os três vieram em minha casa, puxaram-me do sofá, puxaram meu cabelo, jogaram-me debaixo do chuveiro, porém nada me fez ter vontade de ir até lá. As lembranças ainda eram vivas em meu ser, e estavam me matando aos poucos. Não queria ir para um lugar, que me trouxe tanta alegria em tempos passados, e agora, tudo que me traz, são lembranças tristes, que me tortura cada vez mais.

Quando me perguntam o motivo por não querer ir a um lugar que antigamente, era o lugar que eu mais ansiava que chegasse o dia para ir, eu invento alguma desculpa de cansaço e falta de dinheiro, e eles me deixam em paz, saindo para aproveitar a noite, que meses atrás, eu também aproveitava.

 

Quero explodir por dentro
Inventar uma paixão
Qualquer coisa
Que me arranque a solidão
Um motivo prá não ficar
Outra noite assim
Sem saber se você vai
Voltar prá mim...

 

Já pensei várias vezes em me mudar de Boston por conta disso. Começar uma vida nova em um lugar diferente. Todavia, não sou corajosa o suficiente para deixa-la ir de vez do meu coração. Eu gosto de sentir tudo que sinto. Eu sinto que eu, sem a minha dor, não sou eu.

Então, toda noite de sábado é assim. Eu fico jogada no sofá, encarando a tela do meu celular, esperando bobamente, alguma ligação dela, como acontecia quando dava certa hora da noite.

Sigo para a varanda do apartamento, aproximando-me do parapeito, e fico observando os táxis que param na portaria do prédio, para deixar seus passageiros, e fico olhando na esperança, para ver quem vai descer, esperando que seja ela, como sempre acontecia aos sábados que não passávamos o dia juntas.

Mas isso não acontece. Ela não desce de nenhum táxi que para ali. Eu não recebo nenhuma ligação sua.

Então minhas esperanças morrem.

De volta ao sofá, fico olhando a porta, esperando que ela entre correndo e pule em cima de mim, sem nem mesmo fechar a porta, e me dizer que estava morrendo de saudades, como ela sempre fazia nesse dia.

Mas, mais uma vez, isso não acontece, e minhas esperanças morrem de vez.

•§•

Tudo começou quando eu decidi, depois de três meses de namoro, conhecer a família da minha namorada.

Sempre que eu tocava no assunto, ela dava um jeito de mudar, e acabávamos sempre deixando o assunto para outra hora.

Mas houve aquela vez em que eu não deixei que ela me tirasse a atenção, com seu ataque de beijos e carinhos, que terminariam em sexo, e voltei a tocar no assunto.

— Regina! — Afastei-a de mim. — É sério... — Levantei-me da cama. — Quando é que você vai me levar para conhecer a sua família?

— Eu não sei, Emma... Eu não sei... — Respondeu abusada, passando a mão pelos cabelos. — Eu já disse a você... — Revirou os olhos. — Quando chegar a hora, eu te levo.

— E quando essa hora vai chegar? — Arqueei a sobrancelha. Regina desviou o olhar e fixou-os no chão. — Uh?  — Insisti, mas não obtive uma resposta. — Há algo que eu precise saber? — Dei alguns passos, e toquei gentilmente em seu rosto, para que me olhasse, mas ela não o fez. — Algum motivo em especial para você não querer que eu conheça sua família? Ou que sua família não me conheça?

E foi então que as brigas começaram. Começaram e não pararam mais. Não até terminarmos o relacionamento, e eu entender o motivo de ela não querer falar de sua família, ou querer que eu os conhecesse.

— Eu não posso te levar até a minha casa, para se sentar no sofá de veludo de minha mãe, e te apresenta-la. — Gritou, assustando-me. — Eu não posso marcar um dia de almoço, para passarmos o dia em família... Eu não posso... — Calou-se, dando um longo suspiro.

— E por que não? — Meu coração batia acelerado, com medo de ouvir algo que me magoasse.

— Porque minha mãe não sabe de minha sexualidade. — Seus olhos se encheram de lágrimas, e ela as liberou, deixando que descessem por seu rosto.

— E por que não conta? — Ela balançou a cabeça negativamente várias vezes.

— Porque minha mãe não aceita essa ideia na cabeça dela. — Soluçou, fazendo o meu coração se apertar. — Ela seria capaz de me matar, ou matar você, se soubesse de alguma coisa.

— Ela é tão ruim assim?

— Ela é da igreja.

Após saber o motivo pelo qual eu não conhecia minha sogra, eu parei de insistir mais. Nós voltamos a ficar bem, e paramos mais de brigar.

Mas essa paz durou só até o dia em que eu não aguentei mais, não poder andar tranquilamente com a minha namorada, por ela ter medo de sua mãe, e voltar a pressioná-la.

— Regina, você precisa contar... — Ela apenas balançava a cabeça negativamente. Estava chorando em minha cama, com a cabeça enterrada em meu travesseiro. — Você não pode viver assim para sempre... Nós não podemos viver assim para sempre.

E então ela disse a sentença que mudaria tudo.

— Então vamos terminar.

No momento, eu não processei a frase, como deveria. Então comecei a rir, até Regina se virar para mim, com a expressão confusa, e então, minha ficha cair.

— Você quer terminar? — Indaguei, engolindo a seco.

— Se você não é capaz de aceitar a ideia de que minha mãe é homofóbica, e não podemos ficar juntas por causa dela... — Levantou-se, sentando-se de frente para mim. — Se você não é capaz de esperar o dia em que estarei pronta para chutar tudo para o ar, e contar para ela sobre mim, e consequentemente sobre nós... — Respirou fundo, e eu quis naquele momento, que ela nunca tivesse terminado aquela resposta. — Sim, eu quero.

Esse dia foi o pior de todos.

Eu sei que tinha a minha parcela de culpa, afinal, eu não fazia ideia do que era ter uma mãe da Igreja, e homofóbica. Não era eu que tinha que fingir ser outra pessoa, com medo do que a mãe poderia fazer comigo. No entanto, eu estava lá, forçando-a a fazer tal coisa.

Eu não deveria ter forçado tanto. Não deveria ter apertado tanto, a mesma tecla. Mas também, eu não sabia que um dia ela se quebraria.

E esse dia tinha sido exatamente em um sábado, um ano depois de começarmos a namorar. Tinha coisa pior?

E o que deveria ser comemoração o dia todo, do jeito que gostávamos, transformou-se em cinzas, e voou por entre meus dedos, num piscar de olhos.

Eu entendia o seu problema com a mãe. Entendia o seu medo. Eu queria ajuda-la. Ofereci apoio na hora em que fosse falar com ela. Dei toda força possível, para que enfrentasse o seu medo. Esperei com paciência, enquanto ela criava a devida coragem, para se abrir com a mãe rígida que tinha.

Mas infelizmente a minha paciência não durou para sempre. Nem o nosso namoro.

Regina saiu pela porta do meu quarto, deixando-me aos prantos e desesperada, quase morrendo de tanto soluçar, e nunca mais voltou.

•§•

E no fim da noite, eu sigo para o meu quarto, para tentar dormir em mais um sábado sem sua presença ao meu lado, triste com as lembranças dela naquela cama comigo, e chorando sem saber se algum dia ela voltará para mim.

 

Eu já tentei
Fiz de tudo prá te esquecer
Eu até encontrei prazer
Mas ninguém faz como você
Quanta ilusão
Ir prá cama sem emoção
Se o vazio que vem depois
Só me faz lembrar de nós dois...

 

Eu já fiz de tudo para tentar esquecê-la. Mas uma palavra define essas tentativas, que foram todas frustradas: IMPOSSÍVEL.

É impossível esquecer essa mulher, que mudou a minha vida da noite para o dia. Do dia pra noite.

Durante um tempo, após o nosso término, eu ainda voltei aos sábados para aquela balada, na esperança de encontrar alguém que me ajudasse a esquecer.

E até dava certo. Eu conhecia algum homem ou mulher interessante, e no fim da noite acabava na cama com eles. Porém nenhuma dessas pessoas chegava aos pés do meu amor, pois diferente dela, eu ia pra cama com eles logo na primeira vez, e com ela não foi assim.

Todas as transas eram boas, davam-me prazer. Mas ninguém me fazia chegar às nuvens, ninguém me fazia voar e esquecer o mundo ao meu redor, como ela fazia. Ela me levava à loucura com apenas um beijo.

Mas no fim da noite eu via que tudo não passava de uma ilusão horrível, onde eu pensava que conseguiria esquecê-la com todas aquelas pessoas ao meu lado, que me davam prazer, quando na verdade, o vazio que vinha depois das transas, só me fazia lembrar ainda mais dela.

Quanta ilusão eu tinha, de que conseguiria esquecê-la agindo assim.

Na verdade, tudo que eu conseguia, era piorar nossa situação, pois sempre que ela ficava sabendo das minhas aventuras, nós brigávamos mais ainda, e cada vez mais, eu a afastava de mim, e perdia a chance de tê-la de volta. Eu ainda tinha a esperança de que ela fosse contar para sua mãe, e nós voltaríamos a ficar juntas.

Então eu parei de ir à balada, parei de conhecer pessoas novas, parei com minhas aventuras com pessoas desconhecidas. Parei de tentar esquecê-la.

E desde então, eu tenho a esperança que um dia voltarei a tê-la de volta em meus braços.

•§•

No sábado do mês seguinte, meus amigos voltaram a me chamar para acompanha-los na noite. Eles nunca desistiam. Acreditavam na ideia de que eu cederia por desistência.

Mas algo estava diferente naquela noite.

Eles não insistiram tanto, como das outras vezes. Não me puxaram do sofá, nem tentaram me jogar debaixo do chuveiro, como sempre faziam. Apenas disseram-me que eu teria uma surpresa naquela noite e deixaram-me decidir, se iria até lá, para descobrir o que me aguardava, ou se ficava em casa, sem saber do que se tratava, sofrendo mais uma vez.

De primeiro, rejeitei o convite mais uma vez. Eles não insistiram mais, e foram embora. Mas após a porta ser fechada, não consegui me concentrar em minha dor, ou minhas lembranças. Eu estava curiosa para saber do que se tratava. E lá no fundo, bem no fundo mesmo, eu tinha esperança que essa surpresa, pudesse ser algo relativo a ela.

Então não perdi tempo. Pulei do sofá e corri para o banho.

Era inacreditável o que eu estava fazendo. Depois de tantos meses, tantos sábados passados, mofando no sofá da sala, perdida em lembranças boas e ruins, eu estava novamente me arrumando para ir ao lugar onde tudo começou entre nós, e que minutos atrás, não queria nem pensar na possibilidade de voltar a pisar lá. E havia um detalhe a mais nessa situação: animação. Eu estava animada, e curiosa também, para saber o que me aguardava naquele lugar.

Eu estava animada, como há muito não ficava.

•§•

Assim que desci do táxi, em frente à casa noturna, tive uma vontade louca de voltar para dentro do veículo, e seguir para o meu apartamento. O lugar mais seguro na face da Terra, depois dos braços dela.

Mas quando eu olhei para trás, o carro já nem estava mais ali.

Eu tinha que seguir em frente. Se eu tinha me dado ao trabalho de ir até lá, precisava continuar e saber qual era a surpresa. Precisava saber o que me aguardava. Precisava continuar dando os passos.

•§•

Quando eu entrei finalmente, não foi difícil encontrar os meus amigos. Eles estavam no mesmo lugar de sempre, fazendo as mesmas coisas, bebendo as mesmas bebidas. Nada havia mudado.

Sem perda de tempo, pulei a parte em que eles ficaram felizes em me ver por ali, e perguntei qual era a surpresa que me aguardava naquele lugar.

Talvez, eu teria ficado muito melhor se não tivesse feito àquela pergunta.

Foi decepcionante saber que era apenas a minha bebida favorita que tinha sido adicionada ao bar da boate, e que mais tarde, uma banda que eu gostava muito, faria um pequeno show, para animar a noite.

No fundo, eu esperava que a minha surpresa fosse ela, esperando-me para dançar, conversar e beber comigo.

Eu não tinha o que fazer naquele local que só me trazia lembranças boas, mas que me deixavam triste. Eu não estava no clima para beber e dançar. Então, sem explicação alguma, despedi-me de todos, e segui para a saída da boate.

Eu não deveria nem ter levantando do meu sofá.

•§•

Após descer do táxi, e pagar-lhe a corrida, tirei minhas botas que estavam apertando, e segui para o meu apartamento, no último andar.

Com preguiça de esperar o elevador, escolhi subir pelas escadas. Mas não foi uma escolha muito boa. Além de ter quase colocado os bofes para fora, eu tinha algumas lembranças salientes, em alguns daqueles degraus.

Ao chegar em frente a minha porta, colocar a chave na fechadura, e perceber que a mesma se encontrava aberta, eu senti o baque do meu coração, seguido do meu sangue ficando frio.

Eu não me lembrava de ter deixado a porta aberta. Eu não estava tão apressada assim, a ponto de nem fecha-la com a chave.

Bastante nervosa, com medo que alguém poderia ter entrado em meu apartamento, e me roubado, abri a porta de supetão, e entrei.

O que eu vi a seguir poderia ter me causado um ataque cardíaco, se eu tivesse problemas em meu coração.

Lá estava ela, linda como eu me lembrava dela ser, sentada em meu sofá, com um sorriso no rosto, de pernas cruzadas, olhando-me com seus olhos castanhos e brilhantes.

Foi preciso ouvir sua risada após piscar diversas vezes feito uma abobalhada, para acreditar que o que eu via, não era coisa da minha mente. Era real. E muito real. 

Então, sem nenhuma palavra ser dita por mim ou por ela, soltei as minhas botas e chaves, no chão, eu me aproximei dela, e com lágrimas nos olhos, tomei-a em meus braços e a beijei com toda a saudade que sentia, que não cabia em meu peito, e transbordava por meus olhos...

E agora eu sabia! Ela havia voltado para mim.

Não foi preciso que ela me disse que havia contado a sua mãe, sobre sua sexualidade, e sobre nós, pois, antes de beijar os seus lábios, eu pude notar a marca da conversa, cravada em seus lábios, em uma cicatriz, ainda viva, que não existia antes.

E no fim, eu realmente tive uma surpresa naquela noite. Restava saber se havia sido planos deles, ou obra do acaso.

E mais uma vez, foi em uma noite de sábado de julho, que tudo entre nós, aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Essa one, como puderam perceber - ou não - foi baseada na música "Sábado" do Jose Augusto.
Para quem deseja ouvi-la: https://www.youtube.com/watch?v=drF_CL0Fz9M
Então pessoal, é isso. Deixem-me saber o que estão pensando. Até a próxima one!



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