Mal tinha passado das 15hrs da tarde, alguns pingos da chuva já tinham caindo e molhado o chão de terra, ela se encontrava na janela de seu quarto, olhando floresta a dentro.

No primeiro andar podia ouvir os gritos e podia imaginar o rosto avermelhado da, agora ex-cunhada, Seth finalmente tinha tomado coragem e contado toda a verdade- Claro não a verdade sobre os lobos e esse mundo, apenas havia dito que estava amando outra garota.

Leah sentiu pena da menina, mas sabia que aquilo era o certo a se fazer, era melhor eles se afastassem agora do que ali uns 4 anos quando a menina do imprinting de Seth já tivesse idade e corpo que deixariam Seth totalmente devoto a ela.

—Quem é a vadia que você tá me traindo Seth ?

Leah se remexeu sobre a cama, que ficava logo a baixo da janela, ela se lembrava de ter feita a mesma pergunta anos atrás, apenas mudava o nome no final e ela se lembrava perfeitamente o que o dono do nome respondeu.

—Sua prima, A Emily.

Ela engoliu em seco, leah não ouviu a resposta de Seth, ela só pode ouvir uma porta se batendo com força, logo seus olhos focaram na costa da menina que corria para longa da casa do ex-namorado, A menina tentava secar as lagrimas com os dedos, pelo movimentos das mãos da mesma fazia foi o que Leah concluiu.

—Ahh...

Os passos de Seth ficavam casa vez mais próximo e logo a porta do quarto do mesmo foi fechado com força.

Seus lábios macios e quente beijaram o proprio braço e logo seus olhos pretos focaram no relógio digital sobre a escrivaninha em seu quarto.

Estava na hora de ir para o trabalho.

~~

Acabava de anotar o pedido da meça 12 e logo volta para balcão entregando o pedido ao seu colega do caixa e mandaria para cozinha.

—Leah por favor diz que sim?- Quem perguntava era sua colega de trabalho, ambas trabalham numa lanchonete como garçonetes.

—Pra que Anna ?- Seus olhos se voltavam para a menina loira que era bons centímetros mais abaixo que ela.

—Lembra você prometeu em ir comigo na baladinha, vamos ?

Leah revirou os olhos se lembrado da promessa e também lembrado das diversos vezes que negou e a garota ficou lhe enchendo o saco.

—Vou, mas só vou ficar por alguns minutos.- Respondeu pegando o pedido da meça 12 e logo o levando para meça.

~~

Alguns minutos, haviam se transformado em horas, talvez duas ou três, não sabia ao certo, só sabia que depois de tomar algo que Anna lhe entregou, se corpo ferveu e ela teve vontade de dançar, de sentir outro corpo contra o seu.

Naquele momento era que estava acontecendo, Leah gemia toda vez que o dono da boca com hálito de menta beijava seu pescoço, quando a mão grande do mesmo apertava sua cintura, quando a coxa coberta com o tecido da calça jeans colocava pressão em sua intimidade, quando os dedos da mão direita apertavam seu seio direito sobre o sutiã.

—Vamos pro meu carro, tenho camisinhas lá.- O homem que estava consigo tinha a voz rouca, os cabelos curtos num tom alaranjado e seus olhos pareciam verdes ou azul claro, talvez verde agua.

O homem pegou sua mão e começou a puxa-la na direção que o talvez carro estava estacionado.

—Leah...

Seus olhos focaram na nuca do homem em sua frente, ela nem sequer sabia o nome dele, ele também não sabia o dela, em nem um momento  eles perguntaram o nome um do outro.

—Esse é meu carro.

Leah olhou o carro em sua frente, era um modelo caro, talvez se comparava com uns dos carros dos cullens.

—Não se preocupa, não vou fazer nada que não queira.

O homem tocou em seus cabelos que estava soltos, mas logo seu dedo tocava seus lábios, em seguida um beijo se iniciou...

Em um piscar de olhos estavam dentro do carro, ela sentia os bicos de seus seios serem massageados.

—Leah...Leah...

—Para.. eu não posso.. Eu não quero.. Se afastasse.

 Seus mãos estavam sobre o peito do mesmo, então ela sentiu frio e o cheiro de menta se desfez e um cheiro familiar aos dos cullens, mas bem mais próximo ao cheiro de Renesmee se fez presente.

—Você...

—Não se preocupa, não vou morder.

Leah se debateu e o álcool que corria em suas veias perderam o efeito, ela estava sóbria novamente.

—Se afaste sanguessuga nojento.

Ela encolheu seu corpo contra aporta do carro, respirou, grande erro o cheiro do meio-vampiro em sua frente encheu seus pulmões, ela sentia ancia de vomito, ela havia deixado um vampiro beijar seus lábios.

—Leah

—Calma, eu não vou te machucar, a porta esta aberto, voce pode sair.

Seus olhos analisaram o hibrido em sua frente, ele era novo, tinha a pele quente e um hálito bom, seus olhos tinham um cor amarronzado.

—Quantos anos tem ?- A pergunta fugiu dos seus lábios sem que ela percebesse, na verdade seu lado beta estava falando mais alto.

—Mal completei 10.

O homem alisava as próprias coxas, parecia nervoso, ou talvez estivesse tentando esconder a evidente excitação entre as pernas.

A porta do carro foi aberta, mas ela parou seus movimentos, lembranças dos questionamentos de Jacob em seus pensamentos compartilhados lhe atingiram.

—Quando começou a sentir esse tipo de desejo?.-  Apontou para o volume entre as pernas do garoto, que tentava inutilmente esconder entre os dedos da mãos.

—Não sei porque estou respondendo isso, mas 6 anos já tinha desejos aos 7 já não era mais virgem.

Ela enfim saiu do carro.