Âmbar, a cor mais linda já vista escrita por Suuh


Capítulo 4
Four


Notas iniciais do capítulo

Oi geeente ♥



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~ 4 DE MARÇO DE 2017 ~

Nessa manhã de sábado acordei desesperada por ter esquecido de ligar pra minha mãe, ela iria me matar por ter chegado e nem ter avisado se estava bem ou não. Quando peguei meu celular vi que tinha várias mensagens dela e umas 20 ligações, não sei se achava graça ou ficava com medo disso, mas como estava muito cansada preferi ir tomar banho pra ter disposição de ouvir ela gritar comigo por telefone.

Ontem de noite o Henry me ajudou a carregar as compras pra dentro do apartamento e nós comemos as pipocas e vimos vídeos de memes idiotas só pra passar o tempo, incrível como já me sentia à vontade com ele com apenas 1 dia de "amizade", o que eu achava bom porque assim não ficaria sozinha tão cedo por aqui e teria um "guia turístico" particular pra mim, ainda mais o Henry, deus da beleza pura, meu deus. Balancei a cabeça pra esse tal pensamento fugir da minha mente e fui preparar a banheira pro meu primeiro banho do dia.

Estava com saudades de sair e me divertir, precisava disso antes de voltar a rotina de estudo e trabalho que logo logo iria começar me deixando sem tempo. Será que Henry me apresentaria locais divertidos e algumas boates? Perguntar depois. Quando acabei de encher a banheira me "joguei" nela relaxando totalmente quando a água entrou em contato com minha pele e os perguntas começaram a surgir em minha mente numa velocidade incrível. Como será minha vida agora? Será que vou conseguir conciliar curso com trabalho e casa? Será que vou achar um trabalho nesse meio tempo? Perguntas assim me preocupam, porque se a respostas pra elas for negativas, digo adeus ao meu sonho e digo olá pro Brasil novamente, não que seja ruim voltar pra lá, amo aquele país, mas realmente quero concluir meu sonho, concluir minha faculdade aqui em Londres e me tornar uma profissional na área da psicologia. Outra pergunta que também não sei a resposta a muito tempo. Em que área quero atuar quando acabar minha faculdade? Eu realmente não sei e tenho medo do que o universo está separando pra mim.

Quando termino meu banho, me seco e me enrolo na toalha à procura do meu celular pra ligar pra minha veia. Pouco tempo que não vejo ela, mas a saudade está batendo forte assim como do Pulg, uma coisa que não gosto nesse mundo é saudades e dúvidas sobre o que quer pra vida, dúvidas sempre me deixa com raiva e bastante medo do que ela faz com minha mente. Liguei pra minha mãe, chamou três vezes e na quarta quando estava quase desistindo ela atendeu.

— POR QUE VOCÊ SUMIU AMBER? CHEGOU EM LONDRES E ESQUECEU QUE TEM UMA MÃE? QUE ALIÁS ESTÁ COM O DEMÔNIO EM FORMA DE CACHORRO DENTRO DE CASA! - Parecia que ela estava no viva-voz de tão alto que sua voz estava, me causando um susto e uma vontade de rir dela, mas acabei segurando o riso para não piorar minha situação. - FICOU MUDA FOI? Eu não vou aguentar isso, vou ir morar com você, vou acabar morrendo do coração depois de uma semana de seu sumiço ai em Londres.- Ri de seu desespero e acabei ouvindo ela resmungar pelo o telefone.

— Mãe, se acalme. Está tudo bem comigo minha veia, esqueci de ligar pra senhora ontem porque tive que arrumar minhas coisas e fui com um colega no mercado abastecer meu armário. Não foi minha intenção te deixar preocupada mãe, me desculpa? Prometo não fazer mais isso - Fiz uma voz meiga no final sabendo que ela iria me desculpar, essa voz nunca falha com ela, mesmo com 20 anos ainda funciona. - Hein mãezinha?

— Tudo bem Amber, só não suma de novo pra eu não morrer de preocupação, pensei que tinha sido raptada no aeroporto quando pousou. Só por favor filha, não me deixe preocupada, sabe que tenho medo de te deixar sozinha ai. - Senti sua voz ficando embargada e minha garganta começou a fechar com esse pedido dela, não gosto de imaginar minha mãe chorando nem de felicidade, sou uma coração mole e protetora com ela de uma maneira absurda. - Mas me diga, como é tudo ai? Já fez amizade né? Muito frio? Tá agasalhada? O apartamento é como? É quente e do tamanho certo pra você meu bebê?

Eu ri com suas perguntas e respondi todas elas. A ligação durou uns 40 minutos e ela acabou desligando porque disse que iria fazer feira, saudades pastel do sr. José. Terminando a ligação, liguei o spotify e deixei minhas músicas tocar enquanto tentava preparar um almoço descente pra comer. Pensei em quais pratos podia fazer e decidi por fazer um arroz de forno e saladinha. A preparação foi fácil, mas quando fui reparar a pia quase cai dura, fiz pouca quantidade de almoço mas foi praticamente a louça da minha cozinha inteira, a preguiça me pegou de jeito mas resolvi terminar enquanto o forno fazia seu trabalho em meu arroz. Senti minha barriga roncar e lembrei na hora de Henry já sorrindo, será que ele almoçaria comigo? Ou slá, m levaria pra alguma boate hoje? Segunda já vou atrás da faculdade e de emprego, então preciso aproveitar esse final de semana pra já ter foco total nisso.

Acabei ligando pra recepção e acabei ouvindo uma voz diferente no telefone me deixando curiosa por sua voz grave.

— Olá, bom dia, Em que posso ajudar? - Minha pele ficou fria e meus pelinhos do braço se arrepiaram, a voz grave me assustou por um momento e minha curiosidade apareceu.

— Olá, bom dia. Gostaria de saber se Henry está trabalhando hoje? - Perguntei já mordendo meu lábios com a curiosidade de saber se Henry estava lá pra me fazer companhia no almoço e quem era o dono dessa voz.

— Bom, o Henry não trabalha nos finais de semanas, mas quem gostaria de saber? - Ouvi ele dar uma risada no qual me deixou nervosa por ter esquecido o motivo da ligação. - Alô?

— Hmm, desculpe. Uma amiga dele quer saber, mas muito obrigado pela a informação, tchau. - Desliguei as pressas e com arrependimento de ter feito papel de boba com o dona da voz da grave. Realmente queria que Henry me fizesse companhia nesse almoço e me mostrasse Londres de noite, se sentir sozinha é uma coisa horrível e ainda mais em um lugar que tu não sabe andar.

[...]

Quando era umas 18:00 quando ouvi alguém bater na minha porta, fiquei curiosa, quem seria a pessoa ali na minha porta? Não conheço ninguém aqui além de Henry e Jackson. Quando abri automaticamente minha boca abriu se tornando em um sorriso

— Henryyyyy! - Pulei nele já o abraçando - Ainda bem que veio, tô no tédio e louca pra sair e conhecer Londres - Disse já pulando e puxando ele pra dentro do apartamento.

— Olá Aby, bom te ver também viu! - Ele disse irônico mas com um sorriso no rosto - Como você está?

— Estou Hy, e você? Vamos ir em alguma boate, balada ? Qualquer lugar serve pra salvar minha noite. - Estava mesmo precisando sair, a curiosidade da noite em Londres me rondava.

— Vamos, vou chamar uns amigos pode? São todos homens, já avisando! - Ele disse com as mãos levantadas e com o olhar suplicante pensando que não iria aprovar.

— Okay Hy, qual o problema nisso?- Perguntei com a dúvida sobre o porquê dele estar "pedindo" isso.

— Porque não sei se você tem problemas em sair só com homens e tals - Ele balançou os ombros e sorriu em seguida. - Hy? Meu apelido vai ser Hy? Tem apelido mais original não Aby? - Ele perguntou já me abraçando e dando risada.

— Cala a boca e aceita, sou mega original idiota, sei que gostou! - Desfiz o abraço dele e já fui entrando no quarto, vendo que ele não me seguiu eu o chamei - Henry, vem pra cá logo me ajudar a decidir a roupa!

— Okay Aby, mostra seu guarda-roupa?

Quando abri ele colocou as mãos na cintura, depois sorriu logo pegando o cabide com uma jaqueta, perguntou onde estava minhas blusas e abri a gaveta o mostrando. Ele acabou escolhendo tudo, meu look se resumia em: uma calça jeans preta bem justa, uma jaqueta preta com uma blusa creme, já avisando pra ele que preferia algum o sapato baixo no pé porque dançar com salto é horrível e cansativo, ele acabou escolhendo uma bota marrom de cano curto.

— Uol Hy, até que tu manda bem. poderia ser estilista, hm? - Falei já fazendo graça e indo pro banheiro me trocar. Quando voltei ao quarto ele estava deitado na minha cama mexendo no celular e focado nisso. - Levanta palhaço, vai pra sua casa se arrumar e depois me encontra na entrada do prédio, só não demora Hy! - Pedi já fazendo manha.

— Tu sabe onde eu moro Aby? Acho que não - Ele disse rindo e eu fiquei sem entender nada. - Daqui a 10 minutos volto aqui e espero que esteja pronta. - Ele fez um sorriso sapeca e me abraçando.

— Não acha que já está me abraçando demais não, hm? Acho que quer se aproveitar da minha inocência - Coloquei a mão na testa e fiz um movimento pra trás fingindo drama - 40 minutos Hy e espero que não se atrase, tchau, deixa a porta aberta mesmo, quando chegar já entra.

— Seu eu quisesse se aproveitar de você minha amada Aby, tu já estaria jogada nessa cama sem essa roupa - Ele me lançou uma piscada e um sorriso que não consegui decifrar me deixando completamente vermelha e sem ação. Ele saiu do quarto balançando a cabeça e correndo pra porta. Como assim? Não consegui entender, mas até que começou a passar pela a mente essa possibilidade.

Quando fez 20 minutos Henry já estava entrando pelo o meu quarto me causando susto.

— Caralho Henry, poderia ter avisado lá da porta quando entrou! - Ele riu e sentou na cama - Vamos encontrar seus amigos aonde?

— Já encontrei, estão todos lá na entrada nos esperando, então espero que você já esteja pronta Aby, porque vamos passar numa lanchonete antes pra comer e depois ir pra boate, okay? - Assenti e continuei a minha maquiagem, queria uma coisa neutra mas também chamativa, acabei passando uma maquiagem nos olhos num tom nude escuro, com delineador de gatinho, rímel, porque rímel é o que não pode faltar numa maquiagem né, um batom num tom vinho, base, pó, sombracelha feita, essas coisas. Quando terminei virei pro Henry, e perguntei se estava bom oh precisava mudar alguma coisa.

— Tá bom Hy?

— Nossa. Hm, é, nossa.. - Ele ficou me olhando de cima a baixo e focou em meus olhos me deixando apreensiva - Você está linda Aby, caramba. Tô até vendo os caras já começarem a babar por tu lá embaixo - Ele entortou a boca e revirou os olhos - Espero que não me de trabalho, vamos! - Ele saiu me puxando sem nem esperar uma resposta minha.

— Tá louco é? Falta o perfume, desodorante e minha bolsa ow, vai com calma, terminei em 20 minutos, temos mais 20, relaxa aí Hy, se acalme - Já estava dando risada da pressa dele.

— É que estou com fome, vamos logo Aby!

Fui pro meu terminar de me "arrumar", peguei minha bolsa que era da cor dourada e sai do apartamento vendo o Henry impaciente já na porta do elevador. Dei risada de um jeito debochado pro Henry fazendo ele fazer careta e ficar emburrado.

— Qual é Hy, para com esse bico, já estamos saindo ué - Fiz manha pedindo pra ele parar com aquela carranca, enquanto o elevador chegou e ele entrou sem dizer nada - Vamos Henry, qual é? Não quero ficar brava com o único amigo que consegui aqui, desculpa..

— Tá, me dá um abraço que tudo passa - Ele abriu os braços com um sorriso torto e mínimo nos lábios, me deixando com a sensação estranha de ver ele assim. Abracei ele tão apertando e dando beijos no rosto dele que as vezes ia no pescoço e subia de novo. Vendo que ele ficou arrepiado em um momento que minha boca beijou abaixo de sua orelha, me afastei sem graça e fingindo que não tinha visto continuei abraçando ele. O elevador abriu e quando estávamos saindo uma voz gritou por Henry.

— Caralho Henry, pensei que ia dormir lá em cima e esquecer de nós porra! - Quando olhei pro ser bravo enquanto falava isso, tomei um susto. Será que Henry só anda com gente do seu nível de beleza? Porque assim está difícil universo, só cara bonito nessa Londres?

O cara tem o mesmo tamanho do Henry, ombros largos, peitoral definido, olhos azuis puxados pra cor verde, loiro com cabelo arrepiado, barba rala e um maxilar bem desenhado. Vestia uma calça jeans branca, com tênis preto, jaqueta preta e blusa preta, com um colar prata que estava em volta do seu pescoço e por dentro de sua camisa, alargadores brancos em suas orelhas. Quando ele chegou perto senti seu perfume amadeirado que o deixava mais atraente ainda, ele me viu ao lado de Henry, me olhou baixo pra cima parando em meu rosto e sorrindo.

— Olá, Amber né? - Assenti, fazendo seu sorriso crescer mais - Henry falou de você hoje, realmente você é muito bonita. - Ele me olhou de cima a baixo e olhou pro Henry com cara séria. - Seu troxa, estamos morrendo de fome e você fazendo cu doce. - Deu um soco no braço de Henry e voltou a me olhar, só que o sorriso apareceu em seu rosto de novo. - Desculpe por isso, fico muito irritado quando estou com fome, aliás, meu nome é Thomas - Ele levantou sua mão a espera da minha pra me cumprimentar, levantei ela e ele a beijou me deixando sem graça.

— Prazer Thomas, te entendo sobre a irritação, o Henry já estava bravo comigo também por ter feito esperar 20 minutos por minhas pessoa. - Notando que Henry não falava nada virei pra ele sorrindo e apertando sua cintura, pois é, ainda estávamos abraçados. Thomas deu risada do meu comentário me deixando e seguiu pra fora do prédio. - Tá bem Hy?

— Estou Aby, mas tô com tanta fome que estou bravo com isso já - Vi sua careta e me apressei pra fora a caminho do Thomas pra seguir pra lanchonete logo, antes que o Henry matasse qualquer um ali na sua frente pelo o tamanho de sua fome. - Gente, essa é a Aby, Amber pra vocês palhaços - Ele apontou o dedo pra cada um deles e fechou a cara mais do que já estava fechada, me deixando sem entender o porquê daquilo. - E Aby, esse é o pessoal. - Ele terminou a apresentação sorrindo e me segurando pela a cintura.

— Olá, meu nome é George - Um homem negro disse, ele muito alto e sua pele era extremamente linda, seu cabelo estava raspado e ele também tinha um maxilar bem desenhado, peitoral definido, também muito lindo. - Prazer - Ele sorriu e mostrou seus dentes brancos e retos como se fosse desenhado por uma régua.

— Prazer George - Sorri dando um beijo em sua bochecha e sentindo seu cheiro no mesmo momento em que minha bochecha encostou em seu rosto.

— Sou Oliver - O homem cujo o nome era Oliver, tinha uma altura quase do meu tamanho, não era definido, pelo ao contrário, era magro, com o rosto bem desenhado, olhos verdes, cabelos ruivos levemente ondulados, pintinhas vermelhas pelo o rosto, um alargador na sua orelha direita, um piercing preto no nariz e bochechas vermelhas que me deixaram na dúvida de ser pelo o frio ou por ser naturalmente assim.

— Prazer Oliver - Disse sorrindo cumprimentando com um beijo no rosto, mais um amigo do Henry cheiroso.

— Bem, sou o Oscar, muito prazer Amber - Olhei bem pra Oscar, não tinha como não olhar, tenho que falar seriamente com o Henry depois, tanta beleza pra um círculo de amizade só? Isso é pecado meu senhor. O tal Oscar tinha cabelos pretos e arrepiados, seu maxilar era reto e do lado direito tinha uma pequena pintinha dando um certo charme, olhos pretos com ruguinhas do lado por estar com um sorriso no rosto, que sorriso era esse? Um sorriso grande, dentes brancos e seus dois dentes da frente com uma pequena diferença dos outros dentes resultando em um sorriso esplêndido. Ele pegou minha mão e deu um beijo nela me dando arrepios pelo o contato de sua boca na minha mão. Ual. Ele era alto, mesmo tamanho que o Henry, seu peito era definido e reto, seu corpo era lindo e aparentemente forte. Não consegui responder ele, me sentindo besta por estar prendendo a respiração sem nem notar. Henry acabou falando cortando esse clima estranho que ficou no ar.

— Bom Aby, falta mais um mas provavelmente ele deve estar dormindo agora é só vai acordar quando a boate abrir - Henry disse revirando os olhos enquanto os outros riam. - Então vamos indo comer gente? Meu estômago já tá devorando minhas tripas - Ele completou sua frase com um olhar sarcástico pra mim causando risos nos meninos.

— Qual é Henry? Você falou 40 minutos, fiz tudo em 20 minutos e tu ainda reclama? Homem só reclama, credo - Quando terminei de falar soltei ele cruzando os braços e indo pro lado Oliver - Agora vamos logo que estou com fome.

— Pronto Henry, achou a pessoa perfeita pra você, até se parece contigo no quesito fome - Olhei indignada pro George - Que foi? - Sínico.

— Vou até te ignorar - Falei olhando pra Henry já demonstrando impaciência pela a fome.

— Okay, vamos logo comer antes que mate vocês de tanto reclamar.

Todo mundo assentiu concordando com o Henry indo pro carro e eu fiquei parada com uma dúvida óbvia no meu rosto.

— O que foi Aby? - Thomas perguntou me fazendo olhar pra onde ele estava. Quando Henry ouvi ele me chamando de Aby fechou o rosto na hora fazendo uma carranca, me deixando novamente confusa por isso.

— Não sei onde eu vou ué, no carro com o Henry ou o de vocês. Qual eu vou? - Perguntei já sabendo que Henry responderia que seria o carro que ele estaria.

— Óbvio que é o meu né Amber, pergunta besta. - Ele bufou revirando os olhos me deixando irritada por sua irritação - Vem cá e senta na frente comigo. - Só por causa da irritação dele me sentei no banco trás do lado do Oliver, fazendo o Henry bufar bater a porta do carro com uma força desnecessária.

— Por que ele está bravo? Não estou entendendo nada - Perguntei prós meninos confusa, enquanto o Henry estava lá fora conversando com o Thomas alguma coisa que não conseguia ouvir. - Eu falei algo que ele não gostou, sério, me falem?

— Não liga Aby, Henry é assim mesmo com as amizades, morre de ciúmes. Agora com você vai ser pior porque é a mais nova amiga dele, se acostume - Ele disse dando risada e ficando mais vermelho do que já era me causando uma vontade de apertar ele até cansar.

— Problema dele, amo um ciúme, mas nada exagerado Oliver, principalmente por mal nos conhecermos, osch, ele que se acostume com isso, eu hein - Oliver riu do meu jeito irritada me causando uma vontade de rir também, só que Henry entrou bem na hora do nosso ataque de riso e fechou a cara.

— Qual a graça? - Quando vi sua carranca me irritei na hora.

— Nada não Hy, só o Oli sendo sendo engraçado - Na hora que falei isso o Oliver segurou uma risada quando viu o Henry fechar mais ainda a cara. - Vamos logo, tô morrendo de fome. - Henry sentou e começou a dirigir a caminho de uma lanchonete que segundo ele era a melhor do bairro.

{…}

Nós tínhamos acabado de comer na lanchonete que Henry nos levou, realmente era muito bom os lanches dali mas não exagerei já pensando que poderia passar mal mais tarde de tanto comer as batatas fritas que compramos. Quando chegamos na boate, eu fiquei encantada. Era linda, a entrada tinha portas douradas com a parede preta, o nome da boate estava em uma placa preta e letras douradas, "Dancing". Que nome clichê, mas a entrada da boate já a deixava mais original, era linda. Na hora de entrar, Thomas cumprimentou os dois seguranças como se fossem conhecidos há anos, talvez seja, quem sabe.

— Fica do meu lado, se for em algum lugar me avise antes - Henry disse em meu ouvido por causa do barulho que estava começando a aparecer de dentro da boate. Assenti concordando e pegando em sua mão, vi Henry olhando para nossas mãos e rindo de canto me deixando tímida.

Quando entramos eu fiquei impressionada pelo o tamanho e a beleza do lugar, era uma boate que tinha três andares, o primeiro andar era a pista de dança, no meio tinha um mini palco onde ficava o DJ, do lado esquerdo da pista tinha duas portas indicando ser os banheiros, do lado direito da balada fica o bar que já estava cheio de gente esperando suas bebidas pra poder aproveitar a noite, a pista estava cheia e tinha luzes piscando nas paredes pra iluminar o local.

— Vamos subir pro segundo andar, vem - Henry disse me puxando pela mão e eu o fui seguindo, do lado da porta da entrada tinha uma escada escura que tinha luzes neon "iluminando" o local. Quando chegamos no segundo andar fiquei de boca aberta, era ainda mais bonito que o andar anterior, o andar tinha paredes no tom azul, sofás "grudados" na parede do lado esquerdo no tom preto e mesinhas em sua frente, tinha um mini bar no fim do "corredor" do andar, grades na cor prata do lado direito para "segurança" dos convidados dando a visão da pista.

— Bonito aqui né? - Me arrepiei quando ouvi Henry dizer baixo no meu ouvido - Você vai curtir aqui Aby, só espera o fluxo daqui melhorar.

— Nossa, ainda vai encher mais? - Perguntei já chocada, o lugar estava lotado isso que nem fui no terceiro andar ainda. Henry assentiu - Nós vamos ficar aqui ou vamos subir pro segundo andar ainda?

— Não, vamos ficar aqui mesmo, lá em cima é o andar dis vip's dos vip's, acaba sendo chato, vazio e só gente interesseira - Ele deu uma jogada de ombros e tomou um gole de um copo que estava na cor azul florescente que nem tinha visto ele pegar. Quando percebeu que estava olhando pro corpo dele sem entender ele me ofereceu.

— Não Henry, valeu. Vamos dançar ou vai querer encontrar seu amigo primeiro?

— Acho que ele vai chegar mais tarde ou está por aí cuidando da irmã dele. Vamos - Ele já foi me puxando pro andar de baixo e me dando sua bebida pra tomar. É assim que gosto, curtir sem preocupação de estar sozinha ou acompanhada, bêbada ou não, só dançar, dançar limpa minha alma e minhas preocupações vão embora. Então vamos dançar.


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