I hate you, Potter! escrita por WeasleyGirl


Capítulo 17
O começo do fim


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Antes tarde do que nunca né? Esse capítulo é um dos meus preferidos pois tem bastante do Dumbledore e eu amo muito ele. Espero que gostem e que cometem bastante. Me deem a opinião de vocês sobre o rumo da fic e sobre a 2 temporada! Xero ♥
PS: a edição desse capítulo ficou desorganizada porque o nyah se recusou a colocar parágrafos direitinhos, desculpem os problemas técnicos.



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Casa de Marlene, verão de 1975.

Lily Evans

O verão estava quase acabando e não poderíamos estar mais felizes. Sorri lembrando das últimas semanas, James e eu estamos nos entendendo muito bem depois da briga e sinto que agora nossa confiança foi renovada. Vejo que ele está crescendo e entendendo que o mundo não gira ao redor dele e dos amigos, fico orgulhosa só de pensar que eu sou quem está incentivando essa melhora dele. Depois que o Sirius e a Lene voltaram eles ficaram ainda mais insuportáveis que antes e tivemos que fazer uma intervenção, e apesar dos protestos do Sirius conseguimos convencê-los de que ninguém aguentava ver eles dois sem roupa de novo. Agora eles estão bem melhores e nós também, já que era seguro andar pela casa sem medo do que poderia encontrar. Havíamos recebido nossas cartas de Hogwarts e eu mal podia esperar para irmos ao Beco Diagonal para comprarmos os materiais. Abri os olhos e me assustei com a claridade do quarto. Não acredito que a Lene deixou a cortina aberta!
—Droga, Lene! Você deixou a cortina aberta de novo! - Gritei batendo no que deveria ser a Lene porém era só um espaço vazio. Espiei o quarto com os olhos entreabertos e percebi que estava sozinha. - Onde diabos vocês estão?
Como não houve resposta decidi que era hora de acordar, levantei correndo direto para o banheiro. Meia hora depois desci as escadas com uma roupa limpa e uma toalha na cabeça mas estava tudo surpreendentemente silencioso o que era muito estranho já que Sirius e James costumam fazer um barulho enorme quando estão juntos. Atravessei a sala e ouvi ruídos baixos na cozinha.
—Olá, senhorita Evans. - Quase gritei quando vi Dumbledore sentado calmamente em uma cadeira diferente das demais da cozinha de Lene.
—Professor Dumbledore! - Eu disse me escorando na porta e vendo que ele continuava com as mesmas vestes bruxas extremamentes chamativas e um sorriso sereno no rosto. - Não esperava a sua visita.
—Oh, bem, eu estava nas redondezas e decidi que lhe entregar algo pessoalmente. - Ele sorriu e eu sorri de volta. Será que serei nomeada monitora chefe? - Espero que não se importe, tomei a liberdade de fazer um pouco de chá enquanto esperava.
—Sem problemas, mas o senhor saberia me dizer onde estão os outros? - Perguntei me sentando.
—Acredito que estejam na casa do senhor Potter, ouvi barulhos de explosão a alguns minutos. - Ele disse sugestivamente enquanto levantava uma sobrancelha. Sorri envergonhada e coloquei um pouco de chá numa xícara que havia aparecido magicamente na minha frente.
—Desculpe, diretor, mas acho que sabe como eles são.
—Conheço bem os garotos e esse é um dos motivos pelos quais estou aqui. - Ele disse bebericando o chá. - Veja bem, Remus foi denominado monitor para que colocasse um pouco de juízo nos outros mas parece que os rapazes são um pouco demais para ele. Gostaria que ajudasse-o um pouco este ano letivo, estou certo que você e o senhor Potter estão se dando bem ultimamente e gostaria que isso o influenciasse a ter uma conduta melhor em Hogwarts.
Fiquei vermelha ao perceber que talvez o diretor soubesse da minha relação com James e assenti seriamente.
—Irei fazer o possível para mantê-lo longe de confusão, prometo. Mas talvez o problema maior seja Sirius, ele é impossível de conter.
—Bom, espero que sua ajuda com o senhor Potter seja suficiente para acalmar um pouco os ânimos na escola. Veja, senhorita Evans, esse ano vai ser bastante tumultuado em Hogwarts. Creio que esteja a par das notícias.
—Eu… hum… ouvi por cima a situação porém não estou muito informada. - Sorri amarelo lembrando de como estava muito ocupada me divertindo para ler o Profeta Diário esse verão.
O diretor assentiu seriamente e pousou sua xícara. Vendo sua pose séria fiquei ainda mais constrangida por ter sido descuidada.
—Estão havendo diversas mortes de famílias trouxas nos últimos tempos e existem diversos rumores sobre alguém que se autodenomina Lord Voldemort, porém essa situação está avançando e agora estão atacando famílias bruxas relacionadas aos trouxas. Duas famílias foram atacadas esse mês e uma marca foi deixada. A marca negra.
—Famílias trouxas? - Ofeguei pensando na minha família que não sabia quase nada sobre o mundo bruxo e que certamente não sobreviveria a um confronto. -Famílias bruxas relacionadas a trouxas?
—Sim, infelizmente estão atacando trouxas ou relacionados a trouxas, por isso vim pedir para que você e seus amigos fiquem longe de lugares perigosos. Se eu não me engano os Potters voltam esta noite e os McKinnon voltarão no fim da semana.
—O que eu posso fazer, diretor? - Sentia que meu coração estava se acelerando com
medo de pensar no que podia acontecer a alguém que eu amava por minha causa.
—Proteja-se, não seja descuidada, fique aqui até o dia 1º de setembro e se possível não envie corujas para os seus pais, não queremos atrair nenhuma atenção para eles.
—Sim, senhor. Tomarei todo cuidado possível.
—Se for de seu interesse, o senhor Potter é ótimo com feitiços de proteção. - Ele disse piscando para mim e se levantando. Fez um simples movimento de varinha e a cadeira exuberante desapareceu no ar. - Essa cadeira é realmente uma ajuda para as costas. Ah, quase me esqueci. Parabéns, senhorita Evans.
Ele colocou o distintivo de monitora chefe no meio da mesa, sorriu e desapareceu no ar. Suspirei e peguei o distintivo sem um pingo de felicidade, senti que algo ruim ia acontecer e talvez eu não pudesse evitar.

James Potter

Notei que algo havia acontecido assim que Lily entrou na minha casa com uma expressão concentrada e com algo escondido nas mãos. Eu estava jogando snap explosivo com Sirius e simplesmente não consegui me concentrar mais, precisava saber o que tinha acontecido.
—Vá falar com ela, Pontas. - Sirius disse e eu me virei pra ele, não havia percebido que Sirius havia notado minha distração.
—Valeu, Almofadinhas. - Dei um tapa na cabeça dele e corri em direção à Lily.
—O que houve, Lils? - Perguntei me aproximando e vi que ela levantou a cabeça relutante.
—Dumbledore veio aqui. - Ela disse simplesmente e colocou algo na minha mão. Olhei para o distintivo de monitora chefe mas não disse nada, esperando que ela continuasse. - Nós tivemos uma conversa e ele me contou algumas coisas…
—O que ele disse, Lírio? - Puxei a mão dela e fiz com que se sentasse no sofá enquanto sentei no chão escorando a cabeça nas pernas dela. O pessoal continuou brincando do outro lado da sala e senti que não nos olhavam para que tivéssemos privacidade. Olhei para o rosto preocupado de Lily e apertei a mão dela para chamar sua atenção.
—Ele disse que um tal de Voldemort está matando famílias trouxas a um tempo… - Ela disse com os olhos marejados. - E agora está atacando família bruxas que se relacionam com trouxas.
Eu sabia disso, havia lido nos jornais sobre Voldemort e sua marca negra que estavam preocupando a população nas últimas semanas e havia tido o cuidado de esconder os jornais da vista de Lily para que ela não ficasse assim. Sabia que quando voltássemos para Hogwarts ela descobriria mas podia ao menos poupá-la por enquanto. Droga, Dumbledore!
—Calma, Lils, ele é só um maluco que o ministério vai logo capturar e jogar em Azkaban. Não se preocupe, vamos ficar bem.
—Meus pais são trouxas, James. - Ela sussurrou. - Eles não sobreviveriam a um confronto com um bruxo. E vocês podem ser atacados por se relacionarem com uma sangue ruim como eu…
—Lily! - Eu a interrompi antes que ela se afundasse nessas paranóias. - Nós vamos ficar bem, meus pais estão voltando hoje e meu pai é um dos maiores bruxos que eu conheço. Além dos mais, quando sairmos daqui vamos direto para Hogwarts onde teremos a proteção de Dumbledore. Esse Voldemort não vai encostar na gente. Sobre seus pais… bem… nós vamos pensar em alguma solução para protegê-los. Eu prometo.
Ela se abaixou e me abraçou enquanto eu pensava no que fazer. Não tinha ideia de como proteger os pais dela mas eu ia arrumar um jeito de manter minha promessa.
—Vai ficar tudo bem, Lily. Eu estou aqui com você.
—Eu te amo, James. - Ela disse e sua respiração no meu pescoço me deixou arrepiado.
—Eu te amo mais, Evans. - Sorri e lhe dei um selinho rápido e me virei pra Sirius. Ele acenou levemente com a cabeça e sabia que ele havia entendido, ele sabia que ela havia descoberto e que precisávamos conversar. - Vou pegar um copo d’água pra você, está bem?
Lily assentiu e fui pra cozinha esperar Sirius. Alguns segundos depois ele apareceu com um prato vazio nas mãos.
—Ela descobriu e está apavorada, preciso que me ajude a pensar num jeito de proteger os pais dela. - Falei enquanto enchia um copo d’água.
—Vamos pensar numa solução, seu pai volta hoje né? Vamos falar com ele. - Ele botou o prato na pia e me encarou. - Marlene vai ficar apavorada quando souber. Pena que ela não é como Lily que pede colo quando se assusta.
—E o que ela faz? - Perguntei apagando a luz da cozinha.
—Ela tenta lutar. - Sirius respondeu revirando os olhos e eu soube que isso não ia dar certo. Com certeza a Lene ia trazer o lado protetor da Lily a tona. MERDA!

Lily Evans

Era quase noite e estávamos reunidos na sala de estar dos Potter. James não desgrudou de mim um segundo o dia todo e eu estava feliz por isso apesar de que queria muito um momento a sós com a Lene, precisava contar a ela tudo que havia acontecido e saber a opinião delea. Eu agradecia a proteção de James mas mal podia esperar para falar com Lene justamente porque sabia que ela seria sincera comigo, a sinceridade dela me deixava mais forte.
—Quer um, Lily? - Dorcas me ofereceu um sapo de chocolate e eu aceitei rapidamente, mas não estava com muita vontade de comer.
—Obrigada, Doe. - Sorri e ela sorriu de volta antes de voltar ao seu mundo particular com Remus, eles só estavam a uma cadeira de distância mas pareciam viver em outro universo.
Sirius e Lene estavam jogando xadrez bruxo no centro da sala e parecia que Lene ia perder de novo.
—Não vai comer, Lily? - James chamou minha atenção apontado pro chocolate. Ele estava deitado no sofá com a cabeça no meu colo e é idiota pensar que apesar de toda a minha preocupação, quando eu olhava o sorriso descontraído dele e seu cabelo bagunçado tudo que eu pensava era o quando o sorriso dele era lindo.
—Aceitei só pra te dar, não estou com fome. - Sorri e enfiei o chocolate na boca dele antes que reclamasse. - O seu cabelo não fica arrumado de jeito nenhum né? - Perguntei enquanto alisava o cabelo escuro e rebelde.
—Não tem jeito, minha mãe já tentou de tudo mas ele simplesmente se recusa. Mas eu acho bom, é o meu charme sabe?
—Nossa que convencido! - Eu disse dando um tapinha na testa dele.
—Não tenho culpa se sou lindo. - Ele disse piscando pra mim através dos óculos.
—Você está errado, seu charme não é seu cabelo. - Eu disse séria e continuei baixinho. - São seus óculos.
—Engraçado você dizer isso, já que o seu são seus olhos verdes. Imagina um menino com olhos verdes e óculos. - Ele disse rindo. Senti que minhas bochechas ficaram vermelhas,
—Você nem nos apresentou sua namorada e já está pensando em filhos? - Uma voz soou atrás de mim antes que eu pudesse responder. Virei lentamente a cabeça e vi um casal quase idoso atrás do sofá. - Olá, pessoal!
—Pai! - James gritou e se levantou em um pulo para abraçar o senhor que era assustadoramente parecido com ele. Ambos tinham cabelos bagunçados apesar do Potter mais velho ter várias manchas cinzas nos cabelos negros, o senhor Potter também era alto mas estava inclinado e usava uma bengala que parecia ser cara.
—Ora, Jamie, não vem abraçar a própria mãe? - A senhora falou e tinha uma voz melodiosa e bondosa, gostei dela instantaneamente. Ela vestia um vestido longo e rosa claro e tinha cabelos pretos curtinhos que também estavam quase brancos.
—Fleamont! - Sirius correu e abraçou o senhor Potter enquanto James estava agarrado na mãe. Eu não sabia bem o que fazer, olhei pra Marlene assustada e ela só piscou pra mim e riu mas felizmente Dorcas segurou minha mão e me deu um aperto que automaticamente me tranquilizou. Remus se levantou e ficou ao lado da namorada sorrindo, eles dois eram muito reconfortantes.
—Sirius, meu rapaz! Como é possível que esteja ainda mais alto? - O pai do James parecia ser tão cuidadoso, olhava para Sirius com tanto carinho que era como se fosse seu próprio filho. Sorri com a cena, imagino que o Sirius sofra muito com a família que tem, se tem alguém que merece esse sorriso afetuoso é ele.
—Bom, sabe como é, coisa boa só aumenta. - Sirius disse enquanto dava tapinhas nas costas do homem. James ainda estava abraçado com a mãe e eles pareciam estar conversando alguma coisa. - Esqueceu de mim, senhora Potter?
—Ora, claro que não, Sirius! - A mulher se inclinou e o puxou para um abraço apertado. Remus se adiantou e foi abraçar o senhor Potter enquanto eu me sentia extremamente desconfortável observando a reunião de família, talvez fosse melhor irmos para a casa da Lene e voltarmos depois, com certeza eles tem muitas conversas para pôr em dia…
—E quem é essa bela jovem, Jamie? - Meus devaneios foram cortados pelo senhor Potter que olhava diretamente para mim.
—Essa, pai, é Lily Evans. Minha namorada. - James disse com um tom de voz orgulhoso e senti um sorriso nascer no meu rosto.
—Ora, não acredito que finalmente conseguiu? - O senhor Potter deu tapinhas nas costas dele e a senhora Potter largou Sirius e se aproximou.
—Marlene! Dorcas! Que bom que estão aqui! E é um prazer conhecê-la, senhorita Evans. James falou muito de você. - A senhora arrodeou o sofá e se aproximou de mim, no caminho fez carinho no braço de Dorcas e deu um beijo na bochecha de Marlene.
—O prazer é todo meu, pode me chamar de Lily. - Eu sorri e ela me abraçou gentilmente.
—Bom, então me chame de Euphemia. E esse é meu marido, Fleamont. - O senhor sorriu pra mim e sorri de volta, eles pareciam ser sogros incríveis. - Vocês já jantaram? Vou preparar alguma coisa para comermos.
—Eu daria minha varinha por um daqueles bolos caseiros, tia. - Sirius disse se sentando no sofá e puxando Lene pro seu colo. - Aliás comentei que agora sou um rapaz comprometido?
—Não acredito! Finalmente vocês assumiram! - A senhora Potter exclamou beijando a cabeça de Sirius. - Bote um pouco de juízo na cabeça dele, Lene, é a nossa última esperança.
James sorriu pra mim e sentou ao lado do Sirius enquanto eu me escorei no braço do sofá. Dorcas e Remus voltaram para o chão e estavam em uma conversa animada com o Fleamont.
—Não crie muitas expectativas, tia. Lene virou ainda mais minha cabeça. - Sirius gritou apertando a namorada.
—O que achou deles? - James me perguntou baixinho no meu ouvido.
—São incríveis, James. - Sussurrei pra ele sorrindo e sabia que eles estava feliz. - Agora eu sei porque você tem tanto orgulho deles.
—Isso é porque você não viu meu pai em um duelo, aí sim ele é incrível.
—Então casal como vocês se resolveram? - Fomos interrompidos pelo senhor Potter e sua fala acabou chamando a atenção de todo mundo. Olhei pras meninas desesperada mas até a Dorcas me abandonou dando um aceno como se dissesse que não ia falar nada.
—Nós… bem… - Dei uma cotovelada em James pra que ele explicasse a situação já que eu não tinha ideia do que eles ouviram sobre mim.
—Bem, não foi nada demais, Lily apenas se tocou que nunca ia encontrar alguém mais talentoso, incrível e lindo que eu e aqui estamos. - James disse risonho enquanto eu revirava os olhos.
—Isso foi depois do fora número 200? - Sirius perguntou a Remus com uma falsa cara séria e todo mundo começou a rir da cara emburrada do James.
—Se eu não me engano foi por volta do fora 157 sem contar com os vácuos. - Remus respondeu e Marlene chorava de rir.
—Não fique com raiva, Jaime, só estamos aqui documentando fatos, história é importante sabe. - Marlene disse rindo e Sirius aplaudiu.
—Nem foram tantos assim. - James disse e eu o abracei rindo. - Mas se foi pra estarmos aqui hoje, valeu a pena.
—Quem diria que nosso filho ia amadurecer tão rápido. - Euphemia disse segurando a mão de Fleamont e eu sorri pra eles. - Vou preparar algo pra jantar, sempre é melhor conversar de barriga cheia.

James Potter

Depois do jantar estávamos todos na sala contando as novidades aos meus pais e eles pareciam muito felizes, apesar da idade avançada e de trabalharem bastante eles eram bem presentes e eu estava feliz que aprovaram a Lily.
—James, preciso dar uma palavrinha com você. - Meu pai disse e indicou a escada. Me despedi de Lily rapidamente e olhei pros marotos que acenaram me incentivando. Sirius havia contado ao Remus a situação dos trouxas e estávamos esperando pra conversar direito com as meninas sobre isso, além de ter certeza que era disso que meu pai queria falar.
—O que foi, pai? - Perguntei ajudando-o a sentar na escada. Me escorei na parede agitado demais para sentar.
—Acredito que saiba dos recentes ataques. - Ele disse e eu assenti rapidamente. - Evans não é um sobrenome bruxo.
—Eu sei, Lily é nascida trouxa. - Eu disse sério e ele deu um sorriso triste.
—Imaginei que fosse. Ela me parece uma boa menina e você parece muito feliz com ela então saiba que aprovo a união mas com esse tal de Voldemort a solta precisamos nos precaver um pouco. Falei com Dumbledore recentemente e ele me incentivou a ensinar alguns feitiços de defesa a vocês porém sabe que não poderão praticar aqui, vou ensinar a teoria e algumas medidas de precaução vocês treinam em Hogwarts, certo?
—Obrigado pelo apoio, pai, significa muito pra mim. Dumbledore veio aqui hoje e conversou com Lily sobre isso, ela está muito assustada já que os pais são trouxas, será que o senhor poderia dar uma passadinha na casa dela e fazer alguns feitiços protetores?
—Eu já havia planejado isso, amanhã peça o endereço a ela que irei lá o mais rápido
possível. Dumbledore disse que ela é uma das melhores alunas da escola e inclusive foi eleita monitora chefe esse ano, espero que isso signifique menos cartas de detenções esse ano.
—Uma vez maroto sempre maroto, pai. Mas acho que não vou ter tempo pra aprontar muito esse ano já que espero ser o novo capitão do time de Quadribol, além de que, namorar ocupa bastante tempo.
—E você tem que manter as notas altas se quiser ser um auror! - Meu pai disse se levantando. - Estude bastante e treine muito, tenho um pressentimento ruim em relação a esse bruxo das trevas.
—Não se preocupe pai vai ficar tudo bem com a gente, somos os Potter, lembra? Não há nada que a gente não possa lidar. - Dei meu melhor sorriso e ele sorriu de volta mas nós dois sabíamos que eu estava mentindo.

Lily Evans

Todo mundo já havia dormido mas apesar da conversa agradável com os Potter eu não conseguia tirar a conversa de Dumbledore da cabeça. Esse bruxo vinha assassinando trouxas e nascidos trouxas, será que Severo tem algo a ver com isso? Será que ele sabe que isso está acontecendo? Afundei a cabeça no travesseiro tentando abafar os pensamentos mas não conseguia evitar. Será que meu ex melhor amigo ia se envolver pessoas que poderiam me machucar?
Amanhã vou conversar com James e pedir a ele para o pai dele me ensinar algo, Dumbledore não teria falado das habilidades dele aleatoriamente. Tentei conversar com as meninas hoje mas simplesmente não havia hora adequada, amanhã preciso tentar de novo…
Senti o sono chegar enquanto uma sensação ruim impregnava no meu peito. Uma sensação de que tudo ia mudar.


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Notas finais do capítulo

Heeey Voldemort está começando a aterrorizar as pessoas hein? A fic está quase acabando, faltam só dois capítulos até nossos queridos voltarem pra Hogwarts! Se preparem porque o final vai ser muito bom. COMENTEM!



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