Aposta alta escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 32
Eu não sou mais...!




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NA CASA DOS FERRER... 

Cristina estava com o bebê mamando, mas estava preocupara com Aurora que ainda não tinha chegado e quando suspirou a porta se abriu. Aurora chegou sorrindo e cantando com pipoca na mão para Dani e quando entrou em casa encontrou Dani com a babá logo na sala.

AURORA − Oi, Dani. − chamou a irmã que brincava distraída.

Ela a olhou e sorriu.

DANI − E pa mim? Aulola lembou de mim? − bateu palminha e caminhou até a irmã.

AURORA − Simmmm, amor, pipoquinha pra você. − beijou ela agarrando. − Te amooooo! Toma. − deu a pipoca ela.

DANI − Olha, mamãe o que ganei. − Cristina olhou a filha.

AURORA − Tem outra coisa. − Aurora riu vendo a felicidade de Dani, pegou do bolso da mochila um pacote de balinhas de coco que ela adorava.

CRISTINA − Aurora, onde estava que o motorista foi te buscar e não estava na escola e a diretora ligou dizendo que você bateu em uma colega da escola. − Cristina olhou pra ela.

AURORA − Toma, Dani.

DANI − Aí, meu Deus... − Dani pulou pegando.

AURORA − É seu aquele que você gosta! − ela riu. Aurora foi até a mãe e beijou. – Mãe, ela me xingou. Augusto estava lá e brigou com Davi e batemos neles. − falou preocupada. − Eu sei que a senhora vai me deixar de castigo, mas eu não podia deixar ela me xingar.

CRISTINA − Você está passando dos limites, Aurora!

AURORA – Mãe, eu tinha que ouvir que sou uma putinha? − ela falou esquecendo que Dani ia repetir.

DANI – Putinha... − repetiu comendo pipoca.

AURORA − Não fala isso, Dani é feio! − Aurora falou. − Eu não sou mãe, ele me usou e ficou com ela e ela quer me ofender? Eu bati nela!

CRISTINA − Você não é, mas não pode se comportar como uma marginal que sai por aí batendo nas pessoas e se for para andar com esse garoto e ficar assim é melhor te proibir de andar com ele.

AURORA − Mãe não... − falou sofrendo. − Por favor, mãe não faz isso ele é meu namorado. − soltou sem perceber que estava falando.

CRISTINA − Como é? Não era você mesma que dizia que não queria mais relacionamento? − falou preocupada.

AURORA − Eu estou com medo, mãe, mas eu gosto dele, ele é especial ele gosta de mim ele cuida ele não está interessado em fazer nada comigo a gente só tá namorando é só beijo mãe e carinho e atenção e ele fica junto comigo e não me pede nada, eu quero namorar, mas não vou transar com ele nem com ninguém nunca mais dói muito! − Cristina colocou o filho no chão que estava se jogando e chamou a filha para seus braços.

CRISTINA − Amor, você é a nossa princesa! − Aurora foi até ela. − Amor, ele gosta de você?

AURORA − Ele gosta, mãe, e eu dele muito! − agarrou a mãe. − Eu sinto um negócio... eu sinto uma coisa tão boa no meu coração quando penso nele, não é igual era quando eu estava com Augusto. − Cristina beijou ela é sorriu.

CRISTINA − Ele tem que vir aqui pedir para o seu pai se quer te namorar!

AURORA − Ele ia vir hoje, mas eu não deixei, mãe você acha que eu tô errada? Da outra vez eu fui contra você e acabei fazendo errado e eu sofri pra caramba então agora você precisa me ajudar e eu vou te ouvir.

CRISTINA − Amor, vamos fazer um jantar e se você quiser eles vêm hoje mesmo! – sorriu.

AURORA − Pode, mãe? E se meu pai não deixar?

CRISTINA − Seu pai só quer você feliz e só não vai deixar se ver nos olhos dele que ele quer brincar!

AURORA − Ele não vai porque Davi quer realmente compromisso comigo.

CRISTINA − Então, vamos preparar tudo. − Lucas gritou porque queria as pipocas de Dani e ao puxar a mão dela caiu tudo no chão e ela chorou e beliscou ele que gritou e chorou também. Cristina soltou Aurora e foi até os dois. − Daniela seu irmão é pequeno, minha filha.

DANI − Ele estagou tudo, tudo. − chorou mais.

Aurora riu e pegou o saquinho do chão.

AURORA − Tem um pouco, Dani. − Aurora sentou no chão e pegou o Dani no colo.

DANI − Eu vou conta para meu papai... − nem ouviu Aurora e saiu correndo.

AURORA − Não chora não tem um pouco aqui... vem cá, Dani...

DANI − Papai, papai, ele estagou tudo... − gritou subindo as escadas.

AURORA − Tadinha mãe.

Dionísio pegou ela no colo assim que viu tinha acabado de sair do banho, tinha se vestido e estava saindo quando ela entrou correndo, ela chorou agarrada nele mais segurando seu saquinho de bala.

DANI − Ele jogou tudo papai aquele babão...

DIONÍSIO − O que foi, amor? Brigou com Lucas? − falou todo preocupado. − Você brigou com ele?

DANI − Ele delubou toda a minha pipoquinha que Aulola me deu. − chorou mais.

DIONÍSIO − Papai faz outra filha, você não precisa chorar papai faz outro para você o seu irmão é pequeno ele não fez por mal, às vezes quando somos pequenos ainda não sabemos as coisas, nós vamos fazer uma pipoca deliciosa você vai parar de chorar agora e vamos comer nós todos e você vai dar o seu irmão também.

DANI − No quero. − agarrou ele. − Me leva po meu quarto.

DIONÍSIO − Por que, filha? Vamos brincar com papai... que balinha é essa aí? Papai não vai ganhar uma? − ela olhou e deu pra ele abrir pra ela.

DANI − Eu quero fica sozinha! − estava chateada.

DIONÍSIO – Não, mas papai não vai deixar você ficar sozinha de jeito nenhum, você pode ficar sozinha junto com papai? Porque você não trabalha comigo? Tem tanto papel na minha sala que precisa ser desenhado colorido com giz de cera. Eu acho que não vou conseguir fazer sozinho não.

DANI − Sem ele, né? − comeu a balinha que ele deu pra ela.

DIONÍSIO − Só nós, amor! Você e papai.

DANI − Se ele for eu vo embola. − Era geniosa demais.

DIONÍSIO – Ele, não vai! Só papai e a minha amorosa. − ela beijou ele com o rosto molhado do choro. − Eu te amo, filha! − ele desceu com a filha no colo e depois foi para o escritório e deu papel a ela para que ficasse pintando enquanto ele resolvia seus negócios.

Depois de algum tempo Cristina apareceu ali com Lucas no colo e olhou a filha adormecida em meio aos papeis.

CRISTINA − Amor, ela dormiu faz tempo?

DIONÍSIO − Acabou de dormir, amor e chorou por causa dele! − ele riu. − Disse que vai sumir!

CRISTINA − Amor, ele é pequeno e não entende.

DIONÍSIO − Eu sei, amor e ela é pequena também, é uma bebezinha ainda temos que administrar, a questão é que ele adora ficar perto dela e ela quer correr dele aí só piora. − ele começou a rir e pegou a pequena para levar para dormir.

CRISTINA − Sim, ele ama ela. − beijou o filho que se agitou apenas em ver a irmã. − Temos um jantar amanhã, tá?

DIONÍSIO − Um jantar, amor? − ele olhou para Cristina preocupado.

CRISTINA − Sim, com os pais de Davi. – sorriu.

DIONÍSIO − Para que? − ele caminhou com Dani nos braços.

CRISTINA − Para que ele peça nossa filha em namoro. – falou.

Dionísio parou na mesma hora e olhou para Cristina.

DIONÍSIO − Como assim namoro?

CRISTINA − Ele quer fazer as coisas certas e ela também amor, depois de tudo ela quer ser feliz!

DIONÍSIO − Meu Deus, eu não estou pronto para ver minha filha chorar, não estou pronto para ver minha filha chorar de novo por algum marmanjo de calça. − deu um suspiro pesado. − Quando ela te contou? Sou novamente o último a saber?

CRISTINA − Ela acabou de me contar, amor, não é o último ela pediu que eu te falasse mais amanhã eles vêm pra ele pedir a você ela em namoro!

DIONÍSIO – Amor... Ai, ai, eu to ficando velho, carinho, estou ficando bem velho porque não posso ver essas coisas que o meu coração até treme. − ele falou completamente desligado do que poderia ser o futuro só estava pensando na filha. − Melhor que ele venha aqui e assuma e a gente resolve qualquer coisa depois. − ela riu.

CRISTINA − Quero só ver quando chegar o outro bebê e Daniela crescer, acho melhor te levar para um médico de coração.

DIONÍSIO − Não gosto nem de pensar nisso, Cristina pelo amor de Deus alguém espetando a minha filha, você acha que algum pai de pensar nisso? Nem pensar carinho nem pensar. − ela riu mais ainda.

CRISTINA − Eu sei que não quer, amor! − ele ficou sorrindo e pensando como seria difícil para eles quando chegasse a hora.

DIONÍSIO − Eu vou fazer o que você quer, meu amor, mas vou ficar de olho nele porque não quero nossa filha passando por tudo aquilo de novo! Pode apostar que não vou permitir.

CRISTINA − Vamos cuidar de nossa menina e ajudar para que ela seja feliz sempre, você viu como o rostinho dela está mais vivo depois que ele apareceu? − ela esperou que ele colocasse Dani na cama dela.

Ele colocou Dani na cama e cobriu com um pequeno lençolzinho porque ela era calorenta deu um beijo na filha que falou alguma coisa dormindo.

DIONÍSIO − Eu tenho tanto medo que eles crescem, muito medo mesmo de quando ficam grandes, Aurora, está feliz como eu nunca vi amor e eu sei que tem a ver com aquele rapaz.

CRISTINA − A gente não pode controlar apenas cuidar pra que não sofram. − ele suspirou e beijou a esposa na boca.

DIONÍSIO − E eu posso ter o que? Eu preciso relaxar depois desta notícia. Um banho de banheira seria bom.

CRISTINA − Vou deixar ele com a babá e você enche a banheira! − ele sorriu e a viu ir.

Foi ao quarto e começou a fazer os preparativos para receber seu amor depois tirou toda a roupa e ficou dentro da banheira esperando por ela assim que encheu. Ela deixou o bebê com a babá e subiu, entrou trancando a porta e tirou a roupa indo para o banheiro, ele sorriu.

DIONÍSIO − Vem carinho! − ele fez um gesto com a mão chamando para que ela se aproximar se dele.

CRISTINA − Amor, eu quero uma joia vermelha que eu vi... − sentou no colo dele de frente para ele. − Eu achei tão perfeita e vai ficar ainda mais linda no meu pescoço − ele sorriu.

DIONÍSIO − Tudo que você quiser carinho, tudo que você quiser!

Deslizou a mão pelo corpo dela que deslizavam ainda mais fácil com todo aquele sabão, as curvas de seu amor eram perfeitas. Ela beijou os lábios dele com amor, com paixão e zelo, sua língua na dela com todo aquele carinho deslizava.

Dionísio invadiu a boca cada vez mais enquanto as mãos acomodavam o quadril dela bem junto ao dele ficou ali sentindo o roçar dos corpos do jeito que ele mais amava depois buscou o seio dela e sugou, ele segurou carinhosamente o quadril dela e entrou com seu membro de modo bem tenso possuindo o corpo de sua mulher.

Sentia que ela se movia com desejo de paixão por ele e intensificou o seu desejo entrando e saindo dela com força enquanto sugava o seio à sua frente ele deslizava as mãos apertando o corpo dela, ouviu os lindos gemidos que eram como música para o seu ouvido.

Cristina gemeu, cavalgou sempre com o sorriso no rosto era sempre feliz ali nos braços de seu amor e mesmo que ele fosse forte e intenso ele não a machucava apenas dava prazer a ela e mais uma vez eles provaram que estava ali um para o outro.

NO DIA SEGUINTE...

Estavam todos reunidos sorrindo para celebrar o momento, Dionísio e Jairo estavam sérios e queriam muito que ela não estivesse ficando namorada de ninguém, mas mesmo assim, não tinha para onde correr. Os pais de Davi estavam completamente à vontade porque já conheciam Cristina e Dionísio.

Vânia e Jairo estávamos juntos e cuidavam de Lukinhas que brincava e que já deveria estar dormindo, mas não estava. Dionísio suava sentindo o coração palpitar e mesmo assim fingia não está sentindo nada e fazia uma cara feia cada vez que olhava o menino chegar perto de Aurora e pegar na mão dela.

Dani quando viu Davi chegando fez a maior festa e falou para todos que ele tinha ido para vê-la e deu a mão a ele passeou no meio da sala, estavam todos observando Daniela naquele momento e sorrindo.

DANI − Meu namolado, Aulola... − mostrou língua.

Aurora riu e ficou pensando que Dani ia chorar quando Davi falasse que queria namorar com ela, mas não disse nada. Cristina chamou Dani que soltou dele e foi até ela.

CRISTINA − Filha, está na hora de dormir!

DANI − Não mamãe, eu peciso comer e meu namolado está aqui! − riu olhando para ele, estava encantada por ele dar tanta atenção a ela sempre que se viam.

CRISTINA − Dani, ele é só seu amigo não namorado! − tentou explicar mais ela não quis nem saber e se jogou do colo dela e Cristina quase a derrubou no chão e a deixou ir novamente até Davi.

DANI − Vamo janta que to com fominha... − ela falou rindo olhando a mãe e Cristina olhou Dionísio.

CRISTINA − Da um jeito na sua filha! − Dionísio foi até lá e pegou ela no colo.

DIONÍSIO – Amor, você é muito pequena para ter namorado, você só pode namorar com papai! Dá um beijinho no papai.

DANI − Papai já namola mamãe! − beijou o nariz dele.

DIONÍSIO − Isso mesmo, eu namoro a sua mãe, mas você não pode namorar Davi ele já tem namorada! − ele foi falando com carinho com cuidado levando ela para mesa. − Vamos todos jantar, por favor. − ele chamou e foram todos sentar à mesa e ele aguardava a resposta de Daniela.

Aurora estava sentada do lado de Davi e os dois seguravam a mão um do outro.

DANI − Poque ta dizendo isso?

DIONÍSIO − Porque a namorada de Davi é a sua irmã! − falou beijando ela que estava sentada em seu colo.

Ela começou a chorar.

DANI − Pedi meu namolado dim novo! − e chorou mais.

Ele abraçou ela e beijou muito e disse fazendo ela rir.

DIONÍSIO − Mas e o Carlos da escola? Ele não é seu namorado não? − ele brincou com ela fingindo bravo. − Papai quer pegar ele e dar uns tapas no bumbum porque ele é seu namorado, agora não é mais?

DANI − Eu não quelo ele, ele baba! − ela soluçou.

DIONÍSIO − Ele baba? Como você sabe filha? Ele tem sua idade e você não baba.

DANI − Mais ele baba beizando minha boca!

DIONÍSIO − O que? Daniela, você beijou na boca do seu coleguinha? − ele falou serio com ela.

DANI − Beizei igual você na mamãe. − deu um risinho.

DIONÍSIO − Daniela, mas não pode não, você é criança, não pode e ele beijou de volta?

DANI − Ele babou igual o babão... − apontou o irmão.

DIONÍSIO − Minha filha que isso, não pode beijar na boca não!

DANI − Só foi um e eu não gotei.

DIONÍSIO − Ainda bem que você não gostou porque não é para gostar viu dona Daniela! Eu hein. − ele falou sério com ela. − Então eu quero agradecer a presença de todos vocês aqui e dizer que eu estou disposto a ouvir o que queriam me dizer nessa noite!

Aurora sentiu o estômago doer e olhou para Davi na mesma hora depois olhou para a mãe olhou para Dani para os avós para os pais dele e de novo para ele e ficou esperando que ele falasse. Ele beijou a mão dela e sorriu de leve arrumando o óculos no rosto.

DAVI − Bom, senhor Ferrer, eu sei que é cedo e que acabamos de nos conhecer, mas eu gosto muito de Aurora e eu queria pedir permissão para que o senhor me deixe namorar ela! − o coração dele estava acelerado e naquele momento ele não encontrou as palavras certas e achava que daquele modo estava bom, pois falava com o coração.

DIONÍSIO − Você gosta da minha filha? Acha que vai saber como cuidar dela? – Dionísio não refrescando estava apenas dizendo a verdade já tinha visto a filha sofrer demais e agora ele não ia permitir que acontecesse de novo.

DAVI − Eu acho sim que eu posso cuidar dela, eu a defendi e posso defender sempre!

DIONÍSIO − Então se é o que ela quer... Cristina, meu amor você tem alguma coisa contra o namoro deles dois? − ele perguntou educado para mulher. − Você sabe que se você fizer alguma coisa que magoei a minha filha eu vou achar você onde estiver não sabe? Ela é minha princesa já foi muito magoada.

CRISTINA − Eu só quero que os dois não saiam brigando por ai ou ela já sabe! − olhou a filha e para Davi.

AURORA − Mãe eu prometi pra você que não vou fazer mais, Davi também não vai, mas a gente não fez nada a gente só se defendeu!

DAVI − É senhora Cristina, mas isso não vai mais acontecer eu vou respeitar as suas regras afinal eu quero estar com Aurora pra sempre. − olhou para Dionísio. − Eu prometo aqui para o senhor que eu vou cuidar sempre dela e que se eu por um acaso machucar ela o senhor pode quebrar meu braço. − Dionísio começou a rir.

DIONÍSIO − Você está mesmo apaixonado pela minha filha! − ele estendeu a mão e olho dentro dos olhos dele. − Você já é um homem rapaz me parece mais honrado que muito homem que eu já conheci! Eu não quero quebrar seu braço não, quero que você use seu braço direito para cuidar do meu bebê e você minha filha vai se comportar vai fazer tudo que sua mãe mandar e vai fazer as coisas no tempo que a sua mãe deixar!

AURORA − Prometo que não vou desobedecer minha mãe, vou fazer tudo do jeito dela e como ela quiser você não vai se decepcionar comigo nem a mamãe. − virou para os pais dele e disse: − Eu gosto muito do seu filho e eu queria que vocês me deixassem namorar com ele.

AMANDA − Meu filho é um bom rapaz apenas queremos que ele seja feliz e se for com uma Ferrer melhor ainda. − Amanda, mãe de Davi respondeu.

BONIFÁCIL − Meu filho é um homem e você vai ser feliz com ele garota, ele estuda ele trabalha e ele tá cada dia melhor, não tem essas frescura com meu filho não. Ele não é filhinho de papai e nem tem nada de mão beijada ele tem tudo porque ele luta, vai ser feliz meu filho eu estou muito feliz por você, escolheu muito bem! Aurora é uma menina boa menina decoração uma menina pura.

Quando o pai dele falou uma menina pura Aurora sentiu o coração acelerar e olhou para a mãe na mesma hora não tinha contado para Davi que tinha se entregado a Augusto. Cristina segurou a mão dela e beijou dando a ela conforto.

Eles voltaram a se sentar e ela segurou a mão de Davi estava com a mão gelada, Davi beijou a mão dela e depois o rosto, Dani olhava os dois e falou baixinho.

DANI –  Talaira. − Davi olhou Dani e sorriu.

DAVI – Dani, vem sentar aqui para jantar comigo te dou papa! − ela negou na hora.

DANI − Eu num goto mais de voxe.

DIONÍSIO − Ela vai comer com papai dela! Olha filha tem batata do jeito que você gosta.

Davi riu do ciúmes dela mais nada disse.

DANI − Sim, tudo que eu goto ta aqui com meu papai! − Cristina riu do jeito da filha.

DIONÍSIO − Aí que filha linda de papai. − abraçou mais ela e beijou muito vendo que ela estava fazendo ciúmes na irmã. − Aí que linda minha princesinha meu amor a coisa mais linda de papai.

DANI – É, Dani é a mais linda mesmo dessa casinha. − abraçou ele e encheu de beijo.

DIONÍSIO − Aí amor de papai, aí amorzão de papai. − ele brincou apertando e beijando ela. − Minha assanhadinha.

CRISTINA − Vamos jantar agora? − Cristina chamou atenção dos dois.

DIONÍSIO − Vamos jantar sim mamãe ciumenta! A mamãe está com ciúme... A mamãe está com ciúme, a mamãe está com ciúme. − ele implicou para ver Cristina ficar brava.

CRISTINA − Cala a boca Dionísio. − ele começou a rir e todos riram também e começaram a comer.

O jantar transcorreu super bem e depois os adultos ficaram conversando na sala enquanto Dani brincava quase dormindo no centro do tapete e Aurora e Davi foram sentar do lado de fora para namorar depois de se beijarem algumas vezes Aurora disse sorrindo.

AURORA − Estou muito feliz meu amor, muito feliz mesmo!

DAVI − Eu estou mais por ter uma namorada tão linda e meiga!

AURORA − Você que é meigo, inteligente, educado, muito compreensivo também. − ela voltou a beijar ele com intensidade beijou muito a acariciou os braços dele depois beijou mais até perder o ar.

Davi a parou e se afastou recuperando o ar.

DAVI − Aurora... assim fica difícil

AURORA − O que? − ela disse o olhando.

DAVI − Me controlar, você é linda mais eu tenho desejos... − ela se afastou e o olhou.

AURORA − O que ta pensando? − ela se afastou mais. − Me desculpe!

DAVI − Amor, por favor, não pense mal de mim eu sei que você ainda é virgem. − segurou a mão dela.

Ela abaixou a cabeça estava com medo, medo que ele rejeita-se ela, medo que ele falasse alguma coisa que a magoa-se para sempre, mas não ia mentir não podia mentir para uma pessoa que ela gostava tanto.

AURORA – Davi, eu preciso te dizer uma coisa!

DAVI − Amor... o que foi? Falei algo errado?

AURORA − Eu não sou... − disse baixinho. O coração dela disparou e teve certeza naquele momento que Davi ia terminar com ela, ficou esperando que ele disse assim exatamente essas palavras para ela.

DAVI − Você não é o que? − segurou o rosto dela.

AURORA – Virgem! Eu não sou virgem Davi. − ela tremia a voz ao dizer.

Ele sentiu o coração bater mais forte e pensou por alguns minutos a olhando.

 


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