Aposta alta escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 12
Livre!




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AMANHECEU... 

A casa acordou silenciosa e mais do que o silêncio da manhã era o silêncio do Medo. Cristina não tinha dormido direito hora nenhuma naquela noite e as filhas tinham ficado agarrados a ela durante todo sono, tinha se levantado para amamentar o filho e a cada momento que se lembrava daquela cena do marido sendo preso ela chorava e se entristecia mais um pouco.

Jairo e o Vânia acordaram fazendo amor e depois tomar um banho para preparar o café das netas na cozinha enquanto ele preparava o pão quente e o misto das meninas, Vânia preparava o café e o sucos, Aurora levantou e desceu para ficar com os avós e Dani foi no colo de Cristina logo em seguida ainda acordando. O café foi silêncio e assim que terminaram Cristina deixou os filhos com o pai e a sogra e se direcionou a delegacia já com uma confirmação de que poderia ver o marido.

Parado sentado Dionísio tinha a expressão mais soturna e incrédula que ele poderia fazer, não dava para acreditar que tinha sido confundido com alguém estava pagando por um crime que não tinha cometido ou que seria deixado ali seu rosto estava afogueado com a possibilidade de ver seu amor ali atrás das grades e estava tão nervoso que nem sabia como reagir quando ela aparecesse.

Dionísio foi levado para a sala de visitas sem precisar ser algemado na mesa e foi deixado lá a espera de Cristina. Não demorou nada e Cristina entrou na sala e já foi se jogando nos braços dele enquanto chorava desolada por não ter seu amor em casa.

DIONÍSIO ‒ Carinho... ‒ ele apertou ela contra seu corpo sentindo o perfume de seu amor era como acordar de novo para a vida, aquelas horas sem Cristina eram como se fosse uma eternidade.

Ela se soltou dele e o olhou nos olhos beijando sua boca e o tocando no rosto.

CRISTINA ‒ Você está bem? Você nem jantou direito te deram algo pra comer amor? ‒ falou toda preocupada.

DIONÍSIO ‒ Eu comi amor não se preocupa com isso como você está? Como estão meus filhos? As minhas meninas como estão? Elas me viram ser preso, Cristina. ‒ ele segurou as mãos dela junto ao seu coração. ‒ Meu amor eu sou inocente eu não fiz nada disso.

CRISTINA ‒ Eu sei que é amor e nos vamos te tirar daqui, Dani não entende muito mais Aurora está bem mexida e acho que nossos pais se entenderam! ‒ ele olhou para ela e fez um sorriso lindo no meio de todo aquele turbilhão algo positivo tinha acontecido.

DIONÍSIO ‒ Como assim se entenderam eles estão juntos?

CRISTINA ‒ Eu não sei mais a Dani disse que a vovó é roupa do vovô e quando perguntei porque ela disse que eles estavam beijando! ‒ ele riu feliz por aquela notícia e abraçou seu amor de novo.

DIONÍSIO ‒ Que bom meu amor pelo menos uma boa notícia no meio dessa loucura! Meus advogados estiveram aqui disseram que eu vou estar solto até às três horas da tarde. ‒ ela o olhou.

CRISTINA ‒ Sério amor? ‒ ela o beijou muito. ‒ Eu não quero te ver nesse lugar nunca mais e ainda mais sendo acusado de tantas coisas horríveis que eu sei que você não faz! ‒ ele tomou os lábios dela e beijou sentindo desejo de sua esposa de dar amor e afeto a ele estava tão feliz de ter Cristina junto a ele.

DIONÍSIO ‒ Eu quero sair daqui e eu quero você carinho! ‒ ele suspirou sofrido por não poder sair dali ir embora com sua esposa para estar com sua família. ‒ Eu te amo!

CRISTINA ‒ Eu também te quero amor e eu te espero em casa! Acho melhor voltar pra casa da cidade assim fica mais fácil de resolver as coisas!

DIONÍSIO ‒ Sim meu amor pede a mamãe para te ajudar a trazer as crianças e vem para cidade, por favor, dá outro beijo em mim! ‒ ela o beijou mais sabia que não teria mais tanto tempo para estar ali com ele e o abraçou sentindo o cheiro dele. ‒ As coisas vão ficar bem meu amor, eu sei que vai dar tudo certo eu te amo e nada do que nós construímos vai ser destruído por nenhuma mentira. ‒ puxou Cristina suspendendo do chão e beijando ela no ar.

Quando o desejo Acabou ele desceu ela e a porta se abriu e por ela entrou Arlete.

ARLETE ‒ Acabou seu tempo senhora Ferrer! ‒ Ele se agarrou um pouco mais a ela cheirando seus cabelos e deu o último beijo.

Ela deu um último selinho nele e disse mais uma vez o quanto o amava e foi em direção a porta encarando a policial, ele sentiu coração aos pedaços, sua esposa estava partindo. Cristina o olhou mais uma vez e saiu olhando aquela policial, ele esperou ser levado a sua cela e em seguida suspirou sofrendo com aquele pesadelo.

Dionísio sentiu que tudo estava fora de lugar, entrou em sua sela e ficou refazendo seus passos, onde tinha sido confundido com a pessoa que tinha cometido aquelas fraudes? Tentou analisar tudo isso naquele momento ali e deitado na sua cama ele fechou os olhos aguardando que os advogados fossem retirá-lo daquele lugar.

Cristina olhou aquela policial com ódio escancarado no rosto e sem dizer nada a ela foi embora não queria falar com aquela maldita mulher que estava destruindo seu casamento prendendo seu marido. Do lado de fora da delegacia estava o pai dela aguardando por ela, quando viu Cristina saindo foi até ela.

JAIRO ‒ Minha vida os advogados já chegaram? ‒ Cristina se agarrou ao pai e o abraçou. Ele abraçou de volta trazendo para bem perto. ‒ Calma minha princesa vai dar tudo certo não fica desse jeito não vamos conseguir provar a inocência do seu marido hoje ele vai para casa!

CRISTINA ‒ Ele vai ser solto papai e precisamos voltar pra casa a fazenda fica contra mão dessa maldita delegacia!

JAIRO ‒ Vamos fazer a mudança, fim de semana fazemos essa mudança e trazemos o que você quiser para casa!

CRISTINA ‒ Pai, não tem nada que trazer é só as roupas que eu levei para o fim de semana!

JAIRO ‒ Ótimo, pensei que estavam ficando lá!

CRISTINA ‒ Não pai, as meninas tem escola! ‒ ela o olhou. ‒ Vocês dormiram junto? ‒ Ele sorriu com o rosto feliz.

JAIRO ‒ Sim, minha filha!

CRISTINA ‒ E foi bom? Você é a roupa dela? ‒ falou rindo.

JAIRO ‒ Minha filha, ela é meu guarda roupa todo! Perfeita, oh mulher maravilhosa. ‒ Cristina riu.

CRISTINA ‒ Eu te gosto assim pai feliz! ‒ ela o abraçou de novo.

Ele estava dizendo a verdade porque era muito apaixonado por Vânia tinha sido assim desde sempre a filha conhecia o coração dele em relação a isso, era maravilhoso pensar que tudo dela o completava e que ela tinha aceitado ser sua esposa como ele tinha desejado toda vida. Abraçou sua filha com muito mais amor e disse:

JAIRO ‒ Vamos tirar o seu amor daqui hoje meu amor a minha filha não vai ficar sofrendo!

CRISTINA ‒ É o que mai quero papai! Agora vamos pra casa que eu estou com fome e quero ver minhas meninas.

JAIRO ‒ Minha filha você ficou de me contar o que está acontecendo com Aurora e eu ainda não tive tempo de conversar com você, mas eu estou no meu carro e você está no seu quando chegarmos eu quero conversar!

CRISTINA ‒ Tudo bem pai lá a gente conversa!

Os dois seguiram em direção a fazenda e Jairo só conseguia pensar nas coisas que tinha que fazer para ajudar o genro sair da cadeia. Em menos de quarenta minutos os dois chegaram na Fazenda, Cristina desceu de seu carro e entrou em casa ao lado do pai e foi recebida por Daniela que falava mais que a boca enquanto Aurora e Vânia a ouviam com Lucas no colo.

AURORA ‒ Mãe... ‒ Aurora falou alto.

CRISTINA ‒ Oi filha?

AURORA ‒ Onde estava?

CRISTINA ‒ Fui ver o seu pai filha! ‒ Aurora foi logo até ela falando.

AURORA ‒ E como meu pai está quando ele vem para casa?

CRISTINA ‒ Se Deus for bom hoje mesmo minha filha! E por isso vamos pra casa hoje, vá arrumar suas coisas.

JAIRO ‒ Aí graças a Deus vamos embora dessa fazenda, Vamos Dani vamos subir para poder arrumar as nossas coisas! Vou poder ir no cinema.

DANI ‒ Eu quero molhar minhas planilhas mamãe! ‒ Dani pediu já quase chorando.

CRISTINA ‒ Dani filha nós temos que ir pra casa, mas vovô te ajuda a molhar elas rapidinho ta bom? Só não chora! ‒ ela sorriu e se agarrou a mãe e logo foi até o avô e o saiu puxando.

Cristina pegou Lucas e deu o peito enquanto ia para a cozinha comer um lanche. Vânia foi atrás de Jairo, ele a viu estava preocupado com o rosto sério que ela estava demonstrando naquele momento e ficou esperando pela pergunta dela sabia que ela ia perguntar alguma coisa sobre o filho.

VÂNIA ‒ Como estão as coisas? Você saiu e voltou logo!

JAIRO ‒ Eu não vi seu filho meus advogados não estavam lá quando eu cheguei liguei do carro para saber que horas eles chegariam, as notícias continuam as mesmas, mas estou aguardando que eles nos ligue.

VÂNIA ‒ E porque ela disse que ele ia sair ainda hoje?

JAIRO ‒ Foi o que foi o que os nossos advogados nos disseram ontem à noite, provavelmente vai ter o habeas corpus para aguardar julgamento em casa se for o caso de acontecer algo, antes de provar a inocência dele. ‒ ficou olhando Daniela que prestava atenção nos dois enquanto molhar as plantas.

DANI ‒ É namorado da vovó... ‒ falou rindo e molhando suas plantas.

Ele riu.

JAIRO ‒ Você sabe de alguma coisa que ele tinha comentado sobre ter alguém com o nome igual ao dele? ‒ ele sorriu mais uma vez olhando para neta ela estava torcendo pelo romance sem nem saber direito que tinha acontecido.

VÂNIA ‒ Não sei tem algum tempo que não vejo o meu filho e só nos falamos por telefone, eu estava de viagem. ‒ ela olhou Dani e sorriu.

Ele se aproximou mais dela no banco deu a mão a ela e os dois se sentaram. Ele a puxou para ele.

JAIRO ‒ Não gosto de pensar que está tudo complicado!

VÂNIA ‒ As coisas vão se resolver e meu filho vai sair livre! ‒ segurou a mão dele enquanto olhava a neta molhar suas plantinhas e sorrir para eles.

Ele apertou a mão dela e depois beijou nos lábios. Ela se afastou com receio de que Cristina os vissem e achasse ruim a relação deles.

VÂNIA ‒ Assim não Jairo vamos com calma!

JAIRO ‒ O que foi Vânia? ‒ ele a olhou serio.

Dani tirou uma florzinha branca e trouxe para o avô dar a avó.

JAIRO ‒ Que linda meu amor! ‒ beijou a neta e pegou a flor entregando a Vânia. ‒ Está com medo de meu genro não gostar?

VÂNIA ‒ Estou com receio de Cristina! ‒ foi verdadeira e pegou a flor e beijou a neta que correu para terminar de molhar suas flores com o baldinho rosa.

JAIRO ‒ Receio? O que te preocupa seja sincera!

VÂNIA ‒ Me preocupa o que ela vai achar de nós dois juntos! E se ela não gostar? E se ela não aceitar nos dois juntos como vai ser? Eu tenho medo! ‒ Ele riu e tocou o rosto dela com tanto carinho e ficou olhando aqueles lindos olhos.

As inseguranças dela também eram as mesmas dele, deu dois beijos bem curtinhos nela e segurou em sua mão mais uma vez levando até os lábios e beijando as duas.

JAIRO ‒ Minha filha já sabe que estamos juntos ela é muito atenta e sabe que estamos diferentes! Me perguntou hoje pela manhã e eu disse que vamos nos casar. ‒ ela arregalou os olhos.

VÂNIA ‒ Meu Deus Jairo e ela?

JAIRO ‒ Disse que me quer feliz só isso!

VÂNIA ‒ Tem certeza? ‒ as mãos estavam suando.

JAIRO ‒ Que nos quer bem! Eu tenho certeza sim porque ela me apoiava desde que eu disse que gostava de você. Vânia não há ninguém contra o nosso amor só você com medo. ‒ ela o abraçou.

VÂNIA ‒ Você me deixou insegura por isso eu não aceitava!

JAIRO ‒ Eu te deixei? ‒ ele a puxou para um beijo de novo todos os beijos escondidos de Dani. ‒ Porque eu deixei você insegura?

VÂNIA ‒ Porque me largou lá naquela cama bode velho!

JAIRO ‒ Eu já disse o que foi que eu senti e além do mais porque você não me procurou depois? Nem para me xingar você me procurou, nem para dizer que estava chateada que queria estar comigo de novo o que me odiava você me procurou.

VÂNIA ‒ Pra que? Me deixar lá naquela cama já tinha jogado toda minha alto estima no ralo e eu tenho orgulho e amor próprio!

JAIRO ‒ Foi uma noite perfeita Vânia! Nos amamos como nunca você foi minha pela primeira vez e eu fiquei louco de desejo por você e fizemos amor tantas vezes e de tantas formas que eu nunca pude esquecer aquela noite. ‒ ele a puxou delicadamente para seu colo e beijou o pescoço dela permitindo que o abraçasse.

CRISTINA ‒ Papai... ‒ Cristina apareceu e Vânia pulou do colo dele ficando de pé e a olhou. Cristina sorriu para eles com o filho nos braços. ‒ Vão se casar quando? Daniela venha filha se vestir pra gente ir embora.

JAIRO ‒ Não sei minha filha isso é a minha raposinha que decide! ‒ ele deu um tapa no traseiro dela de leve, mas deu. ‒ O dia que ela quiser nós nos casamos! Eu só faço o que ela quer.

VÂNIA ‒ Não seja inconveniente bode velho! ‒ beliscou ele.

Dani veio até a mãe com seu baldinho e as pernas toda molhada, Cristina riu dos dois e se aproximou dando Lucas.

CRISTINA ‒ Fica com ele somente para eu arrumar Dani e podemos ir!

JAIRO ‒ Se preocupa não minha filha Vamos cuidar muito bem desse nosso menino lindo. Algum dos Advogados ligou Cristina? ‒ ele cheirou o neto que estava no colo de Vânia.

CRISTINA ‒ Não papai e isso me preocupa e por isso quero ir logo embora! ‒ Aurora veio com o celular na mão e entregou para mãe com rosto assustado.

AURORA ‒ Mãe telefone para você! É um moço que falou um negócio do meu pai. ‒ Cristina pegou o telefone de imediato.

CRISTINA ‒ Alô?

XX ‒ Senhora Ferrer? O seu marido está liberado está aguardando a senhora na delegacia disse que só vai embora quando a senhora vier buscar. ‒ Cristina sentiu o coração saltar de felicidade e os olhos ficaram cristalinos de lágrimas.

CRISTINA ‒ Diga a ele que estou indo! ‒ Cristina nem esperou apenas desligou o celular e pegou a filha nos braços e correu até o quarto e a vestiu rapidamente e voltou colocando ela no carro.

Jairo levou seu carro sozinho porque Vânia estava no carro dela e a Aurora e as Crianças foram com Cristina no carro dela. Depois de uma hora de viagem ela deixou os filhos em casa com os avós e foi até a delegacia. Arlete parou na frente de Dionísio e o olhou de cima a baixo.

ARLETE ‒ Não sei o que esconde mais eu vou descobri e nesse dia você vai apodrecer na cadeia e eu vou fazer questão de te deixar lá pra mofar! Eu estou de olho em você. ‒ Dionísio abriu um Largo sorriso e olhou para ela de cima a baixo.

DIONÍSIO ‒ Eu agradeço tratamento diferenciado que essa delegacia me deu! ‒ ela sorriu.

ARLETE ‒ Não por mim! Que bandido quero preso junto a todos os outros mais dinheiro compra tudo! ‒ ela sorriu para ele e indicou a saída. ‒ Faça bom proveito de sua liberdade!

DIONÍSIO ‒ A senhorita faça bom proveito do seu maravilhoso trabalho! Passar bem senhorita e que tenha um longo dia. ‒ ele pegou as coisas dele e se dirigiu até o local onde esperar a esposa.

Cristina saltou do carro e correu até ele pulando em seus braços e o enchendo de beijo parecia que não o via a anos, ele suspendeu sua esposa do chão e a beijou com doçura fazendo com que ela ficasse agarrado a ele.

DIONÍSIO ‒ Ah meu amor como é bom ver você que saudade da minha esposa do meu carinho! ‒ ele a beijou gostosamente na boca Sufocando a saudade que tinha sentido.

CRISTINA ‒ Eu amo você! Vamos embora desse lugar.

DIONÍSIO ‒ Vamos ficar na sua casa meu amor onde estão nossos filhos e onde estão nossos pais?

CRISTINA ‒ Estão em casa amor, na nossa casa te esperando!

DIONÍSIO ‒ Vamos!

Ele ainda foi de mãos dadas com ela até o carro e junto e seguiram até a casa que era a vinte minutos da delegacia. Quando chegou em casa ele foi recebido com amor por todas as pessoas que estavam na sala à espera dele e nem sabia quem cumprimentar direito. Ao mesmo tempo que estava feliz de estar solto estava envergonhado também por ter passado por tudo aquilo, ele era inocente e não podia dar a sua família que lhe de desgosto.

DANI ‒ Paizinho... meu Paizinho lindo. ‒ Dani se agarrou as pernas dele pedindo atenção. ‒ Cadê seu carro de luizinha você touce?

DIONÍSIO ‒ Amor... papai te ama tanto!

DANI ‒ Paizinho Onde você foi? ‒ tocou o rosto dele.

DIONÍSIO ‒ Eu precisei sair um pouquinho amor! ‒ ele a pegou no colo beijando muito. ‒ Mas eu morri de saudades...

DANI ‒ Foi tão triste molhar minhas plantinhas sem você! O vovô só quis ficar de beijo na vovó... ‒ Vânia arregalou os olhos.

Dionísio olhou com atenção para a mãe...


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