Nothing Lasts Forever escrita por Tatá


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo, pessoal...



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— Eu não acredito que você realmente usou nosso relacionamento para aquietar os jornalistas! — ela reclamou, assim que saíram do auditório.

— Aquietar? Nós deixamos o salão pegando fogo! E outra, nós não podíamos mandá-los para casa de mãos vazias! Eles vieram de longe para ouvirem um grande anúncio; nós tínhamos que dar a eles um grande anún… — Tony foi interrompido por um beijo.

 

— Senti sua falta… — Pepper disse, com os lábios colados nos dele.

— Eu também senti a sua… — ele acariciou as laterais das coxas dela. E quando o beijo terminou, levou uma mão até o rosto dela e começou a acariciá-lo com o indicador. — Isso está realmente acontecendo?

— Eu espero que sim... — ela respondeu, também não acreditando. Então escorregou a mão até o peitoral dele, passando a encarar o enorme anel em seu dedo.

 

— Você gostou? — Tony perguntou, ao notar o que ela olhava. — Se não gostou, eu posso...bom...não posso trocar, já que o prazo acabou há quase 10 anos. Mas posso comprar ou...

— Eu amei. — ela o interrompeu. — De verdade.

— Sério?

— Sim.

— Então...Não vai voltar atrás?

— Absolutamente não.

— Tem certeza?

— Sim.

— Absoluta?

— Eu vou casar com você, Tony.

— Você me conhece, eu sou um pé no saco. Tô te dando uma chance; não vai voltar atrás?

— Não.

— Quer mesmo fazer isso?

— Sim. E você?

— Com certeza.

— Então vamos fazer isso... — Pepper o beijou novamente, com um enorme sorriso nos lábios. — Hmm...

— O que foi? — Tony perguntou, ainda durante o beijo. Então a mulher se afastou e o olhou nos olhos.

— Você tem algum compromisso...?

— Hum...não. Eu estava falando sério quando sugeri sexo lá dentro. Minha agenda está totalmente livre.

— Ótimo... Então eu poderia ligar para o hotel em que estava hospedada e fazer um novo check-in… — ela sugeriu de um jeito sensual, segurando o colarinho dele.

— Ótima ideia… — Tony comentou e a beijou novamente, então se lembrou de algo. — Peter…

— Do que você me chamou!? — a mulher reclamou, o afastando de si.

— A...a…

— Tá de brincadeira comigo!?

— Calma, não é nada do que você tá pensando! — Tony logo a alertou. — Eu só lembrei que preciso fazer uma coisa antes da viagem. Vou ser rápido, eu prometo. — ele a roubou um beijo, antes de começar a andar de costas. — Então...eu te encontro no jato? Ok? Ótimo! Eu te amo! — disse extremamente feliz, e então deu as costas à ela, caminhando apressadamente até as escadas. A mulher abriu um sorriso e balançou a cabeça, antes de continuar seu caminho.

Assim que chegou no laboratório, Tony escreveu um recado para Peter Parker em um saco de papel; e então pôs o traje do Homem-Aranha dentro dele. Depois entrou em uma armadura e levou pessoalmente o presente até o Queens, o deixando na cama do garoto. Em seguida voltou para o complexo o mais rápido que pôde.

Ele encontrou Pepper perto do jato, falando em espanhol no celular e observando funcionários levarem algumas malas (certamente com pertences dele, já que ela sempre pensava em tudo) para o bagageiro. Então ele a abraçou por trás e começou a distribuir mordidas em seu pescoço, sabendo que ela ficaria envergonhada, devido à presença dos funcionários.

— Nos vemos en unas horas. Muchisimas gracias... — Pepper disse, antes de encerrar a ligação. — Você pode não...? — ela o empurrou timidamente.

— Eu sabia que você ia fazer isso! — ele sorriu.

— Então por quê fez isso?

— Por que eu queria te deixar corada. Viu? Está corada! Eu amo quando está corada! — Tony admirou a mulher com um enorme sorriso no rosto, enquanto ela olhava para frente, tentando se conter. Mas um sorriso tímido acabou escapando de seus lábios, e Tony o admirou, até que os funcionários terminaram de embarcar a bagagem. Então ele segurou na mão dela, e juntos caminharam até o jato.

Pouco tempo depois, eles estavam levantando voo. E assim que foi permitido, os dois removeram os cintos de seguranças. Então Tony puxou a mão da mulher, que se deixou levar, indo parar no colo dele.

Eles trocaram um beijo desesperado, com urgência. E muito diferente dos últimos, já que daquela vez estavam completamente sozinhos.

Finalmente, começaram a matar de vez a saudade que os consumia nos últimos meses. Mas era muita saudade para pouco ar; e antes do desejado, foram forçados a encerrar o beijo.

Seus lábios se afastaram, mas seus corpos permaneceram o mais grudados possível. E o casal trocou carícias com os olhos fechados, as testas encostadas e as respirações ofegantes. Até que então abriram os olhos; e Pepper foi a primeira a falar:

— O que você tinha que fazer? Está tudo bem?

— Está tudo ótimo. — Tony a garantiu, sem ousar tirar as mãos da cintura dela. — Eu estava levando o traje do garoto até a casa dele. Só fui pessoalmente por precaução. Não queremos outro evento como o do avião.

— Nunca mais, por favor... — Pepper fechou os olhos, e gemeu quando Tony começou a beijá-la no pescoço. — Então agora você é todo meu? — ela perguntou de forma sedutora, apertando os ombros dele.

— Quase. — ele avisou. Então interrompeu as carícias e deu toquinhos no ponto eletrônico em seu ouvido. — Sexta-Feira? Está aí?

— É claro que estou; onde mais estaria? — ela respondeu grosseiramente.

— Ótimo. Poderia me fazer um favor?

— É claro, chefe. O que posso fazer por você?

— Por favor, não deixe que nada, nem ninguém, aborreça a mim e a Srta. Potts nas próximas horas. Ou melhor: dias.

— Entendido.

— Ótimo. Porque isso também inclui você. — ele avisou e removeu o ponto, o enfiando no bolso do paletó. Então tirou os óculos e os jogou em um assento próximo, antes de encarar a mulher com um sorriso e olhar maldoso. — Onde estávamos?

 

Então Pepper correspondeu ao sorriso e levou os lábios até os dele, só se afastando quando faltou ar em seus pulmões. Enquanto recuperava a respiração, Tony começou a traçar beijos no pescoço dela.

 

— Então...o que vai fazer com o garoto, agora que ele recusou seu convite? — ela perguntou ofegante.

— Tenho certeza de que ele está preparado para seguir sozinho. — Tony parou com os beijos. — Mas continuarei por perto, dando conselhos e, eventualmente, alguma ajuda com o traje. E também tem o Happy, que agora que tomou uma bronca, deve tomar conta dele como jamais tomou conta de alguém. — ele fez uma pausa. — Ele vai ficar bem.

— E o que você vai fazer agora? Com você? — Pepper perguntou, acariciando a nuca dele.

— Continuar minha terapia. Talvez precise do BAFO mais algumas vezes.

— O que mais? — ela perguntou, passando a brincar com o colarinho dele.

— Casar com você o quanto antes. E então, pelo resto da minha vida, trabalhar duro para garantir que você nunca peça o divórcio. Já fiquei tempo demais sem você. Não aguentaria passar por aquilo de novo... — então a mulher o observou em silêncio. — O que?

— Você parece tão mais...

— Bonito? — ele sugeriu com um sorriso.

— E o ego continua nas alturas, não é mesmo...? — Pepper sorriu, e o homem deu de ombros. — Eu ia dizer "responsável".

— É, os últimos acontecimentos podem ter feito isso comigo. — ele cerrou os lábios, e a mulher olhou diretamente para eles, dois segundos antes de voltar a olhá-lo nos olhos.

 

— Precisamos conversar...sobre a gente.

— Agora?

— Sim. — Pepper foi firme, e Tony reclamou em silêncio. — Nós precisamos saber...o que vamos fazer agora.

— O que você sugere?

— Bom...nós tentamos o meio termo, e não deu certo. Tentamos dar um tempo e...

— Deu terrivelmente errado.

— Deu terrivelmente errado. — Pepper repetiu as palavras dele. — E isso nos leva à última opção...

— Não. — Tony logo disse, sabendo o que ela diria. — Isso seria muito perigoso.

— Eu estive trabalhando com os Vingadores esse tempo todo...

— É diferente!

— O que é diferente? — ela perguntou, e Tony travou por um tempo, tentando pensar em uma resposta.

— Isso não importa! Pep, eu não posso botar sua vida em perigo!

— Do que está falando? Tony, não vai ser como se eu fosse para a guerra com vocês! Quer dizer..se precisarem de mim, tudo bem. Mas até lá, eu só vou continuar fazendo o que já faço: Resolver a papelada, conversar com vocês e descobrir se precisam de algo, providenciar tudo o que for necessário, arcar com os advogados e a imprensa...

— O trabalho entediante.

— Sabe que amo meu trabalho... — ela respondeu; e ele ficou alguns segundos calado. Então suspirou.

 

— Estar muito perto pode ser perigoso. Mas, por estar perto da equipe, sempre terá alguém para te proteger. Ou para você proteger. Sejamos sinceros: você já salvou mais a vida dos Vingadores do que os Vingadores salvaram a sua. Já salvou a minha vida mais do que ninguém. — Tony olhou cheio de gratidão para mulher, que sorriu. — Vai ser melhor para todos nós se você estiver por perto. Então...bem-vinda aos Vingadores. Mais do que você já é... — ele pôs uma mecha de cabelo dela atrás da orelha.

— Obrigada… — Pepper sorriu, acariciando o peitoral dele. — Vamos fazer dar certo, okay?

— Aham. — Tony respondeu, já pensando em formas de mantê-la a salvo. — Já que entramos no assunto, você bem que podia usar meus trajes de vez em quando, né? Você ficou realmente muito sexy quando usou a Mark 42, alguns anos atrás.

— Vou pensar no seu caso... — ela sorriu maldosa, então acariciou os cabelos dele. — Eu te amo.

— Eu te amo. — Tony disse e beijou a mão dela, próximo ao anel. — Ok, nós conversamos sobre nós. O que vem agora? — ele perguntou.

Então a mulher sorriu e puxou o rosto dele para si.

 

...

 

Pepper destrancou a porta da suíte do hotel com dificuldade, já que Tony não parava de beijar, acariciar e apertar seu corpo nos lugares certos. Quando ela finalmente conseguiu, o empurrou para dentro e deu uma conferida no corredor, antes de fechar e trancar a porta. Então foi puxada pela cintura, continuando o momento de onde eles haviam parado:

 

Suas mãos passearam pelo corpo de Tony, e ela notou que ele já estava sem o paletó.

Bom.

Melhor para ela.

 

Tony tirou a camisa da mulher sem esforços. Então beijou a barriga dela, subindo em direção aos seios. Até que ela puxou sua cabeça e abafou um gemido com um beijo. Gemido esse que foi seguido por vários, uma vez que o rosto de Tony deixou seu busto, mas as mãos não. E elas faziam um ótimo trabalho, acariciando e apertando onde sabiam que ela gostava.

 

Pepper desamarrou a gravata dele e a jogou em qualquer lugar, antes de chutar seus saltos para fora de seus pés e pisar nas pontas dos tênis do homem, que entendeu o recado e tirou os pés dos sapatos. Então ela o puxou pela camisa, até que caíram na cama. Tony se assustou com a queda, pois não sabia onde cada móvel estava, mas logo começou a rir, voltando a colar os lábios nos dela.

 

Pepper desabotoou a camisa dele facilmente, mas Tony não pôde dizer o mesmo da saia dela. Ele tentou encontrar o fecho, mas logo desistiu. Então começou a puxá-la para baixo, e se ele rasgasse, foda-se. Era só comprar outra.

 

A mulher levantou o quadril, auxiliando seu trabalho, e conforme ele descia junto com a saia, ela puxava sua camisa.

 

Eles jogaram as peças de roupa longe, então Tony voltou para cima de Pepper. Ela pôs os braços ao redor do pescoço dele e o beijou. Então fez com que os dois rolassem na cama, para que ela passasse a ficar por cima.

 

Pepper beijou e mordeu o pescoço dele, enquanto rebolava por cima das roupas que restavam, ansiosa por mais contato. Tony gemia, provando que o sentimento era recíproco.

 

Ela desceu uma mão e soltou o cinto dele, invadindo a calça logo em seguida. Tony soltou um palavrão e ela riu, voltando a beijá-lo enquanto o masturbava. Ele desceu as mãos até a bunda dela e a apertou, notando que ainda restava uma peça de roupa em seu corpo. Então começou a puxar a calcinha, e Pepper parou o que estava fazendo para descer da cama e se livrar de vez dela. Em seguida puxou a calça dele, juntamente com a cueca e as meias.

 

Então não havia mais nada os separando.

 

Ela voltou para cima dele e o beijou. Ele a abraçou e os sentou. E os dois se ligaram, gemendo nos lábios do outro.

 

Seus corpos pareciam estar eletrocutados, e ao mesmo tempo relaxados, por enfim estarem juntos, encaixados no lugar em que pareciam ter nascido para pertencer.

Eles se moviam sem pressa, apreciando cada segundo. Beijavam, mordiam e acariciavam cada pedaço que alcançavam no corpo do outro, repetindo seus nomes e "eu te amo" o tempo todo. Até que explodiram em êxtase, se segurando para não gemerem muito alto, já que estavam em um hotel cujo sistema de isolamento sonoro não devia ser muito bom.

 

Eles não ousaram se separar por um centímetro sequer. Apenas ficaram lá, conectados e trocando beijos rápidos, enquanto se recuperavam.

 

Os últimos meses foram tristes, solitários. Eles sofreram muito com a ausência do outro. Mas nada dura para sempre. E os tempos difíceis entre os dois haviam finalmente acabado.

 

— Estou feliz por voltarmos... — eles disseram ao mesmo tempo.

— Eu te amo. — Pepper disse sorridente, acariciando os cabelos dele. 

— Eu também te amo... — Tony respondeu, enquanto passava as pontas dos dedos delicadamente pelos contornos do rosto dela, se sentindo tão bem quanto não se sentia há anos.

 

Tudo parecia perfeito.

 

Mas Thanos estava cada vez mais próximo.

                                                 

                                                           Fim. 


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Notas finais do capítulo

E é isso.

Obrigada a todos que me acompanharam até aqui. Aos leitores que comentaram, fizeram pedidos, riram, choraram, reclamaram...e obrigada aos leitores fantasmas também (Na próxima vez, apareçam! Podem ficar tranquilos, eu não mordo! hahaha).

Boas festas pra todos vocês, e espero que tenham gostado do meu presente de natal.
E que venha 2018! E que venha Guerra Infinita!

Obrigada novamente, e até a próxima. Vou tentar não demorar.
Beijos,
Tatá.