Identidades Indefinidas, Um Mesmo Coração escrita por teffy-chan


Capítulo 6
Capítulo 6 - A Espera Dói Mais Ainda




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Touta e Kuroumaru seguiam Santa por longos corredores até a sala de Yukihime, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Kuroumaru estava mais nervoso do que quando percebeu que amava Touta e quando revelou toda a verdade para ele, se é que isso era possível. Agora Touta já sabia sobre ele. Sabia sobre seus sentimentos, e também sabia que ele não era nem mulher e nem homem. Mas Kuroumaru não sabia o que Touta pensava sobre isso, o que era mais angustiante do que levar um fora. Se Touta ia dizer que não o amava daquele jeito, que só o via como um amigo, bem que podia ter dito de uma vez, antes de Santa entrar. Pelo menos Kuroumaru não estaria tão aflito.

Mas Touta ainda não sabia o que iria responder. Ele via Kuroumaru apenas como um amigo? Ou como algo mais? Céus, ele era mesmo um fracasso em lidar com sentimentos. Parte dele estava aliviada por Santa ter interrompido bem naquela hora, assim ele ganhou algum tempo para pensar no assunto, embora outra parte dele tivesse plena consciência de que estava sendo muito cruel com Kuroumaru por adiar uma resposta. Mas, mesmo que a tivesse, não poderia dizer nada com Santa ali junto deles.

Quando se deu conta, eles já tinham chegado na sala de Yukihime. Santa abriu a porta e, ao entrarem, viram que Karin, Ikkuu e Kirie já estavam lá dentro.

— Finalmente chegaram - Yukihime fez um sinal para que os três se aproximassem, no que eles obedeceram - Onde vocês se meteram afinal? Pensei que estavam treinando no jardim.
— O treino terminou faz tempo - Touta respondeu, colocando-se ao lado de Ikkuu. Olhou para o outro lado, e percebeu que Kurouamru não estava ao lado dele, como geralmente fazia. Ao invés disso, tinha se posicionado na outra ponta da fileira, ao lado de Kirie.
— Eu encontrei eles no quarto - Santa informou.
— Oh… então quer dizer que vocês dois estavam sozinhos esse tempo todo? - Kirie lançou um sorriso maldoso para Kuroumaru - O que vocês estavam fazendo trancados no quarto todo esse tempo, posso saber?
— Se estivéssemos trancados lá o Santa não teria aberto a porta - Kuroumaru respondeu simplesmente.

Kirie estranhou aquilo. Geralmente Kuroumaru enrubesceria e começaria a gaguejar diante de uma provocação como aquela. Mas ele permanecia inexpressivo. Isso era um mal sinal… alguma coisa tinha acontecido. E ela precisava descobrir o que era.

— Como eu estava dizendo - os pensamentos da menina foram interrompidos pela explicação de Yukihime - Esse é o motivo de eu ter chamado todos vocês - a mulher apontou para uma enorme tela 3D feita com magia atrás dela, que mostrava uma pequena cidade em chamas, com pessoas correndo para todos os lados, mulheres gritando, crianças chorando, e uma mulher com longos cabelos cortando um senhor idoso com uma longa espada em pedaços - Essa cidade fica a cerca de 100km daqui e está sendo massacrada por uma única pessoa. Talvez vocês a reconheçam.
— Mas essa… é a garçonete que lutou comigo no aeroporto no outro dia! - Ikkuu exclamou, com os olhos arregalados pregados na tela enquanto o senhor idoso era retalhado e a mulher corria para longe dos restos mortais a procura de sua próxima vítima.
— Ela se chama Tsukuyomi, é membro da Ala Alba. E também é companheira do Fate - Yukihime explicou.
— Então o Fate finalmente resolveu atacar de novo! - Touta exclamou - Viu só, eu disse que você não podia confiar naquele cara, Yukihime!
— Na última vez que o vi, ele estava completamente focado no torneio Ulti-Mahora, então não é certeza de que ele tenha algo a ver com esse ataque. Mas eu não consegui entrar em contato com ele - Yukihime respondeu - Fate Averruncus é uma pessoa cuidadosa, que planeja muito bem os seus ataques para que não possamos perceber seus verdadeiros objetivos. Não consigo imaginar o que ele poderia ganhar atacando uma cidade repleta de humanos. É possível que essa mulher esteja agindo por conta própria.
— O que? Eu não acredito que você está defendendo aquele cara, Yukihime! - Touta exclamou indignado.
— Não estou defendendo ninguém - a mulher respondeu - O objetivo dessa missão é simplesmente impedir os ataques antes que mais pessoas morram e, se possível, capturar a Tsukuyomi e trazê-la até aqui para ser interrogada, assim saberemos o motivo dessa matança. Mas a prioridade é salvar a cidade e seus habitantes - Yukihime esclareceu - Ikkuu, como você já lutou contra ela uma vez, é melhor você ir. Vamos ver… Karin, Kirie, vão junto para ajudá-lo, suas habilidades podem ser úteis para salvar os sobreviventes da cidade. E… Santa, você precisa ganhar alguma experiência. Será sua primeira missão, então preste atenção e obedeça aos outros.
— Espera… e quanto a mim e ao Kuroumaru? - Touta perguntou, apontando para si mesmo.
— Vocês dois ficarão aqui - Yukihime respondeu - Preciso que tenha alguém aqui na sede, caso precisemos de reforços. E vocês quatro, o que estão esperando? Têm pessoas morrendo naquela cidade, vão de uma vez!
— Sim senhora! - eles exclamaram ao mesmo tempo, se retirando em seguida.

Kuroumaru e Touta viraram-se para deixar a sala também. Touta não gostou de não poder participar da missão, mas ao menos isso lhe daria tempo para terminar a conversa com Kuroumaru sem ninguém para interrompê-lo. Ou pelo menos foi isso que ele pensou.

— Touta, espere. Preciso falar com você - Yukihime chamou antes que o garoto deixasse a sala.
— Te vejo lá fora - Kuroumaru falou sem olhar nos olhos dele e se retirou, fechando a porta atrás de si.
— Hã… tem mesmo que ser agora, Yukihime? - Touta perguntou, olhando da porta fechada para a mulher, e de volta para a porta - Eu preciso fazer uma coisa importante…
— Tem sim - a mulher respondeu e Touta suspirou, derrotado. Sentou de frente para ela, torcendo para que aquela conversa acabasse logo - Por que você está com essa cara de fugitivo?
— Fugitivo? - Touta repetiu.
— Sim. Você parece estar fugindo de algum problema. Cara de fugitivo - Yukihime disse - E também está todo inquieto, como uma criança que fez besteira e está tentando esconder a sujeira embaixo do tapete.
— Nossa, você usa cada metáfora estranha…
— Não caçoe das minhas metáforas! - Yukihime exclamou, ligeiramente desconcertada - O que foi que aconteceu afinal?
— Yukihime, você sabe sobre a verdadeira origem da imortalidade do Kuroumaru? - Touta indagou, sem saber por onde começar.
— Claro que sei - ela respondeu. Em seguida entendeu onde ele queria chegar - Ah. Então ele finalmente te contou o que ele é.
— O que ele não é - Touta corrigiu - Ele não é nem homem e nem mulher. Como uma pessoa pode não ser nenhuma das duas coisas?
— É realmente uma condição muito rara - Yukihime comentou - Então é por isso que você está com essa cara… Touta, não me diga que você… está com aversão dele ou algo assim, por ter essa condição fisiológica? Porque não é uma questão de escolha nascer desse jeito, sabe…
— Não, é claro que não! - o garoto se apressou a responder - É que é tudo tão fastástico. Acho que é muita informação para eu absorver de uma vez só…
— Muita informação? - ela repetiu - Então tem mais?
— Yukihime, pode guardar segredo? - ele pediu e, quando a mulher assentiu, ele continuou - Antes de você nos convocar para essa reunião de emergência, o Kuroumaru… ele disse que está apaixonado por mim.

Touta só estava contando aquilo para Yukihime porque confiava nela. Aquela mulher o tinha criado durante dois anos, sabia que sempre poderia desabafar com ela, e que Yukihime guardaria segredo.
Mas não a pessoa que estava escutando atrás da porta.

Santa corria sem fôlego pelos corredores da base da UQ Holder, a procura dos amigos. Droga, por que aqueles corredores tinham que ser todos iguais? Ele corria mais depressa do que o normal para tentar se livrar da sensação de culpa que sentia, mas não estava adiantando. Droga, sabia que estava atrapalhando alguma coisa… mas quem poderia imaginar que seria algo assim?! Se soubesse que era isso, jamais teria chamado Touta e Kuroumaru para a reunião!

Ao dobrar um corredor, ele bateu de cara em alguém e caiu sentado no chão. Quando olhou para cima, viu Kuroumaru estendendo a mão para ajudá-lo a se levantar. Aquilo só fez sua sensação de culpa aumentar ainda mais.

— Você está bem? - o maior perguntou - Não devia ter ido na missão com os outros?
— Sim, mas… eu me perdi - Santa respondeu, aceitando a ajuda dele e se levantando - Essa casa é enorme e os corredores parecem todos iguais.
— Entendo. Bem, eles devem ter usado um buggy aquático para sair. Fica naquela direção…
— Tonisaka-senpai! - Santa interrompeu a explicação dele - Desculpe por interromper você e o Touta mais cedo… eu sinto muito, de verdade! - ele fez uma longa reverência, os cabelos compridos quase encostando no chão.
— Você… ouviu aquilo…? - Kuroumaru murmurou, esquecendo-se de abaixar a mão que apontava a direção do buggy aquático tamanho foi o choque.
— Não, eu não ouvi nada! - Santa apressou-se a dizer - Mas é que… eu voltei até a sala da Yukihime-san, e o Touta ainda estava lá… eles estão conversando sobre isso agora. Mas eu não ouvi nada do que você possa ter dito ao Touta, eu juro!

Kuroumaru ficou em silêncio por alguns segundos. Touta tinha contado aquilo para Yukihime. Justo para a mulher por quem ele havia dito que era apaixonado. Touta disse que tinha sido um engano, que confundiu seus sentimentos e que não a amava daquele jeito, mas mesmo assim… e se Kuroumaru fosse apenas outro engano também? Ou pior ainda, e se Touta nunca sequer tivesse cogitado a hipótese de amá-lo? E se só estivesse brincando com ele quando dizia estar atraído por ele? Por que, de todas as pessoas daquela casa, ele tinha que ir conversar justamente com Yukihime sobre isso?

— Tonisaka-senpai? - Santa chamou preocupado.
— Santa… me prometa que você não vai contar isso para mais ninguém - Kuroumaru pediu.
— Tá… eu não vou contar… de novo - o menino murmurou.
— Santa! - Kuroumaru exclamou - Para quem mais você contou isso?!
— Para a Kirie-senpai… - ele murmurou e, ao ver o olhar assassino no rosto do amigo, acrescentou - Desculpa! Ela me obrigou! Você não tem ideia de como ela pode ser cruel quando quer! Os métodos de tortura dela… são assustadores!
— Santa, seu maldito! Você tinha que contar justo para a Kirie?! - Kuroumaru não pareceu ter escutado o resto da frase dele - Eu vou te matar! - ele sacou a espada sem pensar.
— Mas eu já estou morto!
— Eu te mato de novo! Vou te exorcizar, seu fantasma fofoqueiro! - ele atacou o menino, que conseguiu por pouco se desviar do ataque dele.
— Ah! Espera! - Santa pediu - Esqueceu do Touta? Eu disse que é melhor você ir lá falar com ele! É importante. Ele ainda está na sala da Yukihime-san!
— É melhor que seja mesmo, ou vou realmente exorcizar você - Kuroumaru respondeu, embainhando sua espada e se dirigindo até a sala de Yukihime.


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— E então?
— E então o que?
— Kuroumaru já disse como se sente. Agora falta você definir seus próprios sentimentos, Touta.
— Isso é mais difícil do que parece, sabia? - o garoto defendeu-se - É a primeira vez que um garoto se declara para mim.
— Ou garota - Yukihime lembrou - Ele realmente disse que estava disposto a se tornar uma mulher se isso fizesse você aceitar ficar com ele? - ela indagou e Touta assentiu. Yukihime parecia genuinamente espantada - Isso sim é uma prova de amor e tanto. Aceitar mudar de gênero só para ficar com a pessoa que ama… isso sem contar que ele corre o risco de você mudar de ideia depois e abandoná-lo. Ele não vai poder voltar a ser homem depois, uma vez que a escolha for feita.
— Mas o Kuroumaru não quer ser mulher, não é? - Touta lembrou - Ele sempre deixou claro que é um homem. E, agora que sei sobre a verdadeira condição dele, entendo que na verdade ele quer ser um homem quando se tornar adulto.
— Isso mesmo - Yukihime concordou - Por mais divertido que seja vê-lo irritado quando o chamamos de garota, na verdade ele quer se tornar um homem quando atingir a idade adulta. Mas está disposto a abdicar disso apenas para ficar com você. Faz ideia do quanto deve ser grande o amor que ele sente por você para chegar a esse ponto, Touta? Se faz, então você é incrível, porque nem eu mesma consigo imaginar.
— Fazer ele desistir de algo que decidiu há tantos anos seria cruel demais. Não posso fazer isso com ele - Touta respondeu - Se o Kuroumaru quer se tornar um homem quando virar adulto, então deixe que ele se torne um homem, oras.
— Já é um belo começo. Mas isso não resolve a situação de vocês.
— Do que está falando?
— Estou falando que você precisa dar uma resposta para ele! - Yukihime bateu na mesa com impaciência. Ela apoiou uma das mãos na mesa enquanto segurava o rosto do garoto com a outra, forçando-o a encara-lá nos olhos - Vamos lá, Touta, você sabe muito bem aonde eu quero chegar. Pare de brincar com aquele garoto e assuma de uma vez os seus verdadeiros sentimentos!
— Ah…

Os dois viraram as cabeças e viram a porta da sala aberta, com Kuroumaru encarando-os de olhos arregalados. Para alguém de fora, que não estava escutando a conversa, aquela cena poderia ser interpretada de uma forma completamente errônea. E é claro que foi.

Kuroumaru ficou paralisado ali na porta, sem conseguir desgrudar os olhos dos dois. Ele sabia. De vez em quando uma voz irritante no fundo de sua cabeça lhe dizia que Yukihime sempre seria mais importante para Touta do que ele. Ele deveria ter escutado aquela voz irritante. Teria sido melhor do que ver aquela cena. Seu peito doía tanto que parecia que alguém tinha apunhalado seu coração com uma espada e estava girando a lâmina dentro de seu corpo. Sua garganta queimava, como se ele tivesse bebido lava de um vulcão. Tudo isso porque Touta a escolheu. Mas por que? Por que Yukihime e não ele? Aquela mulher não o tinha criado? Ela devia ser como uma mãe para ele, não era? Bem, isso não importava mais. Provavelmente qualquer mulher do mundo era melhor do que uma "coisa" como ele, que nem gênero definido tinha. Francamente… aquilo doía muito mais do que levar um fora.

— Kuroumaru… - Touta chamou, soltando-se de Yukihime - Eu posso explicar…
— Você não tem que me explicar nada, Touta. Desculpe interromper - ele virou as costas e saiu correndo.
— Kuroumaru! Espera!
— Espera você, Touta - Yukihime o segurou pelo pulso - Ele estava com uma cara péssima. Talvez seja melhor esperar ele esfriar a cabeça.
— Eu não posso esperar! - o garoto exclamou - Sabe por que eu não dei uma resposta para ele? Porque, justo na hora em que eu ia falar com ele, o Santa veio nos chamar, dizendo que você queria fazer uma reunião de emergência.
— Em uma hora como aquela? Sério?! - a mulher exclamou incrédula.
— Pois é. Eu preciso falar com ele, não posso deixá-lo esperando por mais tempo - Touta respondeu - Sem falar que ele deve ter entendido errado o que aconteceu aqui.
— Como assim?
— Eu não te contei isso, mas… - Touta coçou atrás da cabeça, sem saber como dizer aquilo - O verdadeiro motivo de eu ter fugido de casa alguns dias atrás foi porque eu queria fazer alguma coisa grandiosa. Algo realmente importante, assim como o meu avô fez. Eu não sabia o quê exatamente, mas eu queria fazer algo realmente importante, tipo salvar o mundo, tudo isso para… para você sentir orgulho de mim também, Yukihime - ele contou sem jeito - Quero dizer, você sempre fala do meu avô como se ele fosse incrível e importante, e como se ele fosse um velho amigo seu. E eu… poxa, eu não chego nem aos pés dele. Eu queria que você sentisse orgulho de mim também. Mas, antes de eu fugir, a Kirie falou algumas coisas que, bem… me deixaram confuso. Me fez pensar que eu estava apaixonado por você.
— Você? Apaixonado por mim?! -Yukihime parecia não cosneguir acreditar no que estava ouvindo - Touta…
— Eu sei, é loucura! - ele apressou-se a dizer - Depois percebi que estava confundindo os vários tipos de sentimentos de amor que existem. Amor maternal, fraternal… e o amor que se sente pela pessoa que se está apaixonado.
— Fico feliz que tenha percebido isso - ela sorriu - E não precisa se preocupar com isso, Touta. Não fique se comparando com o seu avô, vocês são pessoas completamente diferentes. Eu tenho muito orgulho de quem você é agora. E também não precisa sair correndo por aí, tentando salvar o mundo. Afinal, nós temos toda a eternidade pela frente para fazer isso, certo?
— É… você tem razão - Touta sorriu de volta para ela, o peito um pouco mais leve agora que tinha resolvido aquilo - Mas ainda tem outro problema…
— Ah, céus, o que foi agora?
— É que eu só conversei sobre isso justamente com o Kuroumaru. E agora eu acho que ele já era apaixonado por mim nessa época.
— Touta, seu idiota! Como você foi fazer uma coisa dessas?! - a mulher exclamou - Vai logo falar com ele! Anda!


Ela não precisou falar duas vezes. Touta saiu correndo da sala, à procura de Kuroumaru. Correu por toda a sede da UQ Holder, mas não conseguia sentir a presença do garoto em lugar nenhum. Por fim, voltou até o quarto que compartilhava com ele. Talvez tivesse mais sorte ali. Bom, depende do que você chama de sorte.

Os poucos pertences de Kuroumaru ainda estavam no quarto. Algumas mudas de roupa, um par de sapatos extra e um elástico de cabelo. Mas a espada dele, que Touta jurava que estava encostada na bicama antes de eles deixarem o quarto, havia sumido. Kuroumaru jamais sairia por aí sem sua espada. E também não tinha sido convocado para a missão.
Kuroumaru tinha fugido.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas!
E a situação está ficando cada vez mais complicada... pobre Kuroumaru, vai ser difícil resolver todos esses mal-entendidos, hein. Para onde será que ele foi? Algum palpite? Aliás, como esse povo gosta de fugir de casa, né? kkkkkkkkkkk
Deixem reviews, por favor, quero muito saber o que vocês estão achando da história!
Kissus^^



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