A profecia - Scorpius e Rose escrita por Gabs


Capítulo 1
Capítulo 1




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Ministério de Magia.

Scorpius era um ótimo auror, talvez o melhor, ele tinha um instinto para a coisa. Sua missão era aparentemente simples, ir no vilarejo trouxa e levar um bruxo para depor, sobre ele havia três processos em andamento, todos sobre atacar trouxas, mas assim que viu o seu alvo, soube que as coisas seriam muito mais complicada.

Harry Potter, ainda era o auror chefe, embora pelos corredores houvesse boatos de uma aposentadoria. Assim que entrou na sala do seu chefe e relatou o que descobrira, notou a preocupação no olhar dele.

—Maldição Imperius? Tem certeza?

—Sim.

—Leve mais três aurores e levem o sr. Smith para o St. Mungus.

Assim que Scorpius saiu, Harry foi até a sala de Hermione, no departamento de leis e magias.

—O que foi Harry?

—Acho que temos um problema dos grandes Mione.

—Que tipo de problemas

—Recebi hoje, meu quinto auror dizendo que os bruxos que estavam matando trouxas, estavam sob efeito da maldição imperius. Além disso, tem outras coisas estranhas acontecendo… Conversei com Draco, ele me garantiu que Amelie, a chefe do departamento de mistérios, não morreu de causas naturais. Coloquei um auror disfarçado como assistente do Albert, só para garantir que ele também não está sob a maldição imperius.

—Você acha que ele está de volta?

—Não. Mione. Nós destruímos as horcrux, não tem como.

—Então qual a sua teoria Harry, eu sei que tem uma.

—O auror que tenho no departamento de mistério me informou que na última semana houve duas tentativas de entrar na sala 61. Tentativas frutadas e sem danos, mesmo assim…

—Não leve isso a sério Harry. Sempre tem alguém curioso para saber o que tem lá. Ninguém sabe o que tem naquela sala. Exceto Amélie, mas ela…

—Antes de morrer, Amelie tentou reconstruir a sala de profecias.

—Acha que é isso que tem na sala 61?

—Ela veio conversar comigo quando teve a ideia, perguntou-me se eu achava possível, eu disse que sim, e acredito que ela foi em frente com a ideia. Após falar com Draco descobri dois a diversos lugares, buscar pessoas que ouviram profecias, elas são raras, mas acontecem… Uma semana antes de morrer ele me procurou novamente, marcou de nos encontrarmos, segundo me informou, precisava me mostrar uma coisa com urgência.

—E o que era?

—Um profecia.

Hermione revirou os olhos.

—Harry, por favor…

—Não diga que é bobagem, Mione. Meus pais e Sirius morreram por causa de uma profecia. Eu me tornei o eleito…

—Desculpe. Ela disse que o tinha na profecia?

 

Aquele que superará o Lord, e se tornará pior

Só poderá alcançar o auge, com a morte da inocência

O fim da vida, da criança antes de sua adolescência

Nascida, no meio do ódio de duas famílias,

Uma rixa antiga, jamais superada.

Ambição e Coragem, Ele deve vencer

Para sobre seu mestre, enfim, prevalecer.

 

Harry recitou o a profecia que vem atormentando seus sonhos desda a morte de Amelia.

—Ok. Entendo sua preocupação. Mas não podemos interpretar as coisas com certeza. Existem mil rixas ente as famílias bruxas, não é algo.

—Sim. Mas tem alguém querendo o lugar de Voldermort, e vai ser pior que ele. Não podemos deixar isso acontecer.

—E não vamos. Mas não podemos ser precipitados.

—De certo só podemos dizer que se trata de um ex-comensal, “Superar o mestre’’. Ambição e coragem, pode ser as casas de Hogwarts. Sonserina ou Grifinória.

—Todas as escolas de bruxaria se dividem em casas Harry, e seguem mais ou menos o mesmo modelo, geralmente pela personalidade. Se isto significar a casa da escola, não significa necessariamente Hogwarts.

—Eu estava tentando reduzir o cerco, Mione.

—Não podemos reduzir antes de termos certeza de que as outras escolas não são necessárias.

—Vou falar com o Hugo, ele vai ser responsável por monitorar os ex-comensais, e mandarei reforçar a segurança dos que estão em Askaban.

—Certo. E conversarei com Ronald quando chegar em casa. Se eu conseguir… Rose marcou um jantar.

—Você tem ideia do que ela vai anunciar?

—Não tenho ideia. Só espero que não seja algo que atrapalhe a relação dos dois, passei muito tempo fazendo os dois conseguirem ficar na mesma sala sem começar as brigas.

—Vou pedir a Hugo ou a Alvo. Não se preocupa Mione. Vai dar tudo certo.

—…

 

Jantar.

 

Rose se observou no espelho, o rosto cansado e cheio de olheiros, seus olhos, ela notava, tinham medo. Não medo da decisão que tomara. Jamais! E, sim, medo das consequências de sua decisão, que seriam catastróficas. Após o banho, enquanto procurava uma roupa para vestir, ela se pegou relembrando em como chegara ali.

Ela gostaria que tudo tivesse começado há dois meses, mas não poderia se enganar, começou muito antes, quando ainda era uma criança, e sua maior preocupação era para qual casa iria, quando finalmente chegasse em Hogwarts. Lembrar de suas antigas preocupações, a fizeram rir, é claro que seria a Grifinória, o chapéu seletor, até hesitou por um instante, analisou se Corvinal não seria mais adequado, no fim, seu orgulho Weasley e impulsividade a levaram para a Grifinória, segundo o próprio chapéu. Talvez ele soubesse muito mais sobre a alma de Rose, do que ela própria, uma vez que, fora seu orgulho e impulsividade que a levaram ali.

Graças a Alvo, seu primo estúpido, que foi para a Sonserina, e fez amizade com Scorpius Malfoy, a simples lembrança desse nome seria capaz, no passado, de fazer o coração dela bater mais forte, hoje, no entanto, ela já não tinha mais coração, ele o destruíra. Scorpius e Rose deviam ser inimigos, deviam se odiar, no entanto, eles se suportavam, por Alvo, que era melhor amigo dos dois. Durante o sétimo ano em Hogwarts, os dois (Scorpius e Rose), tiveram um caso, ninguém soube na época, nem mesmo Alvo, ninguém nem sequer suspeitou.

A única coisa que tinham em comum era a amizade com Alvo, e mesmo assim trocavam poucas palavras entre si, no entanto em algum momento durante a comemoração do aniversário de Alvo, os dois se beijaram escondidos, e descobriram que gostavam dos beijos, logo marcavam de se encontrar as escondidas por todo o castelo, apesar desses encontros a relação perto de outras pessoas continuava a mesma. Mas eles eram só um caso, não havia amor, era um mero desejo, pelo menos era o que diziam a si mesmo, como se fingissem não perceber que era muito mais que beijos, que eles gostavam do toque, do cheiro, do abraço, do som do sorriso, até mesmo o silêncio.

Rose, foi a primeira a parar de mentir para si mesma, ela estava gostando do Malfoy, e seu erro, foi deixar transparecer o que sentia, se ela pudesse mudar alguma coisa em seu passado seria aquele dia, o dia em que Scorpius descobriu o que ela sentia por ele. Os encontros após isso foram ficando cada vez mais escassos, e ao mesmo tempo mais intensos, não tardou para que ela perdesse a virgindade com ele, depois disso os encontros que já eram escassos diminuíram ainda mais, muito mais por desculpas dele, Rose, no entanto, logo descobriria a verdade, Scorpius Malfoy estava namorando sério com outra garota.

Ela nunca esqueceria a sensação de seu coração se partindo quando desceu para o café e o viu aos beijos com Daisy Turner, uma loira linda, e inteligentíssima que fazia runas antigas com ela. Scorpius, não se sentiu culpado, nem mesmo com peso na consciência com o que fizera, “somos só um caso Rose, nada demais”, ele havia dito, naquela mesma noite, “não tenho culpa se não resistiu ao mesmo charme, e sinto que você não tenha charme algum que possa me encantar”. Rose não chorou na frente dele, nem mesmo mostrou sofrer, e isso o desconcertou, ela percebera. A única coisa que deixou claro ao sair foi que aquele caso acabaria ali.

Rose levantou, afastando as lembranças, nada daquilo importava agora. A ruiva terminara Hogwarts, a cinco anos, tinha 23 anos, e apesar de seu pai, salientar que estava desperdiçando sua inteligência, ela havia se empenhado no estudo de varinhas, e, inclusive tinha sua própria loja no beco diagonal. Apesar de ser uma mulher, de morar em seu próprio apartamento, ter viajado boa parte do mundo estudando e fazendo varinhas, ela estava com medo do que viria, afinal, o jantar que marcara com os pais não seria fácil. Ronald, ainda não tinha superado a decepção da filha não ser aurora, medibuxa, ou mesmo jogadora de quadribol, e não tardaria a receber a notícia de que seria avô, contudo, que a neta cresceria sem pai.

Seu pai, iria se preocupar com a repercussão da mídia, Rose de certa forma também estaria, não à toa havia aceitado um emprego na Bulgária, com Donald Olivaras, neto do famoso Olivaras, ele sabia de sua condição, e, mesmo assim a aceitou. Sua loja de varinhas, ficaria a cargo sob administração de sua melhor amiga, Emma Walker, e alguns funcionários.

A casa de seus pais, era bem calorosa e bonita, cheia de livros, e barulhenta, pelo menos quando Hugo e Rose ainda moravam lá, agora, no entanto, o silêncio lhe causava uma sensação estranha, talvez se as coisas fossem melhor do que ela espera, seu filho ou filha poderia devolver à aquela casa um pouco da eterna zoada que ela sempre tivera. Hermione abriu um sorriso quando viu a filha e a abraçou forte.

—Rose! Estava com tanta saudade.

—Por Merlim, mamãe, nos vimos semana passada.

Rose comentou, embora não largasse o abraço da mãe.

—Querido, Rose chegou!

Gritou Hermione para o andar de cima.

—Ok. Quando Hugo chegar eu desço.

Devolveu no mesmo tom, Ronald. Hermione percebeu o sorriso tristonho de Rose e subiu as escadas, a conversa que com outros casais seria silenciosa, foi bem alta, e ela não pôde deixar de escutar a discussão dos pais.

—Pensei que tínhamos conversado sobre essa tua atitude.

—O que eu fiz?

—Não se faça de bobo Ronald. Desça agora e cumprimente nossa filha.

—Sua filha…

—Ah claro, e eu fiz ela com o dedo.

—Não quis dizer isso querida, mas sejamos sinceros não tenho nada para conversar com ela. Se ela fosse, pelo menos, auror, como o irmão, teríamos…

—Ronald Weasley, você vai descer agora, e vai falar com a nossa filha, não estou com paciência para as suas bobagens. Não vou aceitar que afaste nossa filha desta casa mais do que já afastou. Ela é uma ótima fabricante de varinhas, tem reconhecimento nacional e você vai descer lá e se orgulhar da filha maravilhosa que tem.

Enquanto esperava os pais descerem, e tentava não escutar a discussão dos dois, a coruja de Hugo havia lhe entregado um bilhete avisando da impossibilidade de sair do ministério de magia naquele momento.

Conforme Hermione afirmara, Ronald realmente desceu e cumprimentou a filha. A relação dos dois sempre andou em cordas bambas, os sonhos de Ronald em ter uma princesinha nunca se concretizou em Rose, ele chegou a sentir pena dele uma vez, desejou tanto uma filha, idealizou tanto uma filha, e a que teve era o total oposto de tudo que mais quisera. Rose até pensou em abraçar o pai, algo dentro de si lhe dizia que talvez aquela fosse a última chance dos dois, que depois que ela contasse o porquê de marcar o jantar, seria o começo do fim na relação já conturbada de ambos.

—Então filha, estou curiosa, diga o que queria nos contar.

Hermione perguntou hesitante. Na última fez que a filha havia marcado um jantar de família, foi para contar sua decisão de não entrar para o treinamento de auror, embora tivesse obtido nota para tal. Ela queria ser fabricante de varinhas, apesar de ter ficado surpresa, Hermione, sorriu, lembrando-se do dia em que a levou para escolher sua varinha. Diferente das demais crianças, Rose, não ficou só simplesmente encantada, e encheu o Sr. Clark de perguntas sobre varinhas, ela jamais esqueceria o olhar encantado da filha, enquanto o Sr. Clark pacientemente tentava explicar, como de fato a varinha escolhia o bruxo. O olhar da filha, naquela noite, desde que chegara, estava longe de ser encantado, era apreensivo, o modo como conduzia a conversa com cautela, mostrava a Hermione, que Rose tinha medo da reação de Ronald.

—Bom. Queria que Hugo também estivesse aqui, mas como ele não está, vou contar mesmo assim… Não tem uma maneira fácil de dizer isso, mas antes quero que os dois saibam que tomei uma decisão e não vou voltar atrás com ela, não importe o quão podem me odiar. Eu pensei muito na minha decisão, e a planejei… Vou dizer uma vez. Estou grávida.

O tempo parou para Ronald, e as palavras de Rose se repetiram inúmeras vezes na sua cabeça, apesar de o coração dele bater acelerado e ele sentir o sangue ferver, Ronald não fazia ideia que seu rosto se revessava entre o vermelho e rosto.

—Como assim está grávida?

Ronald disse quebrando o silêncio. Rose mordeu os lábios para não responder o que lhe veio na mente. “Qual é, papai. Eu acho que sabe como se fazem os bebês…”. Hermione, no entanto, como sempre fora direto ao ponto.

—A pergunta não é como, mas com quem.

Rose engoliu em seco. Havia chegado a hora da verdade.

—Eu não sei.

—O quê?

Ronald exclamou levantando-se bruscamente.

—Eu não sei quem é o pai do bebê.

Repetiu Rose.

—Ronald se acalme.

—Me acalmar Mione? Como posso ficar calmo se minha filha é uma…

—Mulher solteira que tem todo o direito de transar com quem ela quiser.

Completou Rose irritada. Ela sabia que seu pai a chamaria de puta, mas não espera que fosse tão cedo. Apertando os punhos com força, a ruiva percebera que havia uma parte de si, ainda esperançosa que sonhava que a reação dele pudesse ser diferente. Hermione lançava um olhar furiosa a Ronald e deixava claro que a partir dali, ela tomaria as rédeas daquela conversa.

—Rose, eu conheço você. E, apesar de ser solteira e poder fazer sexo com quem quiser, eu sei que você sabe quem é o pai dessa criança. Por favor, não desmereça minha inteligência.

As vezes, Rose, esquecia que era filha de Hermione Granger, uma das mulheres mais espertas de sua geração. É claro que ela sabia quem era o pai de sua filha, como poderia esquecer o canalha que partira seu coração, mas ela nunca diria a ele, ela nunca admitira que havia dormido com ele, ela nunca daria aquele gostinho para ele, se dependesse dela Scorpius Malfoy nunca saberia da filha ou filho.

—Claro que sei quem é mamãe, mas ao mesmo tempo não sei. Foi coisa uma noite. Estava cansada, e fui a um bar trouxa, só sei o primeiro nome, Richard, que pode ou não ser o nome dele, uma vez que disse a ele que meu nome é Gay.

—Então, ele é trouxa?

—Sim. Voltei ao bar depois que descobri, mas nunca o reencontrei.

—Nós podemos fazer um retrato falado dele e colocar nesse bar. Alguém deve reconhecê-lo.

Ronald argumentou pensativo.

—Para que você tente me casar com ele? De jeito nenhum. Vou ter essa criança, sem pai.

—Mione, diga para a sua filha que ela enlouqueceu.

Hermione revirou os olhos para o marido.

—Filha, você na responsabilidade que isso implica…

—Eu sei, mãe. Sei que criar uma criança não deve ser nada fácil, muito menos sem o pai, mas essa é minha decisão.

—Típico. Você decide as coisas sem se importa com as consequências. Já pensou na diversão que o profeta terá? E a vergonha que teremos que passar sempre que nos perguntarem quem é o pai…

—Típico de você papai que sempre se preocupa com o que a mídia vai dizer. Mas não se preocupe, não terá que se preocupar com essas consequências. Estou indo para Bulgária, vou trabalhar com Donald, o neto de Olivaras, nós faremos uma parceria de dois anos. É isso e não me gravidez que estará no profeta amanha papai. Vou próxima semana, não dá para notar a gravidez, é bem provável que ela só chegue na mídia quando eu tiver a criança. Todos vão pensar que tive na Bulgária.

—Mas sempre perguntarão quem é o pai…

—Até lá, papai, sei que inventará uma grande mentira para esconder minhas falhas do resto da humanidade, sempre o faz. Foi o que fez quando não quis ser aurora, foi o que fez enquanto em viajava estudando sobre varinhas, foi o que fez quando abri minha loja, e fará novamente, porque ninguém pode saber que eu não sou a princesa que você tanta pinta, não é mesmo?

—Sem dúvidas, você não é a filha que eu queria.

Disse Ronald saindo de casa.

—Dê um tempo a seu pai, ele vai…

Rose sorriu.

—Tudo bem, mamãe. Quando decidir que ia ficar com meu filho, sabia que perderia meu pai no processo.

—Isso não é verdade. Ele é teimosa, mas ama muito você e se orgulha da carreira que construiu.

—Bom, se isso era verdade, agora já não é mais.

—Filha, ter um filho não é nada fácil, sozinha então… Sei que agora parece uma ótima ideia, ir para a Bulgária, no entanto você vai precisar de ajudar, se ficasse aqui em Londres seria melhor…

—Não posso mãe. A senhora sabe bem, que ficar aqui será ficar ser alvo de cochichos sempre, e eu não suportaria o olhar de papai… não mesmo.

—Entendo. Mas na Bulgária, será um mundo completamente diferente, agora seria mais seguro que você ficasse em um local conhecido.

—Minha decisão está tomada, mãe. Agradeço a preocupação, mas já planejei tudo.

—Ok. Já que não vai mudar de ideia, me diga pelo menos quem é o pai.

—Eu não sei mamãe, já disse.

—Não insulte minha inteligência, Rose.

—Mas eu realmente não sei. Foi só um caso de uma noite, mãe. Só isso, mais nada.

—Rose…

—Eu não sei quem é.

—Não vou insistir, mas eu não cai na sua história.

Ronald entrou na casa da sua irmã, sem se importar em bater à porta ou avisar sua presença. Harry levantou-se rapidamente apontando a varinha assim que escutou o barulho na porta, um hábito que havia adquirido com o trabalho, um hábito que Gina estava cansada de dizer não ser seguro, visto que tinham três filhos que adoravam uma desordem. James, segundo o próprio George, o deixava para trás.

—Quase nos matou de susto, tio.

Alvo disse.

—Ou quase foi morto pelo, papai.

Lilian comentou sorrindo. Mas o seu tio, no entanto, não sorrira de volta, pelo contrário, ele encarava Alvo.

—Você sabe quem é ele?

Alvo encarou o tio sem entender.

—Do que está falando, tio?

—Ora, não se faça de bobo, moleque. Sabe muito do que estou falando.

—Rony. O que diabos está acontecendo.

Harry perguntou preocupado com o olhar maníaco do amigo.

—Seu filho sabe do que estou falando Harry.

—Não sei não.

—Você e Rose vivem conversando. É claro que você sabe quem é o pai da criança. Ela disse que não sabe.

—Rose está grávida?

Gina perguntou assustada.

—Claro que não está, mamãe. Rose, sequer namorando, ou com alguém em vista…

Alvo disse, mas o olhar de seu tio dizia o contrário. Rose não podia estar grávida, ele diria à ele. Eles ainda eram amigos. Alvo admitia que amizade com Rose havia dado uma esfriada após terminarem Hogwarts, ele já não se viam ou se falavam todo dia, mas sempre que dava tiravam um dia para conversar sobre as coisas. Se bem, que pensando claramente, as conversas giravam em torno de banalidades, e, percebeu assustado, que pouco sabia da vida da prima.

—Eu não sabia. Ela não me contou.

Lilian percebeu que havia uma certa mágoa na voz do irmão.

—Ela não sabe quem é o pai?

Harry perguntou tentando entender a história.

—Ela diz que não sabe, mas acho que ela sabe sim.

—Claro que ela sabe, Rose lembra de tudo, é quase como se tivesse memória fotográfica.

—Então porque ela não diz quem é o pai…?

Ronald perguntou mais para si que para os demais.


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