O Fruto do Passado escrita por keca way


Capítulo 4
Capítulo 4




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Capitulo 4

 

Já fazia 2 meses que Kurama estava no Makai, estava cada vez mais insuportável aturar Yomi, mas no fundo Kurama adorava essa situação. Ele foi até o lago, que ficava em um lugar afastado do palácio e resolveu tomar um banho naquelas águas cristalinas.

Seu banho estava muito relaxante quando ele percebeu que alguém o observava, ele não ligou muito, mas depois de um tempo resolveu agir.

“Sabia que é feio olhar os outros quando estão no meio de um banho?”.

Shura se escondeu atrás da árvore torcendo para que Kurama não o visse. De repente vários cipós ganharam vida e o levaram até perto da margem do lago.

“Me solta!” – Disse tentando se soltar das plantas que seguravam suas pernas e braços.

“Você é tão ingênuo” – Disse saindo da água – “Achou que eu, que controlo as plantas, não perceberia que você estava ai?”.

“Me... Me solta!” – Shura estava desesperado.

“Não eu não vou te soltar, já esta na hora de eu me divertir um pouco com você”.

“Me solta se não eu vou chamar meu pai!”.

“Pode chamar, quem sabe ele não se junte a nos!” – disse rindo maniacamente e se aproximando.

Kurama chegou bem perto, Shura sentia seu corpo ficando mais quente, apesar do corpo frio de Kurama encostado ao seu. Kurama passava suas habilidosas mãos pelo corpo do garoto, que tentava se controlar, mas de vez em quando soltava um gemido baixinho.

Kurama fez com que as plantas o encostasse na arvore e apertarem mas ainda o pulso e os tornozelos do garoto.

“PARA!!! Você tá me machucando”. - Ele disse quase chorando.

“Se você ficar se debatendo vai machucar mais ainda”. – Olhando fixamente nos seus olhos, o fazendo tremer de desejo.

Youko começou a beijar seu pescoço, lambendo e sugando-o com força.

O garoto fechou os olhos jogando sua cabeça para trás por impulso.

Quanto mais Kurama o acariciava e o beijava Shura se entregava a cada toque. Aquilo era muito bom, a sensação que a raposa lhe causava ele nunca havia sentido nem nos seus desejos mais secretos.

“’Uhm, você esta gostando?!” – Disse apertando, por cima da calça, o membro ereto do garoto.

“Ah... Para!”. – Disse choroso.

Kurama olhou para ele e parou, deixando Shura sem reação.

Ele podia ver a cara de abandono do garoto, queria que ele implorasse pelo prazer que só ele podia lhe dar.

“O que foi? Você não me mandou parar?!”.

Shura o olhava confuso, mas dava pra ver em sua expressão que ele queria mais.

Então Kurama foi até seu ouvido.

“Pede! Eu sei que você quer, mas pra ter vai ter que pedir!” – Disse baixinho sensualmente mordendo a ponta da orelha do menor e descendo para seu pescoço.

“Eu... eu quero ser seu Kurama”.

Kurama riu. Era exatamente o que ele queria ouvir.

Os cipós afrouxaram um pouco e aos poucos foram conduzindo o garoto até o chão. Kurama sentou em cima dele, com uma perna de cada lado.

Ele passou os dedos no rosto do garoto e finalmente o beijou. Desde que Kurama chegou ao palácio Shura sonhava com esse momento, de sentir o gosto dele e saber por que seu pai era tão obcecado por aquele Yokai. A língua de Kurama foi invadindo aos poucos a boca de Shura, ele ia a conduzindo delicadamente, e aos poucos foi tornando aquele beijo mais violento.

O kitsune pegou os cabelos do menor com força e os puxou trazendo sua cabeça para trás para poder morder, com força, seu pescoço.

“Desgraçado!”.

“Você não quer ser meu?! Então não reclama! Você acha que eu vou ser carinhoso? Tomare que essa não seja sua primeira vez!” – Ele riu e continuou o garoto estava assustado tamanha a violência da raposa.

 

Kurama deixou Shura dormindo debaixo da árvore e entrou no lago para se limpar e relaxar um pouco.

“Yomi porque você não vem aqui comigo?”.

Yomi saiu de trás de uma árvore e ficou observando o yokai.

“Me fala uma coisa, por que você não me impediu?”.

Yomi não disse nada.

Depois de algum tempo Shura acordou e ficou assustado ao ver seu pai.

“Pai? O que você tá fazendo aqui?” – Ele pegou suas roupas, que estava por perto, e se cobriu.

Yomi continuava calado.

“Garoto não precisa se preocupar, seu pai viu tudo, tenho certeza que ele adorou!” – Kurama disse saindo do lago colocando suas roupas. Ele se dirigiu até Yomi e o beijou.

Shura estava muito envergonhado.

*Se meu pai estava aqui desde o inicio, porque ele não me ajudou?*

Yomi foi até seu filho e estendeu a mão para levantá-lo.

“Não se preocupe Shura, eu não estou bravo com você!”.

“Acredite, ele não esta bravo!” – Kurama riu e ai saindo quando foi puxado, com força, pelo braço.

“Vai pro meu quarto a gente precisa ter uma conversinha!” – Yomi disse irritado, o segurando com mais força.

“Uhm você quer brincar um pouco também?” – Kurama disse cinicamente e soltou seu braço – “Agora eu não tô afim. Chega de ficar aturando ordens suas. O joguinho acabou Yomi, me cansei. Eu quero o que sempre foi meu, o que você me tirou!”.

“EU NÃO TÔ BRINCANDO KITSUNE!”.

Shura estava assustado pelo tom de voz de seu pai, que sempre, desde que Kurama chegou, foi carinhoso com ele. Kurama continuava com um tom brincalhão e calmo, mas seu pai estava muito nervoso.

“Eu também não estou brincando!” – Ele disse tirando uma semente do cabelo e a transformando em uma espada. – “Vamos decidir isso agora Yomi, vem ou você tem medo!”.

“Kurama eu não quero te machucar!” – Yomi começou a concentrar sua energia. Kurama via que a energia dele era muito mais forte do que a sua, mas mesmo assim não tirava o tom e o ar de superioridade que sempre teve. - “Você tem certeza que quer lutar comigo Kurama?”.

Kurama ficou parado e não respondeu nada apenas olhava. Depois de um tempo ele abaixou a espada e ela virou novamente uma semente.

“O que foi? Esta com medo Kitsune?”.

“Não mesmo você acha que eu teria medo de você, Yomi?”. – A ultima palavra ele disse devagar e pausadamente.

De repente Yomi sentiu uma grade presença o cercar, mas não pode fazer nada para para-la. Plantas brotaram do chão o cercando e atacando ferozmente até que depois de muita luta o devoraram.

“Pai!” –Shura estava desperado, foi em direção às plantas para tentar soltar seu pai, mas um galho grosso e cheio de espinhos o atingiu em cheio, no peito, arremesando-o para longe, onde ele bateu a cabeça em uma árvore e desmaiou.

“Não acredito que você seja tão ingênuo assim Kurama!” – Uma bola de energia veio em sua direção ele desviou e olhou para onde as plantas estavam. Elas estavam todas destroçadas e Yomi estava de pé olhando para ele.

Yomi partiu pra cima de Kurama. Eles se confrontaram por muito tempo. Dava pra ver a grande diferença entre ele. Kurama estava cansado e todo machucado, enquanto Yomi ainda tinha muita força para combate-lo.

“Vamos acabar logo com isso!” – Yomi concentrou sua energia e lançou a contra Kurama, desta vez não havia como escapar. Ele foi atingido e jogado longe. Kurama ainda tentou contra-atacar, mas suas forças haviam se esgotado, ele não conseguia nem ao menos invocar uma rosa. Yomi o atacou novamente com um soco no estomago.


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