Huhuhu Esse do Aço é um danadinhoooo. Quem diria que a senhorita Rockbell finalmente iria se declarar? E não é que aquele safado gostava dela também? [N/A: Quem é safado Roy, o Ed por gostar da Winry ou você por assistir escondido atrás da porta?] Esse tempo todo fazendo charminho... Mas na verdade eu sempre soube que ele gostava dela. Sempre que ele ficava corado e com raiva quando a gente falava algo a respeito dele e dela (abusamos ele até não poder mais no quartel) eu desconfiava. Mas... Pode ser que ele não seja o único a se declarar nessa festa, não é mesmo? Quem sabe Hawkeye e eu... Ela é incrível, mas acho que não quero me segurar em uma só. Ahh, o que eu estou dizendo?! Me sinto um canalha falando assim! Quem sabe... Bom, quem não arrisca não petisca.

— Caham... Senhorita Hawkeye? – Eu chamei ela, com minha voz de galã mode on. — Poderia dar uma palavrinha com você?

— Tudo bem, Coronel. — Ela disse, sorridente. Parecia uma criança de novo. Quando do Aço e Winry passaram por nós abraçados, eu dei um tapinhas nas costas dele.

— Dá-lhe, feijão! — Eu sussurrei pra ele. Vi veias saltando da testa dele.

— Cale a boca, seu palito de fósforo seco. — Ele respondeu secamente, e Winry começou a rir baixinho. Ele sorriu pra ela. — Você da risada, é, sua maquimaníaca?! Gosta de ver os outros me chamarem de baixinho, não é?

— Você dá um chilique tão engraçado! — Ela disse, ainda rindo. Não consegui conter o riso também. Ele suspirou.

Levei Hawkeye até os fundos. Vamos passar pra outra pessoa a narrativa porque agora é particular, hehehe.

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Era só o que faltava... “Você dá um chilique engraçado”... Eu não podia deixar de conter o riso. Ela rindo ficava tão bonita (sou macho, não uso o adjetivo fofo!), e o riso era contagiante. Eu não conseguia evitar, até porque o cabelo dela fazia um pouco de cócegas no meu pescoço. Eu estava passando o braço pelos ombros dela, e cheguei na sala sorrindo. O pessoal olhou pra nós como se fôssemos dois estranhos. Eu sorri de canto. Estava pronto pra fazer o anúncio. Queria deixar logo bem claro.

— Pessoas, pessoas, atenção aqui, por favor — Eu chamei, e todos olharam pra mim. — Tenho um aviso muito importante pra fazer!

Winry olhou pra mim com uma cara de “O que está fazendo?” e eu devolvi um olhar de “Não se preocupe, deixe comigo”.

— Eu queria dizer que eu e Winry estamos agora namorando oficialmente.

Pronto, foi o que bastou para ouvir gritos e hurras na sala. Winry escondeu o rosto em minha camisa, corada igual a um tomate.

Perdi a conta de quantos tapinhas nas costas eu levei, e também vi as meninas se juntarem ao redor de Winry e começarem a comemorar. Elas riam e davam gritinhos de alegria, e Winry, muito corada, respondia às perguntas delas, mas quando ela respondia uma, vinham mais três. Os subordinados todos do coronel foram me dar os parabéns, com alguns “Até que enfim” e outros “já tava na hora”. Alphonse olhou pra mim e podia jurar que aquela armadura estava sorrindo. Eu e Winry sorrimos um pro outro. Estávamos muito felizes com tudo isso.

Depois que passou mais a muvuca com a notícia, aos poucos as pessoas foram indo embora, dando parabéns pela ótima festa. Foram indo todos, até só sobrarmos eu, Al, Winry, a senhora Gracia e a Elicya. Nós ajudamos a senhora Gracia a arrumar a bagunça, e depois nos despedimos, e ela sorriu, acenando, enquanto saíamos.

Fomos caminhando sem pressa pela rua, e como já estava de noite, era iluminada apenas pela luz dos postes. Conversávamos e ríamos, felizes, enquanto nos dirigíamos ao hotel. Winry estava com um brilho diferente no olhar, acho que só eu reparei nisso. Al também às vezes olhava pra mim e me cutucava  com o cotovelo ou dava um tapinha nas minhas costas, e eu ficava envergonhado e ria, coçando a cabeça. Maldito...

Winry estava morrendo de frio, eu reparei. Fui tirando o meu casaco vermelho pra dar pra ela vestir.

— Tome, vista isso. — Eu entreguei-lhe o casaco. Ela o empurrou de volta pra mim.

— Não, assim você vai ficar com frio. — Ela disse, com o queixo batendo. Eu empurrei pra ela de novo.

— Ta na cara que você precisa mais do que eu, toma. — Eu empurrei, e ela deu um suspiro. Depois pensou um pouco e pegou o casaco da minha mão, sorrindo.

— Tive uma ideia, vem cá. — Ela chamou, e eu cheguei mais perto.

Ela vestiu uma manga do casaco e me deu a outra pra vestir. Eu sorri e logo captei a ideia, vestindo a outra manga e ela me abraçou, e assim nos aquecemos. E como ela estava fria! Ainda bem que se aqueceu antes de congelar. Eu procurei por Alphonse, e quando vi ele estava lá no fundo, e quando eu olhei ele me mandou um dedão positivo. Eu dei uma risada leve.

— Sabe porque eu gosto tanto do seu auto-mail? — Ela me perguntou, ainda abraçada. Eu sorri e suspirei. “Nunca muda...”

— Por quê? — Eu perguntei, com o braço por cima do ombro dela.

- Por que você está preso do outro lado. — Ela disse, esfregando a cabeça em meu peito como um gatinho manhoso.

Eu fiquei um pouco surpreso com essa resposta, mas sorri. Depois tive uma ideia e sorri maroto. Eu carreguei ela no colo, e ela tomou o maior susto.

— E-Ed! O que vai fazer? — Ela me perguntou.

— Segura bem no meu pescoço! — Eu disse, e ela assim fez, e nós fomos correndo na frente de Al, rindo. Ela parecia estar se divertindo. — Vem logo, Al! Aposto que não me passa!

Assim que eu chamei, ele riu e começou a correr atrás de nós. Nos divertimos muito fazendo isso. Ela nem era tão pesada assim... Ou fui eu que fiquei mais forte? Ah, tanto faz. Só sei que carregava ela sem muita dificuldade. Mas como tudo o que é bom dura pouco, logo chegamos no hotel e se a gente entrasse comigo carregando Winry iríamos receber a maior bronca do tio que carrega as malas [N/A: Não sei o nome... Mas o que interessa? Esses tios quase sempre são um porre...]

Nós subimos os degraus até o quarto, e Winry logo colocou a sua bagagem em nosso quarto. Tinham duas camas no quarto, mas como Al não dorme Winry ficou com a cama dele. Eu me sentei no sofá e me arrepiei com um vento gelado que passou. Nossa, como hoje está frio...

— Winry, você pode fechar a janela pra mim? — Eu perguntei, e ela assentiu com a cabeça.

Depois de fechar a porta ela veio sentar do meu lado do sofá, e eu dei um selinho nela, só que Alphonse viu, e ela ficou morrendo de vergonha. Eu ri um pouco.

— Pare com isso, está agindo como se o Al fosse um estranho...

— Eu me sentiria mais à vontade na frente de um estranho... — Winry disse, e riu um pouco, ainda meio envergonhada. Eu ri.

— Quando você volta pra Resembool? — Eu perguntei, passando o braço por cima do ombro dela.

— Eu ia voltar amanhã, um dia depois da sua festa mas... — Ela sorriu pra mim. — Eu posso ficar mais, se você quiser.

Nossa, eu podia escolher? Que honra. Aposto que ela também quer ficar mais um tempo por aqui, então... Bem, vamos escolher algo que agrade aos dois, não é?

— Então fique. Já está aqui mesmo, não é? Só iria gastar mais dinheiro em passagens desnecessárias de trem. Mas tudo bem se a vovó ficar sozinha? —Eu tinha que me preocupar com a velha, não pensem que eu esqueci.

— Não se preocupe, ela é muito forte e sabe se virar sozinha. — Winry deu uma piscadinha. — Mas vou ligar pra ela amanhã, só pra confirmar que vou ficar com vocês por um tempo. Ah, e claro, dar a notícia.

— Eu acho bom não contar ainda, ela pode ter um piripaque e cair dura lá mesmo. — Eu brinquei, e Winry riu e me empurrou.

— Seu cretino!

Depois fomos tomar banho e por fim fomos dormir. Não me lembro de quando foi a última vez que dormi tão bem assim. Deveria estar quase morto, em uma cama de hospital... Ou quem sabe lá em casa, antigamente... Bom, nos dois casos eu estava dormindo profundamente. Ou desacordado, mas isso não vem ao caso.

Eu estava tão feliz. Não me lembro de quando eu fiquei feliz assim antes, mas só sei que me sinto muito mais relaxado e motivado a procurar sobre Rentanjutsu. Winry me ajudou a dar uma guinada na minha busca que você não faz ideia. Estou louco pra amanhã bem cedo ir o QG e pedir ao tenente coronel Hughes pra ver se tem algum registro sobre Rentanjutsu nos arquivos militares, vou vasculhar a biblioteca federal inteira até deixá-la de ponta cabeça. Não vou desistir até recuperar o corpo do Al. Até descobrir o que aquele bastardo do pai dos homúnculos está tramando. Persistência é a chave para o sucesso, eu sempre digo.

~[FIM]~

Com a palavra: A autora

Eu sempre que termino uma fic gosto de fazer um agradecimento às pessoas que leram e deixaram as suas reviews desde o começo, me incentivando e motivando a continuar a escrever o que agora deu no resultado que podem ver completo. Essa fic começou do nada, como começam todas as fanfics, de uma simples vontade de escrever como seria um aniversário perfeito para Edward Elric. Afinal pessoas, ele não merece? Já passou por tanta coisa...

Um agradecimento especial às pessoas que leram e deixaram suas reviews desde o começo dessa fic: Meg, Carol_Elric, Razi, Laranja, Twinlightshin, Bruhs2, adoro vocês! ♥

Mas claro, não podemos esquecer aqueles que pegaram a fic no meio: naruhinalove, Makaylla012, e todos os próximos leitores que irão ler essa fic no futuro *sonha* e me abençoar com algumas reviews quem sabe rsrs

Espero que tenham gostado e agradeço novamente por terem acompanhado o meu trabalho! essa fic não estaria completa sem vocês, pessoal.

Beijos e Queijos em uma cozinha cheia de azuleijos!

Mandy-ama-anime