I Wanna Have Your Babies escrita por Tamy Black


Capítulo 4
Capítulo III - Better Than Ever




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No capítulo anterior:


- Vamos sumir por uns dias? – disse, sorridente – Temos umas passagens que meus pais nos deram de presente de casamento, ainda não usamos e está para expirar. Vamos sumir por duas semanas, longe de todo mundo?

- Vamos, vamos! – disse feliz – Eu quero ir com você.

- Então nós iremos. – ele disse, também feliz, e me beijou apaixonadamente.

 

-x-

 

Bella POV.

 

Nós já estávamos com tudo pronto, passagens compradas, hotel reservado, tudo a nossa espera. Iríamos para Acapulco, no México. Edward estava mais animado que eu para ir, eu só estava um pouco mais calma. Era a hora de voltar a viver, mas eu não estava realmente pronta. Talvez essa viagem faça um bem enorme pra mim, eu espero que sim.

 

Eu estava terminando de fechar as malas, nosso vôo sairia em três horas.

 

- Amor, tudo pronto? – Edward entrou no quarto.

- Quase tudo. – sorri a ele.

 

Ele veio em minha direção e me enlaçou em seus braços, era muito bom estar ali. Eu me sentia segura e protegida de tudo e de todos. Suspirei e senti o seu cheiro maravilhoso. Edward beijara o topo da minha cabeça enquanto me abraçava apertado.

 

- Eu te amo demais, Bella. – ele disse – E realmente quero que você esqueça todos os nossos problemas nessa viagem, ok? – me encarou.

- Ok. – disse, encarando aqueles orbes intensamente verdes.

- Ótimo! – sorriu e me beijou.

 

(...)

 

Depois de um vôo longo e cansativo, nós chegamos a Acapulco já de noite. O hotel era belo, mas não o apreciei direito, pois estava muito cansada, amanhã eu faria isso. Edward fez nosso check-in e fomos direto para a nossa suíte. O quarto era incrivelmente belo, peguei uma roupa confortável na mala e fui direto para o banheiro, Edward ligava para o serviço de quarto, iria pedir o nosso jantar.

 

Quando saí do banho, o jantar já tinha chegado, Edward fora para o banho e eu o esperei para comermos juntos. Ele saiu do banheiro com uma calça de moletom cinza e sem camisa, seus cabelos molhados e penteados de qualquer jeito, ri, como sempre desleixado.

 

- Vamos comer, estou faminto! – ele disse e sentou a minha frente na pequena mesa de dois lugares.

 

Ele pediu mariscos, claro que ele pediria isso. Estamos em uma cidade quente e cercada pelo mar, então era mais do que óbvio. Nós comemos conversando sobre amenidades. Depois de já estar saciada, Edward e eu fomos nos deitar. Acho que antes de a minha cabeça encostar-se ao travesseiro eu já estava dormindo.

 

(...)

 

Eu acordei sentindo o calor da cidade. Levantei e fui direto pra varanda do quarto, o sol estava brilhando e o calor era agradável. Em pleno dezembro, um sol escaldante aqui, enquanto em Nova Iorque... Um frio terrível, quase nevando.

 

- Bom dia, amor. – Edward me abraçara pelas costas e depositara um beijo em meu ombro.

- Bom dia. – e me virei pra ele, beijando-o.

- Vamos fazer o que hoje? – ele indagou.

- Esse sol tá me chamando... – sorri – Quero ir à praia!

- Seu desejo é uma ordem! – riu.

 

Tomamos banho, eu coloquei um biquíni cor-de-rosa e um vestido branco com estampas por cima, Edward quando me viu faltou babar. Bem, acho que ele estava se segurando para me agarrar. Desde que descobrimos a minha... Hm... O meu problema, nós dois não tínhamos relações sexuais. Isso já faz alguns bons meses...

 

Ele foi pro banho e depois saiu com um short preto e uma regata branca. Lindo demais. Mas eu não estava preparada para voltar a minha vida... Eu não me sentia segura, tenho medo de tudo acontecer novamente.

 

Nós saímos do quarto e fomos para o restaurante do hotel, tomamos café da manhã e depois partimos pra praia. Eu percebi os olhares minuciosos de Edward quando eu tirei o vestido, seu olhar demorou consideravelmente em cada parte do meu corpo. Estranhamente eu me senti envergonhada.

 

(...)

 

Eu tomei sol à manhã inteira, Edward mergulhara e depois de muito insistir, convenceu-me a cair na água. Depois fomos almoçar num restaurante típico dali, ele conhecia Acapulco, pois as férias escolares eram feitas aqui, já que os avós dele tinham uma casa aqui. Mas não têm mais, venderam-na há alguns anos.

Voltamos para o hotel e eu fui tomar um banho. Coloquei uma roupa leve e me deitei na cama, Edward foi para o chuveiro assim que eu saí do banheiro. Fechei os olhos, tentando relaxar. Acapulco era uma cidade perfeita, ótima para se namorar, passar férias com a família, perfeita para uma lua-de-mel... Lembrei-me da nossa lua-de-mel, passeamos por toda a Europa: Paris, Londres, Roma, Berlim, Dublin... Fora quase um mês de tanta perfeição e paixão.

 

E cadê aquele casal apaixonado? É claro que eu o amava, óbvio que sim. Edward é o amor da minha vida, aquele que eu amo incondicionalmente.

 

Senti o colchão afundar e um aroma muito conhecido por eu invadir minhas narinas. Edward me puxou para ele e eu encostei minha cabeça em seu peito.

 

- O que tanto pensa? – ele disse.

- Em como esse lugar é paradisíaco. – sorri.

- Ah sim... Acapulco é um sonho. – riu – E ainda mais com você aqui. – me encarou, sorrindo e depois me beijou.

 

O beijo era quente, apaixonado, intenso, cheio de segundas intenções, eu podia sentir. As mãos de Edward passeavam sem pudores pelo meu corpo. Mas eu não queria, eu não conseguia...

 

Então eu interrompi o beijo e consegui me desvencilhar de seus braços, levantei da cama e fiquei de pé. Edward me encarava totalmente confuso.

 

- O que foi? – ele perguntou.

- Eu não consigo... – murmurei − Não é com você, sou eu. – disse, desesperada – Eu sei que já faz tempo que nós não... Mas Edward, eu ainda não consegui superar e... – as lágrimas já invadiam a minha face.

- Shii... Calma, calma. – Edward se levantou depressa e me abraçou.

 

Não agüentei e comecei a chorar.

 

- Eu sei que você sente a minha falta e... – eu dizia aos soluços.

- Bella, eu amo você. Desculpe-me se pensei que você já estava bem... Deixei-me levar pela necessidade e pelo impulso. – ele disse sério.

- Não, a culpa não é sua. – toquei em sua face.

 

Ele suspirou e me deu um selinho.

 

- Faremos isso quando você decidir que está pronta. – sorriu – Estou me sentindo no começo de um namoro. – fez graça e eu ri.

- Desculpa. – murmurei e o beijei calmamente.

 

Edward POV.

 

Acapulco fora o destino que escolhemos para passar duas semanas de férias. Voltaríamos para NY antes das festas de fim de ano, passaríamos o natal na casa dos pais de Bella e o ano novo iríamos a Hamptons, na casa da minha família.

 

Nós chegamos à cidade já de noite, só deu tempo de jantar e cair na cama. No dia seguinte Bella acordara primeiro que eu, fui ao seu encontro na varanda do apartamento e a abracei de costas. Ela estava um pouco mais relaxada, mais calma e isso me fazia bem. Mas era só o primeiro dia ali.

 

Ela foi tomar banho primeiro e quando saiu do banheiro eu quase caí para trás. Bella trajava um biquíni tomara-que-caia rosa-pink. Acho que eu já tinha me esquecido de como era o seu corpo... Brincadeira! Mas desde que nós descobrimos a falsa gravidez, nós não tínhamos relações sexuais. E isso já fazia um bom tempo... Eu não sabia que estava tão necessitado dela assim.

 

Eu fui logo para o chuveiro, não iria pressioná-la a nada. Depois do meu banho, nós fomos tomar o café da manhã no restaurante do hotel, de lá fomos para a praia. E isso foi um tormento... Vê-la exposta ao sol com aquele biquíni minúsculo estavam me dando muitas idéias inapropriadas para o horário. Então a minha fuga era o imenso mar, depois de muito insistir, consegui com que Bella saísse daquela cadeira e viesse mergulhar comigo.

 

Almoçamos num restaurante típico da cidade. Eu conhecia Acapulco muito bem, meus avós tinham uma casa aqui, mas já a venderam há alguns anos.  Voltamos para o hotel, Bella tomou banho primeiro e depois eu fui. Saí de lá com uma roupa confortável e encontrei minha esposa deitada na cama, de olhos fechados e sorrindo.

 

Eu me deitei ao seu lado e a puxei para mim, enlaçando-a em meus braços, totalmente protetor; e Bella aconchegou-se em meu peito.

 

- O que tanto pensa? – indaguei-a.

- Em como esse lugar é paradisíaco. – sorriu.

- Ah sim... Acapulco é um sonho. – ri – E ainda mais com você aqui. – a encarei sorrindo e a beijei com paixão.

 

Era um beijo diferente dos últimos que trocamos nesses dias. Era apaixonado, quente, avassalador e eu sentia que Bella não estava me negando. Minhas mãos começaram a ter vida própria e passeavam sem pudores pelo corpo maravilhoso de Bella. Para a minha infelicidade, Bella interrompeu o beijo com dificuldade e se levantou da cama, atordoada. Eu estava confuso, ela estava tão entregue e agora se afastava.

 

- O que foi? – perguntei, calmo.

- Eu não consigo... – murmurou − Não é com você, sou eu. – disse, desesperada – Eu sei que já faz tempo que nós não... Mas Edward, eu ainda não consegui superar e... – as lágrimas caiam sem piedade de seu rosto.

- Shii... Calma, calma. – eu disse, já me levantando e a abracei.

 

E Bella começou a chorar com vontade.

 

- Eu sei que você sente a minha falta e... – ela dizia aos soluços.

- Bella, eu amo você. Desculpe-me se pensei que você já estava bem... Deixei-me levar pela necessidade e pelo impulso. – eu disse, sério e me sentindo culpado.

- Não, a culpa não é sua. – ela disse e tocou em minha face.

 

Suspirei pesadamente e lhe dei um selinho.

 

- Faremos isso quando você decidir que está pronta. – sorri, dando confiança a ela – Estou me sentindo no começo de um namoro. – disse rindo.

- Desculpa. – ela murmurou e me beijou calmamente.

 

(...)

 

Depois daquele episódio, eu não tentei mais nada com Bella. Quando eu disse que estava me sentindo um namorado em começo de namoro, eu estava falando sério. Os dias seguintes aquele foram divertidos e eu tirei completamente a palavra sexo da minha cabeça. Nós fizemos aulas de mergulho, saímos para dançar, jantar, cinema, várias festas no hotel, luau, ou apenas ficávamos jogados no hotel curtindo a presença um do outro.

 

Na penúltima noite em Acapulco, nós iríamos a um luau oferecido na casa de um grande amigo meu que eu reencontrei na praia, um dia desses. Bella estava fabulosa com um vestido de malha estampado, curto, mostrando suas belas coxas torneadas. Ela usava sandálias de salto baixo, seus cabelos estavam soltos e levemente cacheados, maquiagem leve. Ela estava esplêndida. Eu optei por um bermudão de cor bege, uma blusa branca de mangas compridas, mas eu as enrolei até o cotovelo, chinelos e só.

 

- Você está maravilhosa. – disse, beijando-a.

- O elogio é recíproco. – disse rindo, entre meus lábios.

 

Midngith Bottle – Colbie Caillat

(n/a: escutando para dar todo o clima)

 

Nós chegamos à casa do James e fomos muitíssimos bem recebidos. Como a casa dele era praticamente na praia, a frente da casa estava decorada com tendas e tudo mais.

 

Bella e eu pegamos coquetéis, a música estava incrivelmente aconchegante, assim como o ambiente. Nós bebemos, comemos, dançamos, conversamos, rimos, namoramos. Eu já estava meio alto, nem tanto, mas estava consciente daquilo que fazia. Bella já estava alegre demais, até.

 

- Ah! Eu adoro essa música! – ela disse, risonho – Vem dançar comigo, amor!

 

E saiu me arrastando para a tenda, onde vários casais já dançavam. Eu a conduzia, Bella sorria completamente feliz pra mim.

 

- Obrigada por esses dias, Edward. – ela disse.

- Eu que agradeço. – sorri.

- Você é completamente perfeito. – dizia risonha – Eu te amo demais, Sr. Cullen.

- E eu te amo demais, Sra. Cullen. – ri.

- Esses dias aqui me fez enxergar várias coisas, Ed. – ela começou a dizer, encarando-me – Coisas que eu tinha esquecido... – sorriu e eu arqueei as sobrancelhas – Eu tinha esquecido que eu tinha o homem perfeito ao meu lado, que eu tinha a vida perfeita, uma pessoa que me ama acima de tudo, acima de quem eu sou... Eu tinha me esquecido disso. – murmurou, seus olhos brilhavam, eu sorri – Eu fiquei obcecada demais, admito. Mas não precisamos de um bebê para sermos felizes... Um filho é a conseqüência da felicidade.

- Concordo plenamente. – eu disse, sincero – Eu sempre amei você demais, Isabella Cullen. Independente de filhos ou não. É lógico que eu quero um filho seu, construir uma família contigo, tanto que nos casamos. – sorrimos cúmplices – Mas se não é a hora de sermos pais, então vamos esperar, ok? Tudo é como Deus quer, certo?

- Corretíssimo! – sorriu largamente.

 

Então, fui surpreendido com um beijo. Bella enterrou suas pequenas mãos em meus cabelos, puxando-me mais para si. Minhas mãos apertavam suas costas de leve, mas eu a queria, tanto quanto o dia em que a conheci. Eu a amava demais... Por ela eu mudei, por ela eu aprendi a ser outra pessoa, e por ela eu faço qualquer coisa. Bella era minha, foi feita sob medida pra mim... É sério. Assim como eu fui feito pra ela.

 

Nossas línguas estavam praticamente entrelaçadas, era um beijo desesperado, quente e faminto de outras coisas. Soltamo-nos devagar e ficamos de testas coladas, sentindo nossos corações acelerados e ouvindo as respirações descompassadas.

 

- Que tal saímos daqui e curtirmos a nossa penúltima noite no hotel? – ela ofereceu, com um sorriso malicioso nos lábios.

 

Eu tive que rir. Mas não fora preciso pedir duas vezes, saímos da festa e em questão de minutos já estávamos no saguão do hotel.

 

Everytime We Touch – Cascada

(n/a: se não escutarem, eu MATO!)

 

Pegamos o elevador e assim que a porta se fechara, encaramo-nos e voltamos a nos beijar desesperadamente. As mãos passeavam com toda a liberdade em ambos os corpos, provocando arrepios involuntários e gemidos abafados. Assim que a porta se abrira, eu abri a porta do quarto com certa dificuldade, pois Bella não deixava.

 

Eu ainda ouço sua voz, quando você dorme ao meu lado.

Eu ainda sinto seu toque no meu sonho.

Perdoe-me a minha fraqueza, mas eu não sei por quê.

Sem você, é difícil sobreviver.


Finalmente eu consegui abrir a bendita porta. Bella entrou no quarto e eu fechei a porta, ela ia correndo, mas não iria fugir de mim, não agora. Peguei-a pelo braço e a encostei na parede. Enfiando a mão por debaixo de seu vestido ao mesmo tempo em que meus lábios capturavam os seus com fúria. Suas mãos pequenas apertavam meus braços e os arranhavam, sem pena.

 

Porque cada vez que nos tocamos, eu me sinto assim.

E toda vez que nos beijamos eu juro que posso voar.

Você não pode sentir meu coração bater mais rápido?

Quero que isso dure.

Preciso de você ao meu lado.


Com exímia habilidade, livrei-me de seu vestido. Revelando sua lingerie preta de renda, mínima. Sorri maldosamente, parecia que ela havia planejado tudo. Separamo-nos brevemente, somente o tempo necessário para que eu tirasse minha roupa. Peguei-a no colo e a coloquei na cama.

 

Porque cada vez que nos tocamos, eu sinto essa estática.

E toda vez que nos beijamos, eu alcanço o céu.

Você não pode ouvir meu coração bater mais devagar

Eu não posso deixá-lo ir.

Quero você na minha vida.


- Eu te amo, não esqueça disso. – sussurrei entre seus lábios.

- Nunca. – ela sussurrou de volta.

 

Seus braços são meu castelo, seu coração é meu céu.

Eles afastam as lágrimas que eu choro.

Os bons e os maus momentos, que calha tenho todos eles

Você me faz levantar quando eu cair.


Nossos olhares estavam conectados, voltamos a nos beijar com paixão. Tirei suas peças minúsculas lentamente, arrancando seus suspiros. Era uma sensação indescritível vê-la tão entregue a mim. Sorri ao vê-la de olhos fechados e mordendo os lábios. Beijei todo o seu corpo. Bella se colocara por cima e com um sorriso maroto tirara a minha última peça de roupa.

 

Porque cada vez que nos tocamos, eu me sinto assim.

E toda vez que nos beijamos eu juro que posso voar.

Você não pode sentir meu coração bater mais rápido?

Quero que isso dure.

Preciso de você ao meu lado.


Eu sentia muita a falta dela. Cada um de nossos momentos assim eram únicos, perfeitos e deliciosos. Eu a coloquei de volta por baixo e trocamos um olhar cúmplice.

 

Porque cada vez que nos tocamos, eu sinto essa estática.

E toda vez que nos beijamos, eu alcanço o céu.

Você não pode ouvir meu coração bater mais devagar

Eu não posso deixá-lo ir.

Quero você na minha vida.


- Não sabe o quanto eu senti a sua falta. – disse rouco, devido ao desejo.

- Eu senti mais ainda. – ela sorriu.

 

Porque cada vez que nos tocamos, eu me sinto assim.

E toda vez que nos beijamos eu juro que posso voar.

Você não pode sentir meu coração bater mais rápido?

Quero que isso dure.

Preciso de você ao meu lado.


Então, sem precedentes, eu a penetrei lentamente. E começamos a nos amar, como se nunca tivéssemos se quer parado.

 

Bella POV.


Acordei sentindo o sol forte de Acapulco em minhas costas. Aquela noite fora a mais perfeita de toda a minha vida, depois de termos feito a primeira vez... Fizemos mais umas... Quatro? Eu acho. Tanto faz!


Só sei que tudo que eu falei para Edward era verdadeiro, eu estava obcecada demais para enxergar a um palmo a minha frente. Sorri, eu estava me sentindo melhor do que nunca.

 

- Bom dia. – disse uma voz rouca, em meu ouvido.

- Bom dia. – disse e abri os olhos.

 

Sorri largamente ao encarar os mais belos orbes verdes que já vi em toda a minha vida.

 

- Como está? – ele perguntou, depois de me dar um beijo.

- Melhor do que nunca, e você? – sorri.

- Também. – e rimos.

 

(...)


Passamos o dia inteiro na cama: namorando, conversando, fazendo amor... Eu estava me sentindo completa. Mas tudo aquilo que é bom, sempre dura pouco. Nossa viagem de volta era de madrugada. Já estávamos no aeroporto e prontos para voltar para o nosso país. Eu pelo menos estava mais calma, relaxada e com novos planos em mente.

 

- Então, amor... Vai voltar a trabalhar? – Edward me perguntou, assim que sentamos nas poltronas confortáveis da primeira classe no avião.

- Eu quero muito voltar, acho que vou aceitar aquela oportunidade do jornal. – disse a ele.

 

O New York Times tinha me oferecido uma vaga um pouco antes de viajarmos, era o emprego que eu sonhava quando estava na universidade, ser colunista. O vôo fora incrivelmente longo, chegamos a NY já no final da manhã praticamente. Os pais de Edward, os irmãos e os meus pais estavam lá também, fiquei feliz ao vê-los.

 

- Mãe! – quase gritei, ao vê-la.

 

Desvencilhei-me dos braços de Edward e corri para abraçá-la.

 

- Minha querida... Que saudades! – ela disse abraçada a mim.

 

Depois nos soltamos e eu sorri, ela sorria também, mas me olhava criteriosa, não entendi.

 

- Você está diferente, Bella. – concluiu.

- Eu me sinto diferente. – sorri e fui abraçar o meu pai.

 

Depois abracei cada um dos Cullen, meu sobrinho Theo – que a cada dia ficava mais lindo e parecido com a Alice – e depois fomos para casa.

 

(...)


Dois meses depois...


Passamos o natal na casa dos meus pais e o ano novo em Hamptons, na casa dos pais do Edward. Nós estávamos bem, mais felizes, amando-nos a cada vez mais e eu estava adorando tudo isso. Eu estava me sentindo outra pessoa, tudo que acontecera há alguns meses estava completamente esquecido.

 

Os meses haviam se passado, eu tinha voltado a trabalhar e tudo estava caminhando tranquilamente bem. Era um domingo, eu acordei sentindo o lado esquerdo da cama vazia – era o lado do Edward. Bocejei e levantei, senti uma tontura tão forte que tive que sentar novamente na cama.

 

Esperei alguns segundos e voltei a me levantar, coloquei meu robe, pois estava nua. Sorri ao me lembrar da intensa noite de amor. Ouvi barulhos vindo da cozinha, fui diretamente pra lá. Tive uma visão do paraíso, Edward Cullen de cueca boxer preta e um avental, preparando o nosso café da manhã.

 

- Cadê a câmera? – perguntei risonha, anunciando a minha presença.

- Bom dia, amor. – ele se virou pra mim e sorriu – Queria te acordar com o café na cama, mas a senhorita não resolveu esperar...

 

Eu ri e me aproximei dele, sentindo um cheiro horrível, que me fez afastar e meu estômago embrulhar.

 

- Eca! Que cheiro horrível é esse? – resmunguei.

- Cheiro horrível? – ele me indagou confuso – Bella, eu estou fazendo omeletes.

- Mas está horrível. – resmunguei de novo.

 

Senti meu estômago reclamar mais uma vez, só que foi mais forte. Corri até o banheiro e vomitei. Sentei-me no chão e Edward estava ao meu lado, preocupado.

 

- Amor, você está mais branca que um papel... O que você está sentindo? – indaguei-o.

- Não sei. – sussurrei, eu estava muito enjoada – Senti o cheiro horrível do ovo frito e meu estômago embrulhou, depois passou, voltou a embrulhar e só deu tempo de correr pra cá. – expliquei.

- Vem, vou te colocar na cama. – ele disse calmo.

 

Eu me levantei tonta e Edward me pegara no colo, depois me colocou na cama gentilmente.

 

- Mas eu estou com fome. – reclamei já deitada, ele riu.

- Ok, vou trazer algo pra você. – ele disse e me deu um beijo na testa.

- Nada de omeletes, ok? – falei, quando ele já estava saindo.

- Sim senhora. – sorriu e saiu do quarto.

 

Então eu fechei os olhos e tentei relaxar, queria que aquele enjôo passasse.

 

(...)


Eu não estava me agüentando em pé ultimamente, estava constantemente enjoada, vomitando, e sentindo-me mal a todo instante. Pedi para sair mais cedo do jornal, antes que eu desabasse ali mesmo. Não sei como consegui dirigir até em casa. Assim que pus os pés no apartamento, só tirei as sandálias e me joguei no sofá.

 

Pedi a Joane – nossa empregada − que me preparasse um chá, queria algo leve, já que o meu almoço e o café da manhã tinham ido vaso a baixo. Aquilo estava me irritando! Eu tinha minhas suspeitas, mas repelia a todo custo. Meu celular começou a tocar e eu me levantei do sofá morta de preguiça, peguei de dentro da bolsa e atendi.

 

- Alô? – disse cansada.

- Bella! Liguei para o jornal e me disseram que você tinha ido pra casa... E outra, que voz é essa? – era Alice.

- Eu estou um bagaço, Allie. – suspirei – Não agüento mais vomitar e ficar enjoada.

- Está grávida? – ela disse supetão.

- NÃO! NÃO POSSO ESTAR! – gritei, só de pensar nisso me causava arrepios.

- Mas por que não? – ela indagou, confusa – Bella, você passou por tudo aquilo já tem tempo, será que não é verdade agora?

- Não quero me iludir, Alice. – disse séria.

- Então vamos fazer assim, eu vou comprar um teste de gravidez e vou até o apartamento. – ela disse calma.

­ - Mas Alice...

- “Mas” nada! – interrompeu-me – Aquela vez só aconteceu tudo aquilo porque você não fez um teste de farmácia antes, agora você vai fazer, simples!

- Ok, espero você aqui. – disse rendida.

 

Despedimo-nos e eu voltei ao sofá.

 

Alice chegara ao apartamento uns vinte minutos depois, eu estava menos enjoada e já tinha tomado meu chá. Ela me mandou ir direto ao banheiro e me entregou um saco de farmácia. Lá continha três testes de gravidez, fiz o que devia fazer e saí do banheiro com as três palhetinhas nas mãos, entreguei-as a minha cunhada, não queria ver nada.

 

Deitei-me em minha cama e Alice estava ao meu lado conferindo os minutos. Eu fechei os olhos e tentei me acalmar. Depois de algum tempo Alice me cutucou, abri os olhos e a encontrei séria. Eu sabia.

 

- O que foi? – indaguei.

 

Ela apenas me entregou as palhetinhas e a caixa de instruções. Em todas as palhetinhas tinham duas linhas vermelhas e isso significava que...

 

- Eu estou... – murmurei.

- Grávida! – ela concluiu praticamente pulando.

 

Minha vista ficou turva e eu não vi mais nada.

 

-x-


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Notas finais do capítulo

Bom, esse foi o penúltimo capítulo da IWHYB! Sim, depois de tanto drama, da gravidez psicológica, a Bella finalmente conseguiu! Teve um início de lemon aí, não queria descrever, queria que fosse fofinha assim como foi. E eu amo essa música que tocou na hora! Tão perfeita e linda, não concordam?

No próximo capítulo teremos a emoção de toda a gravidez... Sim! Consultas, compras pro bebê, descoberta do sexo, desejos de madrugada, hormônios em fúria... *risos* Espero que vocês tenham gostado!

Beijos,

Tamy Black.