O Líder Da Máfia escrita por Liah Rothchild


Capítulo 18
Especial Alecssander- Invasão


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores ! Como estão ?
Aqui temos um capítulo na visão do Alec, e na minha opinião, esse capítulo tá fofo e mostra um lado da Darella que raramente vemos ❤️
Enfim, espero que gostem e não deixem de comentar o que acharam.
Créditos à Teen Wolf por uma determinada cena kkkkkkkk

Boa leitura !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738827/chapter/18

Depois do ocorrido na festa do Andoline, nós voltamos à Nova Iorque e Darella passou a me evitar com mais freqüência, sempre arrumando desculpas para não ficar sozinha comigo. Por um lado, eu considerava normal, por outro, me sentia incomodado. Não trocamos uma palavra depois do beijo, e por isso fico me perguntando se fiz algo de errado ou se ela está apenas com vergonha.

— Alecssander você está prestando atenção ? - ouço a voz de Grace na sala de reuniões.

— Claro, claro... - murmurei.

— Então você concorda com o que estou propondo ?

— Sim... ?

— Ótimo. Eu também estava cansada da máfia, já está mais do que na hora de desistir de tudo e tentar uma vida normal. - ela disse fechando os documentos em cima da mesa.

— Como é ?! 

Grace riu.

— Eu sabia que você não estava ouvindo. - suspirou - No que tanto pensa ? Já faz alguns dias que você está assim. Desde a viagem à Viena, na verdade. Por falar nisso, nem te vi lá, mas isso não vem ao caso.

Desviei o olhar e me levantei da cadeira, arrumando o terno.

— Por acaso estaria pensando no aniversário da Darella ? - ela provocou com uma expressão maliciosa.

— Aniversário ? - a encarei. 

Ela fechou a cara.

— O aniversário dela é semana que vem, você não sabia ?! - não respondi. Ela revirou os olhos - Homens. Pelo menos tem alguma ideia do que vai fazer ou dar de presente ? - continuei sem responder e dessa vez ela me olhou com uma expressão brava - Fala sério, Alecssander ! 

— Ei ! Eu não tenho culpa ! - protestei - Ela mal fala comigo, como eu poderia saber que semana que vem é o aniversário dela ?

— Você é o líder da máfia ! Pode descobrir o que quiser ! - ela retrucou e depois de um minuto em silêncio, suspirou e massageou as têmporas - Tudo bem, tudo bem. Eu vou preparar algo. Mas o presente é com você ! 

— Obrigado, Grace.

— O que seria de você sem mim, hein ?! - ela disse sorrindo de forma convencida enquanto saia da sala carregando uma pilha de documentos.

 

[...]

 

Sentei no sofá da sala e esperei Darella chegar da faculdade. Aquilo já estava virando rotina para mim, apesar de que em todas as vezes que tentei falar com ela, fui ignorado. Mas de hoje não passa.

Ouvi o som das chaves abrindo a porta e virei o pescoço, vendo Darella passar pela entrada vestindo seu jeans surrado de sempre, uma regata, o cabelo preso num coque frouxo e sua bolsa no ombro.

— Darella, preciso falar com você. - falei, me levantando e indo em sua direção, mas ela me ignorou e apressou o passo em direção as escadas - Darella - chamei e novamente fui ignorado. Antes que ela pudesse subir as escadas, puxei seu braço e bloqueei o caminho - Quer fazer o favor de me ouvir ?!

— O que você quer ? - ela disse com a voz seca já conhecida por mim enquanto tentava se desvencilhar da minha mão.

— Conversar.

— Não tenho tempo pra isso, preciso estudar. Agora, me solta. - ela começou a se debater novamente e eu apertei a mão em seu braço.

— Mas que saco, Darella ! - segurei seus dois pulsos e a empurrei até a parede, a prensando com meu corpo. Seus cabelos se soltaram do coque e ficaram em frente aos olhos, o que me levou a arruma-los atrás da orelha. Ela corou - Por quê está agindo desse jeito ? 

— Estou agindo do jeito que sempre fui - ela revirou os olhos e tentou se soltar - Me solta seu idiota !

— Darella, vamos agir como adultos e resolver isso de uma vez. - falei com uma expressão séria e ela parou de se debater e me encarou, com uma expressão derrotada. Suspirei - Qual é o problema ? Você está assim comigo desde a viajem.

Ela desviou o olhar e eu soltei seus pulsos, ainda deixando as mãos ao lado de sua cabeça na parede.

— É por causa do beijo ? - murmurei.

Vi seu rosto ficar vermelho antes que ela pudesse abaixar a cabeça. 

Segurei seu queixo com a mão e levantei seu rosto, o trazendo mais perto do meu. Inevitavelmente encarei sua boca e ela fez o mesmo, mas quando estávamos quase nos beijando, ela virou o rosto e me empurrou.

— Aquilo foi um erro. - disse de costas enquanto subia as escadas. Sem pensar duas vezes, fui atrás.

— Não pareceu um erro naquela hora - falei - Na verdade, ainda não parece. 

— Mas foi - ela se virou de frente com uma expressão séria - E não deve se repetir.

Ela correu até seu quarto e trancou a porta, e mesmo depois de eu insistir várias vezes para que ela abrisse, fui ignorado. Mais uma vez.

 

[...]

 

Devido a insônia, voltei à sala secreta do meu quarto e comecei a atirar nos alvos. Comecei com uma pistola simples e fui evoluindo até chegar num fuzil de precisão. Estava prestes a dar um tiro certeiro quando ouço uma voz que me fez errar longe.

— Está descontando sua raiva nos alvos ? - ela perguntou com um sorriso irônico.

— Como entrou aqui ? - perguntei retirando os óculos e colocando a arma no suporte junto de todas as outras.

— A porta do quarto estava aberta. E não foi difícil encontrar essa sala devido aos sons de tiro, você deixou essa porta aberta também. Pensei que alguém tinha entrado aqui e vim verificar - disse olhando ao redor - O que os alvos fizeram pra você ?

— Resolveu ser engraçadinha agora ? - perguntei com um sorriso - Cadê a Darella e seu famoso mal humor ? 

— Ela decidiu fazer uma pausa, sabe ?! Só para variar. - ela deu um sorriso sem mostrar os dentes enquanto se sentava numa cadeira ali perto e ajeitava o roupão.

— Sério ? - perguntei e ao ver sua expressão confusa, continuei: - Vai ficar aqui ?

— Vou. Você se incomoda com isso ? 

— Na verdade, não. - falei - Só não acho que você gostaria de ficar ouvindo sons de tiro.

— É pra isso que serve o headset - ela piscou um olho enquanto ia até a estante perto das armas e pegou um headset, depois voltou para a cadeira.

Dei de ombros e coloquei os óculos novamente, voltando à pistola. Dei três tiros até ver o olhar curioso de Darella sobre a arma.

— Quer tentar ? -  perguntei.

Ela piscou algumas vezes como se tivesse acordado de um transe.

— Não, claro que não.

Revirei os olhos.

— Ta estampado na sua cara que você quer - estiquei a mão em sua direção - Vamos, venha.

Ela deu um sorriso de canto e ainda com receio, segurou minha mão e chegou mais perto, ficando na minha frente.

— Aqui, segura - entreguei a arma para ela.

— É pesada - ela disse chacoalhando a arma.

Eu ri.

— Certo, se posicione como se soubesse atirar. - instruí. Ela levantou a arma com uma das mãos e apontou para o alvo, fechando um dos olhos e inclinando um pouco a cabeça para o lado - Muito bem. Primeiro, afaste um pouco as pernas - falei chutando seus calcanhares levemente. Ela obedeceu - Segundo, abra o olho e deixe a cabeça reta - ela obedeceu novamente - Relaxe os ombros - coloquei as mãos sobre seus ombros e percebi quando sua respiração começou a ficar desregular : - E... Use as duas mãos para segurar a arma - segurei sua outra mão e a levei até a arma. - Agora, quando estiver pronta, aperte o gatilho.

Ela esperou alguns segundos até apertar, e errou longe.

— Como diabos eu errei ? Fiz o que você mandou ! - ela esbravejou. 

Soltei uma risada ao lado de seu ouvido e percebi seu corpo se arrepiar. Ela se afastou imediatamente e se virou de frente.

— Não é tão fácil como parece. Mas valeu a tentativa. 

Ela revirou os olhos.

— Tanto faz. 

Soltei uma risada baixa.

— Quer tentar de novo ? 

— Não. - ela disse de cara fechada, me entregando a arma, e voltou a sentar na cadeira.

Dei de ombros e voltei a atirar. Depois de alguns minutos, resolvi trocar de arma.

— Escolhe uma. - falei para Darella que observava atentamente a parede de armas em minha frente.

— Hum... - ela pensou enquanto analisava cada uma das armas - A quinta da última fileira.

— Um rifle Ruger... - analisei enquanto segurava a arma - Boa escolha. 

Dei alguns tiros que acertaram exatamente o centro do alvo e fiz uma pausa para recarregar.

— Como você consegue acertar todas ? - Darella perguntou de repente.

— Anos de prática. Dei meu primeiro tiro com onze anos e a partir daí, nunca parei.

Ela ficou em silêncio.

— Se... Se não fosse o líder da máfia... Se pudesse ser alguém normal e pudesse escolher uma profissão, o que faria ? 

— Nunca pensei sobre isso. - dei de ombros - Quando pensei, meu pai disse para não me distrair com essas bobeiras porque independente do que escolhesse, nunca poderia fazer.

— Você sempre esteve destinado a ser líder da máfia ?

— Desde quando minha mãe descobriu que estava grávida. - dei de ombros.

Ficamos em um silêncio absoluto até eu pigarrear e procurar algo para mudar de assunto.

— Fiquei sabendo que seu aniversário é na semana que vem.

— Pesquisou sobre isso ? - ela deu um sorriso.

— Na verdade, eu não sabia - sorri - Grace me informou.

— Não sabia nem a data de aniversário da pessoa que mora com você ?! - ela colocou a mão sobre o peito como se estivesse ofendida.

— Você também não sabe a data do meu aniversário - sorri.

Ela suspirou.

— Realmente... - falou - Quando é ?

— Vai ter que descobrir sozinha.

— Mas isso é injusto ! - ela protestou.

Sorri, voltando a falar sobre seu aniversário.

— O que quer de presente ?

— Nada.

— Escolha algo - revirei os olhos.

— O que posso escolher ?

— Qualquer coisa.

— Qualquer coisa ? - ela arqueou uma sobrancelha com um sorriso e eu assenti - Hum... Vou pensar com cuidado sobre essa proposta. 

Sorri.

— Não se acostume. Estou propondo isso só porque é seu aniversário.

Ela deixou a frase no ar e eu continuei atirando. 

Depois de alguns minutos, decidimos que estava tarde e fomos dormir. Na porta do meu quarto, ficamos frente a frente.

— Então... - ela começou - Boa noite.

— Boa noite.

Continuamos parados sem conseguir desviar o olhar ou nos mexer. Tomei a atitude de me arquear vagarosamente em sua direção, e percebi ela segurar a respiração quando pensou que eu beijaria sua boca, mas na verdade, beijei sua bochecha.

Sem dizer nada, ela deu as costas com a mão sobre a bochecha e entrou em seu quarto. 

Soltei uma risada nasal e entrei em meu quarto, retirando a camisa e me jogando de costas na cama, pegando no sono logo em seguida.

 

[...]

 

— Alec... Alec... - senti alguém cutucando meu braço enquanto sussurrava meu nome e me despertava vagarosamente do sono - Alecssander, acorda por favor...

Ao abrir os olhos ainda sonolento, vi Darella parada ao lado da minha cama vestindo apenas uma camisola branca de alcinhas e os cabelos presos numa trança frouxa que caia sobre seu ombro direito, deixando alguns fios soltos sobre seus olhos. A luz da lua que entrava pela janela refletia sua pele branca e seus olhos azuis. Quase cheguei a pensar que estava sonhando com um anjo, mas ao ver a expressão aterrorizada dela, despertei totalmente do sono e dos devaneios.

— Darella ? O que aconteceu ? - perguntei, me levantando prontamente e ficando parado ao seu lado.

— Eu... Eu acho que tem alguém lá embaixo... - ela sussurrou.

Fui silenciosamente até a porta e abri uma fresta, ouvindo ruídos no andar inferior do apartamento e alguns vultos passando de um lado para o outro na sala, provavelmente chegariam onde estamos em breve.

Fechei a porta em silêncio e me virei para Darella.

— Eu estava indo até a cozinha beber água quando os vi... - ela sussurrou novamente.

— E você está bem ? - perguntei me aproximando e tocando levemente seu braço. - Eles te machucaram ?

— Estou bem. Eles não me viram, por pouco... 

Suspirei e fui até o criado mudo ao lado da cama, abrindo a primeira gaveta e pegando um revólver prateado.

— O que você vai fazer ? - Darella perguntou vindo em minha direção.

— Apenas por precaução, não acho que-

— Vamos logo ! Devem estar dormindo, pegue a garota e dê um fim no idiota. - ouvimos uma voz autoritária feminina se aproximando.

— Merda - praguejei puxando Darella pelo braço - Eles já estão subindo as escadas.

Nos trancamos dentro do closet, que era pequeno demais para nós dois, o que resultou em eu e Darella com os corpos quase colados e minhas costas protegendo a porta; se alguém tentasse abrir, ficaria mais fácil para atirar e proteger Darella ao mesmo tempo. 

Ela ia falar algo, mas eu coloquei o dedo em frente à sua boca pedindo silêncio, e ela assentiu.

— Ela não está no quarto. - informou uma voz masculina.

— E nem o babaca. - outra voz falou.

— Merda - a mulher disse - O idiota é esperto. Provavelmente soube que viríamos e se mandou com a garota. - ela suspirou - Vocês aí, continuem vasculhando o apartamento. O resto, peguem seus carros e vão atrás deles. Não devem ter ido longe.

Houve uma movimentação pelo apartamento e acredito que a maioria saiu e ficou apenas alguns homens no andar de cima e no andar de baixo.

Darella se mexeu desconfortável em minha frente.

— O que está fazendo ? - perguntou.

— Nada. - falei.

Ela olhou para baixo e depois voltou seu olhar ao meu.

— Alguém está fazendo algo.

Ao olhar na mesma direção que ela, percebi que, realmente, outras partes do meu corpo acordaram. 

— Desculpa. - murmurei.

Ficamos algum tempo em silêncio até ela me olhar com uma expressão indignada.

— Pare ! - sussurrou.

— Eu não tenho controle sobre isso !

— Eu... Vou virar de costas pra ver se melhora. - ela disse ficando de frente para os cabides cheios de casacos.

Quando ela virou, tive que morder o lábio inferior para não soltar um suspiro alto. Sua camisola estava meio transparente e ressaltava perfeitamente suas curvas.

— Darella... - sussurrei.

— O que foi ? 

— Só piorou.

Ela colocou a mão em frente a boca e riu abafado, se virando para mim logo em seguida.

— Por que não vamos para a sala de armas ? - perguntou depois de um tempo em silêncio - Eu só a encontrei porque você deixou a porta aberta, mas se fechar ninguém vai descobrir.

— A porta é selada com senha. Eu demoraria para digitar e até lá, já teriam nos visto. Isso sem mencionar que qualquer barulhinho chamaria atenção.

Ficamos em silêncio e depois de algum tempo, os ruídos na casa pararam.

Fui o primeiro a abrir a porta do closet e sair lentamente com Darella logo atrás. Deixei ela no quarto e fui examinar o apartamento com a arma em frente ao corpo. Não havia ninguém, mas estava todo bagunçado, com cortinas rasgadas e gavetas jogadas no chão.

Ao voltar, ela estava sentada na minha cama.

— E então ? - perguntou.

— Foram embora. 

Ela suspirou aliviada.

— Que bom...

Ficamos nos encarando em silêncio. Percebi quando ela desviou o olhar para meu peitoral e corou depois de alguns segundos; tive vontade de rir.

Ela pigarreou e se levantou, vindo em minha direção.

— Bom, obrigada, mas ainda está de madrugada então vou voltar para minha cama.

— Certo.

Quando ela foi abrir a porta, tropeçou numa gaveta que estava jogada no chão e caiu diretamente em meus braços, deixando nossos rostos a milímetros de distância.

— Você está bem ? - perguntei quando ela se afastou.

Ela assentiu e saiu a passos apressados do quarto.

Soltei uma risada fraca, me perdendo em pensamentos sobre essa mulher.

 

[...]

 

No outro dia pela manhã, fui até o escritório da máfia, onde encontrei mais trabalho do que o normal.

— Senhor, conseguimos comprar ações de alguns engenheiros e políticos, mas precisamos da sua assinatura para fechar o contrato - um capo me informou e eu peguei a caneta e assinei o documento.

Em seguida, vieram mais capos com propostas de tréguas, mais ações de políticos, policiais, engenheiros e juízes e aí por diante. Quando consegui um minuto de paz, Grace chegou ao meu escritório com uma pasta em mãos e um sorriso no rosto.

— Preparado para minhas propostas de "Festa de Aniversário Perfeita para a Namorada do Chefe" ? 

— Ela não é minha namorada. - soltei uma risada com o nome ridículo que ela inventou.

— Não se dependesse de você.

Fiquei algum tempo em silêncio.

— Tem razão. 

Ela sorriu.

— Então - ela sentou-se na poltrona em minha frente - Depois do ocorrido de ontem no seu apartamento, e sim eu já soube e já estamos tentando descobrir quem foi, não podemos arriscar com festas grandes. Pensei em um karaokê, uma festinha numa pizzaria, ou-

— E que tal uma festa aqui na máfia ? - a interrompi. 

Ela franziu o cenho.

— Aqui ? Na máfia ? - ela arqueou as sobrancelhas - Você pirou ?!

— Sim, temos um salão enorme no andar de baixo. Podemos decorar e usá-lo. 

— Opa, opa, eu não tenho tempo para decorar salões e nem gosto disso. - Grace antecipou.

— Sem problemas. Arranjarei alguém - falei - Mas o que acha da ideia ?

— A ideia em si até que não é tão ruim... Quem serão os convidados ?

— Poucos amigos dela e os agentes da máfia.

Ela riu.

— Está querendo assustar a garota ? 

Apenas sorri em resposta e depois de conversarmos sobre alguns assuntos da máfia, Grace saiu da sala e eu peguei o celular, discando o número rapidamente. Depois de três toques, ela atendeu.

— Por ser um número desconhecido, espero que seja importante para interromper minhas compras, se não, vou desligar imediatamente. - ela disse do outro lado da linha com uma voz séria e autoritária. 

— Rosalya, sou eu. E é importante.

— Ah, Alecssander. - ela disse sem animação - O que foi ?

— Preciso de um favor. 

— O que você quer ?

— Preciso de ajuda para preparar a festa de aniversário surpresa pra Darella. Não sei nada sobre essas coisas então é tudo por sua conta. Estaria interessada ?

Eu não podia ver seu rosto, mas tive quase certeza de que ela sorriu. Rosalya adorava essas coisas banais, por isso foi minha primeira opção.

— Pode contar comigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaiiiiii ?!
Gostaram ? Não ? Comentem !
Até o próximo capítulo !



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Líder Da Máfia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.