Um Bonito Amor escrita por Brêh SF


Capítulo 49
O Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Hi!
Trouxe esse cap curtinho mesmo, ia acrescentar algo mais, mas achei melhor deixar para o próximo quando eu tiver mais inspirada para escrever....
Vms Ler!



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Não estava me aguentando de tanta ansiedade em vê-la, finalmente iria ver ela e meu filho ou filha, anseio por saber seu sexo.

Passei o resto do dia no shopping, fiquei ali até escurecer. Recebi várias ligações e mensagens de Yamilex, mas não contestei em nenhumas das vezes, eu precisava está sozinho e tranquilo para falar com Gilda.

Finalmente havia dado o horário, e apressadamente me dirigi para a casa de Raimundo para buscá-lo, não entrei, apenas o informei de que estaria lhe esperando lá fora para não ter que me encontrar com Yamilex e ter que explicá-la tudo.

— Vamos. - Diz Raimundo entrando no veículo.

— Certo. - Concordo e dou partida no carro, indo o mais rápido do que o permitido.

Em pouco tempo havíamos estacionado em frente a mansão de Cecília, meu coração parecia querer pular pela boca de tão apressado que batia. Permitiram nossa entrada e então entramos na casa, estavam algumas pessoas na sala, dentre elas: Cecília, Rogério, Bruno, Raquel e um cara que não me lembro de tê-lo visto alguma vez, estava conversando animadamente com Gilda.

— Boa Noite! - Diz Raimundo trazendo toda a atenção para nós.

— Rai... Mas, o que significa isso? - Pergunta Gilda, seu rosto de alegria passou para incomodada ao me ver.

— Bom, Gilda não havia te dito antes, mas eu trouxe Raul, acho que vocês têm muito o que conversar. - Raimundo se explica.

Ela parece está ficando irritada, olho em volta e vejo todos com olhar de surpresa e constrangimento, como se minha presença ali causasse algum transtorno.

— Gilda, eu... - Tento dizer.

— Eu tenho nada que falar com esse senhor, por favor, saia! - Exige ela.

— Por favor Gilda, eu passei dois anos te procurando, por favor me dê a oportunidade de me explicar, de te pedir perdão. - Suplico, mas ela parecia dura e fria.

— Digo e repito, não tenho nada que falar com esse senhor, saia! - Ordena outra vez.

Ela estava tão linda, tão mais madura. Por um momento, tudo perdeu o som e somente via a ela, que falava alguma coisa, mas eu não conseguia entender porque estava encantado com a beleza dela. Não achava que ela poderia ficar mais linda do que já era, e eis que vejo como uma beleza infinita, aqui na minha frente.

— Raul, vamos. - Raimundo cutuca me braço, cochichando.

— Não, não irei daqui enquanto eu não falar com a Gilda. - Digo, quando caio em mim.

— Raul, não complique as coisas, por favor peço humildemente que vá. - Cecília diz meiga.

— Me desculpa Cecília, mas eu vou falar com a Gilda. - Digo encarando a Gilda que parecia querer me matar com os olhos.

— Não vê que ela não quer falar com você? - Diz o cara que não conhecia.

Olho para ele e me sobe uma raiva, por que ele estava colado na Gilda? E por que a está defendendo? Quem era ele e o que fazia com Gilda?

— Quem é você? - Pergunto autoritário.

— Sou...

— Já chega, Raul saia daqui agora mesmo, eu não quero falar com você. E Raimundo que decepção, por que o trouxe, sabendo de tudo que ele me fez? Desde quando são próximos? - Ela se vira para Raimundo em reprovação.

— Gilda, é tudo culpa minha. Não falo por ter trago Raul até aqui, mas por que realmente é tudo culpa minha. - Ele abaixa a cabeça e respira fundo. - Eu menti pra você, eu fiz Raul acreditar que você tinha um caso comigo e disse que o filho que esperava era meu, me desculpa, mas naquele momento eu só queria você só pra mim, queria tirar Raul da tua vida, mas você ia embora então eu não a veria mais, foi então que resolvi contar a verdade a ele, mas já era tarde por que já tinha ido.

Todos olharam com cara de reprovação para Raimundo, mas Gilda deixava cair algumas lágrimas e sem dizer mais nada correu para o escritório, eu a segui. E, antes que ela pudesse fechar a porta na minha cara, havia conseguido entrar.

— Saia daqui! - Ela grita com os olhos cheios de lágrimas.

— Não vou sair, Gilda me perdoa, eu jamais devia ter acreditado nas mentiras de Raimundo, eu... - Ela me olha com um olhar seco.

— Você nunca me amou, se me amasse de verdade jamais teria acreditado nisso. Sabe que eu seria incapaz, mas mesmo assim preferiu dar ouvidos a alguém que estava disposto a separar a gente. - Ela diz com as lágrimas teimosas ainda em seu rosto.

— Me perdoa meu amor, eu não queria acreditar, mas meu orgulho foi maior e mesmo assim eu estava cego de raiva por que você me havia traído com a história de minha mãe. - Digo me aproximando, ela recua.

— Ah, não seja patético, isso não foi uma traição, eu queria ajudá-los a se reconciliar porque embora ela tenha feito muito mal a você, há uma razão, só queria que a escutasse...

— Eu não quero falar dela, eu já esqueci isso. - Me aproximo dela outra vez colando nossos corpos.

— É? Mas, eu não esqueci. - Ela se afasta de mim indo para o outro lado do escritório. - Se você se esquece das coisas fáceis, eu não. Me lembro muito bem de tudo de ruim que você me disse, isso vem na minha mente como facadas causando dor, me lembro muito bem como me humilhou na frente de Mariza. Eu só quero que saia da minha vida, como há dois anos você me fez sair da sua. - Finaliza séria.

— Meu amor, você não sabe o quanto eu me amaldiçoei por haver te feito tanto mal, eu jamais irei me perdoar, mas saiba que eu e Mariza nunca tivemos nada, aquele dia foi só porque eu estava magoado demais e fiz você acreditar que tinha algo com ela, mas não aconteceu nada. - Me aproximo dela outra vez. - Eu te amo Gilda.

Ela me encara com os olhos vermelhos devido ao choro, sinto sua a respiração acelerar ao sentir meu corpo se aproximar do dela.

— Mas, eu não te amo mais. - Ela diz e tenta sair dali, mas eu seguro em seu braço.

— Espera, eu entendo que me odeia agora, mas saiba que farei de tudo para recuperar o seu amor, irei recuperar você e meu filho. Por certo, quero conhecer meu filho ou filha. 

Ela se desvencilha irritada de minhas mãos.

— Não é seu, você se desfez desse bebê muito antes dele nascer, então não diga que é seu, você jamais saberá dele. -  Ela diz firme.

— Gilda, eu sou o pai, tenho direito legal sobre essa criança. - Digo.

— Não, não tem. E agora me deixe em paz, não voltei para o México para reatar com você e nem tenho interesse, então me deixe em paz e suma da minha vida. - Ela tenta sair dali outra vez, mas eu a seguro novamente a pressionando contra meu corpo.

— Me solta! - Esperneia ela.

— Gilda, eu quero estar com você e meu filho e vou lutar por isso. - Digo também.

— Será em vão, por que eu não te amo mais, tudo o que quero é que esteja longe de mim. - Diz ela tentando sair de meus braços.

— Isso não será possível, e sei que está falando isso da boca pra fora. - Desafio.

— Me solta, ou eu vou gritar. - Ameaça ela, mas eu não dou ouvidos e só quero beijá-la.

— Grita, que eu gritarei ao mundo inteiro o quanto eu te amo. - Digo e ela me olha com cara de surpresa.

— Está louco? Me solta Raul!

 E sem mais me aguentar em ter ela ali tão perto, lhe dou um beijo, com muita luta é claro porque ela insiste em não se render, então usei toda as minhas forças para pressioná-la no beijo.

— Me solta! - Disse ela com dificuldade.

— Solta ela! - Aquele cara gritou ao entrar no escritório, a soltei.

— Henrique, não se preocupe eu estou bem. - Gilda intercede ao ver que o cara se aproximava de mim.

— Tem certeza? - Busca confirmar.

— Sim...

— Quem é ele Gilda? - Pergunto sendo dominado pelo o ciúmes.

— Não te interessa,Raul vá embora. - Ela insiste. - Me esquece, esquece que um dia eu entrei na tua vida.

E com essas palavras ela saiu dali acompanhada daquele imbecil.Pus as mãos em minha cabeça indignado com tudo isso. Não acredito que Gilda já me esqueceu e o que é pior que está já com outro, não poderia suportar.

Horas mais tarde segui para minha casa e ao entrar me dei de cara com Yamilex sentada em um dos sofás. Ligo as luzes para vê-la melhor.

— O que faz aqui? Pergunto tirando meu paletó.

— Vim saber o que estava acontecendo. Raul eu te liguei o dia inteiro e mandei mensagens mas você ignorou todas elas, por que? - Pergunta exigindo uma explicação.

— Eu precisava está sozinho hoje. - Digo sem mais e me sento no sofá pondo as mãos sob meus olhos.

— Você foi vê-la, não é? - Ela pergunta com medo da resposta.

— Quem? - Finjo não entender.

— Gilda, você sabe que ela havia chegado e por isso foi vê-la. - Diz um pouco irritada.

Respiro fundo, eu realmente não queria discutir sobre Gilda agora, a noite havia sido carregada demais.

— Eu não quero falar dela agora Yamilex, aliás, não quero conversar com ninguém agora, quero estar sozinho, por favor vá para casa. - Digo calmamente.

— Eu posso ficar com você esta noite e...

— Agradeço a sua preocupação, eu realmente não te mereço, mas hoje quero estar sozinho. - Digo fadigado. Ela suspirou e me olhou com pena.

— Está bem. - Se aproximou de mim. - Qualquer coisa é só me ligar, virei assim que precisar. - Ela diz e sela seus lábios nos meus, retribuo.

— Obrigado. - A levei até a porta e nos despedimos.

Yamilex foi toda aquela calmaria em meio ao caos que eu estava vivendo com a ausência de Gilda, ela sempre estava pendente e para tudo me dava apoio, ela realmente parecia me amar, mas infelizmente eu não poderia correspondê-la porque só uma única mulher que eu ame no mundo, Gilda Barreto.

Eu precisava vê-la outra vez e dessa vez a sós, eu tinha que conseguir seu perdão, mas como eu faria para ver ela outra vez?

Os presentes!

Havia esquecido de tirar os presentes do carro antes de entrar na mansão, penso nisso frustrado, mas vejo o lado bom, poderei vê-la com a desculpa de entregar os presentes e assim teremos uma nova conversação.

Fico a noite toda pensando nos acontecimentos dessa noite, e me lembro do tal cara que não desgrudava de Gil, o tal Henrique como havia mencionado Gilda. O que ele seria dela? Por que ela não quis me dizer? Será que são... Não e não isso não pode acontecer agora mais que nada teria de lutar por Gilda, se esse idiota esta no meio. Irei recuperar o amor da minha Gilda.

POV RAUL OFF...


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Notas finais do capítulo

.....



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