Um Bonito Amor escrita por Brêh SF


Capítulo 3
O PRÍNcipe DA Minha IRMÃ


Notas iniciais do capítulo

Desde já peço desculpas pelo os errinhos aqui e outro acolá, mas fui revisar o cap e sai mudando muitas coisas..
Vms ler..



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Estava eu em meio aos meus devaneios direcionados a Raul, quando minha mãe Cecília entrou em meu quarto. Não havia percebido sua presença ali me olhando pelo o espelho. Eu me entrentia no celular com uma música bem alta enquanto àquelas desconhecidas davam um jeito em minha aparência. Ela tocou-me os ombros e eu rapidamente dei por sua pessoa, tirei os fones e a dei um sorriso ela então puxou um banquinho e sentou-se ao meu lado.
—Parabéns meu amor. Me disse dando-me um abraço
— Obrigada mãe! Lhe dei um sorriso sincero. Mãe Cecília se dedicou a me olhar com muita ternura, senti então que o trabalho das estranhas estava ficando bom. Ela tocou meu rosto suavemente e confesso que ja estava ficando sem jeito.
— Você é tão linda filha. Eu penso que agradeci quando na verdade não ouvi nenhum som de minha boca. Eu ainda não sabia como reagir perante ela e seus elogios. - Meu bebezinho, hoje completando 22 aninhos, já uma mocinha... Eu a sorri sem graça envergonhada, tanto que nem ousei olhar as fulanas que ainda trabalhavam em minha aparência. - Vocês poderiam se retirar um momento? Gostaria de falar com minha filha a sós. E então elas deixaram o que estavam fazendo - para o meu alívio - e ficamos eu e mãe Cecília, sendo que ela me olhava esquisito.
— Er.. Está tudo bem? Pergunto receosa.
— Sim, está.
— E porque me olha assim?
— É que você é tão linda, que ficaria o dia todo te admirando.. E então sorriu. Desde que passei a morar nessa casa mãe Cecília me trata assim, como uma bebê, as vezes penso que ela ainda me ver do jeitinho que me viu pela última vez, ainda recém nascida. Sim, talvez seja por isso mesmo, não ouso perguntá-la, mas ela tem muito cuidado comigo, ela de fato está levando ao pé da letra o pedido de Mãe Assunção, mas há momentos que tenho que pedi-la para que não se preocupe tanto, que cresci em uma vila e sabia me defender, ela por sua vez parece entender mas mesmo assim não deixa de ser meu escudo. E até me agrada, é minha mãe não é mesmo? Apesar de não ter crescido ao seu lado, eu aprendi nesse tempo com ela que devo valorizar o que tenho, e a valorizo muito assim como valorizava minha mãezinha Assunção . A valorizo porque ela é tudo que tenho agora e ela me faz bem,não porque me defende das peripécias de Raquel ,mas por ser minha mãe, e é tão bom saber que ainda tenho uma, ela preenche aquele buraco que minha mãezinha que Deus a tenha deixou no meu peito. Deus bem sabe o que faz, a trouxe justo no momento em que eu mais a precisaria.
— Er.. Eu agradeço.. É que puxei a você. Eu disse tímida e ela beijou minha mão.
— Está preparada para sua noite? Ela se referia a tal festa de aniversário.
— Então.. Aproveitando que você falou, gostaria de perguntar se é obrigatório eu aparecer...
— Não mesmo meu anjo, mas,... Ela baixou a cabeça. - Mas é que é o primeiro aniversário que você e sua irmã passam juntas e eu sempre imaginei vocês duas comemorando, pois você bem sabe que no ano passado Raquel preferiu um cruzeiro.. E esse ano queria vê-las comemorando juntas,meus dois amores. Ela dizia encantada. Eu queria poder dizer que não estava afim que não tenho costume e que eu sentia que algo não muito bom ia acontecer, eu estava mesmo com essa sensação e isso me assustava. Mas olhando para ela falar assim de mim e de Raquel tão apaixonada, não quis estragar seu sonho, não era justo, eu iria fazer o gosto dela era merecido, por ela.
— Tudo bem.. A disse segurando suas mãos macias.
— Mesmo? Se você não quiser, é só me dizer filha, não quero forçá-la em nada.. Algum problema com sua irmã?
— E quando não tenho problemas com Raquel? Mas está tudo bem, aos poucos vou solucionando meu problema com ela, é minha irmã e a quero bem.
— Que orgulho de você. E me deu um beijo no rosto .- Bom, eu agora vou deixar as garotas terminarem com você, está mais linda que o normal. Ela disse se levantando, ela definitivamente me ama. - ah, vou pedir para que traguem seu café mocinha, não quero você com fome. E assim saiu do quarto, e eu só agradeço por Deus ter me presenteado na vida com as melhores mães..
...
Eu estava uma pilha, a bendita festa seria há poucas horas e eu só andava de um lado para o outro tentando controlar meu nervosismo. Me olhei no espelho e me agradei do reflexo que o espelho refletia, eu estava parecendo uma... Uma..
— Princesa! Uma voz completa o que eu pensava dizer, de fato estava parecendo uma princesa, aquele vestido longo rosado brilhante com uma anágua bem cheia deixava a saia do vestido bem fofa. Mas aquela voz que ecoou no meu quarto, que me dava uma certa exaustão só de pensar quem era o dono dela. O cabeça de vento do Raimundo, o chamo assim porque ele parece não ter um cérebro.
—Minha princesa. Continuou a dizer me abraçando por trás.
— Me solta Raimundo. E não sou SUA princesa! Disse me soltando dele. Ele estava apresentável, usando um terno, cabelos bem arrumados totalmente social, estava bonito,mas também sempre fora ele é muito bonito, pena que sua beleza não serve para disfarçar a falta de neurônios dele.
— Nossa Gildinha, que mau humor. E se sentou na beirada da minha cama, ah eu tenho muita raiva quando ele faz isso, como se tivesse total liberdade.
— Estou nervosa,.. Não quero descer.. Disse dando uma arrumada no fio solto que estava em enrolado , e passando mais uma mão de gel no meu coque.
— Eu estarei do seu lado, não precisa ficar nervosa.. Disse chegando perto de mim. - Vamos descer de mãos dadas. E deu um sorriso de canto.
— Ah mas não vou mesmo. E ja ia me direcionando para porta para descer à tal festa. Mas ele com muito mais rapidez, passou por mim segurando em meu braço em seguida fechando a porta.
— Mas é como foi combinado meu amor.. A Raquel diss...
— A Raquel? A RAQUEL? Esbravejei, essa minha gêmea definitivamente não tem jeito, como ela combina tudo sem meu consentimento? Ah, que raiva, deve está me testando. - Eu não combinei nada, não concordei com nada, como pode decidir ela por mim? Ela acha que pode decidir tudo? NÃO! NÃO PODE, QUER SABER? NÃO DESÇO PARA A DROGA DESSA FESTA MAIS, AAAH QUE RAIVA!!! Eu estava tão exaltada que poderia jurar que Raimundo me temia, ele calmamente segurou na minha mão e eu me soltei ainda colérica, eu respirava tão rápido pela raiva que pensava que infartaria ali mesmo.
— Ei calma, me desculpa. Raquel deu a idéia de vocês descerem para o jardim de mãos dadas com um cara cada uma, para demostração de Princesa e Príncipe, só por isso... Ai ela me perguntou se eu poderia fazer o seu par e eu lógico aceitei, mas eu pensava que você estava ciente, mas pelo visto.. Ele disse tímido e baixou a cabeça. Eu não sabia mais o que estava sentindo naquele momento, mas acho que era pena de Raimundo, eu gritei com ele quando deveria gritar com minha irmã, que quis decidir assim somente porque almeja muito a droga dessa festa.
— Raimundo me desculpa eu..
— Não precisa princesa. Me interrompeu segurando meu queixo. - Você aceita a descer comigo de mãos dadas? Me perguntou, e eu queria dizer não, porque na verdade nem queria descer mais pra essa festa, mas ele me olhava penoso, aah odeio ter pena isso faz com que a gente aceite as coisas para que não fiquemos com remorso mais tarde.
— Tudo bem,..Digo desinteressada, e no mesmo instante ele avança para me beijar e eu salto para trás impedindo - o que o faça. - Não faça isso Raimundo
— Ah, desculpa... Disse mostrando sua frustração.. - Vamos lá? Perguntou estendo seu braço para que eu envolvesse o meu no seu, o fiz, mas antes que atravessássemos a porta o impedi para fazer-lhe uma pergunta.
— E você sabe quem será o tal PRÍNCIPE de Raquel?
— Não sei lindinha, ela quer fazer uma surpresa, com certeza não é mais bonito que eu.. Me respondeu fazendo onda de galã, reviro os olhos pelo o final de sua resposta, ele é muito convencido. - Deve ser namorado dela. Completou me puxando para fora do quarto.
— Hum, ela não tem namorado. Digo duvidosa.
— Não que você não saiba lindinha. Talvez eu não saiba mesmo, Raquel fica com alguém quando quer e nem sempre sabemos quem é o prometido da vez, da última vez ela namorava um plaboyzinho de sua sala, mas ja fazia uns meses que havia terminado com ele. Quem seria o novato da vez? Eu estava curiosa não sei explicar porquê. Então dei de ombros e Raimundo me dirigiu para o jardim, descemos as escadas chegando na sala enorme, ali só havia uns empregados apressados em atender quem estava na festa la fora. Eu ouvia um som ritmado vindo do jardim e ao chegarmos próximo, um grande tapete na cor vermelha se estendia até uma espécie de altar, me pergunto se era um casamento ou um aniversário ,pois estava parecendo a primeira opção, em cada lado do tapete havia um montoado de gente do qual eu não conhecia nem a metade ali presente sentadas em suas mesas fitando a mim e a Raimundo que mostrava um sorriso largo, até parece que ele é o aniversariante.. Ficamos parados no início do tapete, parei porque Raimundo parou, penso que ele sabia exatamente o que fazer-ah Raquel tenho de me lembrar de ter uma conversa com você - Então eu olhei entre aquela multidão e avistei minha mãe, Bruno e Rogério em uma mesa, mãe Cecília estava com um largo sorriso, e acho que ela estava chorando, pois de longe vi algo brilhando descendo em seu rosto.
— E então, porque paramos aqui? Pergunto a Raimundo que está mais entrentido em se exibir do que desfilar comigo naquele tapete, e eu só queria acabar logo com isso, qual o problema em passar logo pelo tapete até aquele altar? ..- Raimundo.. O chamei atenção que jogava beijos para umas meninas sorridentes, que cena patética.
— Porque estamos esperando Raquel.. Finalmente me respondeu. Ele olhou para os lados procurando algo. - Inclusive era para ela já está aqui. Dou de ombros, e fico inquieta querendo sair dali. Porque não uma festa simples? Precisava mesmo aquela multidão de convidados e luzes brilhantes? Precisava mesmo ter tapete vermelho? TAPETE VERMELHO? Meu Deus, quanta frescura e dinheiro gasto, até DJ tinha ali. Suspiro pesadamente, meus pés doem acho que estive mais de dez minutos ali em pé parada, onde está essa criatura? De repente um som creio que de valsa não sei definir, meus tímpanos não distinguem tal som, começava a ecoar naquele ar livre, e todos encaram para trás de mim e Raimundo, talvez seja Raquel, e então me viro para olhá-la desinteressadamente, nem sei se consigo a olhar sem repreendê-la pois ainda tenho raiva por querer resolver as coisas e não me dizer. Ela chegou perto e ficou do meu lado e de Raimundo, tento olhar para seu par que se encontra do outro lado, mas sei que ele também está de terno assim como Raimundo, eu a olho e está muito bonita com um vestido semelhante ao meu, porém muito mais bonita, tinha que ser. Faço uma força para olhar o tal "príncipe" e quando inclino a cabeça para vê-lo melhor, eis que ele também faz o mesmo e nossas miradas se cruzam e por reconhecer quem seja eu me assusto e pareço não acreditar, abro e fecho a boca, mas o que significa isso? Ele? Como assim? Olho para Raquel que parece se divertir com meu assombro e então minha raiva só aumenta. Então ele iria a esse aniversário, Raul de La Peña estaria ali, mas não como um simples convidado mas sim como O PRÍNCIPE DA MINHA IRMÃ.


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Notas finais do capítulo

Raquel foi bem esperta não? O que acham? Não tenham pena de criticar, se estiver horrível o cap me digam, please..



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