Um Bonito Amor escrita por Brêh SF


Capítulo 12
Um beijo que destabilizou tudo :o


Notas iniciais do capítulo

Hello my friends!
Gente estou eu aqui postando mais um cap, apesar de essa fanfic ser menos gostada do que a minha outra fic mas, eu gosto muito de escrever essa por isso não fico triste por quase ninguém gostar.. Enfim, vms ler!
Obs: Eu odeio minha formatação, mas não tenho muito o que fazer uma vez que, uso o celular para editar, é uma droga e sai tudo bagunçado. Mas se eu esperar para comprar um Not e então começar editar cap, a história vai atrasar mais do que o esperado então, não me julguem por essa parte da formatação. Agora sim, vms ler! :D



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      Em outras circunstâncias eu adoraria tê-lo beijado, mas agora o problema é que cada um está comprometido e, isso me afeta bastante, pelo fato de nós quatro está expostos, sem contar que esse fator será o único assunto da semana. O que mais me está destroçando é que o coitado do Raimundo ouvirá coisas maldosas, sei que sim pois, seus amigos que parecem não perdoar ninguém, irá infernizá-lo, sendo que todos estavam ali e viram tudo.
"Somente eu posso beijá-la" essa frase faz rebuliço no meu estômago, e logo em seguida lembro do beijo, do qual eu ainda correspondi com muita vontade. Raul me confundiu com Raquel,com certeza, o que me deixa mais afetada ainda,porque não fora algo que ele quisesse realmente fazer, ele jamais me beijaria. E logo,seu hálito estava com gosto de álcool,o que me faz ter a certeza absoluta que ele não estava em si para me surpreender com um beijo daqueles. E então eu saí correndo mesmo, não suportaria aquelas pessoas me olhando e julgando. No escuro de meu apartamento eu tento esquecer esse episódio o que é inevitável, eu continuo a sentir o sabor, a sensação. E choro, sou uma pessoa muito fraca, não sou resiliente, não sei mesmo lidar com pressões e isso para mim é uma enorme pressão, porque bagunçou todo o meu juízo e não estou sabendo lidar, por isso choro, choro por ser o único meio de diminuir essa carga de culpa.
São algumas horas mais tarde depois do acontecido naquela festa.Depois de chorar bastante, eu havia apagado no sofá, acordo com alguém batendo na porta do meu apartamento, me olho e nem havia tirado aquele vestido que com certeza irei fazer uma doação, pois não quero ter que olhar para ele mais.
Ainda grogue, tateando as mobílias do apartamento, me dirijo até à porta para ver quem seja uma hora dessas pelo olho mágico, mas antes, penso que possa ser Raimundo, e me detenho em abrir, sim, poderia ser ele, até porque é muito estranho ele não ter vindo atrás de mim até agora, e se veio nem me dei conta pois peguei o primeiro táxi que passava por ali.
Respiro fundo, e então acendo a luz, a claridade irrita minha visão, mas logo normaliza. Continuam as batidas na porta, e me pergunto quem possa ser para que o porteiro deixasse subir. Sem mais me castigar com isso, resolvo olhar pelo olho mágico que há na porta e é apenas Lilian e Ronaldo, estavam na festa e os vi muito pouco, mas estavam comigo no momento em que aconteceu o beijo.
— Que bom que abriu! Diz Lilian eufórica, após eu abrir a porta. Nos dirigimos para o sofá.
— Você já estava dormindo? Pergunta Ronaldo me olhando com cuidado.
— Sim, eu apaguei no sofá. Digo esfregando meu olhos, minha voz saia um tanto rouca.
— Você estava chorando? Ronaldo voltou a me perguntar.
— Acho que sim... sim.. eu, ah, não sei o que aconteceu.
— Olha, foi tudo foi muito de repente, quando nos demos conta, lá estava você e o lindão do Raul aos beijos e..
— Lilian!! A repreendeu Ronaldo sério. - Já sabemos o que aconteceu, não é preciso detalhar.
— Mas ela disse que não sabia o que havia acontecido..
— Foi um modo de falar amiga, me referi no sentido de não saber o que me deu em corresponder o beijo. A explico, as vezes Lilian precisa de um reforçamento.
— E que beijo, eu teria feito o mesmo. Ela comenta parecendo se imaginar nessa situação, Ronaldo põe a mão na testa desaprovando o comportamento de dela. Em outros momentos eu riria, mas não estava no clima.
— Bom Gilda, ficamos preocupados com você, você saiu correndo. Só não viemos antes porque Yamilex pediu que ficássemos, ela ficou desanimada com o que aconteceu depois que você saiu. Raimundo saiu ao tabefes no tal Raul... Ele parou quando eu coloquei minhas mãos cobrindo meu rosto.
— Que vergonha!
— Não é sua culpa amiga. Raul é que não pensou direito e ai acabou fazendo tudo isso. Diz Lilian, dando leve tapinhas nas minhas costas.
— Ele me confundiu com Raquel, estávamos iguais praticamente.
— Foi o que ele disse, mas Raimundo não perdoou e deu-lhe uns socos. A olho espantada.
— Eles continuaram brigando? Pergunto aflita.
— Não, Raquel interviu. Parece que Raul fora embora sem ela, pois ela pediu para que Bruno a levasse para casa, mas antes disso ela ainda surtou para cima de Vanessa, coitada, ficou calada sem dizer um "A". Explicou Ronaldo.
— Meu Deus, Yamilex deve está me odiando, estraguei sua festa. E Raquel não pode falar assim com a Van, ela só quis nos ajudar.
— Já disse, você não tem culpa, Yamilex sabe que você não tem culpa, ela foi muito gentil, levou na esportiva e buscou levar a festa adiante, embora Raimundo saísse de lá bastante zangado. Por isso ficamos, achamos que o clima já estava bastante carregado não queríamos fazer essa desfeita com ela pois boa parte do pessoal começaram a ir embora depois disso. E enquanto à Vanessa, ela realmente se sente culpada, mas até eu acho, será que ela nunca percebeu que você e Raquel nunca se deram bem? Realmente teve culpa, qualquer um sabe disso...
— Vanessa nos considera como irmãs, ela tipo acha "bonitinho" sermos gêmeas e as vezes acha que devemos ser unidas, mas com Raquel não dá, nunca dá. Me deito frustrada no sofá. Ronaldo passa para o lado onde está minha cabeça e a põe sobre seu colo, começando um carinho bom.
— Mas você está bem? Ronaldo me pergunta, passando os dedos por minha têmpora.
— Não, não estou. Acho que não consigo mais encarar Raimundo e nem Raquel.
— Ah não Gilda, não é para tanto. Diz Lilian se agachando para perto de mim. Ah, meus poucos e melhores amigos. - Pensa pelo lado bom, você beijou quem realmente gosta, é ou não é compensador?
— Não dessa forma, somos comprometidos e soa muito estranho nos beijarmos assim, me sinto como se tivesse traído Raimundo e essa é uma sensação muito ruim.
Confesso.
— Não se martirize tanto com isso, aconteceu e pronto,você tem mais é que seguir adiante. Olha, façamos o seguinte, esperamos você tomar um banho e a dormir, precisa descansar, amanhã... Ronaldo olha o seu relógio. - Aliás, daqui a pouco temos que ir para faculdade.
— Não sei se quero ir.
— Mas vaí, você não vai deixar um beijo te desmoronar. Anda, ouve o Ronaldo e corre para o banho.
E então preguiçosamente saio do carinho bom de Ronaldo e me direciono para o banheiro.
Já me encontrava com meu pijama, Lilian havia feito um leite para mim do qual eu tomei com gosto e já sentia o sono está chegando. Me despedi dos meus amigos, os melhores por sinal que se preocupam sempre por mim -depois de mãe Cecília, que eu espero não saber desse episódio. Ao me despedir deles, corri para minha cama que sem perceber cai no sono...
Acordei com minha cabeça latejante, mas nada que um analgésico não resolvesse. Não queria ter que levantar da cama,ali estava bom, tranquilo,juntamente com minha Pichula - Ela dorme comigo -mas então, eu tinha minhas obrigações do dia e não deveria bancar a irresponsável logo agora que moro sozinha. Com dificuldade, eu me levanto e tomo um banho agradável, até o momento não me recordava da noite anterior, mas então lembro exatamente da hora beijo.
Droga!
Saio rapidamente do banho e busco me arrumar, ao pegar meu uniforme eu me lembro novamente e, minha dor de cabeça aumenta. Isso é uma tortura!
Olho para o relógio na parede e logo vejo que não dará tempo para preparar e tomar o café da manhã, terei de fazê-lo na faculdade. Desse modo pego meu celular e lá já estava uma mensagem de Bruno avisando-me de que passaria em poucos minutos para me buscar. Não queria que ele me fizesse perguntas ou mesmo comentasse sobre o que aconteceu na festa ,embora eu o vi muito pouco, mas na hora do beijo ele estava lá, aliás todos estavam. Recebo sua outra mensagem dizendo que já estava em frente ao meu prédio me esperando, e assim, desço completamente envergonhada.
Por uma sorte maravilhosa, Bruno não comentou nada da noite passada, e eu respirei aliviada - Porque na boa, não queria ter que tomar outro analgésico por conta dessa dor incômoda de cabeça que vem cada vez que ao menos penso naquele maldito beijo - Mas creio que, ele mais que não falou nada a respeito porque percebeu que eu estava aflita e nervosa. O Bruno me conhece bem. O caminho até à faculdade fora todo silencioso e isso me deixou tranquila, Bruno me entendeu de algum modo e apenas disse para que eu ficasse bem. Cada um se direcionou para suas salas, e eu praticamente me arrastava e antes que pudesse entrar na sala, Raquel me puxa pela mão brutalmente nos distanciando um pouco da minha sala.
— Está louca?
— Você tem noção do que fez ontem?
— Eu não fiz nada, me solta! Me desvencilhei de seus dedos que pressionava com muita força meu pulso.
— Eu odeio esse seu cinismo, eu odeio você! Ela praticamente cospe em meu rosto as palavras, com muita raiva.
— Não é novidade que você me odeia. Tenha um bom dia! Digo irritada, ignorando-a saindo de sua presença. Ela então me puxa para o mesmo lugar numa rapidez e habilidade, que me deixou surpresa.
— Porque beijou o MEU NAMORADO? Sua voz alterava.
— Não seria mais fácil você perguntar a ELE, de o porquê ele me beijou? Falo, sendo sarcástica.
— IDIOTA! Ela então me pressiona na parede, e fala com os dentes trincados bem próximo do meu rosto.
— Idiota é você! Grito com ela, e nesse momento alguns alunos da minha sala que iam adentrar a mesma, param o passo para nos avistar naquela situação. E então a empurro, vejo ela avançar em minha direção, mas Ronaldo aparece do nada e a segura, o que me alivia, por quê já imaginou brigarmos por algo tosco em frente a faculdade inteira? Sendo que eu não tive culpa - Somente por ter correspondido, mas não irei mais me culpar por isso - Raul é o grande culpado, sim é ele.
— Raquel pára! Não ver que está dando vexame caramba! Ele a repreende a segurando firme, pois ela se mexia freneticamente querendo se soltar dele.
— O que está acontecendo aqui? O professor da primeira aula indaga olhando para cada um de nós.
— Um probleminha familiar professor mas já está tudo certo. Vamos Gilda. Lilian que também não vi de onde saiu, diz ao nosso professor, me puxando para dentro da sala em seguida. O professor nos encara desconfiado mas, pareceu entender, pois pediu gentilmente para que os alunos entrassem para as salas e os poucos que estavam ali obedeceram. Não vi quando Ronaldo soltou Raquel, só quando ele entrou na sala e piscou com um meio sorriso para mim, e eu esbocei um OBRIGADA.
Não prestei atenção a aula inteira, seria a última semana de aula, pois a próxima seria de revisão para avaliação 2, logo eu teria de ter prestado atenção mas, minha cabeça doía, meu estômago estava numa confusão não saberia dizer se era fome ou se realmente doía por eu ter tomado analgésicos em jejum.
O professor anunciou o intervalo, e eu sai praticamente correndo para a cantina, fiz meu pedido e me sentei em uma das mesas. Logo, Lilian e Ronaldo me localizaram e assim que eles sentaram-se à mesa, meu pedido estava pronto. Fiquei olhando aquele copo de suco e o empadão, mas ao invés de abocanhar, torci o rosto como se aquilo estivesse com um gosto horrível, o cheiro doía ainda mais minha cabeça e dava pontadas no meu estômago.
— Gilda, não vai comer? Pergunta-me Lilian.
— Isso não está bom. Digo, empurrado a comida.
— Como pode saber se você nem experimentou? Ronaldo me pergunta, olhando-me preocupado. - Você está bem?
—Eu sei, está... Está.. Não consigo completar, e como algo que eu não comi quisesse voltar pela boca, saí as pressas em direção ao banheiro feminino mais próximo que pude alcançar e então joguei para fora, todo o remédio e água que eu havia tomado até aquela hora da manhã.. Praticamente nada no estômago, apenas uma água nojenta que me dava mais ânsia, me deixando com as pernas fragilizadas fazendo eu me sentar no vaso e chorar, não sei bem o porquê, só sei que eu queria chorar e assim o fiz....
Sim, eu estava mal. Lilian e Ronaldo ainda lutaram para que eu fosse para casa, mas eu teimosamente disse que estava bem e que melhoraria logo, bastava forrar o estômago. Eles deixaram de me importunar com isso quando eu os fiz acreditar de que comeria em casa uma comida mais saudável do que da faculdade e assim eles assentiram. Até o fim da aula não havia esbarrado mais com Raquel e estranhamente não tinha visto Raimundo - Será que ele está bem? , não teria ido à faculdade?, ou simplesmente estava me evitando?- nem mesmo mensagens e ligaçoea dele eu havia recebido. Depois tentaria falar com ele, esperaria essa poeira abaixar...
Eu não almocei e imagino o sermão que mãe Cecilia me daria se soubesse disso, ela no mínimo faria de tudo para que eu voltasse para a grande mansão,para debaixo de sua asa. Ela havia me dado um tempo, eu queria mostrar para ela que conseguiria viver independente, e então ela meio que me colocou em teste não me ligando e deixando de me visitar 24 horas por dia.
Havia então, dado meu horário de trabalho, e assim peguei um táxi em direção ao escritório e, me sentia temblante só de pensar em me encontrar, falar, com Raul. Eu estava sem ânimo, me direcionei para minha mesa um tanto titubeante, me sentei e busquei algum remédio para amenizar aquela fraqueza que estava sentindo. Fiquei um tempo de cabeça baixa, pois não havia ligações e nem anotações, então aproveitei esse tempo para adormecer sobre a mesa.
— Acorda!! Me assusto com o baque na mesa, logo vejo que é Mariza, hoje eu não queria conversa com ela.
— Mariza, porque fez isso? Aumentou minha dor de cabeça! Digo procurando um analgésico na bolsa, até parece que estou me drogando.
— Passou a noite na farra, e agora vem com essa cara de preguiça morta trabalhar, espero que você seja demitida logo. Ela diz, e caminha até sua mesa se sentando anotando algo, logo me preocupo se ela sabe algo da noite passada, do beijo, mas penso que não, pois se assim fosse ela estaria me tratando muito pior. Mas como assim demitida? Será que Raul pensa em me demitir, sendo que ele é que fez todo esse estrago? Saio de meus pensamentos quando o telefone toca, e então Raul quer minha presença na sala dele. Levanto, mas me dar uma tontura que quase me faz sentar novamente, olho para Mariza e ela me olha esnobe falando ao celular, busco então a atender meu chefe e me dirijo até à sua sala.
— Sente -se! Ele ordena assim que me ver entrar. Sento, logo porque não estava me aguentando em pé.
— Pois não? Digo. Ele então me encara, mas seu olhar não está desfiador porém, me parece preocupado.
— Você está bem? Me pergunta de uma forma até gentil, e eu claro acho muito estranho pois não é esse seu jeito do qual estou acostumada.
— Não... Digo, sim acho que sim. Não sabia ao certo, pois não tinha certeza ao que ele se referia se era ao meu bem estar ou sobre o que aconteceu naquela noite.
— Acha? Ele arquea uma sombrancelha, e eu respiro fundo.
— Estou bem. Tento transparecer o melhor possível, não quero que ele pense que aquele beijo me destabilizou. Como um movimento surpresa, ele rodeia a mesa, chegando até mim, levantando-me pela mão lentamente. Ficamos os dois em pé, cara a cara, e não consigo o encarar até que jogo meu olhar para o chão.
— Você não parece bem. Observa.
— É.. bem.. senhor Raul eu... eu tenho que voltar para a recepção, tem uns telef....
— Shhh! Daqui a pouco você volta. Me interrompe, e eu só queria sair de sua presença. - tenho que me desculpar, ontem você saiu correndo e..
— Tudo bem, está tudo bem... Digo apressadamente, buscando me afastar um pouco dele, mas sinto um choque quando ele toca meu braço me segurando ali de leve.
— Não está. Olha, eu não sou assim, acontece que, o vinho fez confusão na minha cabeça e então pensei que você fosse Raquel já que estavam bastante iguais. Se explica.
Não consigo o encarar, nunca pensei que seria tão desconfortante está assim com ele.
— Eu não ia me meter mas, quando vi aquele cara a tomar com arrogância, eu não pensei e só fui, e aí foi meu erro não estava em mim, misturei tudo e... Quando você relutou para não me beijar achei estranho, pois ainda pensava que era Raquel, mas então você correspondeu e...
— Senhor Raul, não vamos mais lembrar desse episódio, é incômodo, eu me sinto...
— Atrapalhei seu namoro? Me interrompe com essa pergunta, e ligeiramente o encaro, seu olhar está leve diferentemente de quando segue normal, pois seu olhar é mais intimidador.
— Não.. Quero dizer, não sei bem, ainda não tive a oportunidade de falar com Raimundo, não sei o que está pensando.
— Ele me esbofeteou. E então ele aponta com indicador na direção de sua bochecha, estava mesmo um pouco avermelhada, fico ligeiramente sem jeito.
— Oh, eu sinto muito!
— Não sinta. Ele continua a me olhar nos olhos.
É estranho o que está passando agora, ele está falando comigo, sem palavras precisas, somente ao passo em que me dirigia com algo relacionado ao trabalho e muito rápido. Mas agora, ele estava calmo e me arriscaria dizer que estava sendo gentil.
— Me desculpa mesmo, só não quero que fique esse clima desagradável entre nós por conta disso.
— Tudo bem. Dou de ombros . - É... E como foi com Raquel? Me arrisco em perguntar.
— Terminamos. Ele deixa escapar um fraco sorriso, olhando para o nada, agora já não me encarava. E eu arregalo os olhos, é inevitavelmente bom ouvir isso e me surpreender.
— Sério? Me...
— Não, não se desculpe. Você não teve culpa, já estávamos por um fio mesmo. Ele diz folheando uns documentos dentro de uma pasta, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Eu não sei o que dizer.
— Então não diga nada. Pode voltar ao trabalho.
Me surpreendo outra vez, aquele Raul, o chefe estava de volta e não ouso a dizer mais nenhuma sílaba a ele. Me viro para sair de sua sala, mas sinto minha visão ficar turva, paro de costas para ele buscando recompor a visão.
— Porque está parada aí?
— Eu já estava indo, não se preocupe. Digo me virando para ele. - eu só... Não tenho como continuar a frase, pois, minha cabeça dá um giro e rapidamente minhas pernas enfraquecem, não sei o que aconteceu, mas senti que ia cair, mas não fui direto ao chão, pois ainda com a visão falhando, a mente apagando, vejo Raul com uma rapidez me segurar no braços para que evitasse a queda... E então tudo ficou escuro e amoleci em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Eita que um beijo fez isso tudo? Uuuh..
Gilda tadinha, pelo menos desmaiou nos braços do boy magia ne non rsrs.. Aguardem o próximo. Bjs!



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