De tudo e todas as coisas,
Uma se faz diferente.
Se nota pela paciência e espera,
Não reclama se ama.

É sempre de tão pouco tempo,
Que foi feito algo tão especial.
Não existe nada igual,
Nem mesmo a lembrança do toque é.

De quando em quando,
Se pertencem sem pressa.
Se fez um laço daquele abraço,
Sem os braços a abraçar.

O desespero,
Anseia por sossego.
Corre ao encontro de quem se pertence,
E se demora sem pressa.

É visto além do que se vê,
As coisas boas que há.
É difícil fazer,
Mas há coragem de enfrentar.

E hoje,
Assim como há muito tempo.
Nos olhos de quem ama,
Ainda se derrama.

Paixão,
É o que dizem.
Mas sabendo o que não sabem,
Teima que é amor.

Onde e como for,
Às vezes o caminho muda.
Mas para frente sempre vão,
Com as palmas das mãos juntas.

Distantes não estão,
Apesar da distância não se violar.
Querer só por querer,
Já não existe mais não estar.

E que o amor,
Por assim teimar.
Esteja sempre,
Onde seus olhos alcançar.