Tales of Chelion escrita por kracen88


Capítulo 3
3: Mensagem


Notas iniciais do capítulo

Ola! Eu sei que demorei um pouco a postar, mas estou a trabalhar em muitas coisas para esta historia como um mapa símbolos de divindades e muito mais! Mas para aqueles que estão interessados em saber a nova fala do nosso diabrete... Vão ter de esperar pelo próximo capítulo! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738714/chapter/3

Lana tocou gentilmente no ombro de Mordark, que ainda estava a reviver tudo dentro da sua mente, este estava estático e de cara pálida.

— Por mais que tentes fugir eu sei o que fizeste, eu não te vou perdoar, nem sei porque te decidi ajudar.

Este tirou delicadamente a mão dela do seu ombro, e virou-se para sair. Lana fitou-o com tristeza, enquanto este atravessava a floresta sozinho com o seu companheiro ao lado.

Enquanto o sol se erguia no horizonte banhando a terra com a sua luz e calor, o cavaleiro ajudava a figura encapuçada num manto a se levantar. Com os raios de sol a bater-lhe na cara pálida, de onde uma ténue luz era reflectida das pequenas jóias da coroa, que não estavam tapadas. Os dois dirigiram-se para os portões do palácio. Dentro deste um longo corredor agora iluminado pela suave luz do nascer do sol, podiam-se ver velas ainda acesas dos dois lados, e por cima destas janelas decoradas com painéis, e alguns quadros. Ao atravessar o corredor, podia-se ouvir o som de mil passos provenientes dos guardas e criados que agora patrulhavam o palácio. Descendo uma escadaria branca de mármore, apareceu um criado carregando mantas azuis e amarelas de aspecto bastante confortável e macio, atrás dele uma figura aparece correndo. Esta quase chocando contra o pobre criado, consegue fazer um desvio apertado evitando assim uma desgraça. De pijama ainda vestido e de sorriso aberto, esta era nada mais que a princesa Solar de Chelion.

— O meu amor nasceu de novo!

Gritava ela enquanto descia as escadas, a figura ao lado do cavaleiro tirou o seu manto e sorrio para ela, mas a sua expressão era de tristeza e cansaço. O cavaleiro ainda de capacete olhava para Solar com atenção, pois era comum para ela com a agitação do nascer do sol cair das escadas, e precisar da sua ajuda. Agora junto deles, a princesa tentava recuperar o seu fôlego, a sua cara morena agora estava vermelha com os olhos cintilantes de felicidade.

— Ela vai voltar de novo não fiques assim, agora devias ir descansar.

Solar acariciou os cabelos da irmã, que estava visivelmente entristecida. Em seguida Solar agarrou no braço do cavaleiro e levou-o com ela, este também bastante cansado de ter passado a noite a ver a lua junto da princesa Lunaris.

— Quando acordares vem ter comigo a torre entendido Kicius, tu como líder da guarda real tens de estar junto de mim!

Esta sorria de gozo, enquanto olhava para o pobre Kicius que inclinara a sua cabeça como sinal que tinha entendido. Os dois chegam ao seu quarto, Solar abre-lhe a porta para este entrar.

— Não te esqueças, estou na torre a tua espera, queria ver o sol contigo também!

Kicius volta a inclinar a cabeça enquanto tira o seu capacete, esta fecha a porte e desata a correr para a torre, do quarto ainda pode ouvir por um pouco os passos dela enquanto atravessava o corredor dos quartos.

Chelion acorda agora balhada pelo sol, as ruas começam a ficar cheias de vida, as bancas e lojas começam a abrir, e o murmurinho típico da cidade começa a ser ouvido. Sam percorre agora as ruas da cidade, mas esta sozinha e Mordark não aparenta estar nem por perto. Esta dirige-se para uma das praças da cidade, nesta podemos observar uma pequena fonte de água, e junto dela vários jarros castanhos cheios de água. Podia-se ver também um pequeno caminho apertado entre as casas, ao entrar nele esta podia ver as pequenas janelinhas onde estavam estendidas algumas roupas, ou ate pendurados algumas estatuetas como estrelas e sois. Podia se notar também os telhados vermelhos em forma de cone, muito comuns em Chelion, ao atravessar estas ruas Sam chega a uma pequena parte da cidade, esta é provavelmente das partes mais barulhentas da cidade, muito devido as tabernas que aqui se encontram. E é no meio desta confusão que Sam avista alguém conhecido no meio da multidão, utilizando o seu habitual traje Lana fez uma das suas raras visitas a cidade. Esta tentava comprar algumas sementes de uma banda, que ali estava plantada junto a um muro de pedra. Esta aproximou-se e tocou-lhe no ombro, Lana olhou para ela e sorrio.

— Estas sementes de barbas de gato, e mais estes rebentos de orthias são sete bulões de cobre.

Disse o vendedor de barba negra farfalhuda, enquanto arrumava as sementes para um pequeno saco de vime, Lana entregou-lhe o dinheiro e levou o saco agora cheio com as sementes.

— Sementes? Pensei que tinhas bastantes flores e assim lá na floresta.

Disse Sam enquanto espreitava para o saco das sementes, Lana sorriu para ela com o seu típico sorriso carinhoso.

— Olha, o Mordark não esta contigo pois não?

O seu sorriso tinha sido substituído por uma expressão mais seria e preocupada.          

— Não ele deve estar outra vez no Velho Javali a beber hidromel como sempre.

As duas então foram andadas na direcção da taverna enquanto falavam, desta saiam várias pessoas com copos na mão e muitas já embriagadas ainda dançavam e cantavam a porta deste. No interior da taverna Mordark encontrava-se sentado com o seu companheiro numa mesa redonda de madeira, com apenas um copo cheio de hidromel. Do nada uma figura exótica aproxima-se dele, de pele azul escura com alguns riscos negros a percorrer-lhe a cara, e grande olhos negros este senta-se na mesma mesa onde este estava sentado. Mordark fita-o com raiva, e quando estava prestes a confronta-lo, este fala.

— És tu Mordark Moonfall?

Perguntou a exótica figura, a expressão de Mordark continuava uma de raiva.

— Sou sim… AGORA DESANDA DA MINHA FRENTE!

Gritou num tom ameaçador, mas este continuava sereno e calmo a olhar para ele, nos seus olhos negros podia ser notar reflectido o resto da taverna, com as seus clientes a comer e beber enquanto alguns músicos tocavam num pequeno palco improvisado.

— Tenho uma mensagem para te entregar.

Ao acabar de dizer isto aproximou-se de Mordark, e sussurrou ao seu ouvido.

— A mensagem foi enviada pelo círculo dos oradores do Abyss de Marshlands, parece que a tua missão ainda não acabou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dinheiro:
— 100 bulões de cobre são 1 anel de prata.
— 20 anéis de prata são 1 punho de ouro.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tales of Chelion" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.