Quando tudo acaba... O que acontece? escrita por benihime


Capítulo 10
Saga de Hades – Parte 5


Notas iniciais do capítulo

Vamos fechar com chave de ouro o pós da saga de hades com o Kiki e a Saori!
Vai ter um desfecho para o Prólogo do Céu no final para combinar com a sequencia das sagas.



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[Em Jamiel]

Kiki arrumou as armaduras dentro do castelo e decidiu fazer as cinco armaduras de bronze primeiro. Começaria pela de Dragão e depois faria as de Cisne, Andromeda. Fênix e Pegasus. As cinco armaduras eram as menos danificadas graças a terem se transformado em armaduras divinas, porém ainda tinham alguns arranhões e rachaduras – um perfeito começo para Kiki praticar suas habilidades.

As várias primeiras tentativas deram amargamente errado. Kiki tentava colocar em pratica de todas as formas tudo que Mu lhe ensinou, porém, a armadura de Dragão permanecia sempre com alguma rachadura que em algumas ocasiões era nova. Deveria haver algo que estava esquecendo: pó das estrelas, as ferramentas adequadas, cosmo, técnica e sentimento.

Repassando tudo Kiki tinha pó das estrelas mais que suficiente para consertar vinte vezes todas as 88 armaduras; as ferramentas douradas utilizadas por todos os ferreiros que consertam armaduras a séculos estavam em perfeitas condições de uso; já seu cosmo não era dos melhores e isso fazia com que se cansasse muito rápido nos consertos; técnica ele já tinha mais na teoria que na prática, mas com todas aquelas armaduras poderia aprender bastante então esse não deveria ser o problema; e o sentimento.... Essa sempre foi a parte em que mais ficava confuso quando Mu lhe explicava as técnicas.

Mu sempre lhe ensinou que quando se consertava uma armadura você estava cuidando da segurança e do futuro de um cavaleiro além de aprender muito sobre ele e aí estava a parte em que Kiki se perdia. Como consertar a armadura poderia lhe ensinar sobre um cavaleiro? Sabia que armaduras estavam vivas e tinham sua própria vontade, mas ao concerta-las ele lhes devolvia a vida e a proteção do cavaleiro.... Certo?

Talvez isso fosse o que lhe faltava realmente entender. Bem, seguindo ao pé da letra, “aprender sobre o cavaleiro a partir de sua armadura” então iria começar pelas armaduras de seus amigos. Dragão era um ser lendário, poderoso e sábio em diversas culturas – assim como uma ameaça em outras – a armadura havia se fortificado e nascido das poderosas águas da Cachoeira de Rozan. Conhecendo Shiryu melhor que aos outros cavaleiros Kiki sabia que era muito forte, tinha uma ótima dose de conhecimentos e quando nervoso era um verdadeiro risco a qualquer um.

Não podia ser só isso! Era muito simples e óbvio se você conhecesse um pouco o cavaleiro que usava a armadura. O que mais teria ali? Bem, os cavaleiros usam suas armaduras para lutar, então como Shiryu lutava? No começo Kiki se lembrava que Mu muitas vezes consertou o escudo do dragão que vinha sempre muito mais danificado que a própria armadura; e depois, com o passar do tempo e das batalhas, o resto da armadura parecia acompanhar os danos.

Então os danos da armadura refletiam que no começo Shiryu dependia demais do escuda e do Cólera do Dragão e, conforme foi crescendo como cavaleiro, ele passou a usar mais outras técnicas e melhorou nos combates. Aquilo sim parecia algo profundo que se esconderia nas palavras enigmáticas que Kiki recebia de Mu algumas vezes.

Agora sim Kiki se sentia extremamente motivado nos consertos! Se conseguisse consertar todas poderia aprender muito sobre todos os cavaleiros cujas armaduras ali estavam!? Faria o trabalho com prazer e dedicação para conseguir seguindo o exemplo de raciocínio que teve para armadura de Dragão.

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Kiki passou semanas concertando as armaduras que tinha. Se divertiu muito aprendendo e investigando sobre cada armadura e cavaleiro para repara-las e depois pedir a Marin para devolve-las. Kiki queria poder envia-las com telecinesia, mas ainda não era forte o suficiente para aquilo; embora tivesse consciência que seu cosmo e sua telecinesia estavam extremamente melhores.

Desde que terminou as armaduras de bronze começou a reparar que se cansava mais devagar, que os reparos pareciam mais rápidos e melhores e que ficava se transportando pelo castelo e as regiões de Jamiel distâncias bem maiores do que o de costume. Estava muito satisfeito com seu desempenho, mesmo sentindo que ainda tinha muito que aprender e melhorar.

Ao concertar as armaduras de ouro, e em especial a de Áries, sentiu-se muito feliz por conhecer mais de todos os companheiros de seu mestre e de sentir a magnífica vida que a armadura de Áries carregava junto das lembranças de seus cavaleiros do passado. Se treinasse bastante talvez, quando fosse mais velho, poderia virar o cavaleiro que a utilizaria.

Eis que aí estava um objetivo realmente interessante e importante para ele. Sendo assim faria o possível para melhorar e aprender tudo que precisava para um dia ser merecedor da armadura de Áries e das lembranças dos honrados cavaleiros que a usaram no passado.

[Na casa do lago que pertence a Saori]

A deusa já tinha tudo arrumado de antemão e não se importava em trabalhar para ajudar a cuidar de seu corajoso cavaleiro. Seiya sempre lhe protegeu, acreditou, confiou e lutou por ela sem piscar e ou se deixar abater quando ela dizia que deveriam se afastar, ir embora ou que seria perigoso.

Seiya a nada reagia e talvez nunca mais voltaria a reagir. Athena o movia pelos cômodos em uma cadeira de rodas, fazia as mais variadas receitas que fossem fáceis de se servir para o cavaleiro e tomava todos os cuidados com sua higiene – mesmo tento ficado extremamente envergonhada no começo em realizar certas tarefas neste quesito.

Ela sempre passava seu tempo livre aproveitando o clima agradável do extenso e pacífico campo com a suave brisa que movia o enorme lago cristalino ao final da paisagem. A deusa se mantinha ligada no que ocorria na Terra caso seus cavaleiros fossem precisar dela ou a humanidade corresse algum risco para o qual ela devesse estar preparada.

Athena mantinha seu cosmo preenchendo toda aquela área – nem uma formiga lhe passaria desapercebida. Levando seu cosmo pelo mundo ela avaliava como estavam seus lendários cavaleiros de bronze, o Santuário e o reparo das armaduras que Kiki levou para Jamiel.

Mesmo tudo parecendo tranquilo, ela sentia que o céu se agitava e parecia tenso algumas vezes. Seus cavaleiros realmente teriam graves problemas por desafiar os deuses! Haviam vencido Poseidon, Éris, Lúcifer, Abel, Loki, Hypnos, Thanatos e Hades. Eram muitos deuses e de diferentes categorias sem mencionar que criaram até armaduras divinas – se aquilo não seria levado como um ato de rebeldia pelos outros deuses, então não sabia do que chamar.

E estava certa! Os meses que ficou cuidando de Seiya e agindo como uma moça e uma deusa ao mesmo tempo foram a gota d’agua para os deuses. Ela via a tensão se espelhar no céu e a Lua crescer cada dia mais e se aproximar do lago. Artemis vinha em sua direção e não estava com humor para escutar Athena sobre seu amor por humanos ou com a menor inclinação em deixar o cavaleiro de Pegasus vivo.

 


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Notas finais do capítulo

Abrindo caminho para o Prólogo do Céu com tudo o/
Os capitulos do pós do prólogo do céu ainda não foram escritos e demoraram um pouco para serem lançados... pois estou com alguns problemas pessoais.
Espero que aproveitem quando forem lançados ;)



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