Carpe Diem escrita por Heloisa C


Capítulo 5
Alguns Hipócritas




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Queria pedir desculpas, por eu só ter feito 1400 palavras, me desculpa, me desculpa mesmo ok?Vocês me desculpam?

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Carpe Diem Capitulo 5

—Olá - dizia Contoir, enquanto arrumava suas roupas.

—Estou adorando a nossa lua de mel! - Disse Isabelle, avançando para um beijo.

—Eu também estou adorando! - Exclamou ele dando-lhe um adorável beijo.

Eles estavam num hotel grande e bem vintage, com um ar extremamente luxuoso, os dois estavam ostentando um quarto muito cobiçado, entre todos aqueles milionários, quem estava pagando? Isabelle uma jovem adorável com seus cabelos loiros, seus olhos verdes e sua simpatia, ela o amava com certeza, ninguém podia contradizer, agora ele...

Não posso dizer o mesmo.

Para ser sincero, ele só quer algo que Isabelle tem de monte: Dinheiro, muito e muito dinheiro, mas ele não é do tipo de homem que casa-se com uma mulher só por interesse, ele não faz tal coisa, afinal Contoir Mirless não se rebaixaria a tal ponto, o esquema dele é outro, que convenhamos, muito mais inteligente, afinal viva a tradição!

—Contoir, vamos para o quarto, estou morta de cansaço - disse ela ajeitando sua echarpe, coitada não tem coisa mais cansativa que andar por paris! - vamos?

—Claro! - respondeu ele indo até as escadas, com piso de mármore e corrimões de ouro.

Chegando lá, Isabelle tirou seu vestido de seda, o que acabou mostrando seu lindo corpo, Contoir não conseguiu tirar os olhos dela os dois logo começaram a se beijar, e logo estavam  em cima da cama mais cara e do lençol mais refinado.

Ela balançava arma como se fosse um brinquedo com o seu véu seu riso soava como algo perturbador "Eu irei voltar...Voltarei amanhã sob a sombra do seu fracasso...Eu irei matar...Matarei sobre todo o show de artificialidade" Repetia a moça enquanto passava a arma, gelada sobre a nuca de Horrende e Julie, a sua mão pálida quase branca passou pelo corpo dos dois deixando aos pouco totalmente deformados, a moça deu um tiro na cabeça de Julie, deixando um sangue totalmente branco se alastrar pelo chão, Horrende se abaixou passou o dedo sobre o sangue, e o lambeu deu uma risada perturbadora e matou a moça com papel vermelho que só de encostar a matou, porem a moça se levantou e matou Horrende com sua arma, e deu vida novamente a Julie.

Que abriu os olhos e viu que aquilo era um sonho.

Estava pálida, seu namorado estava dormindo ao seu lado, estava em casa, segura, respirou fundo, e foi tomar um banho. Enquanto se lavava tentava pensar no que aquele sonho todo significava, ela nem sabia como era a moça mas sua voz soava extremamente familiar, como se já tivesse sido zombada e humilhada por ela antes.

Vestiu um vestido de seda que seu pai havia lhe dado de presente de aniversário, e foi até o salão da mansão Potens, o lugar era grande tinha um teto alto, era cheio de quadros de arte renascentista, as paredes eram vermelhas, havia um jarro com uma rosa em cima de uma mesa de madeira, Julie a cheirou.

—Pode tocar uma clássica, por favor? - pediu Julie ao pianista.

E ele começou a tocar, as notas de seu piano faziam-na a esquecer de todas aquelas emoções, que pode sentir durante o sonho, agora só havia aquela notas maravilhosas dançando na sua mente.

Ela sentiu uma mão passar em sua cintura, era seu pai.

—Quer dançar comigo filha? - Perguntou-lhe Horrende oferecendo-a uma dança.

—Claro!

Os dois dançavam lentamente, ela sentia o cheiro dele um cheiro que a acalmava, deixava com uma sensação reconfortável, seu pai era seu porto seguro e o amava mais que tudo, diferente de sua mãe, que a trazia lembranças horríveis, coisas que a faziam chorar e querer ter amnésia para esquece-las.

—Você, está lindo - elogiou Julie.

—De você, não posso dizer o mesmo, hipócritas nunca são bonitas! - Disparou o pai - hipócrita!

Julie saiu correndo dali, e suspirou, foi até o seu quarto, tirou o vestido e pôs um pijama, Ela foi procurar uma meia que estava na parte de cima do seu armário e acabou derrubado uma caixa cheia de papeis, Julie foi recolhendo cada um deles até que achou um papel escrito:

"Aproveite seu pai/pais, tu sabes de sua personalidade dupla né, pois se ferre! Há há"

A parte do nome estava riscada, mas ela sabia de quem era, seu pai tinha duas personalidades, uma normal, e outra formada de seus estresses, ela nunca entendia muito bem, as atitudes de seu pai, um senhor com já 68 anos primeiro ministro de um pais deve ter muito a resolver então, tudo Julie apena relevava, afinal aquilo era uma doença, e ela nunca deixaria um empecilho desse tamanho atrapalhar a sua relação com seu pai, pois ele era o único, que a realmente a amava, o único sangue do seu sangue que ainda tinha laços afetivos com ela, ignorava e ainda irá ignorar, todas as lembranças que eu seu pai tivera com sua irmã, eram coisa que Julie queria tirar de sua mente.

Para sempre.

—Julie? - Disse seu namorado.

—O que foi? - respondeu ela.

—Não liga para essas coisas não, seu pai as vezes fica assim mas, ele te ama, você sabe disso - consolou ele tentando tirar Julie de toda aquela tristeza carregada, que permanecia nos escombros que sua mente.

—Eu sei entretanto, aqueles pensamentos continuam perambulando na minha mente, e acho que vão ficar escondidos atrás das estantes do meu cérebro por toda a eternidade, e algo que me drena, me suga você não sabe o quanto! - desabafou ela com a cabeça nas penas dele, enquanto ele fazia carinho em sua pele.

—Se você se esforçar eu aposto que você vai superar, Julie eu te conheço você é mais forte que você pensa, eu sei e você vai crescer e muito na sua vida acredite, não ligue para essas coisas ok?

—Ok.

Voltando aos dois fedelhos, digo Isabelle e Contoir, fumavam um cigarro após a sua "Arruaça" Estavam tendo uma excelente tarde, aquela cama estava confortável o clima incrível, o hotel era maravilhoso, as empregadas era extremamente prestativas, nada, nada! Poderia estragar o dia de Isabelle.

—Eu vou sair por um instante - disse Contoir se vestindo.

—Volta logo, ok - disse ela o olhando com um olhar extremamente feliz

—Claro! - Disse ele saindo logo dali e indo para o salão.

E ai está a parte dois do plano de Contoir, o contrato, ele já foi logo ao encontro de um rapaz esse homem estava vestido de preto, era um traje bem bonito.

—Está pronto? - Perguntou ele para o rapaz.

—Sim - Respondeu ele com um sorriso animado.

Bem o que esse garoto iria fazer era oferecer um contrato dando todos os seus bens para Contoir, para Isabelle disfarçado de chek-out, ia dar muito a inocência e a péssima intuição de Isabelle, ajudaria e muito nessa operação, agora o porquê que ele está fazendo isso, Vingança? Não, por pura diversão, e pelo seu objetivo de ser uma pessoa rica definitivamente já eram coisas suficientes, para executar esse tipo de coisa, ele tivera uma infância muito pobre, sofreu bullyng, e cresceu revoltado com tudo e toda a sociedade que nuca o aceitou, mas depois o converteu num sarcasmo e bom humor para lidar com as coisa, muito bom.

O cara tinha acabado de voltar, com a cara de felicidade.

—Assinou? - perguntou ele para o homem.

—Sim, ela caiu no nosso plano - disse ele rindo - agora dá o meu dinheiro.

—Aqui está - respondeu para ele tirando uma quantidade de dinheiro de sua mão.

O Homem saiu, e Isabelle chegou, e veio na sua direção.

—Olá - disse ela sorridente - Já arrumei as nossas malas, aqui estão - falou apontando para as malas - Mas já vamos embora?

—Sim nós vamos!

E ai vem a parte três do plano, ele saiu correndo fora do hotel e deixou Isabelle lá dentro, sózinha.

—Ela roubou a minha carteira! - Gritou o homem que fazia parte do plano.

A policia começou a algema-la e logo já estava na prisão, e adivinha? No contrato dizia que se ela fosse presa todos os seu bens cairiam para ele, ah! Que otimo! O plano dara certo, ele estava animado como uma epifania, mas ele era ambicioso e estava pronto para proxima vitima.

—Qual é a estratégia? - perguntou Carmen.

—Podemos acusa-la de ter feito o atentado na escola Pariel! - Respondeu Lauren.

—Otima idéia!


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Notas finais do capítulo

Qual pessoa você acha que será a próxima vítima de Contoir



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