Harry Potter e os entes amaldiçoados escrita por Crisfan


Capítulo 8
Capítulo 8 A Sala Precisa de Alvo Potter


Notas iniciais do capítulo

Alvo finalmente encontra a ajuda que tanto precisa.



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A Sala Precisa de Alvo   Potter

            Enquanto os dias iam passando, Alvo ficava  mais obstinado com a idéia de  encontrar algo que pudesse ajudar com a dificuldade em poções e  feitiços, isto já se tornara uma fixação.

            Agora que tinha um objetivo, andava sozinho à noite pelos corredores de Hogwarts, descobrira que andando sozinho chamava bem menos a atenção, então fazia sua busca solitária. Principalmente porque o velho Senhor Filch ainda rondava pelos corredores do castelo.

            Precisava ser cauteloso, não podia sair com frequência do dormitório, mas, quando saía, à noite, estava sempre sonolento durante as primeiras aulas da manhã.

Scorpius  bem que notara, mas procurou não comentar. Também estranhava o fato de Alvo ter se distanciado um pouco, já não passavam tanto tempo juntos. Segundo o próprio  Alvo era porque tinham mais aulas separadas agora. Mesmo assim sentia falta da companhia do amigo.

Na aula sobre poções, onde os dois faziam dupla, Scorpius tentou aproveitar o momento para convidar o colega para um passeio:

— Ei Alvo,  Vamos dar aquele passeio hoje? A pergunta acompanhada de uma piscadela.

— Hoje não posso, tenho um pergaminho inteiro para escrever, tenho que descrever todas as propriedades curativas do Acanto. Depois vou dormir cedo. Compreendera o que o amigo quisera dizer, o passeio,  na verdade, eram as fugas do dormitório.

Desapontado, Scorpius assente e dirigi-se á próxima aula, já que haviam sido separados em algumas disciplinas.

 Naquela noite Alvo realmente ficou no dormitório, mas teve pesadelos durante toda a noite.

            As notas da canção ecoavam pelo salão, enquanto os alunos aguardavam o início da cerimônia de seleção.

"Ah, vocês podem me achar pouco atraente,

mas não me julguem pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

suas cartolas altas de cetim brilhoso

porque eu sou o Chapéu Seletor de Hogwarts

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

que o Chapéu Seletor não consiga ver,

por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinórnia,

casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue frio e nobreza

destacam os alunos da Grifinórnia dos demais;

quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

onde seus moradores são justos e leais

pacientes, sinceros, sem medo da dor;

ou será a velha e sábia Corvinal,

a casa dos que tem a mente sempre alerta,

onde os homens de grande espírito e saber

sempre encontrarão companheiros seus iguais;

ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

e ali fará seus verdadeiros amigos,

homens de astúcia que usam quaisquer meios

para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não deverão temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

porque sou o único, sou um Chapéu Pensador!"

 

 Todos os alunos do primeiro ano estavam na cerimônia de seleção para as casas, o Chapéu Seletor passando de cabeça em  cabeça. De repente era sua vez! Podia sentir a incerteza dentro de si fazendo o estômago revirar. Seu pai dissera que a opinião da pessoa contava, mas Alvo não conseguia pensar com clareza, as idéias num turbilhão de contradições a rodopiar em sua mente. E então Viera o veredicto do Chapéu Seletor. Ele se viu caminhando para a mesa da Sonserina. O silêncio repentino a ecoar em seus ouvidos, depois um  oh, coletivo havia vibrado no ambiente e todos os olhares estavam concentrados nele. Sentou-se sem olhar para ninguém, o sangue a queimar em suas faces, daria tudo para ser um desconhecido qualquer. Mas era um Potter, e isto todos sabiam. Forçou-se a desviar  de seus pensamentos e voltou a prestar atenção na cerimônia. O Chapéu a destinar os alunos para suas casas, na vez de Rosa, filha de seu tio Ronald Weasley e  Hermione Granger, mal haviam colocado o chapéu sobre sua cabeça e veio logo o anúncio:

— Grifinória.

 A garota foi sorridente para a mesa de sua casa,  os outros integrantes a receberam com sinais de aprovação e tapinhas nas costas.

Alvo estava de cabeça baixa, evitando os olhares e pensando em como sua prima tivera sorte, de repente percebeu que alguém sentava ao seu lado, era Scorpius Malfoy, os olhares se encontraram, trocaram  um breve aceno de cabeça e uma sensação de alívio tomara conta de Alvo Potter.

Acordou com sede, a garganta seca, serviu-se de água, as mãos trêmulas, o sonho parecia mais uma lembrança, pois fora  exatamente assim que tudo acontecera .

Saiu do alojamento escondido, já que estava acordado iria aproveitar a ocasião. Dirigiu-se à parte norte do castelo, sabia que alguns lugares por ali eram proibidos aos alunos do primeiro ano, mas continuou em frente. Sem a companhia de Scorpius sentia-se ainda mais sozinho e desolado. Enquanto caminhava não percebia que a ideia de ajuda  ecoava firmemente em seu cérebro, a tristeza e o sentimento de solidão aumentando  e o impelindo a ir  adiante.

Mais à sua frente percebe uma porta  estreita, ele fica em dúvida. Será que ela já estava ali antes? A porta se abre e ele entra.

O lugar é amplo, lembra uma  sala de aula, tem estantes com livros, um caldeirão, um armário com ingredientes para poções, um quadro e até algumas carteiras. Mas o que mais o impressiona é a figura sentada logo atrás de uma mesa grande. O homem, de jaleco, óculos com aros de tartaruga, sorri e convida:

— Vamos lá, acomode-se, chegou na hora. Podemos começar? – o tom de voz do homem é agradável e convidativo.

— Começar o quê? Quem é você? Que lugar é este? _ Alvo pensou ter entrado na sala de algum professor, ficou temeroso, pensou que o tivessem descoberto outra vez.

— Sou seu professor particular. Você não precisa de um? Pois bem estou aqui para ajudá-lo. Sente-se, por favor, e pode me chamar de Mestre!

— Não sabia que havia aula noturna em Hogwarts. – ele está espantado.

— E não há,  criança. Eu sou a ajuda que você tanto buscou, e esta é a Sala Precisa!


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Notas finais do capítulo

Se você precisar Hogwarts vai ajudar!



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