Dançar e Brincar... É só esperar! Jungkook escrita por Franci C


Capítulo 3
Capítulo Dois: A arrasadora chegou, baby!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, unicórnios!



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— Ahhh! O que é isso?! — acordei gritando de susto pra logo depois ri de mim mesma por ter quase morrido pelo despertador.

 

Levantei da cama e fui me arrumar pra sair pelas ruas de Paris. Dei uma olhada em Toty que estava praticamente morto dentro da gaiola por causa do sedativo que lhe deram.

 

Coitado…

 

Comecei a rir do meu gato quase morto e voltei a me arrumar. Como estava um pouco frio e eu sempre quis usar aqueles sobretudos arrasadores e maravilhosos dos filmes, coloquei uma blusa preta de manga comprida e uma calça jeans escura. Peguei o meu sobretudo rosa escuro e coloquei uma boina bege fofa que eu tinha comprado no aeroporto de Guarulhos.

 

Me olhei no espelho do charmoso banheiro cor creme. Olhei pela sacada da pequena pousada e vi uma cafeteria bonitinha do outro lado da rua. Peguei minha chave do quarto e minha bolsa nude, desci pelas escadas mesmo, tava com preguiça de esperar o elevador.

 

Dei bom dia à senhorinha simpática que me atendeu quando eu cheguei aqui e passei pela porta da pousada, me deparando com o ar frio que estava em Paris naquela época do ano. Ouvi dizer, pelo santo Google, que não há probabilidade de neve hoje.

 

Fiquei até triste… Já passou, vida que segue, gente, vida que segue!

 

Andei calmamente e cuidadosamente pela rua para não correr o risco de cair no meio dela e pagar um mico daqueles. Entrei na charmosa cafeteria e me sentei em uma mesa perto da janela.

 

Bonjuor, belle fille (Bom dia, bela moça), ça va bien? (Tudo bem?) — a voz de um homem chegou até mim pelas minhas costas e eu me virei pra responder que não sabia francês.

 

Bonjuor… Er… — me virei e encontrei um senhor super fofo me encarando sorrindo. Fiquei sem jeito por não falar francês.

 

Parlez vous français? (Você fala francês?) — ele me perguntou sorrindo.

 

— Ah… I don’t speak french, I'm sorry… (Eu não falo francês, me desculpe.)

 

Ele fez uma cara de surpresa e gritou por um nome qualquer. Quando olhei para onde ele chamou, vi o mesmo garoto do aeroporto.

 

Meu Deus… Me socorre gente!

 

Ele me viu e deu um sorriso de canto, vindo, apressadamente me atender.

 

[...]

 

Senhores passageiros, desejamos um ótimo voo para todos, apertem os cintos de segurança e iremos decolar dentro de alguns minutos, em direção ao aeroporto Incheon, em Seul. As instruções de segurança serão dadas agora, por favor, prestem atenção.

 

A aeromoça falou no microfone do avião, coloquei meus fones de ouvido e entrei na Netflix, tinha baixado alguns episódios do meu dorama preferido, estava revendo ele pela 3° vez. Após apertar o cinto e ficar numa posição confortável, dei play nos episódios e continuei a ver.



[...]

 

Acordei assustada com um solavanco. Olhei pra o lado e vi que estávamos pousando, passei a mão no rosto pra acordar direito e ouvi uma risada infantil.

 

You drool and snore when you sleep. (Você baba e ronca quando dorme) — era um garotinho de no máximo 7 anos rindo da minha cara.

 

Fechei a cara e dei língua pra ele, pra não dar outra coisa mais obscena. Eu tenho problemas no nariz, por isso ronco. E qual é? Vai me dizer que nunca babou enquanto dormia?

 

Hipócritas…



Quando o avião finalmente estacionou, levantei rapidamente e catei as minhas coisas, não aguento ficar esperando o povo andar feito zumbi nessas horas.

 

Quando coloquei o meu pé pra fora do avião, meu coração acelerou e eu respirei fundo.

 

Aí meu Deus! Aí meu Deus! Aí meu Deus! Tô respirando o mesmo ar que o Jungkook e os meninos do BTS!

 

Sorri e comecei a pular de emoção.

 

EU TENHO QUE REGISTRAR O MOMENTO!

CHEGUEI GENTEEEE!  #I’mEstelástica

 

Logo recebi um monte de mensagens no whatsapp perguntando como foi o voo, se eu tinha mesmo viajado, como era estar pisando em solo coreano, essas coisas. Respondi todas caminhando até onde eles despacham as malas, me sentindo maravilhosa.

 

Peguei um carrinho e fui em direção às esteiras. Vi minha mala grande e rosa de rodinhas chegando primeiro e a puxei logo, esperei por um tempão até que a minha mochila azul com glitter diva e maravilhosa apareceu. Esperei por mais uns cinco minutinhos até conseguir pegar a minha mala rosa média, onde ficavam minhas maquiagens e coisas para cabelos e unhas, e a minha grande bolsa bege, a mais importante (depois da minha mala com as coisas da dança), meus bichinhos de pelúcia. E a gaiola de Totty!

 

Ajeitei tudo no carrinho, tomando todo o cuidado do mundo com as minhas preciosas bolsas e fui até uma agência bancária que tinha perto da saída do aeroporto, converti uma parte do meu dinheiro em real para wons. Guardei tudo dentro da minha bolsa e fui esperar um táxi do lado de fora do aeroporto.

 

Oh meus Deus! Eles são laranjas! Que fofo!

 

Estendi a mão para que o motorista parasse e ele veio pegar as minhas malas.

 

Good morning, lady. (Bom dia, moça)  — o simpático motorista veio falar comigo com o seu inglês cheio de sotaque.

 

ESTELA! NÃO APERTE A BOCHECHA DO POBRE HOMEM!

 

Me deixa Godofredo!

 

Sorri para ele pelo esforço de falar em inglês e comecei a falar em coreano (fiz questão de aprender a falar essa língua com 15 anos).

 

— Bom dia, senhor! Espero que não se incomode pelo meu tanto de bagagem.

 

Vi a expressão de surpresa do senhor quando eu comecei a falar e sorri.

 

Chupa essa vovô! Não esperava que ela falasse sua língua, né?!

 

GORDOFREDO!

 

[Gente, antes de continuar, Godofredo é a minha consciência, minha bixa interior!

 

Arrasa viado!]

 

— Oh! Não tem problema! — ele sorriu e foi pegando minhas coisas e colocando no porta-malas.

 

Depois de terminar, ele abriu a porta do banco de trás pra mim e se acomodou no banco do motorista.

 

— Então… Qual o destino?

 

— Ah! Universidade Nacional de Seul, por favor!

 

Ele saiu com o carro e fui olhando para cada canto da cidade, enquanto o carro andava coloquei meus fones e dei play numa música qualquer. Fascinada, quase como uma retardada, tirei várias fotos do lugar e sorri quando paramos no sinal, era tudo tão diferente, um mundo totalmente novo para mim.

 

Paramos em frente ao centro universitário e eu respirei fundo, nervosa com o que viria pela frente. Ajeitei a minha postura e segurei minha bolsa com força, o que quer que venha eu vou enfrentar!

 

E como diria minha querida vó Beth: EU TO AQUI!!

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Vejo vocês no próximo capítulo!



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