FateLast War escrita por Zero


Capítulo 3
Capitulo 3 - Invocação




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O ritual realizado na invocação de um servo é diferente dos demais, nesse ritual é necessário o uso de uma relíquia relacionada ao espírito heroico que será invocado, algo que ele usou em sua vida como por exemplo: Armas, roupas, parte do corpo, entre outras coisas. Eles também podem ser invocados de qualquer tempo, seja ele passado, presente ou futuro.

  O problema é, eu deveria ter uma relíquia em casa, mas eu não consigo achar. Já tentei de tudo, procurei por cada canto da casa, usei magia para tentar encontrar, mas não está em lugar nenhum.

  Acabo de ouvir um barulho, esse barulho com certeza é o carro do meu pai, em toda a minha vida nunca vi um carro tão barulhento. Mas isso é bom, ele deve saber onde está.

  — Pai, estou com problemas.

  — Seja mais específico.

  — Preciso invocar um servo até no máximo amanhã, não quero pegar um servo fraco, mas não estou encontrando a relíquia.

  — Claro que não está achando, que disse que ela está em casa?

  — Então onde está?

  — No meu carro, com essa relíquia você certamente tem condições de vencer a guerra.

  Abri a parte traseira do carro e encontrei uma pequena caixa, dentro dela tinha um fragmento de lamina.

  — Um pedaço de espada? — Perguntou Takafumi um pouco surpreso.

  — Sim, se tudo der certo você terá um servo da classe “Saber”.

  Já era tarde da noite, amanhã terei um teste de matemática, eu deveria estar mais preocupado em invocar um servo do que com um teste, mas de toda forma é melhor estar descansado. Antes de dormir fui assistir um pouco de TV.

  — ...“a casa está em chamas, mas não houveram vítimas, a rua cheia de moradores locais que testemunharam o incidente”...

  — Se não me engano isso é próximo à casa da amiga da Hana, mas aparentemente não houveram vítimas...

  — Takafumi, você sabe como isso aconteceu, não sabe? — Disse seu pai, Ikeda Takashi, ao entrar em seu quarto.

  — Claro que não, se nem a polícia sabe o que aconteceu...

  — Isso é o resultado de uma luta entre servos, o que significa que no mínimo dois servos já foram invocados até o momento.

  — Como você sabe?

  — Eu não sei, mas considerando que a guerra do santo graal já está em andamento, é bem provável que seja.

  Após essa conversa um tanto estranha, eu fui dormir. No dia seguinte a previsão do tempo indicou que esse seria o dia mais quente do ano inteiro, azar meu, não me dou muito bem com calor, se bem que a Hana adora.

  Depois da aula fui a igreja, lá tem um círculo magico especialmente feito para invocar servos. Estranho, o Padre quase nunca sai, por que ele não está aqui?

  — É melhor eu ser rápido, quero acabar antes que a Hana chegue em casa.

  Abri o libro de magia e comecei a lançar o feitiço no círculo magico.

“Com a essência de ferro e prata

Chamo o herói que desse mundo partiu

E imploro, sirva-nos mas uma vez

Ao nobre herói que se provar digno

O Santo Graal um desejo lhe concederá”

 

Após usar o feitiço, o círculo magico começou a brilhar cada vez mais. Antes que percebesse, havia um homem de cabelos pretos em minha frente.

  — Sou um servo da classe Lancer, meu nome real é Noctis Lucis Caelum, seria você meu mestre?

  — Sim... Você disse que é um Lancer?

  — Infelizmente sim, sou melhor na classe Saber, mas acho que essa serve.

  — Noctis Lucis Caelum, não é? Estou certo de que você pertence a um jogo de videogame — Disse uma voz misteriosa

  — Revele seu rosto! — Gritou Takafumi um pouco assustado.

  — Calma jovem, sou eu.

  — Não me assuste assim padre!

  — Perdão, mas está ciente que a invocação de um servo, coloca sua vida em risco constante, além da vida de seus amigos e familiares, certo?

  — Sim, mas eu devo honrar minha família nessa guerra, ou morrer tentando, é pra isso que eu nasci.

  — Mestre, permita-me perguntar. Qual seu desejo ao Santo Graal? — Perguntou Lancer.

  — Nunca parei para pensar, talvez... Não sei, vou pensar em algo até o fim da guerra.

  Estou realmente esgotado, não sabia que invocar um servo consumia tanta mana. Indo para casa ouvi uma voz me chamando a uma certa distância.

  — Irmão!

  Tudo o que eu não queria, a Hana me viu, não sou uma pessoa muito religiosa, como vou explicar isso?

  — Oi Hana, aconteceu alguma coisa?

  — Sim, você não costuma ir à igreja.

  — Eu só passei para... entrevistar o padre para um trabalho de história.

  Por favor, não pergunte os detalhes, eu não sei o que inventar...

  — Era só isso? E eu aqui preocupada que você estava na igreja. Por sinal, tatuagem bem estranha essa sua, não?

  — Desculpe, não entendia a piada.

  — Não é piada, falo dessa tatuagem na sua mão.

  E agora? Não sei que desculpa vou dar quanto a isso, teria dado tudo certo se eu tivesse feito isso ontem.

  — É... Bonita não acha?

  — Bonita não, estranha.

  Ela aceitou essa desculpa? Que bom, foi mais fácil do que eu imaginava.


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