A História de Amazonite: Steven Universe escrita por AmazoniteStevenUniverse


Capítulo 1
O início




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Na grande Homeworld, eu estava aprisionada por um crime que eu não cometi, numa cela asquerosa (sério, para quê fazer algo tão horrível assim?) e os meus braços estavam presos numa corrente na parede.

Naturalmente, tentei me soltar de minha prisão, mas como era de se esperar, não consegui. Me debatia tanto que a dor nos meus pulsos piorava ainda mais. Eu parei pela dor, apesar de se pudesse, passaria o dia inteiro fazendo isso, na esperança de me soltar.

Ouvi passos pesados no corredor e um barulho de... Água?! Talvez eu pudesse usá-la para cortar as minhas correntes, mas duvido que eu conseguiria. De repente, apareceu uma gem grande, com cara de poucas amizades.

Aparentava ser uma fusão de Topázios, pois tinha duas pedras com a faceta parecida com o Sol, uma de cada lado onde deveria ser as orelhas. Em seus olhos, estava claro que não queria estar ali.

Do seu lado, surgiu uma Aquamarine, pequenina e azul. Sua pedra em formato de gota de chuva estava localizada embaixo do olho esquerdo, como uma lágrima falsa. Ela tinha asas de água, quase igual as minhas, só que as dela tinha formato de uma de borboleta.

Ela ria de desprezo de minha situação.

— Então essa é a comentada Amazonite? Há! Olha só pra ela! Está no mesmo nível que uma Rubi! - ela deu risada, com o preconceito saindo da sua boca. - Topaz, precisamos mesmo fazer isso? Duvido que saia algo útil da boca dessa traidorazinha!

Topaz revirou os olhos, infeliz da companhia desagradável da Aquamarine. De algum modo, ela abriu minha cela, e as duas entraram.

— Bem... Amazonite... Quero que fale tudo logo está bem? - Topaz disse. - Quanto antes isso acabar, melhor pra nós duas.

— Pare de ser educada com essa rebelde! Ela nem merece nossa atenção! - Aquamarine agitou suas asas de água, insatisfeita.- Fale logo tudo! Se não quiser que eu segure seus cacos nas mãos!

— Eu não traí a Autoridade! Foi um mal entendido! Eu não sei de nada sobre a rebelião, nem das rebeldes, nem de ninguém!

— Oh querida... - ela segurou meu queixo com as mãos cobertas de luvas -Mentir não vai te ajudar a se salvar dessa. Na verdade, não vai ajudar em nada!

Topaz parecia ter visto em meus olhos minha inocência, pois sua cara estava com uma expressão preocupada. Ela tentou argumentar:

— Aquamarine, vamos esquecer isso! Se ela diz que realmente não sabe...

— CALE-SE! - ela bateu com no rosto da fusão, que se encolheu. - Seu trabalho não é dar opinião, é ser minha guarda-costas! Fique quieta!

Ela se voltou a mim:

— Bom queridinha, se não quer cooperar, seu destino será pior. Você não tem utilidade nenhuma para nós agora.

Ela sacou um desestabilizador gem, e me fez perder minha forma. Minha pedra caiu no chão, e Aquamarine pisou em mim.

— A-Aquamarine, era realmente necessário rachá-la?- Topaz suplicou, me segurando nos braços. Por algum motivo, não conseguia voltar com minha forma, talvez por medo.

— Fusões... Sempre sentimentais... Me passe a pedra. Se pudesse estilhaçá-la, já teria feito! Mas ela vai ver só agora. - Então ela só estava blefando quando disse que me quebraria?

Ela me entregou, e a fada madrinha do mal me pôs numa bolha. Ela me mandou para uma sala grande, repleta de outras gems em bolhas. Imediatamente, percebi que era uma filha de espera para eu ser... quebrada.

Eu entrei em pânico, por estar presa na minha forma original, sem poder fazer nada. Mas mesmo se não estivesse, eu estaria muito fraca para qualquer coisa.

De repente, uma porta meio escondida no fundo da sala se abriu. Uma gem furtiva entrou rapidamente, e pelo visto ela não queria ser vista. Parecia  ser uma Rose Quartz, mas pela visão através da bolha, estava embaçada demais para entrar em detalhes.

 Ela virou a cabeça pra cima, em minha direção. Num gesto repentino, pulou e pegou minha bolha. A porta abriu-se de novo, e dessa vez entrou uma gem magra, que aparentava ser uma Pérola. As duas cruzaram olhares, assentiram e começaram a buscar novas bolhas.

Apareceram guardas Ametistas, que empunhavam lanças, espadas, martelos, arcos, adagas e por aí vai.Elas começaram a atacar, e no meio da briga, a Rose Quartz bateu numa ampla janela de vidro, que quebrou ao impacto.

Ela me soltou, estourando a minha bolha e me jogando no espaço.

A nave sobrevoava a Terra, já que ela estava enviada para a nova colônia. Acabei caindo em direção ao planeta, rachada e com uma horrível sensação de dor, que já era o início dos danos provocados pela rachadura.

Agora eu estava indo para o planeta desprezível que era responsável pelo mal entendido que passei. Que sorte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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