It's All About Timing escrita por Nonni


Capítulo 23
The Queen.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, boa noite! Tudo bem com vocês?
Na OS de hoje temos a coroação da Regina.
Boa leitura!



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— Zelena, pra quê isso tudo? O que está acontecendo? – Regina perguntou pela milésima vez, apontando para o vestido branco que usava. Ele era lindo, não do tipo que ela costumava usar, mas lindo.

— Espere mais alguns segundos e você verá. – Henry falou, sorrindo para a mãe. Zelena revirou os olhos. Os três caminhavam pelos corredores do castelo, e Regina não fazia a idéia do destino.

— Não dê pistas, Henry. – ralhou a ruiva, fazendo o menino sorrir. Regina revirou os olhos para os dois, começando a sentir um nervosismo tomar conta dela.

Algo estava acontecendo, e ela não conseguia descobrir o que era. Zelena havia a trancado no quarto pela manhã, instruindo Regina a como se vestir e se arrumar. A morena havia achado tudo muito estranho, e toda vez que tentava descobrir o que estava acontecendo, Zelena a impedia.

Quando Regina acordara pela manhã, estava sozinha na cama. Não havia sinal de Robin em lugar nenhum, exceto pelo bilhete que se encontrava em cima do travesseiro dele, junto de uma rosa vermelha. A morena sorriu ao ler o que estava escrito, deduzindo que ele havia saído para caçar junto a David e os Homens Alegres. Ela levantou preparada pra ir aos quartos dos filhos, mas antes que conseguisse terminar de se arrumar, Zelena já estava na porta.

Ela não conseguira nem ver a sua pequena Olívia. E achava que se perguntasse mais uma vez sobre a filha para Zelena, a mulher iria mandá-la a um lugar inapropriado.

Regina reconheceu o caminho que estavam tomando, e sorriu ao avistar Roland parado em frente a porta do grande salão, provavelmente esperando-os. O seu menino, agora não tão pequeno assim, sorriu ao perceber que a mãe, o irmão e a tia estavam se aproximando. Ele se encontrava tão bem arrumado quanto Regina e os outros dois.

Algo realmente estava acontecendo. 

— Querido, você vai me dizer o que está acontecendo? – Regina perguntou, assim que parou na frente dele, o garoto sorriu, se aproximando da mãe e lhe dando um pequeno beijo na bochecha.

— Não se preocupe, mãe, você está prestes a ver. – ele disse, piscando.

Antes que as portas abrissem, entretanto, Regina o pegou pela mão e perguntou:

— Você viu Olívia hoje?

— Regina! – Zelena a repreendeu, para depois sumir rodeada de uma fumaça verde. Henry se aproximou e entrelaçou o braço ao de Regina e Roland fez o mesmo. Quando as portas abriram, Regina trancou a respiração, não acreditando no que estava vendo.

O salão estava cheio de pessoas, pessoas que começaram a aplaudir assim que Henry e Roland começaram a guiar Regina até Snow e David, que a esperavam no arco que ficava no meio do salão. Os filhos a conduziam pelo meio de todas aquelas pessoas, pessoas que ela reconhecia e que fizeram parte de sua história. Pessoas as quais ela causou mal, como também causou bem. Pessoas que um dia a odiaram, mas que aprenderam a amá-la. Pessoas que deram uma chance e acreditaram nela, mesmo depois de tudo que ela fizera.

Os olhos de Regina logo encontraram os azuis do homem que amava, que segurava a pequena Olívia no colo. Regina soltou um suspiro de alívio, alargando o sorriso que já dominava seu rosto. Então Robin estava com a filha o tempo todo. O ladrão sorriu, piscando para ela, como se tivesse lido seus pensamentos, e Olívia, no colo do pai, se agitou ao ver a mãe. Regina teve que se controlar para não correr até os dois.

Quando chegaram a frente de David e Snow, os meninos largaram os braços da mãe, seguindo para o lado de Robin. Regina se aproximou dos seus antigos inimigos, levantando a sobrancelha.

— Agora vocês podem me falar o que é isso. – disse.

— Isso é para você. – Snow respondeu, sorrindo para Regina. – Nós precisamos de alguém para nos liderar.

—E chegamos a conclusão, vossa majestade, que não tem ninguém melhor que você para isso. – David completou a fala da esposa.

— Eles querem que seja você, Regina. – Snow disse, e Regina se aproximou mais dos dois, tentando raciocinar tudo que estava acontecendo.

A morena olhou para Snow, que sorriu para ela, e depois voltou-se para todas aquelas pessoas, parando o olhar primeiro em Zelena, que sorriu para ela, e depois buscou os olhos do seu ladrão, encontrando-o com um grande sorriso no rosto, os olhos azuis marejados. Ele deu uma piscadela, e então Regina passou os olhos pelos rostos dos filhos, voltando novamente para Snow e David, que já se encontravam com uma linda coroa em mãos.

— Você, Regina Mills, aceita governar o nosso reino, usando toda a sua inteligência, honestidade e responsabilidade? – Snow perguntou, erguendo a coroa.

— Eu aceito. – Regina respondeu, deixando um sorriso deslizar pelos seus lábios. A morena se abaixou, e Snow colocou a coroa sobre a sua cabeça.

— Regina Mills, agora eu lhe corôo a Rainha da Floresta Encantada. – Snow disse, emocionada. Regina sorriu, e antes que abraçasse a princesa, tanto Snow quanto David se curvaram, e foi possível ouvir aplausos e assovios vindo das pessoas. Regina deixou que uma lágrima escorresse por seu rosto, não conseguindo conter a emoção. 

Ela se virou novamente, e todos os olhares estavam nela. As pessoas continuavam aplaudindo, com grandes sorrisos a enfeitarem seus rostos. Regina sentiu o coração saltar do peito, e sabia que aquele momento iria estar sempre em sua memória.

Saber que havia recebido sua segunda chance, ter a certeza de que estava fazendo dela a melhor, seria um sentimento que Regina queria guardar consigo para sempre. Foi olhando para cada rosto que ela amava, foi encontrando os olhos de seus filhos, de seus amigos, de sua irmã e de seu marido, que Regina soube que aquilo era apenas o começo, porque eles ainda tinham muito o que viver.

Ainda tinha muitos capítulos da história para serem contados.

***

A primeira coisa que Regina fez foi seguir até Robin. Olívia se encontrava com a cabeça deitada no ombro do pai, e Regina tinha certeza que mais alguns minutos e encontraria sua princesinha dormindo. A primeira coisa que Robin fez quando Regina se aproximou dele foi juntar seus lábios com o dela. Regina se surpreendeu, mas logo estava correspondendo ao beijo. Havia sentido falta dele. Quando encerraram o beijo, as testas se encontraram, e eles ficaram alguns segundos assim. Olhos fechados e grandes sorrisos no rosto. Entretanto, logo uma mãozinha se apossou do rosto de Regina, e a morena encontrou os olhos castanhos da filha, que esticou uma das mãos, pedindo colo pra mãe.

Em menos de segundos, Regina já enchia o rosto de Olívia de beijos.

— Eu estava morrendo de saudades, filha. – a rainha disse, e a bebê sorriu, mostrando alguns dentinhos que já estavam aparecendo. Olívia não quis voltar para o colo de Robin, e Regina não fez questão que ela voltasse, e logo a menina já estava acomodando a cabeça no ombro de Regina, espalmando as mãozinhas nas costas de Regina, a procura do cabelo da morena, um costume que ela tinha desde bebê. Regina sorriu, desejando não ter prendido o cabelo. Desistindo, Olívia apenas fechou os olhinhos.

— Nós também estávamos. – Robin respondeu pela menina, e Regina sorriu para ele.

— Você sabia disso tudo? – perguntou ela, estreitando os olhos.

— Querida, eu votei a favor. – ele respondeu, e ela apenas depositou um selinho em seus lábios.

— Eu te amo! – Regina disse.

— Eu te amo mais! – Robin respondeu, beijando-lhe a testa. – E estou muito orgulhoso.

— Obrigada. – ela agradeceu, e antes que pudessem falar mais alguma coisa, Henry se aproximou, junto de Roland e Robin.

Henry foi o primeiro a abraçar a mãe, um abraço longo e desajeitado por conta de Olívia.

— Estou muito orgulhoso. – ele sussurrou no ouvido dela. – Você merece. 

— Obrigada, querido. – ela respondeu, depositando um beijo na bochecha dele.

— Parabéns mãe! – Roland falou, quando Henry se afastou de Regina. – Estou tão feliz por você. Eu te amo! – disse, abraçando a mulher, que agora já tinha lágrimas transbordando de seus olhos.

— Eu te amo também, meu amor. – Regina disse, e o menino sorriu, as covinhas a mostra. Ele deu um pequeno beijo na cabeça de Olívia, e depois se afastou para que Robin abraçasse Regina.

— Mãe, estou tão orgulhosa! – Robin falou, também abraçando a morena. Regina sorriu ao ouvir o “mãe” saindo dos lábios da menina. Não era sempre, mas quando Robin a chamava assim, o coração de Regina se aquecia.

— Obrigada, meu amor. – Regina agradeceu, beijando-lhe a bochecha.

A fila de pessoas para abraçar era enorme, e Regina sabia que o dia seria longo. Isso não a deixava menos feliz, pelo contrário, ela se sentia revigorada. A próxima da fila era Zelena, mas antes que a ruiva viesse lhe abraçar, Regina entregou Olívia para Roland, que não se importou e pegou a menina nos braços. Houve resmungos por parte da bebê, mas ela logo deitou a cabeça no ombro do irmão e fechou os olhinhos. Regina sorriu aliviada e abriu os braços para Zelena.

***

Olívia se encontrava em um sono profundo em seu berço, e Regina não conseguia fazer seu corpo se afastar do móvel. Estava cansada. O dia havia sido de grandes surpresas. Mesmo assim, não conseguia parar de observar sua filha.

 Foi somente quando sentiu braços rodeando sua cintura, que a morena conseguiu sair dos rios de pensamentos que tomavam conta de sua cabeça. Rainha. Agora ela era oficialmente rainha da Floresta Encantada.

— Um beijo pelos seus pensamentos. – Robin falou, e Regina virou-se para ele, sorrindo.

— Eu sou rainha. – ela disse apenas.

— Você sempre foi, e sempre será uma rainha para mim. – ele disse, fazendo-a rir. Uma risada suave, que se espalhou pelo cômodo, e fez o coração de Robin aquecer.

— Eu nunca imaginei isso, Robin. – ela falou, desviando os olhos dos dele. – Eles me escolheram. Mesmo depois de tudo. Eu me sinto tão feliz. Não só por isso, mas por tudo que me aconteceu nos últimos anos, nos últimos meses. Ter você de volta, viver na floresta encantada de novo, ter ganhado Olívia, ter meus filhos perto de mim. Isso é muito mais do que eu poderia imaginar.

— Estou feliz por você, meu amor. Desde que eu te conheci, eu não tinha duvidas de que você merecia tudo isso. É merecido, Regina. E eu estou grato por poder estar vendo você viver tudo isso.  – Robin falou, fazendo um leve carinho na bochecha de Regina com uma das mãos. A morena o beijou. E quando o ar fora necessário e eles tiveram que interromper o beijo, Robin desceu uma dezena deles pelo pescoço de Regina, que suspirou e deu mais espaço para ele. Robin depois refez todo o caminho dos beijos, para beijar os lábios dela de novo.

— Amo você, ladrão. – Regina falou, e Robin sorriu para ela.

— Amo você também, meu amor. – ele respondeu, puxando-a para um abraço. A morena descansou a cabeça no peito dele e respirou fundo, sentindo o cheio de floresta que tanto amava.

— Eu acho que vou te levar para o quarto, tirar toda essa roupa, ajudar você a tomar um banho e depois fazer uma pequena comemoração ao dia. O que você acha? – Robin perguntou, depois de muito tempo em silêncio.

— Eu acho que esse é um ótimo plano. – Regina respondeu, levantando a cabeça para olhar para ele, mordendo os lábios de uma forma maliciosa. Robin passou os braços pelos joelhos dela, erguendo-a em seu colo, e depois de conferir que Olívia estava bem, o loiro seguiu com Regina em seus braços até o quarto do casal.

A comemoração agora seria apenas dos dois. E iria longe, se dependesse de Robin.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Espero que tenham gostado!
Beijos e até a próxima!



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