Mireya: Oi Mãe, onde estava?

Mariana: Não é da sua conta. – bateu a porta e subiu as escadas.

Ela bateu a porta do quarto, jogou a bolsa com raiva na cama, pegou o celular e fez a ligação, era seu aliado, ele não atendeu. Mariana ficou com mais raiva ainda, queria destruir Bárbara a qualquer custo. Não perderia Arturo novamente para ela.

#Na casa amarela...

Arturo se levantou, ainda sentia o cheiro dela em seu corpo, teve a melhor noite de anos, sua vida seria outra agora com a volta de sua Babí. Foi para o banheiro, tomou uma ducha, deixou a água percorrer seu corpo, queria que o perfume dela ficasse, mas tinha que voltar para casa.

Arturo: Ah Babí, minha Babi, vou ter você de novo em meus braços, e pela vida toda. – ele termina o banho arruma a cama, se veste entra em seu carro e vai para a casa.

Virginia: Boa noite pensei que não viria mais para casa hoje.

Arturo: Boa noite mamãe estou aqui. E se tudo que eu planejei der certo logo seu o homem mais feliz do mundo.

Virginia: Sua ninfetinha ligou, Branca quer falar com você e avisou que era sério. – ele para quando a mãe fala de Branca. – Arturo, se ela estiver grávida seus planos vão por água a abaixo, pois seu que seus planos tem a ver com a volta de Bárbara Montereal, ou estou enganada.

Arturo: Ela vai voltar para mim, pode escrever isso Dona Virginia, ela será minha para sempre. – disse saindo novamente de casa. – Não me espere para jantar.

Virginia: Como se eu o fizesse.

Arturo sai de casa novamente e foi para casa de Branca, quando chegou, dessa vez tocou a porta, ele tinha as chaves, mas achou melhor bater.

Branca: OI amorzinho, bateu e não entrou o que foi?

Arturo: Branca, aqui estão as chaves da sua casa, iriei te manter por mais 6 meses e depois estará por conta. O de nós acabou agora. Sairei por aquela porta e não olharei para trás, Adorei você, seu corpo e nossa relação, mas acabou. – ela sentou o sangue ferver e num impulso deu um tapa na cara dele.

Branca: Foi só saber que a Puta Montereal volta que me joga no lixo, está bem enganado se vou deixar isso barato, me usa, faz de mim a vagabunda da cidade por ser amante do Senhor Arturo Romero Vargas e me deixa de lado por ela.

Arturo: Branca, não vou discutir com você, acabou.

Branca: E o que eu faço com a criança no meu ventre? Jogo no lixo ou vai pagar o aborto. Porque não vou um bastardo seu. Ou ele nasce com você e eu juntos ou nada feito.

Arturo sentiu o corpo tenso, teve a pior reação que podia, olhou para Branca e levantou a mão.

Branca: Bate, mas bate bem forte, assim me mata e mata seu filho, desgraçado filho da puta, covarde. – ele respira fundo e sai dali sem fazer ou dizer nada.

Arturo sai dali como um raio, aquilo não era para ter acontecido. Por horas ele dirigiu sem rumo sem direção. Quando percebe esta na frente da casa de casa de Fina.

Arturo: Oi Fina, posso entrar. – ela não deu autorização, mas ele entrou assim mesmo e começou a falar sem dar chance para ela dizer que ele tinha que ir embora.

Arturo falou tudo, falou que amou Babí, e que viu novamente sua vida sendo destruída, falou que Branca estava grávida de um filho dele, falou da raiva que sentiu e quase bateu nela, falou que queria ser ele novamente queria ser o Arturo de antes, ser o Arturo da Bárbara.

Fina: Arturo cala a boca, Bárbara está na cozinha. – quando ele se vira e olha ela com lagrimas nos olhos, ela pega sua bolsa e sai dali.

Bárbara ouviu tudo que ele falou, que a ninfeta teria um filho dele, sua vida mais uma vez estava em ruinas. Ela caminhou e entrou na igreja estava escuro, somente as velas iluminando o altar, ela sentou e ficou ali em silencio com seu choro.

***

Mariana andava de um lado pra o outro em seu quarto, pegou o celular novamente e fez a ligação.

Mariana: Ainda bem. Precisamos conversar você sabia que ela estava de volta e não me avisou, como quer que eu o ajude se você não está me ajudando.

Pedro: Calma docinho, vai ficar tudo bem. Minha sobrinha vai cair de joelhos quando souber o que eu tenha preparado para ela. É só uma questão de tempo.

Mariana: Eu não tenho tempo, ela e Arturo estavam na casa amarela, eles se amaram.

Pedro: O que? Maldição. Vou ter que adiantar isso tudo. Depois te ligo, Mari, quer fazer uma festinha?

Mariana: Vai pro inferno Pedro. Quero você e todos os Montereal na merda.

Ela desliga o telefone e ele do outro lado da linha solta uma gargalhada macabra. Mas no mesmo instante chega a cara.

Pedro: Bárbara, minha pequena vou ter você na minha cama, mesmo que depois eu te mate, mas vou ter. Maldita, MALDITAAAAAAAAAAAAA. – Ele jogo o telefone longe e vai até o bar do escritório e serve uma dose de conhaque, toma tudo de uma só vez.

***

Bárbara estava de joelhos no chão diante do altar, pedia uma luz, algo que ela pudesse se agarrar naquele momento, Uma inspiração para não sumir de Bella Cruz novamente.

Ele entrou e viu aquele mulher no chão frágil, precisando de atenção e de uma orientação, lentamente ele se aproximou e a segurou pelo braços fazendo com que ela se levantasse.

Barb: Você!