La Dueña escrita por Chrisprs


Capítulo 29
Capítulo 29 - Toma que o filho é seu!


Notas iniciais do capítulo

Olha que saiu mais um..... O baile ta ficando bom.... Nos próximos capítulos estarei encaixando as peças desse quebra cabeça. Ok beijos



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Na cidade, ou melhor na delegacia, Branquinho olhava mais uma vez o vídeo de vigilância do hotel, e não acreditava no que vi, além de todos os suspeitos aquela mulher. Ela foi a última a sair do apartamento, depois somente a polícia entrou.

Molina: Isso só pode ser brincadeira, depois de tudo, foi ela quem matou Pedro Montereal? – ele se levantou e caminhou pela sala, passou a mão no rosto, tentando entender tudo o que estava acontecendo.

Molina, não sabia o que fazer, prender aquela mulher pela morte de Pedro ou dar por inconclusivo o caso. Ele pegou o celular e fez três ligações, na ultima ele ligou para Norma.

Molina: OI Norma, como está? Ainda no Jantar? – falou com tom de nervosismo.

Norma: Estou bem, mas você não vai acreditar em quem voltou dos mortos!

Molina: Está na casa de Baby? Quem o que?

Norma: Catarina Montereal! Ela está viva, e bem viva!

Molina: O que? A senhora Montereal está viva? Isso só pode ser mais uma brincadeira, quer que eu vá até ai?

Norma: Não, eu te encontro em 30 min no hotel! – ele concorda e se despende dela.

Molina: Isso está ficando igual a filme de suspense que no final o mocinho morre, e quem mata é a mocinha! – ele pega as chaves do carro, a arma e o distintivo e sai dali indo para o Hotel encontrar a namorada.

Mas Molina tinha in dilema, ele teria que contar para Norma ou não quem era a pessoa no vídeo do hotel, o vídeo que mostra quem matou Pedro. Ele dirigiu por alguns minutos, entrou no hotel e foi para o quarto dela e ali ficou esperando por ela.

*** 
Em um hospital da cidade de Chiapas, próximo a Bella Cruz, a enfermeira entregava a Branca seu filho que tinha nascido a algumas horas. Rebecca sua amiga estava junto, Branca a proibiu de chamar Arturo, pois o mesmo só sabia mandar dinheiro, pois desde que Bárbara voltou, ele só esteve com ela uma vez.

Reb: Ele é lindo amiga, olha que olhos lindos ele tem!

Branca: Igual aos dele, não quero essa coisinha não, chame ele e entregue ele ao pai.

Reb: Está louca, não rejeite seu filho Branca, ele é seu filho, não importa, você o fez!

Branca: E o que me adiantou, Ela voltou, e Arturo não me quis, mesmo como o filho dele no ventre, se ele não quiser, joga isso no lixo. – falou com tanto ódio que deixou Rebeca assustada, nunca viu Branca rancorosa daquele jeito.

A enfermeira ao ouvir aquilo saiu com o bebê, chamando o médico, informou o que viu e ouviu naquele quarto, o mesmo chamou o conselho tutelar e uma psiquiatra, que era especialista em depressão pós-parto, junto conversaram com Branca, mas a mesma parecia irredutível, então o conselho tutelar acionou a policia com ajuda de Rebeca para chamar o pai do bebê.

*** 
De volta a casa Montereal

Bárbara saia do banho, estava com um roupão, Arturo a olhava sem falar nada, ele deu a ela uma toalha, ela fez um sinal negando com a cabeça.

Arturo: Quer que eu seque seus cabelos então? – ela afirma que sim e vai para o quarto sentando na cama. – Amor você tem que reagir, ela esta viva, agora tem que haver algumas explicações, acho que seu pai fez algo muito errado. – ela abaixou a cabeça negando e chorando.

Barb: Podemos parar de falar um pouco, minha cabeça vai explodir!

Arturo: Ok! – ele ficou em silêncio, a fez sentar em seu colo e começou a secar os cabelos dela. A paz e silêncio não duraram muito, alguém bateu na porta, ele a colocou na cama e foi atender.

Cat: Posso falar com minha filha! – ela tinha um sorriso leve na face, ele retribuiu e deu passagem para ela.

Arturo: Vou deixar que conversem, amor estou na nossa casa, se quiser eu volto depois! – ela faz que não e ele sai deixando as duas ali.

As duas tinham muito o que conversar, ele desceu viu que a mãe já não estava mais, aliás, ninguém estava mais ali. Quando saiu deu de cara com Rufino, que logo perguntou da volta de Catarina.

Ruf: Então é verdade que a dona Catarina voltou dos mortos?

Arturo: Voltou, mas de morta não tinha nada, viu minha mãe?

Ruf: Acabei de deixa-la em casa, entrou muda e saiu calada, não respondeu nada.

Arturo: Ótimo, vou estar por perto se ver ou ouvir algo me ligue, Baby está com a mãe. – ele entrou no carro e foi para casa amarela, ficou sentando no escritório, tomou uma dose de tequila, a noite seria longa.

*** 
Arturo ligou para Molina, que estava com o celular desligado, depois ligou para Mireya, queria saber se a filha estava bem, mas sabia que ela estava com Valentim, pois não atendeu o celular, depois ligou para a clinica e se informou do estado de Mariana, que vagava em sua crise, o corpo estava presente, mas a mente e a alma já tinha deixado aquele corpo a tempos. Conversou com Rubem durante uma hora, ficou bem a par da situação de Mariana, além de ser testemunha da morte de Pedro, ela era uma das vitimas dele.

Ele ficou ali, tomou um banho, quando voltou viu 5 chamadas perdidas, dois números desconhecido, um número de Rebeca amiga de sua ex-namorada, e um outro que o deixou inquieto. O que seria?

Ligou para o primeiro numero era do conselho tutelar, falou com uma senhora que informou sobre o nascimento do filho, depois pediu que pela manhã ele estivesse no hospital para conversar com a policia e com os médicos, pois os mesmos abriram denúncia contra Branca.

Depois ligou para Rebeca que lhe contou o que aconteceu, deixando Arturo, raivoso, deveria ter dado fim a Branca e a história com ela antes da volta de Bárbara como já pretendia. Falou que na manhã estaria no hospital, desligou e ligou para o ultimo número.

Art: Olá boa noite, tenho uma chamada desse número, o que deseja? – falou sem saber quem estava do outro lado.

XX: Um recado! Cuide do que é seu e não se meta onde não deve, fique longe, caso contrario te tomarei quem mais ama. – a ligação foi desligada. Arturo tentou ligar novamente, mas só vinha uma mensagem dizendo que aquele número estava desligado e não tinha caixa postal.

Arturo passou a mão na cabeça sem entender, o que seria o tal recado, o que ele tinha feito, ele não se lembrava de nada de errado. Ele se deitou e adormeceu.

***

Catarina alisava os cabelos da filha que dormia, dormiu chorando ao ouvir as explicações dos 20 anos de ausência, Catarina contou para ela o motivo ou parte do mesmo, pelo qual Vicente a manteve longe, elas choraram quando Catarina pediu do filho que ela esperava quando saíram da cidade, e Baby contou que quando ela foi para casa da praia, caiu pois, estava chorando e com os olhos molhados não viu o degrau e caiu, Salvador que estava com ela a levou para o hospital e lá fizeram exames, Bárbara com a queda perdeu o filho dela e de Arturo, dando margem para Vicente agir, enquanto Baby estava no hospital, ele e Montero armaram a suposta morte de Catarina.

Mãe e filham sofreram por amor e pela distancia uma da outra, inconscientemente Catarina sofria por estar sozinha, mas Baby sofria pela lembrança, depois de horas Catarina adormeceu junta a filha.

***

Em um apartamento na cidade Montero e Mercedes discutam igual duas feras disputando o mesmo pote de comida, ela sem deixar ele falar muito, foi para cima dele com raiva, e o ameaçou, ele ficou pasma de ver que a mulher estava fora do controle, mas com razão, ele fez tudo para ter dinheiro e fama, o que ele tinha em La Rioja, Espanha.

Depois de tapas e ameaças, ele pegou a mala e deixou Bella Cruz, Mercedes ligou para a filha, mas Norma não atendeu, Norma estava ocupada na cama com Molina.

***

O dia amanheceu nublado, como se até o sol não quisesse aparecer, Arturo estava no carro indo para Chiapas ver Branca e o filho, estacionou, olhou em volta, respirou fundo e desceu do carro, quando chegou viu Rebeca na sala de espera, ela o olhou e sorriu triste.

Arturo: Bom dia Receba, como eles estão?

Reb: O bebê está bem, tiveram que dar leite do bando de amamentação do hospital, pois ela não quer ele por perto, e se recusa a dar de mama para o pequeno. Sim é um menino lindo igual ao pai.

Arturo: Um menino, meu filho, Meu Deus obrigado, mas ele está bem? Branca fugiu de mim, não me deixava chegar perto, quantas vezes tentei estar junto dela, por conta do nosso filho.

Reb: E por isso ela fugiu, ela queria você não o bebê, ela estava na capital, chegou a dois dias, dai entrou em trabalho de parto, o seu filhou nasceu de 7 meses, mas esta bem. Ela não o quer falou coisas horríveis.

Arturo: Eu sei, uma senhora me chamou ontem, agora vamos conversar com os médicos, sei que tenho responsabilidades aqui.

Os dois foram a sala do médico, depois um senhora da delegacia da infância veio e falou com Arturo, que logo atendeu o pedido, assinando pelo filho, assim ele não seria mandado para um casa de passagem.

Ele foi até o berçário viu aquele pequeno ser, que nem ele mesmo sabia quanto amor já tinha no coração do pai, Arturo pediu pelo vidro para segurar o menino, uma das enfermeiras sorriu e mandou que ele fosse para a sala dos pais, ele vestiu uma roupa diferente e depois a mesma deu o menino em seus braços.

A conexão de pai e filho estava formada, ele sorria bobo para o menino, o pequeno agarrou o dedo de Arturo forte como um pedido de não me deixe. Depois de um tempo ali, Arturo deixou que a enfermeira o levasse com a promessa de que a próxima mamadeira ele mesmo daria.

Falou com um advogado do hospital, sobre a denuncia contra Branca, e fez um pedido, que não fosse ao final daquilo, pois ela estava perturbada com o fim do relacionamento deles, o advogado levaria em consideração, pediu que Arturo o quanto antes registrasse o filho e entrasse com um pedido de guarda total, pois ele seria o único que cuidaria do filho.

Quando foi para o quarto de Branca junto com Rebeca e uma psicóloga, ficaram assustados, pois ela não estava mais ali, somente um papel na cama dizendo, “Arturo o filho é seu, não quero isso comigo!” 


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