Pokémon Lagrimas em Lavender - One-shot escrita por Eterno Ronin


Capítulo 1
Medo — Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Primeira, mas não ultima One shot de pokémon que eu posto.



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Olá, meu nome é Red. Minha historia já foi contada e recontada mais de mil vezes e das mais diferentes formas imagináveis. Entre essas historias, existem aquelas que nunca, jamais deveriam se reveladas e não estou falando das fanfics yaoi (Eu sei que você ama elas), estou me referindo a esta One-shot.

Não importa se somos humanos, pokemons ou plantas. Existe algo que iguala todos os seres vivos, inevitavelmente todos morrem, deixando nada além de lembranças de sua existência e levando absolutamente nada para seja lá aonde os mortos vão. Os mortos sequer podem chorar, por isso que os vivos choram por eles.

Naquela época, quando eu ainda estava em jornada por Kanto, achava que não precisava de motivos para viver ou tornar-me Campeão. Bastava seguir em frente mesmo sem ter uma razão para isto. Hoje percebo que só estava perdido em busca do meu próprio caminho e sinceramente acredito que nunca o encontrarei.

 Por um dia deixei minha jornada de lado e rumei para Lavender, já havia estado lá e batalhado contra Green antes. Não existia um ginásio ou qualquer outro local interessante naquela cidade, a não ser uma gigantesca torre de sete andares repleta de túmulos de pokémons. Carregando comigo uma flor branca, era para essa torre que eu estava indo.

— Veio visitar o túmulo de um parceiro querido? — Uma garotinha extremamente pálida perguntou-me. A íris de seus olhos possuía uma cor castanha avermelhada muito semelhante à de meus próprios olhos, seus cabelos eram do mais profundo tom de negro. O vestido rosa que ela usava a tornava a garotinha mais fofa que eu já vira na vida.

Fiz sinal de sim com a cabeça e caminhei para a entrada da torre.

— Você acredita em fantasma? — a garotinha fez outra pergunta.

— Não — virei-me para ela e respondi.

— Então o que é essa mão branca flutuando em seu ombro? — Senti o toque frio de uma mão em meu ombro, quando me virei para trás não havia nada. A garotinha caiu na risada.

Sorri para a garotinha e acariciei sua cabeça.

— Você é bem travessa — ela sorriu de volta para mim.

— Não importa o quanto você implore, ninguém virá te salvar, Red — o tom de voz dela era inegavelmente gentil, mas cada palavra sua inexplicavelmente encheu-me de terror.

A misteriosa garotinha saiu saltitando para longe. Quis acreditar que aquele era só mais um dos vários acontecimentos estranhos que presenciei em minha jornada. Quando se viaja pelo mundo, coisas estranhas eventualmente acontecem, eventos sem explicação e não costuma ser bom pensar demais neles.

Caminhei para dentro da torre e o que encontrei não foram pokémons fantasma, mas sim pessoas bem vivas.

— Temos que tomar alguma atitude! Já não basta caçar e matarem os pokémons, agora eles não nos deixar sequer visitar seus túmulos! Precisamos enfrentar-los! — um homem gritava exaltado. As palavras dele talvez sortissem mais efeito nos demais se suas pernas não tremessem tanto.

— Enfrentar a equipe Rocket é loucura. Agir sem pensar só causará mais vitimas. Tudo o que podemos fazer é esperar — disse uma mulher qualquer com um pouco de bom senso e bastante medo.

Covardes. Aquele salão estava repleto de covardes. Aquelas pessoas viviam normalmente em uma cidade com fama de mal assombrada, mas ninguém parecia ter coragem o bastante para enfrentar alguns criminosos. Concluir que humanos podiam ser bem mais assustadores que fantasmas.

Em meio a adultos assustados feito crianças a coragem surgiu de forma irônica. Uma garota, com não mais de dez anos, ergueu sua voz.

— Calados! — Todos ficaram em silencio feito mágica. Uma simples garotinha de presilhas em formato de butterfly nos cabelos espantou a todos com a bravura de sua voz.   — Parem de discutir! Eles seqüestraram o vovô Fuji. Não importa como, alguém precisa salvar-lo! — A coragem, então, desmanchou-se em lagrimas.

Dirigir-me até a garota. Tirei um lenço de minha mochila e a entreguei para que enxugasse suas lagrimas.

— Irei resgatar seu avô e derrotar qualquer membro da equipe Rocket que apareça. — Nunca irei esquecer o quanto os olhos daquela garota brilharam ao me ouvi.

O silencio foi quebrado por incontáveis murmúrios.

“Quem é ele?”

“É só um garoto. O que ele pode fazer?”

“Ótimo, mais um daqueles treinadores malucos.”

“Coitadinho, acha mesmo que tem chance contra os Rockets.”

“Esse moleque só quer aparecer.”

“Ninguém pode combater a equipe Rocket.”

“Deixem-no ir morrer, não temos nada a ver com isso.”

“O nome dele é Red!”

Alguém na multidão gritava meu nome. Um jovem, pouco mais que uma criança, tomou a frente e proclamou meu nome igual um grito de guerra.

— Ouvi historias a respeito dele. Um treinador silencioso e sem medo, que nunca sorri ou chora. Ele já conquistou muitas insígnias. Todos que cruzam seu caminho são derrotados. Esse diante de nos é uma lenda viva. Red, o Bastardo de Pallet!

— Chamou-me do que, idiota? — Disse friamente. Ele ficou tão supresso que não conseguiu responder. — Não sou nenhuma lenda viva nem nada do tipo. Não existe qualquer garantia que conseguirei derrotar esses criminosos. Não sou invencível, uma dúzia de outros treinadores que já me venceram puderam comprovar isso.

Passei por vários rostos confusos e subi as escadas da torre, acompanhado apenas pelo som de meus próprios passos. Sombras vivas me rondavam no segundo andar, mas nenhuma me atacou. Pokémons fantasma sentem o cheiro do medo, só então atacam. Recordei-me que quando mais novo ficava escondido embaixo do cobertor com medo de fantasmas. Já havia perdido o medo, tal como a inocência e muitas outras coisas da infância. Poderia os próprios fantasmas estar assustados comigo? Acho que não. Eles estavam inquietos demais.

O que encontrei no terceiro andar fez um calafrio percorrer minha espinha. Estava ainda mais cheio que o primeiro andar, repleto de pessoas e pokémons, alguns choravam outros ficavam imóveis ou fazendo movimentos sem sentido. Duas crianças com um eevee correram na minha direção e de alguma forma me atravessaram. Era tudo uma ilusão. Seguir ao próximo andar em passos rápidos.

No quarto andar havia uma magnífica mulher num vestido de noiva, rodeada por lápides chorando. Ao notar minha chegada ela esboçou um grande sorriso e correu em minha direção.

— Querido, finalmente você chegou. Vamos nos casar! — conforme ela vinha em minha direção sua aparência mudava. Seus longos cabelos caiam, a pele que antes parecia porcelana tornava-se verde e esponjosa. Até aquele lindo sorriso ficou medonho, os dentes de sua boca de um instante ao outro estavam podres e seus com uma aparência nojenta.

É só uma ilusão, não pode me fazer mal, ao menos era isso que eu pensava até ela jogar-me no chão e tentar arrancar minhas roupas enquanto me beijava.

— Não quero compromisso! — emburrei-a para longe e sua cabeça desprendeu-se do corpo.

Para minha sorte ela não era tão ágil sem a cabeça. Dei o fora daquele andar sem olhar para trás.

Fui recebido por um homem vestindo armadura de samurai no quinto andar. Ele curvou-se em referencia a mim e fez um pedido:

— Permita a mim e ao meu companheiro termos uma ultima batalha — Um Scyther surgiu ao lado dele, pronto para o combate.

— É melhor do que ser pedido em casamento. Vou lhe conceder uma última batalha. — Arremessei a pokébola de meu Fearow. — Use Picada! — O Pokémon alado esbravejou, depois voou na direção de seu oponente. Não deveria ser uma supressa, mas o ataque Picada não sutil efeito nenhum, apenas atravessou o corpo translúcido do Scyther.

 — Use Dança de Espadas, depois mostre quanto suas laminas são velozes! — ordenou o samurai.

O Scyther acertou em cheio meu Fearow, provando ser mais do que apenas uma ilusão.

— Vamos acabar com isso, Hyper Raio!

Fearow retomou vôo e lançou uma rajada de energia em Scyther e seu treinador samurai fantasma (isso soou estranhou). Ambos desapareceram após tomarem o ataque. Antes que eu seguisse para o sexto andar pude o escutar um: “Obrigado”.

No penúltimo andar encontrei o mais inesperado dos “fantasmas”. Ao lado de um Cubone, lá estava um garotinho de cabelos negros, olhos castanho avermelhados, fazendo cara feia. Não houve duvidas, aquele era eu mesmo quando criança.

Quantas vezes você morreu nessa vida? Seu eu do passado não parece um completo estranho comparado com o do presente? Aqueles que deixamos de ser um dia, também não se tornam fantasmas?

— O que te entristece? — perguntei ao me aproximar. Eu sempre fazia aquela cara de zangado quando estava triste.

— O Cubone perdeu a mãe. A equipe Rocket a matou — respondeu com a melancólica voz infantil que já não me recordava mais.

— Eles têm que pagar pelo que fizeram. Vingarei a mãe do Cubone, acabarei com cada um dos membros da equipe Rocket. Isso te deixará feliz, é isso que você quer, certo?

— Não. Estou triste porque o Cubone está sozinho. Alguém precisa cuidar dele.

Eu mudei... Mais do que imaginava...

— Quando será que perdi esse bom coração? — Acariciei a cabeça do bom garotinho que um dia eu fui. — Hoje sou um treinador, Pokémon. Posso cuidar do Cubone, caso ele queira vim comigo. — Cubone balançou os braços alegre. Parecia um sim, então o capturei com a pokébola.

— Algo muito ruim te espera no topo da torre, você não tem medo? — perguntou-me com o olhar ingênuo e curioso.

— Sim, tenho um pouco de medo. Todos têm medo, mas poucos o enfrentam.

O meu eu do passado sorriu e tomou a forma de um Haunter, logo em seguida desapareceu.

Pokémons do tipo fantasma não são espíritos de outros pokémons mortos. Segundo o Prof. Oak eles tem a capacidade de vê memórias e de assumir a forma de pessoas e pokémons já mortos. Isso é apenas um meio dessas criaturas se alimentarem de medo e tristeza.

Sangue escoria por toda escadaria que levava ao ultimo andar. Cada passo ensopava meus tênis de sangue, só conseguia pensar no quão difícil seria limpar-lo, não, procurei pensar nisso para ter coragem de seguir em frente.

O que vem a seguir não foi a pior coisa que já vi em minha jornada. Acredite, passei por eventos bem piores, mas essas são outras historias que nunca devem ser contadas.

O insuportável cheiro da morte podia ser sentidos antes mesmo de entrar no ultimo andar. Não soube como reagir diante daquela cena, quis não acreditar em meus olhos, queria que fosse outra ilusão. Tudo estava banhando em vermelho e negro.

Os membros da equipe rocket estavam mortos e desfigurados, corpos que deveriam ser de crianças e pokémons aos pedaços. Era difícil reconhecer qualquer coisa naquele caos. Pingava sangue do teto, corpos pareciam ter sido arremessados lá e se despedaçado no chão. O que deveria ser uma pilha de intestinos fedia no canto igual à merda. O minúsculo corpo sem cabeça de uma criança jazia pendurado por uma corrente ao teto, seus braços pareciam ter sido arrancados brutalmente a força. Uma mulher nua pregada com estacas na parede teve todos os órgãos internos retirados, no lugar haviam sido colocadas as cabeças de duas crianças e em cima estava escrito com sangue “mamãe”. Um rapaz teve seus membros esticados e retorcidos por correntes, mesmo após a morte seu rosto mantinha a expressão de dor e horror. No meio daquele grotesco lugar existia uma grande cápsula de metal, por cima dela encontrava-se escrito em negro “Aqui não existe pecado.”

Diziam às historia que eu nunca chorava, poderia alguém com um misero pingo de bondade não chora diante daquilo? Todos os meus instintos diziam para fugir, mas minhas pernas não respondiam. Não consegui mover um músculo, até que ouvi um fraco choro que não era meu. Corri pelos cardáveis em busca do som, em meu desespero tropecei e cair com o rosto no chão. O gosto daquele sangue em minha boca me fez vomitar. Continuei procurando por aquele fraco ruído. Revirei alguns corpos e lá a encontrei. Uma garotinha coberta por sangue, desnutrida e já sem forças. Ela tampava o rosto com as mãos, seus dedos haviam sido parcialmente arrancados, melhor dizendo pareciam terem sido comidos.

— Está tudo bem agora. Vou te tirar daqui — minha voz soou frágil e desesperadora. Minhas mãos tremiam tanto que mal conseguia a segurar.

— Não me obrigue a ver mais nada. Mate-me logo, eu imploro. — Ela começou a debater-se em meus braços e caiu no chão, foi quando vi os dois buracos vazios no lugar de seus olhos.

— S-seus olhos? — o terror tomou-me novamente.

— Arranquei-os. Eu não quero que me obrigue a ver mais isso. Mate-me.

 — Como quiser — uma voz a respondeu.

Uma figura trajando um manto negro saltou em cima do corpo da garotinha, ele ergueu a mão com um punhal e enfiou repetidas vezes no rosto dela. O sangue espirrava para todos os lados. Ao termina ele tirou seu capuz, revelando o rosto velho, careca e de largas sobrancelhas brancas.

— Aqueles covardes te mandaram aqui me resgatar? Sinto informa que eu vim por vontade própria — ele sorria insanamente ao falar.

— O que é isso tudo? — perguntei sem saber o que mais fazer.

— Este é um humilde sacrifício ao grande Beliel — ele ergueu as mãos como se aquilo fosse um grande espetáculo — ele está prestes a renascer. Logo o mundo inteiro testemunhará a grandiosidade do deus pagão Beliel. Todos que me chamaram de louco irão se arrepender. Há muitos anos trabalhei num projeto segredo para clonar o lendário Pokémon Mew, mas na verdade eu apenas queria um corpo digno de ser um recipiente do grandioso Beliel. Destruí o laboratório e fugir para cá com ele. Por fora parecia um orfanato Pokémon, mas na verdade era muito mais. Estive esse tempo todo preparando a entrada de Beliel para nosso mundo. — Ele falava histericamente com um sorriso medonho.  — Você terá a honra de presenciar sua chegada a este mundo! Muito mais que um simples clone de Mew! Esté é o grandioso...

Fuji foi interrompido pela cápsula de metal se abrindo de dentro para fora. O que saiu dela é indescritível. Minimamente poderia lembrar um Pokémon. Como descrever alguém que não existe, ou pelo menos não deveria existe neste mundo? Não a forma de descrever a aparência daquilo. Era a maior abominação que esse mundo já vira. Enorme, grotesco e com sede de sangue, isto era Beliel.

— Grandioso Beliel, seja bem vindo ao seu novo reino. Como teu humilde servo te...

Fuji explodiu em mil pedaços com apenas um olhar daquele monstro. A horrenda criatura olhos direto para mim. Minhas entranhas congelaram, meu coração pareceu parar.

— Se existe algum bem nesse mundo, rogo por sua ajuda. Peço-te socorro. Por favor, não me abandone — velhas orações que ha muito tempo esquecidas voltavam agora aos meus lábios. Isso me lembrava da ultima vez que rezei por algo.

Quando pequeno passei um curto período de tempo internado no hospital. Além de mim havia apenas outra criança por lá, nos tornarmos amigos instantaneamente. Brincávamos o dia todo juntos, pregávamos peças nas enfermeiras e confidenciávamos apenas um ao outro nossos sonhos. Porém a condição da outra criança era bem mais grave que a minha. Um dia sua saúde piorou e a levaram para a UTI. Lembro que orei as lagrimas durante noite inteira para que ela melhora-se, de nada isso adiantou. Não importa o quanto eu tenha implorado, ela não foi salva. Agora que lembrando bem, essa criança minha amiga era idêntica a garota que encontrei na entrada da torre. “Não importa o quanto você implore, ninguém virá te salvar, Red.” Foi isto que ela disse. Nada nem ninguém viriam me salvar. Amor, justiça, bondade essas coisas realmente existem? Tudo o que eu queria era que um milagre acontecesse e curasse minha amiga, mas milagres não existem, nem heroísmo, justiça ou bondade, tudo o que há neste mundo é...

— Caos... Esse mundo já é caótico demais. Não temos espaço para você, monstruosidade. — Abandonei todos os temores e arremessei uma pokébola. Eu poderia ajoelhar e implorar por ajuda, mas de nada serviria. Decidi o enfrentar com minhas próprias forças e a de meus pokémons.

Aquela garota tinha um busto enorme. Seus longos cabelos rosa e os olhos azuis também eram atrativos, mas definitivamente sou apaixonado por seios... Espera um pouco, desculpe-me, tava narrando a historia errado. Vamos voltar à parte em que enfrento o Beliel.

Meu Graveler saiu da pokébola, a monstruosidade agarrou-o com suas enormes garras retorcidas.

— Autodestruição! — Ordenei e meu Graveler explodiu bem nas mãos daquela coisa.

Quando a fumaça da explosão dissipou, corri para cima daquela aberração com uma pokébola em mãos. Nunca esperei vencer-lo. Tudo o que queria era uma distração. Não importa o que diabos aquele Beliel era, ele continuava sendo um Pokémon a meu ver e todo Pokémon pode ser capturado.

A monstruosidade rugiu para mim, um estridente e medonho canto. Sua face era mais tenebrosa que a própria morte. Saltei e lancei minha pokébola nele, uma simples pokébola comum, a última que restava em minha mochila, minha única esperança. A pequena esfera o atingiu e o sugou para dentro. O monstro tentou lutar contra o aprisionamento, metade de seu corpo já havia sido sugado para dentro. Ele se agarrava as paredes com suas garras e pronunciava sons ininteligíveis, mas sinto que eram maldições a mim. Os poucos segundos em que ele lutou contra sua captura pareceram uma eternidade, antes de seu corpo entrar completamente na pokébola ouvi-o claramente dizer meu nome.

A pokébola brilhou e tremeu várias vezes.

B + Pra baixo.

Ele finalmente foi capturado.

Desci de volta para a cidade, coberto por sangue e com o olhar vazio. Todos me olhavam, mas eu não via ninguém. Minha mente estava em outro lugar. Caminhei sem rumo por um bom tempo, depois continuei em frente, só queria esquecer tudo aquilo.

O incidente em Lavender foi acobertado pela policia. Posteriormente aquela torre foi desativada e os túmulos foram transportados para outro lugar. Fizeram uma misteriosa descoberta durante a remoção, por alguma razão também havia restos mortais de humanos de diferentes épocas junto aos pokémons. Acredito que o vinculo daqueles treinadores era tão forte com seus pokémons que eles quiseram dividir seu descanso final, tomará que eles continuem todos juntos na eternidade.

Não retornei a Lavender depois deste incidente, não por medo nem nada do tipo, só não há nada do meu interesse naquela cidade. Em primeiro lugar, só tinha ido lá depositar uma flor no túmulo do Raticate de certo alguém.  Meses após eu me tornar Campeão minha mãe achou aquela flor branca esquecida no bolso da minha jaqueta. Estranhamente ela continuava tão viva quanto no dia que a colhi.

Lavender é cheia de mistérios e memórias. Uma parte de mim morreu naquela cidade.

Uma semana depois troquei o Beliel por um Bellsprout com moleque. Eu estava tentando completar à maldita pokédex! O que aconteceu com o temos que pegar todos?! Sei que não foi à troca a melhor troca que fiz na vida, Okey? Quer saber esquece essa ultima parte. Fim da One-shot. Vá acessar o Nhentai e ver um pouco de yaoi.


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Notas finais do capítulo

Oi Zoroark-kun, eu sei que você lê tudo o que eu posto. Muito obrigado.

Oi pessoas que não são o Zoroark-kun, não faço ideia de quem são.

A Canção de Hypeno será minha próxima One Shot, garanto que será mais pesada e terá menos humor, só não garanto quando vou escrever.

Tchau, que o Ghost puxe o pé de vocês a noite.



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