It's not easy to be a Dad escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoinhas, eis-me aqui com outra one-shot, saida do meu estado de TPM, deprê por causa das provas da faculdade, que me deixam cansada, preciso abstrair e saiu essa fofurinha...

Espero que gostem! ♥



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Pânico, medo e sem contar, que uma tremedeira muito inconveniente tomava conta de Draco, conforme olhava a esposa, que tinha um olhar bem fixo nele, arquejando a sobrancelha e ele sentia-se num enorme aperto.

— Astoria… não…estou preparado para isto…

—Sim está… e ficarão bem… Draco…- Fora a sentença que ela lhe havia dado e ele não sabia que fazer, na real, ele não sabia.

Mas quando Astoria Malfoy decidia algo, ele normalmente não tinha muito o que argumentar, a esposa levava frequentemente a melhor, mas naquele assunto, ele não conseguia aceitar, ele não podia, ele não conseguia.

—Mas e minha mãe?

—Ela saiu para Azkaban para ver seu pai…

—E uma baba?

—Francamente, Draco és o pai dele, são só umas horas…pára de ter medo do teu filho…

Ele fechara a expressão, não gostara que ela lhe dissesse directamente, que ele morria de medo do próprio filho, não no sentido de que ele lhe fizesse mal, mas porque simplesmente…ele não o entendia e sempre chorava no seu colo, como se pressentisse o seu medo e se aproveitasse dele, pequeno Malfoy, sem dúvida, suspirara ao constatar o facto.

E quando a esposa, lhe entregara o filho de meses no colo, ele olhava em total pânico para o pequeno e este pressentindo provavelmente seu medo, começara a chorar, olhando para a mãe como escandalizado de ela ter feito aquilo com ele, o que arrancara um sorriso doce dela, beijara-lhe a fronte, o que ele acalmara temporariamente, ele não entendia como era possível…

Quando retornara a olhar para ele, Scorpius começou a fazer beiço, deixando-o ainda mais nervoso, olhando quase implorando para Astoria não lhe fazer aquilo.

Mas, Astoria não escutara e para cumulo, fechara a porta, deixando-o com o filho que mal a porta fechou, recomeçara a chorar, ficara olhando para o pequeno loirinho no seu colo.

—Coopere com seu pai, filho…pare de chorar…- Dizia ele num tom autoritário, que pelo visto não fora bem recepcionado pelo pequeno embrulho loiro que remexia-se, choroso ainda no colo do pai.

Ele simplesmente não sabia o que ele queria, ele não tinha dentes sequer ainda, não falava e muito menos andava, como entender o que ele queria?

Podia lançar um legilimens ,mas era uma mente muito nova ainda e não poderia, sem contar que Astoria lhe mataria se acontecesse algo com o filho deles, sem contar que ele não se perdoaria.

Ele ninava o filho, mas não surtia efeito, tentara ver com a elfo doméstico se tinha a mamadeira que Astoria preparara e nada, também não era aquilo, o que raios seria? Pegara um dos chocalhos que ele tinha e mexera, mas isso o fizera chorar mais? Tentara pegar a mantinha dele com desenho de furões, detalhe muito engraçado, ironicamente falando que sua esposa lembrara-se de comprar para o filho, ele agarrara, mas voltara no chão, chorando mais que antes. Ele já não sabia que tentar!

E por amor de Merlin, como aquele ser pequeno tinha tanta garganta e glândula lacrimal para chorar assim desse jeito?

Um subtil toque na campainha fora ouvido, será que Astoria havia voltado mais cedo? Ou havia percebido o quão ruim ele era tomando conta do filho deles? Mas, para seu azar quem estava na porta, não era sua bela e querida esposa, mas sim Theodore que vinha acompanhado de Blaise, com os seus respectivos rebentos dormindo placidamente nos carrinhos, que foram trazidos pela elfa doméstica que os deixara na sala, esta informara por alto que ia sair para a sua folga, ele não escutara muito só assentira.

Ele estava absolutamente desesperado. olhando para eles, ninando sem sucesso o filho.

—Bem…hm, que olhar de desespero é esse, Draco?- Perguntara Theodore, vendo a expressão de quase choro que o Draco fazia, tentando acalmar o filho sem sucesso.

—Eu sou péssimo nisto…

Blaise e Theodore entreolharam-se, dando um sorriso meio calmo e compreensivo, como se soubessem o que ele estava a passar e de certa forma sabiam, já que Pansy e Blaise haviam tido o seu filho Anthony á um ano e Daphne e Theodore, á mais de dois anos, a pequena Zoey. Eles sabiam tudo o que era preciso saber, tanto que olhara para eles.

—O que faço?- Perguntara num lamento, claramente frustrado, porque ele odiava pedir ajuda naquilo, mas sabia admitir que não tinha nenhum instinto paterno, muito pelo contrário, ele era péssimo, mas queria o melhor de Scorpius, pelo que viu, eles aproximarem-se e quando viram Scorpius, tocaram a fralda que ele usava e assentiram afirmativamente um para o outro, apontaram e ele ficara subitamente sem a cor no rosto.

—Eu nunca…eu…hm…

Blaise aprontara-se a tentar ajudá-lo, mas Scorpius chorara ainda mais alto quando este o tentara tirar do colo do pai, Theo tentara em seguida, tendo o mesmo destino de Zabini, ao que ambos olharam para ele e com pesar, Draco dirigira-se para o quartinho do bebé que Astoria havia montado, puxando os outros dois consigo para que lhe dissessem que fazer.

E tudo porque a fralda dele estava suja e ele nunca tinha mudado uma na vida dele, Theo e Blaise olhavam da porta contendo o riso, com a expressão de Draco tentando manter Scorpius quieto e tentar tirar a roupinha que ele vestia, de modo a conseguir tirar a mesma.

—Não tem um feitiço para isto?- Dissera completamente torcendo o nariz, desesperado e nem importando-se em soar como tal, céus, onde um ser tão pequeno podia fazer “um presente” daquele tamanho?

Estes limitaram-se a negar, contendo a todo o custo o riso, ao que o loiro notara e sem controlar-se, mostrara o dedo do meio para eles, que ai acabaram de se rir, olhando o imponente Draco Malfoy com medo de trocar a fralda do filho.

—Seus…

Mas, o silêncio que fora ouvido, fora um balsamo para os ouvidos dele, que simplesmente não conseguira gritar com seus melhores amigos e tudo, porque Scorpius mordia seus punhos agora, olhando para o pai e calado, em silêncio, não chorava mais, uma emoção sem tamanho tomou conta de Draco mas quando sentira a sua mão e suas calças pretas sociais serem molhada entendera o súbito silêncio do filho.

Ele tinha feito, o que ele pensava que tinha feito? Quando fora olhar a mão, vira que efectivamente fora isso, seu filho fizera xixi para cima dele, nesse momento, Theo e Blaise corriam do quartinho, com medo de levar com algo em cima e tudo porque acabaram-se de rir e Draco atirara-lhes algo.

Depois de lavar as mãos, trocar as calças que vestia e o deixar devidamente trocado, depois de ter destruído um monte de fraldas na tentativa de coloca-las e não fixarem.

Pelo menos, Scorpius estava mais absoluto silêncio, mordendo os seus punhos, Draco estava com um incrível mau humor e sem contar que com vontade de esganar os seus melhores amigos que pareciam rir da sua desgraça a cada cinco minutos.

Mas o silêncio não durara, pois Scorpius voltara a chorar novamente e ele não sabia que era, verificara a fralda não era, que seria, por amor de Merlin…

Ser pai não era fácil e ele não tinha nenhuma habilidade com isso.

Nesse momento, um envelope em forma de ursinho aparecera, voando no ar, o que Scorpius  ficara quieto por momentos, antes de retornar a chorar. Ele abrira ao ver que pousara no seu colo e era um recado de Astoria para ele dar mamadeira a Scorpius e quando chamara a elfa doméstica, esta tinha saído para a sua folga, que azar?

 Raios, maldita FALE que a Weasley tinha que ter implementado, ele estava desesperado e não sabia fazer uma mamadeira, nesse momento, olhara para seus amigos que só faziam a clara expressão: “desenrasca-te…”, ao que ele virava para eles, com expressão ainda mau humorado.

—Para que me serve vocês, aqui me digam?

—Astoria pediu a Daphne e Pansy , que nos pediram, para ficarmos de olho em você… mas que te deixássemos fazer tudo sozinho…

Sua esposa era incrível, sem dúvida, mandar eles para vigiarem-no. Isso batera-lhe no ego, com força, ele conseguia lidar com aquilo sozinho…consegues, Draco? Falara-lhe a voz da consciência, mas ele ignorara.

Encaminhara-se para a cozinha, ignorando o olhar dos amigos, que lhe seguiam atentamente, deixara Scorpius mais direito, ao que ele continuava a chorar mas menos, pelos vistos, ele gostava mais de estar esticado na vertical, ao que suspirara e olhara para o leite em pó e para a mamadeira, lendo as instruções, tentara seguir, pegando uma colher da gaveta, tirara o que ele calculava que fosse a medida, ser bom com poções tinha que servir para algo não?

Mas seu filho batera com a mão na colher e o pó do leite cairá em cima dos dois, ao que ele espirrara e Scorpius parara de chorar, para começar a rir, mas ele não conseguira ficar chateado, era tão gostoso a risada do filho, será que ele já tinha escutado com atenção?

Acabara sorrindo, mais tentando novamente, mas Scorpius parecera gostar da brincadeira, porque voltara a fazer o mesmo, mas o ronquinho na sua barriga lembrou-lhe que estava com fome, voltando a fazer beiço novamente, o que Draco pegara a varinha, fazendo flutuar a colher, ao que Scorpius olhava atentamente e depois pegara na água, colocara para ferver, tinha sido uma boa ideia distrair o filho com a colher vazia flutuadora.

E depois de colocado na mamadeira, ele recordara-se que a esposa via a temperatura na palma da mão, quando ele colocara, sentira a pele queimar e abanara a mão com força, como tentando espantar a dor.

—Raios, maldição…pelas cuecas de Merlin, que quente…- Com os outros impropérios que ele lançou, Scorpius achara ainda mais graça, rindo novamente.

Ele arquejara a sobrancelha, contendo um riso, seu filho amava vê-lo sendo desastrado, que bonitinho, pensara com ironia.

E novamente, voltara a aquecer água, tentando ignorar os quatro-olhos, subentenda-se Blaise e Theodore, rindo da cara dele e ele voltara a mamadeira de novo, olhando para os dois, com um gesto pedira para que se aproximassem mais, espirrara com leite em cima deles.

—Bom?

Blaise e Theodore olharam-se e suspiraram, assentindo.

—Ótimo, mas precisava ter atirado?

—Precisam de resposta, seus malditos?

Mas, os três pararam o bate boca, com o riso interminável de Scorpius, olhando para eles, encharcados de leite, Draco rira-se com o feito, ao que Blaise e Theodore olharam para ele fechando a cara.

Este aproveitara e pegara mais água que ainda tinha no fervedor, preenchendo o resto da mamadeira, dando a Scorpius, que segurara com suas mãozinhas gordinhas a base desta, mamando sôfrego, sob o olhar atento de Draco .

Seus amigos saíram, olhando para trás, vendo que Draco estava se safando bem e estava tão absorto olhando o filho que nem reparou neles saindo, e sem despedirem-se para não interromper aquele momento, saíram com os filhos respectivos.

Enquanto isso, Draco fora indo sentar-se de frente para a lareira, olhando para o seu pequeno rebento, fruto do amor que tinha com sua esposa, ele era tão lindo, os seus olhinhos azuis transpareciam uma doçura e encanto que nem a mãe dele.

Scorpius mamara quase tudo, mas acabara adormecendo no fim, ao que Draco retirara a mamadeira e limpara sua boquinha, remexendo-se o pequeno loirinho encostara no peito do pai e este ajeitara-o, fazendo sumir com um gesto de sua varinha a mamadeira para a cozinha e aos poucos, acabara deitando para trás adormecendo com ele, sentindo-se exausto mas bem.

Ainda de dia, pouco antes de anoitecer, quando Astoria chegou, começara a procurar pela Mansão, onde eles estariam, quando vira a cena terna junto da lareira, só pode se emocionar, Scorpius dormia bem aconchegadinho ao peito do pai, e Draco tinha a cabeça para trás, segurando firmemente o filho e mantendo-o junto de si. E chegando perto dos dois, conjurara uma manta tapando-os, sentindo-se orgulhosa com os seus homens dormindo.

—Bons sonhos, meus amores…


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Notas finais do capítulo



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