Aprendendo a Amar escrita por Moon Queen


Capítulo 17
Céu e Mar


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples! Tudo bom? Estão vendo? Dessa vez me esforcei para postar rápido, eu queria deixar um aviso: A história está na reta final! Talvez mais cinco capítulos e chegamos ao fim. Estou chorando desde já! Agradeço esse apoio que vocês tem me dado ao longo da história, não sabem o quanto eles me enchem de força e vontade. Acho que vocês vão gostar desse chapter, é algo que vocês têm pedido muito, espero que possa agradar a todo mundo. Por que realmente amei escrever! Aproveitem o capitulo!
Um beijo, um brigadeiro!



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—Annabeth Jackson, eu fui um idiota que não merece o seu perdão, mas te peço uma oportunidade para que eu possa provar todos os dias pelo resto da minha vida o quão você é especial para mim. Eu amo você.

Ela levou a mão até o lugar onde descansava o seu coração, sentia a dor angustiante que lhe cegava os sentidos, por que não falava? Por que seu coração insistia em perdesse nas batidas? Por que ela não se rendia? Depois de todos os feitos que ele realizou para conquistar seu coração, ele merecia... Ela merecia. O amor dos dois certamente merecia, mas por quê? Por que o orgulho sufocava seu amor?

—Percy... Eu quero... Eu não... -ela tentou inutilmente dizer, as palavras se misturando, razão e emoção tentando ofuscar uma a outra em uma briga que não parecia ter fim.

—Você pode. -Percy afirmou, ele via a confusão nos olhos cinzentos nublados como um céu que espera ser cortado por uma tempestade, ele entendia o que aquilo significava. - Você ainda vai ser a mesma mulher maravilhosa que sempre foi, vai continuar com essa força, vai continuar sendo quem sempre foi: minha amiga, minha esposa, minha cúmplice para o resto da vida.

Percy limpou as lágrimas que caíram sem permissão pelo rosto da mulher, sentiu as bochechas dela esquentarem, enquanto seus olhos se conectavam, ele diminuiu a distância entre os dois, colando sua testa a dela.

—Eu peço perdão, quantas vezes forem necessárias. -sussurrou ele, ajeitando uma mecha dos cabelos dourados de Annabeth, esta respirava de forma irregular. - Eu quero que você me ame sem culpa.

—Eu amo você. - devolveu o sussurro de forma desajeitada. - Mas... Sou tão difícil, eu quero, eu preciso de você, mas não consigo.

Ele segurou uma das mãos trêmulas entre as suas e levou até seu peito onde o coraça batia descompassado.

—Ele bate por você. -confidenciou. - Não são somente palavras, cada batida clama por você e pedem o seu perdão. Eu estou disposto... Se você quiser que eu assine os documentos do divórcio, eu assino, essa é a maior prova de amor que eu posso te dar.

Annabeth ofegou e retirou as mãos rapidamente, se separando dele alguns centímetros.

—Será a coisa mais difícil que farei, por que todo o meu ser exige você, exige seus sorrisos, exige sua presença. - confessou fechando os olhos. - Eu a farei livre se assim for sua vontade, e se isso a fizer feliz.

—Me ama tanto assim?-perguntou escondendo as lágrimas. - A ponto de me deixar partir?

—Meu amor por você é maior que todos os grãos de areia do mar.- recitou o que seu pai sempre dizia a sua mãe. - Foi você que sempre esteve lá, a mulher da minha infância, o amor da minha vida. Então você me ama?

—Mais que todas as estrelas do céu. - confessou.

—Então fique comigo. -implorou. - Continue a ser minha esposa e eu serei seu marido fiel.

—Eu quero ficar... -admitiu. - Quero amar você pelo resto da minha vida, passar cada primavera ao seu lado, depois de tanto tempo... Eu aprendi a te amar. Eu aprendi que te amar é a coisa mais fácil e difícil que alguém poderia fazer. Amar-te é respirar e se sufocar ao mesmo tempo, é tão fácil como o sorriso de uma criança e tão difícil quanto à seriedade de um adulto. Amar você é como se perder sabendo exatamente por aonde o caminho vai...

Ela foi interrompida por um beijo que lhe tirou o ar.

—Amar você, Annabeth, é como se jogar de um precipício para logo descobrir que pode voar. Amar você é tão fácil como respirar.

—Eu quero. - confirmou. - Quero continuar a sua amiga, sua esposa, sua cúmplice para toda a eternidade.

Eles se perderam em um abraço que transmitia saudade, paixão, tranquilidade e amor. O amor é capaz de curar toda dor, mágoa e ressentimentos, quando verdadeiro ele se alimenta como uma pequena chama até se tornar um incêndio de grandes proporções. Ele é como a brisa leve que balança os cabelos, mas forte como os ventos que formam um tornado.

Amar é viver.

***

—Você precisa sumir daqui Rachel. -Hera afirmou convicta.

—Tão cedo assim?-ela perguntava sem se conter.

—Sua missão acabou. Impediu que eles fossem morar em Londres, era só isso que precisava fazer. - respondeu sem paciência. - Volte para o buraco de onde saiu.

—Sempre tão grossa titia, mamãe costumava dizer que você era bem diferente, educada e carinhosa. -provocou.

—Sua mãe sempre foi uma sonhadora, uma criança inocente, eu a alertei sobre a maldade dos homens, mas ela não acreditou em mim. - Hera falava devagar, sentia tanta falta de Juno e de seus abraços, ela foi à única pessoa que amou durante muito tempo. - Seu pai, ele, a enganou, usou e jogou fora como todos fazem e deixou você como um brinde. Uma bastarda.

—Chega. -Rachel pediu pela primeira vez se livrado da máscara de desdém que sempre lhe cobria o rosto.

—O seu pai foi responsável pela ruína dela! Mas você ajudou a colocá-la na cova. Sempre fazendo perguntas: Onde está o papai? Quando ele volta? O papai ama a gente mamãe?  E ela definhou. Por sua culpa eu perdi minha irmãzinha.

—Eu não a matei. - gritou com raiva. - Ela me amava e tinha pena de você tia! Dessa criatura horrorosa que você é!

Hera permaneceu calada, sem responder as provocações da ruiva.

—Só suma daqui Rachel, olhar para você me dá nojo. -sussurrou cansada.

—Eu sumo, mas quero mais dinheiro. -alisou o tecido do vestido. - Ou conto tudo para sua preciosa Annabeth.

—Eu te darei mais dinheiro. - viu o sorriso de desdém da sobrinha e logo terminou sua sentença. -Eu jogo há muito mais tempo que você querida, antes de tentar dar algum xeque aprenda a se movimentar primeiro. O dinheiro é uma coisa tão banal, por isso não uso você, você já perdeu mesmo antes de começar a jogar. Experimente abrir a sua maldita boca e vai aprender a viver sem sua língua.

—Adeus titia, até algum dia. -se despediu falsamente.

—Só no inferno meu bem, apareça antes disso e eu garanto sua viagem antecipada até lá. -sorriu provocante.

—Você é igual à vovó. -lançou a ultima provocação.

—Agora eu me orgulho disso, sem sentimentos livrar-me das peças é muito mais fácil. -concluiu.

—Até o inferno titia. -acenou sumindo de vista.

—Até lá Rachel. -sussurrou para si mesma. -Até lá...

***

—Então vocês estão bem?-perguntou Atena empolgada.

—Sim mãe. -confirmou Annabeth

—Que bom que conquistou essa orgulhosa Percy. -comemorou feliz.

—Olha quem fala em orgulho. -bufou Annabeth indignada.

Atena sentiu as bochechas corarem e Percy riu das duas mulheres emburradas, elas seriam a cópia uma da outra se não fosse pelos cabelos loiros de Annabeth.

—Sally ficará muito feliz em saber disso, estávamos preocupadas com vocês. -confessou misteriosa. - Mas eu estava certa ao pensar que tudo ficaria bem.

—Você sempre está certa mamãe. -Annabeth lançou um olhar rápido para Percy.

Atena arqueou as sobrancelhas, mas logo sua expressão se suavizou ao perceber que a filha se referia ao que ela lhe disse na entrada da igreja há muito tempo.

—Só não sei como a vovó ainda não veio aqui tirar satisfações comigo. -Annabeth confidenciou.

—Sua avó não sabe. Pelo contrario permanece quietinha no se quarto sem nem desconfiar, ou você acha que ela permitiria que uma separação acontecesse? Lembro quando foi minha vez, ela gritou comigo por uma semana. - Atena suspirou aliviada mal notando o que tinha acabado de revelar.

—Você se separou do papai?- Annabeth quase atropelou algumas palavras, surpresa demais.

—Na verdade não. - pontuou pausadamente, por que sempre tinha que falar demais?

Nesse momento até Percy a encarou confuso, Annabeth tinha um olhar curioso, enquanto Atena se preparava para deixar os pratos limpos.

—Eu me separei do seu pai, Percy. - revelou causando espanto nos dois jovens. - Assim como vocês dois eu fui prometida a Poseidon antes mesmo de começar a falar, mas ele era completamente apaixonado pela Sally, uma garota estrangeira que se tornou minha melhor amiga. Então as coisas aconteceram, Sally ficou grávida de você Percy e eu e Poseidon rompemos nosso compromisso. Sua avó não aceitou muito bem e quase nos mata, as coisas só suavizaram depois que seu avô morreu Percy.

Percy e Annabeth mal piscavam, e Atena se sentia um pouco culpada por nunca ter contado nada antes.

—A senhora conheceu meu avô?- perguntou atordoado.

—Sim, ele morreu quando eu tinha dezesseis, ninguém nunca soube a causa da morte, mas todos suspeitam que tenha sido algo intencional. -disse pensativa.

—Preciso falar com meu pai, com licença. - disse apressado, Annabeth se preparou para segui-lo, mas Atena foi mais rápida e impediu que a filha se fosse.

—Ele precisa disso. -afirmou a mulher abraçando a mais nova.

—Por que nunca contaram isso?-perguntou contrariada, mas se manteve dentro do abraço.

—Era o passado, eu e Poseidon jamais tivemos nenhum interesse sequer, nem como amigos, ele sempre foi apaixonado pela Sally e eu bom... Depois de algum tempo eu conheci seu pai e me apaixonei. Todos ficaram felizes e não tinha por que tocar nesse assunto, você e Percy se casaram e agora estão bem. - Atena disse tranquilamente.

—Por que mataram o avô dele? Era um homem mal?-perguntou enquanto sentia a mãe enrolar alguns fios de seu cabelo.

—Era um homem distante e frio, e ninguém esperava por isso, ele só apareceu morto no escritório. Dizem que o assassino teria o nocauteado para depois perfura-lo com uma tesoura.

—Quem faria algo tão horrível?-perguntou enojada, Atena balançou a cabeça em negação.

—Não faço a menor ideia. Mas dizem encontram pistas de que teria sido uma mulher. -respondeu.

—Uma mulher? Por quê? Teria sido a esposa?-questionava impressionada.

—Uma amante, era isso que os policiais diziam: Uma amante inescrupulosa.

—Fique bem Percy. -torceu Annabeth com os olhos fechados em forma de prece.

—Ele ficará bem, Sally saberá como cuidar dele. - Atena confirmou.

—Espero que sim mamãe. -Annabeth desejou em pensamentos.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Foi bom, ruim? Estou curiosíssima, façam um agrado a Tia Moon e comentem o que acharam. Relevem os errinhos de português por que prometo revisar de novo depois. Acho que já disse tudo nas notas lá em cima, mas, queria dizer aqui embaixo também, amo de coração todos vocês, se tornaram minha família, meu esquadrão e me proporcionaram vários dos melhores momentos da minha vida.
Até o próximo capitulo,galerinha!