Magic Runes escrita por Rodrigo Lima


Capítulo 1
Capítulo 1: O garoto de olhos cianos


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal, tudo bem com vocês? Bem, eu estou começando esse novo projeto que será lançado semanalmente junto de Devil Hunters. Espero que gostem.

Dante se atrasa para a aula, algo normal de se acontecer, e tudo o que parece normal, talvez não continue assim.



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“Minha história começa como qualquer outra, eu era um jovem de quinze anos normal, tinha acabado de entrar no ensino médio, com apenas uma diferença, eu era um guardião!” – Dante Gabriel.

No novo mundo mágico surgiu vários tipos de magias, desde magias normais, como levitação e aumento de força, como também magias elementares. Dentro das magias elementares existem dois tipos de magias: As convencionais, e as magias sagradas. Essas últimas que se dividem em quatro níveis, esses são: A magia de imperador (nível baixo); A magia de guardião (nível médio); A magia de rei (nível alto); e a lendária, nunca vista antes, a magia de deus (nível mais alto).

Dante era um garoto normal, e assim como a maioria dos jovens ele sonhava em ser um mago profissional, entrar em uma guilda e com essa guilda vencer o torneio mundial de magia. Com quinze anos Dante possuía um cabelo curto, espetado e com uma pequena franja partida para a direita, de tonalidade castanho claro. Sua pela tinha um leve tom moreno. Seus olhos possuíam um tom de azul ciano forte, eles pareciam brilhar como um relâmpago. Ele tinha 1,65m de altura e 55kg de peso.

Dante corria em direção a sua escola, localizada na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O horário de entrada era as 7:00h, e ele chegara as 7:45h, próximo do início do segundo período. Sua roupa típica era uma calça preta, tênis de cano médio azul, uma blusa azul marinho, e uma jaqueta de manga curta cinza azulada. Ele também usava acessórios como pulseiras, anéis de prata, e um colar com um prisma ciano como pingente, esse por sua vez dado pela sua mãe.

O garoto de olhos cianos entrou na sua sala, após levar uma ocorrência pelo seu terceiro atraso. Ele dirigiu-se a sua carteira, localizada do lado da porta, que ficava no fundo da sala. Era uma turma de aproximadamente trinta alunos, e quase todos tentavam entrar em alguma guilda, mas poucos conseguiriam. Após sentar-se sua colega que senta na sua frente virou-se para falar com Dante.

— E ai, Dante, o que foi dessa vez? – perguntou a colega.

— Eu dormi demais. – respondeu ele bocejando.

Ela riu – Tá passando a noite estudando? – indagou ela ironicamente.

— Na verdade, sim – a resposta deixou a colega meio incrédula, então ela resolveu fazer mais uma pergunta.

— Estudando o que?

— Alice, Alice, - repetiu Dante o nome da garota – É claro que era... Magia! – respondeu ele com um sorriso no rosto.

Alice olhou para ele surpresa por um instante, depois sorrindo disse – Ah é, eu me lembrei, sua mãe é de uma guilda importante da cidade. Você está tentando entrar para a guilda dela, não é? – Alice admirava a determinação de Dante, ela também desejava entrar em uma guilda, porém ela ainda não sabia usar magia. Após uns segundos ela perguntou – Qual o nome da guilda mesmo?

— Flor de Lótus. – respondeu Dante com um sorriso grande e com os olhos brilhando.

Flor de Lótus era uma das oito melhores guildas do estado do Rio de Janeiro, a guilda já fora vencedora do campeonato estadual, mas não conseguiu se dar bem no nacional. Porém, na guilda havia membros com magias únicas: A mãe de Dante, que fora guardiã antes dele; O filho da mestra, que usava magia de vácuo; E a mestra atual da guilda, que utilizava uma magia incomum de gelo.

Como já era de se esperar, Dante treina para suceder a magia da mãe, e entrar para a guilda.

Algumas horas se passaram e os alunos desceram para o recreio, o pátio da escola era ligado as quadras esportivas, sendo separado apenas por uma grade de ferro. Dante estava sozinho em um banco, comendo um hambúrguer e lendo um livro de magia – ... para projetar um círculo mágico, você deve concentrar o Éter na área em que a magia atuará, após isso, para usar a magia que quer, recite a frase em suas runas para ativa-la. – lia ele em voz alta.

Alice apareceu do lado de Dante e viu ele lendo – Você está se esforçando assim por que quer realmente ser um guardião, ou só tá fazendo isso por sua mãe? – indagou ela.

Assim que Alice falou Dante tomou um susto – Meu deus garota, você quer me matar? – ela permaneceu quieta olhando pra ele com uma cara de interrogação. Logo ele entendeu e se dispôs a responder a pergunta da garota – AI, ai – bufou ele – Acredite quando digo que faço isso por mim, eu quero ser o melhor mago do mundo, e vou fazer isso com a magia que eu escolhi, que é a magia da minha mãe. – ele expressava muita seriedade enquanto falava.

Entendi... – disse Alice – ... bem, se é isso que você quer, então te desejo boa sorte. – disse ela sorrindo. Alice era uma garota bonita, seu corpo era magro e normal, com cerca de 1,57m de altura e 48kg de peso. Ela possuía olhos rosas, seus cabelos eram lisos, cortados bem nos ombros, com uma franja repartida para a direita, e tonalidade castanhos escuros, mas na metade ele ficava rosa, naturalmente.

Isso é algo que começou a acontecer no novo mundo mágico. Graças a anomalia genética, que permitiu o uso do Éter, algumas pessoas começaram a nascer com cabelos e olhos de cores diferente das comuns de antigamente, cores como azul, rosa, verde, e etc. Depois de 70 anos já era considerado normal os ditos cabelos e olhos coloridos.

Alice também se vestia com uma roupa típica sua, uma jaqueta preta normal, com uma camiseta rosa por baixo. Ela também usava uma calça preta com uma bota de mesma cor, que possuía um pequeno salto.

Dante e Alice eram praticamente melhores amigos, eles sempre se ajudavam quando podiam. Dante foi o maior apoio de Alice quando sua mãe morreu.

— Alice, - iniciou ele chamando a atenção da garota de olhos rosas – por que você não aprende magia?

Ela parou e se virou, e com um sorriso meio triste disse – Eu ainda não achei a magia certa, só isso.

Ambos ficaram em silêncio por uns segundos, até que eles repararam na conversa de um grupo de amigos no banco ao lado.

— Vocês ouviram os boatos que tão correndo por ai? – perguntou um garoto ruivo.

— Da assassina que usa magia de planta? – indagou um outro garoto loiro em resposta.

— Ela massacrou uma escola inteira, toda a liga das oito melhores guildas do estado estão atrás dela. – afirmou um outro garoto moreno.

Alice virou para Dante, que prestava atenção na conversa dos garotos e falou – Assustador, não é? Uma magia de planta tão poderosa que pode acabar com um colégio todo.

— Sim... – respondeu ele olhando pensativo para os garotos.

Enquanto isso, no topo de um prédio ao lado da escola de Alice e Dante, estava uma mulher de longos e lisos cabelos verdes, observando a escola. – Eu acho que achei a refeição perfeita para as minhas plantinhas. – ela disse com um sorriso maníaco no rosto.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por terem lido, recomendem a história se gostaram do capítulo e cliquem em "acompanhar" para continuarem lendo o Magic Runes. Não se esqueçam de ver as minhas outras fictions: Devil Hunters; Demons in our Hearts; e Demonic High School.



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