Redemption escrita por Querem Filha


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Já deixo avisado: preparem os lencinhos.
Está história é uma one-shot, e resolvi escrevê-la após ler uns relatos de violência doméstica (contra a mulher).
As partes em itálico são lembranças.
Espero que toque os seus corações e vamos ao capítulo.



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Morta.

Era assim que estava me sentindo neste momento. Depois de tantas promessas, eu não tinha mais forças para lutar. Como aquele que jurou amor, fidelidade, carinho, pode machucar tanto? No início era só felicidade, mas é nas dificuldades que percebemos a verdadeira face da pessoa.

Aos dezessete anos, eu conheci aquele que poderia ser o homem da minha vida. Sabe a primeira paixão? É uma euforia, a pessoa não sai dos pensamentos, coração acelerado, uma vontade louca de estar perto, ignorando os defeitos. Ah... Como pude me enganar tanto?

Meus pais tiveram dois filhos: Jasper e eu — Isabella —, sempre sendo atenciosos e prezando pela união entre nós dois. Éramos como cúmplices, meu irmão sabia tudo sobre mim, desde uma “arte” que tinha feito até meu primeiro namoradinho. Mas tudo desmoronou um dia.

Tudo começou quando estava terminando o Ensino Médio. Jasper que é o mais velho, já estava na Universidade de Publicidade, foi me buscar na escola. Lembro que naquele dia havia recebido minhas notas e tinha sido aprovada em tudo, então era só fazer minha matrícula na Universidade e começar minha tão sonhada vida adulta.

— Irmãzinha — Jasper estava do lado de seu carro e fui correndo em sua direção. — Surpresa?

— Claro que sim. A que devo a honra de sua visita?

— Não tive aula hoje, então pensei em vir te buscar e aqui estou.

— Que bom! Vamos almoçar no shopping hoje? Por favor? — E lhe lancei o meu famoso olho do gato de botas.

— Tudo bem, o que não faço por você.

Estava tudo tranquilo, parecia que éramos como crianças de novo. Até que um conhecido seu apareceu em nossa frente.

— Ei, Jasper.

— Olá Jacob — O desconhecido cumprimentou meu irmão e me encarou. — Essa é a minha irmã.

— Oi gatinha.

— Oi — Falo olhando para frente quando o mesmo estende a mão.

Um moreno, alto e com certo charme. Foi ai que me apaixonei. Ele sempre foi galanteador, me enchendo de elogios e presentes, e acabou me conquistando aos poucos. Foram meses de eu enrolando ele e ele aparecendo na minha casa, me chamando para sair. Até que eu cedi.

— Vamos Bella, o que custa? É só um jantar entre amigos.

— Ok. Vamos ver se assim você sai do meu pé.

— Te pego hoje às 19 horas — Beijou minha mão e saiu.

Seguimos o caminho que todo casal faz: jantamos algumas vezes; ele me pediu em namoro e eu aceitei; demos uns beijos e amassos; aconteceu o pedido de casamento e mais uma vez eu aceitei. Passaram-se alguns anos, quatro para ser exata, quando a primeira briga séria aconteceu.

— Eu fui demitido — Jacob me fala assim que chegou em casa.

— Tudo bem, eu posso fazer algumas horas extras no trabalho — Sendo enfermeira podia pegar mais plantões.

— Acho bom! — Grita e vai para rua. Chocada não consegui dizer nada. Passaram horas e nada dele chegar. Já era perto da meia-noite, quando meu marido completamente bêbado cruza a porta. — Vem aqui sua puta. Você não serve para nada!

— Jake, o que aconteceu? Onde você estava?

— Para de fazer perguntas e venha aqui. Preciso de mais dinheiro, o do pote acabou.

— Você pegou todas as nossas economias? Como vamos pagar as contas agora?

— Arrume mais dinheiro, é para isso que serve.

— Eu recebi ontem, aquele era o meu salário do mês. E agora?

— Cala boca — E me deu um tapa que fui parar no chão. — Pare de ser imprestável. Saia da minha frente.

Subi para o quarto o mais rápido possível, eu nunca tinha visto o meu marido naquela situação. Encarando-me no espelho noto o quão a minha bochecha está vermelha. Penso em sua atitude e imagino que ele nunca faria aquilo se não tivesse bêbado, ou seja, que não aconteceria de novo, já que Jacob não é de beber.

Com o tempo as coisas em casa foram piorando. Jacob havia arrumado alguns “bicos”, mas nada que pudesse nos sustentar como antigamente. O dinheiro que antes sobrava já fazia uma falta no final do mês, as contas iam acumulando e eu não falava nada para ninguém, afinal sabia que iríamos sair dessa situação. Tudo é passageiro, até mesmo as dificuldades em meu lar.

Começaram a ser comum às brigas e surras entre nós dois, quando nada dava certo para Jacob, ele vinha e batia em mim. Seja por dinheiro, por demorar um pouco mais no trabalho, pela comida que não estava pronta na hora que ele queria; eram tantos “motivos”, mas eu nunca o culpava, sempre pensando que as circunstâncias nos fizeram isso.

Como trabalhava no hospital, ao invés de comer em casa, me servia das comidas oferecidas no trabalho; assim fui ficando cada vez mais magra. Continuava seguindo todos os dias com a minha rotina, até ser encontrada na sala de descanso da enfermagem desmaiada. Rapidamente fui socorrida e em mim realizaram uma bateria de exames.

— Olá Isabella — Me saudou o Dra. Brandon.

— Oi Dra. Brandon. O que houve?

— Você foi encontrada desmaiada, então aproveitei e colhi um pouco de sangue.

— Tudo bem. Quais são os resultados?

— Você está um pouco anêmica e isso é preocupante na sua condição — A encaro confusa. — Não sabia que está grávida?

Foi a pior e melhor notícia que já tive. Um bebê é como uma benção na família e com a chegada deste novo membro as coisas com certeza iriam melhorar. Devido ao meu desmaio, acabei sendo liberada para casa. Os planos sobre como contaria a Jacob sobre o bebê fervilhavam em minha mente. Tentada a fazer algo extraordinário, decide que seria melhor fazer algo mais simples, apenas um jantar e pronto à notícia seria dada. Ledo engano!

— Até que enfim o jantar está pronto antes de eu chegar — Ignoro o que ele fala. — Espero que esteja bom.

— Eu fiz seu prato favorito.

— Hm... — Me encarou cético, mas comeu mesmo assim.

— Eu tenho algo para te contar: Estou grávida.

— Como? Acho que não escutei direito.

— Eu estou grávida.

— Para quê serve aqueles remédios que eu comprei para você? Nem para lembrar-se de tomar aquela merda você serve — Se levantou irritado da mesa e saiu de casa.

Dias passaram e fazia tempo que não apanhava, talvez com o bebê eu finalmente não soubesse mais o que era um tapa. Mas meu corpo ainda estava muito marcado, com diversos hematomas, então a cada consulta do pré-natal eu evitada ficar nua ou com menos roupa possível perto dos médicos.

Meu bebê crescia forte e saudável. Jacob ainda não era o homem perfeito, ele ainda me batia, mas não com a frequência de antes. Quando completei sete meses, nos reunimos na casa de meus pais para um almoço em comemoração ao aniversário de meu pai. Jasper estava lá com a namorada, a Dra. Brandon ou Alice; alguns tios também foram. Em um dado momento um primo distante, que havia ido para o exterior estudar, chegou. Fazia anos que não nos encontrávamos, então correu para me abraçar, era quase como um irmão mais novo, sempre estava em casa para brincarmos ou quando seus pais o deixavam para sair um pouco.

Não deu nem dez minutos que meu primo chegou, Jacob completamente irritado e enciumado anunciou que iríamos embora. Tentei argumentar juntamente com minha mãe, mas ele estava irredutível, não havia o que fazer. Eu no fundo sabia o que aconteceria quando estivéssemos a sós, mas como eu não contava o que acontecia a ninguém, todos aceitaram as nossas desculpas e saímos. Dentro do carro comecei a apelar para ele pegar leve.

— Jacob, fique calmo, por favor, e pense no bebê.

— Relaxe, não vou fazer nada a ele, agora com a mãe dele...

Nunca tinha apanhado tanto na vida; foram diversos socos no meu rosto, apertões nos braços. Naquele momento eu só queria morrer. Ele me arrastou até o segundo andar e me bateu no corredor mesmo e quando não aguentei, desmaiei rolando escada abaixo. Passaram dias até eu finalmente acordar no hospital, não sabia como havia ido parar lá, mas agradecia que alguém tinha me socorrido.

Alice entra em meu quarto e suspira aliviada a me ver acordada. Informou que tinha uns três dias que estava em coma induzido e naquela manhã haviam reduzido à medicação. Queria saber de meu filho, não me importava como eu estava ele tinha que estar bem.

— Você entrou em trabalho de parto e tivemos que fazer uma cessaria de emergência. Ela está na incubadora. É uma menina.

Agarrei-me na esperança de ela sobreviveria, já que com toda a surra e minha queda, o seu nascimento foi antecipado. A todo o momento que podia, ia até a UTI para passar o máximo de tempo com ela. Doía-me ver aqueles fios grudados em seu pequeno e frágil corpo, queria que ela sobrevivesse, mas não estava mais suportando a ver sofrer tanto.

Na manhã seguinte, a polícia esteve no hospital. Eu sabia o que deveria fazer, mas não tive forças. Um bondoso policial até ofereceu proteção para nós duas, mas eu disse que tinham invadido minha casa e que não saberia reconhecer o criminoso.

Os dias se passaram e nenhuma melhora era vista em minha filha, ela se mantinha igual. Quando tive alta, me recusei a sair de seu lado. Porém houve uma manhã em que tudo mudou.

Chegando à UTI, notei que o céu estava cinza e foi assim que percebi que não teria mais meu bebê em meus braços. Chorando, supliquei aos céus que não a deixasse sofrer mais. Pedi para segurá-la pela última vez e foi assim que ela partiu.

Morta estava ela e eu. Eu me agarrei em seu corpinho e me despedi, pedindo perdão por não poder protegê-la. A enfermeira esperou pacientemente junto a porta e depois veio pegar o bebê do meu colo para todos os procedimentos.

Não aguentei mais ficar ali, levantei lentamente da cadeira e segui pelo corredor do hospital. Aquele que dizia ser meu marido me viu e veio para o meu lado.

— Oi meu amor, vim correndo assim que soube que você acordou — O encarei inconformada, como ele podia ser tão sínico? — Me conta o que aconteceu?

— Eu vou contar, assim que chegar à polícia.

— Se você fizer isso, eu te mato.

— Agora não faz mais diferença — Ele notou a verdade em meu olhar e fugiu o mais rápido possível. Peguei o celular e disquei para aquele policial que tinha prometido me ajudar, contei que minha filha havia morrido e que iria denunciar o meu agressor, mas que precisaria de um tempo para enterra-la.

O enterro havia sido só para os próximos, porém alguns que diziam serem amigos chegaram a mim dizendo que a culpa é exclusivamente minha pela morte da minha filha, que havia cometido pecado e ela sofreu as consequências. Assim que o caixão desceu, eu fugi para delegacia, a pressão da morte e que as pessoas faziam em mim foi o que precisava para ter a coragem de denunciar.

— Olá Isabella, sinto muito nos encontrarmos nesta situação — O policial e chefe da delegacia Emmett McCarty me cumprimentou.

— Infelizmente, Sr. McCarty. Pode me chamar de Bella.

— Então me chame de Emmett. Venha até a minha sala, vou colher seu depoimento lá — Ele começou a andar e eu o segui até o fim do corredor, ao lado da porta se encontrava um homem. — Este é Mike Newton, o escrivão.

— Prazer — Cumprimento e entramos.

— Bella, tudo que dizer dentro desta sala só será ouvido por mim e por Mike, e por mais ninguém que não seja necessário. Pode começar.

Narro todo final da minha adolescência, desde dia que Jasper foi me buscar na escola até a última surra que ocasionou a morte do meu bebê. Em diversos momentos, o escrivão teve que pedir uma pausa, pois nem ele se continha nas lágrimas. Foram mais de duas horas de depoimento, onde eu desabafei toda a desgraça da minha vida e casamento.

— Bella, eu entendo o quanto de coragem você teve que ter agora. Pode ter certeza que ele vai ser preso, mas eu acho que você deveria contratar um advogado, só pelo caso de ele querer alegar algo.

— Pode deixar.

— Não me entenda mal, mas eu indico o meu cunhado. Ele é um excelente advogado e fará de tudo para te ajudar.

— Se puder me passar o contato dele, fico agradecida — Nesta hora a porta abre e uma loira escultural coloca a cabeça dentro da sala.

— Oi meu... Oh, me desculpe, não sabia que estava ocupado.

— Entre aqui, Rose. Bella esta é minha esposa Rosalie, ela é psicóloga daqui.

— Hm... Prazer Rosalie. Emmett eu vou ligar para seu cunhado advogado e espero seu contato sobre minha situação. Adeus.

— Tchau Bella. Vamos resolver tudo rapidamente — Aceno e saio da sala bem mais aliviada, tendo a certeza que agora teria ajuda.

Eu não poderia voltar para casa, o melhor é ir até os meus pais. Entrei na casa deles e corri para o colo do meu pai, chorando o que acha impossível chorar ainda. O único som ouvido era de mim, meu pai só acariciava meus cabelos me confortando.

Foram dias enclausurada dentro do quarto, todos tentavam me fazer sair um pouco, mas o medo de Jacob tentar fazer algo comigo foi maior. Eu contei tudo que tinha passado aos meus familiares: meu pai e irmão ficaram transtornados, queriam matar Jacob com as próprias mãos, então coube a mim e minha mãe acalmá-los para não fizessem nada que comprometesse o caso.

Neste meio tempo liguei para o advogado, que estava inteirado do assunto — através de Emmett — e se propôs em me ajudar. A primeira conversa foi marcada para amanhã. A noite foi conturbada e às 6 horas, eu já estava de pé na cozinha.

— Bom dia, poderia falar com Isabella?

— Sou eu. Você seria?

— Edward Cullen, o advogado — Deu passagem para ele entrar e seguimos até o escritório.

— Sente-se, por favor. Gostaria de alguma coisa?

— Só água — Busquei uma garrafa e copos na cozinha. — Emmett já me contou sobre a sua situação. Como já falei, eu vou te ajudar, mas preciso de mais informações.

— Tudo bem, o que quer saber?

— Podemos começar sobre a primeira agressão.

— Foi porque ele perdeu o emprego, saiu de casa gastou todo o meu salário do mês e queria que eu lhe desse mais. Como eu não tinha me bateu — Escuto um suspiro exasperado.

— Me desculpe, mas como alguém pode bater em uma mulher. Isso é revoltante. Agora eu preciso saber sobre a última agressão — Contei tudo chorando muito. Edward segurou minha mão durante o relato. — Você precisa de um tempo para respirar?

— Não, eu preciso terminar esta história.

— Eu vou prender ele, confie em mim. Vou fazer de tudo para acabar com seu sofrimento.

— Eu sei, não sei como, mas confio em você.

Em várias noites, os pesadelos tomavam conta de mim, cenas como Jacob me batendo e me matando eram comuns. Era necessário que alguém viesse me acordar, já que meus gritos alarmavam os presentes. Foi assim que Rosalie entrou em minha vida, se tornando minha psicóloga.

O julgamento foi realizado e Jacob, condenado. O alívio imediatamente me tomou, todos que prometeram me ajudar estavam presente: Emmett e sua esposa Rosalie, meus pais, Jasper, Alice e Edward. Abracei a todos agradecida por finalmente terminar com aquela agonia. Finalmente eu poderia viver em paz. Nunca deixaria alguém encostar a mão em mim, agora eu me amava e sofrer não é uma opção.

[...]

No final das contas, Edward e eu passamos tanto tempo juntos por causa do julgamento, que acabamos nos aproximando. Primeiro eu o via como amigo, tanto que demorou um ano e pouco depois da prisão de Jacob para eu enxergar Edward como um possível amor.

Ele sempre respeitando o meu tempo e receio. O primeiro beijo entre nós foi mágico, mas em minha cabeça eu não era merecedora dele. Rosalie foi fundamental para que meu relacionamento se tornasse algo verdadeiro e sólido, ela me fez enxergar que eu não era culpada de nada e que Edward não é Jacob.

— Bom dia, meu amor — Meu namorado diz assim que atendo o telefone.

— Bom dia. Ligando tão cedo assim? O que houve?

— Nada, só queria saber se você quer sair hoje.

— Por mim tudo bem — sorrio.

— Ok, na hora do almoço estou aí. A propósito, eu te amo.

— Também te amo. Beijos.

— Beijos, tchau.

A surpresa foi tamanha, quando chegamos ao restaurante, nossa família já estava lá e durante a sobremesa, fui pedida em casamento. Foi bem simples na casa dos pais de Edward, poucas pessoas presentes para celebrar o nosso amor.

Confesso que tivemos que conversar bastante antes da lua-de-mel; Edward, Rosalie e eu passamos por algumas sessões antes de termos um momento de sexo depois do casamento. Sim, esperamos até o casamento, até nisso Edward foi paciente.

Ele me trata como uma princesa, sempre carinhoso, não quer dizer que tenhamos discussões, mas ele nunca bateu em mim, era sempre na base da conversa. Protege-me de tudo, mudou meu mundo, me fez enxergar que sim o amor existe e que eu nunca mais sofreria.

Eu não me esqueci de minha filha, pelo menos uma vez ao ano ia ao cemitério visita-la e Edward ao meu lado, me confortando. Eu já não choro cada vez que essa época chega, mas o sofrimento de ter perdido um pequeno ser ainda está lá.

Edward foi a minha redenção, ele me libertou de um crápula e fez-me enxergar que sim, eu não estava mais sozinha.

“Peço a vocês meninas valorizem quem te ama, e mais o pequeno abuso vira grande abuso, meu ex tinha sinais de desequilíbrio, eu que nunca quis ver: faz isso porque me ama, faz aquilo porque me ama; enfim tudo era justificado pelo amor, até o dia que não tinha mais justificativa...”.

 

 


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Notas finais do capítulo

"A Lei Maria da Penha, denominação popular da lei número 11.340, de 7 de agosto de 2006, é um dispositivo legal brasileiro que visa aumentar o rigor das punições sobre crimes domésticos. É normalmente aplicada aos homens que agridem fisicamente ou psicologicamente a uma mulher ou à esposa. No Brasil, segundo dados da Secretaria de Política para Mulheres, uma a cada cinco mulheres é vítima de violência doméstica. Cerca de 80% dos casos são cometidos por parceiros ou ex-parceiros."

Violência é crime! Se souber de algum caso, denuncie. Não se omita e não permita que mulheres sofram por causa disso.

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Beijos e fui...



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