Still Got Time escrita por Gabi Black


Capítulo 5
Capítulo 5 - Sobre Lily Potter


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, demorei um pouquinho, mais do que eu esperava, minhas aulas voltaram essa semana e ai as coisas complicaram, como é meu último semestre no EM eu tenho que dar uma esforçada para fechar com média 8 (Minha única sorte é que não estou preocupada com vestibular).
Hj é meu niverzinho (18tão) e eu não pretendia postar hoje mas não vou ter tempo até sábado da semana que vem, então vim aqui rapidinho.

Obs: O tempo vai passar rápido nesse capitulo, preciso chegar logo na sexta-feira da fic hahhaha



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Lily acordou mais tarde do que o normal naquela segunda-feira, era quase meio dia. 

A garota desceu as escadas toda sonolenta e enquanto coçava o olho não reparou no loiro que vinha em sua direção. 

— Hey, Lils. - Scorpius segurou a ruiva pelo ombro antes que ela esbarasse nele.

— Achei que você não iria acordar nunca.

— Fiquei acordada até de madrugada ontem. - Balançou os ombros com a resposta.

— Entendi. Bom, eu vou almoçar fora, quer ir junto? 

— Cade todo mundo? - Sempre tinha almoço em sua casa, porque o garoto iria comer fora?

— Hoje é segunda, todos estão nos seus devidos trabalhos, Alvo no caso está em entrevista. Mas aqui só estão os desocupados mesmo.

— Ou seja, eu e você.

— Exatamente mocinha.

— Bom, nesse caso, porque não?

— Ah então a senhorita só vai por não ter ninguém mais para almoçar? Bom saber que não sou digno da companhia da pequena Potter. - Ele deu uma cutucada nas costelas de Lily, o que vez ela soltar um gritinho misturado com uma risada.

— Não foi isso que eu quis dizer Scorp.

— Eu sei, Lils. Vai se arrumar, te espero na sala. - Ele deu uma piscadela para ela, que retribuiu com um sorriso e virou, subindo as escadas direto para o quarto.

***

Scorpius levou Lily para conhecer um de seus restaurantes trouxas preferidos, tinhas poucas quadras de distância do Caldeirão Furado e ele costumava frequentar o local com sua mãe quando pequeno.  

Quando saíram, decidiram andar até o Beco Diagonal, o loiro precisava fazer algumas encomendas na Floreios e Borrões.  

— Oh Merlin, isso são máquinas fotográficas trouxas! – A ruiva deu um pequeno pulo de alegria e tratou logo de se colocar em frente a vitrine de uma loja de eletrônicos.

— São iguais as bruxas. – O garoto não entendeu o motivo de toda aquela animação.

— Claro que não! As fotos deles não se mexem.

— Eu sei Lils, mas nós usamos um feitiço para que elas tenham movimento.

— Eu sei Scorp. Mas a sensação de comprar uma câmera no mundo trouxa deve ser tão mais mágica. – Ela sorriu para ele, que por sua vez começou a rir do comentário da menina.

— Você percebeu o quanto isso soa irônico? – Ela começou a rir junto dele.

— É, verdade. Mas as fotos deles são tão mais profundas do que as nossas que são enfeitiçadas. Sabe, eles captam um segundo exato e aquela pequena fração fica eternizada para sempre. Nós captamos um momento, mas acho muito mais mágico olhar uma foto congelada e usar minha memória para relembrar aquela lembrança, do que uma foto enfeitiçada que faz tudo isso por mim.

— Olhando pelo seu ponto de vista, até que as fotos trouxas são mais mágicas que as nossas, tirando o fato de que nós utilizamos a magia, literalmente.

— Pode assumir que você concorda comigo e que eu tenho razão, eu deixo. – Ela deu um sorrisinho maroto, e Scorpius sorriu com essa atitude.

— Tudo bem garota “estou certa”, as fotos trouxas são mais mágicas que as bruxas. – Ele fez aspas com a mão e balançou a cabeça negativamente. Lily mostrou a língua para ele, de brincadeira e ele devolveu apertando sua bochecha esquerda.

— Então você se interessa por fotografia?

— Gosto muito, sempre achei interessante. As dos dois mundos, sabe? Mas sempre tive uma preferência pelas fotos deles, toda a arte que tem por trás me encanta, fora que os trouxas ter aqueles cursos para aprender melhor iluminação e coisas desse tipo. – A ruiva tentou fazer algumas gesticulações com as mãos, mas não deram muito certo.

— Seu irmão comentou comigo que ainda não sabe muito bem o que fazer e que seu pai iria lhe oferecer um ano sabático para que pudesse descobrir o que quer. Por que não usa esse tempo e faz um curso de fotografia trouxa, já que você gosta tanto. Como um hobbie para esse tal ano.

— Não é má ideia. Ainda não parei para pensar nisso, mas realmente não é uma má ideia.

Os dois voltaram a caminhar em direção ao Caldeirão Furado.

— O que você precisa comprar, Scorp?

— Vou encomendar uns livros novos para o meu novo curso.

— Sobre o que é esse novo curso?

— É uma especialização, na área de doenças hereditárias bruxas.

— Hum, interessante. E está animado?

— Para o conteúdo do curso sim, mas estou com um pouco de preguiça de voltar para o ritmo de estudo.

— Ah, para. Segundo o Alvo você mal estudava, estava ocupado demais com outras coisas. – Lily deu uma piscadela para o garoto, ela se referia ao assunto do jantar na primeira noite em que chegara de Hogwarts.

— Ele se referia ao meu namoro com Dakota, uma garota que estudava com a gente, mas isso durou apenas no primeiro ano, depois eu me dei conta que precisava focar, e que estudar era mais importante, pelo menos naquele momento.

— Então não está mais namorando essa tal de Dakota? – Lily sorriu internamente.

— Não, estou totalmente solteiro.

— Que bom para você né? Pelo menos vai solteiro para esse novo país que vai morar.

— Exatamente.

***

Quando chegaram no Beco Diagonal, a dupla seguiu direto para a Floreios e Borrões.

Enquanto Scorpius fazia os pedidos de encomenda com o dono da loja, Lily examinava alguns livros na área de Herbologia, de todos os Potter’s ela sempre foi a que mais gostou dessa matéria, achava fascinante o que diferentes plantas que foram criadas pela natureza eram capazes de fazer e ajudar. Ela tinha um pequeno gosto pela área de planta medicinal, o que fazia com que ela gostasse de poções.

— Já acabei, Lily. Vamos? – Scorpius apareceu atrás da garota.

Ela pegou um livro novo sobre plantas mágicas com utilidades medicinais, e um que mostravam diferentes plantas mágicas espalhadas por todo o continente africano. Seguiu para o caixa e pagou o valor pelos dois.

— Você gosta de Herbologia? – O loiro perguntou examinando os livros que estavam nas mãos da ruiva.

— Amo. Deve até ser minha matéria preferida. – Ela sorriu.

— Deve? – Ele riu.

— Sim, deve. Não sei, as vezes eu ficava com raiva da matéria. Como quando entrei na turma de N.I.E.M’s e o professor Longbottom passava muitos trabalhos, isso me irritava e eu jurava para mim mesma odiar aquela matéria. – Ela deu de ombros e riu junto dele.

— Aí Lily, adoro a maneira como sua cabeça funciona. As vezes ela faz muito sentido e no momento seguinte ela passa a não fazer sentido nenhum de uma maneira cheia de sentido.

— O que não tem sentido é essa sua frase ai.

Os dois riram.

— Podemos passar em mais algumas lojinhas? Já que estamos aqui vou aproveitar para comprar tudo que eu preciso.

— Claro, Lils. Onde primeiro?

— Penas de Escritório.

— Ué e para que você precisa de mais penas? Seu tempo em Hogwarts acabou pequena Potter.

— Eu gosto de escrever Scorps, faço isso quando estou entediada. E além do mais eu sempre prometi para mim mesma que quando acabasse Hogwarts eu iria comprar várias penas daquelas bem diferentes.

Ele nada comentou, apenas balançou a cabeça negativamente e sorriu.

— Estou conhecendo muito sobre Lily Potter hoje, quem diria.

— Você não viu quase nada querido. – Aquele sorriso maroto que brotava nos lábios de Lily de maneira inconsciente voltou a aparecer, e ela levantou a sobrancelha esquerda.

— Tudo bem, acho que tenho um tempinho para poder aprender o máximo sobre essa ruivinha. – Bagunçou o cabelo dela, o que vez ela soltar um suspiro frustrado e dar um fraco tapa no ombro do menino.

Não toque no cabelo de Lily Potter. Ela não gosta.

Essa foi mais uma das coisas que o garoto Malfoy aprendeu naquele dia ao lado da menina.

Também descobriu que ela gosta de penas com detalhes em pratas e que proporcional a caligrafia mais fina que um fio de cabelo, suas preferidas são as de flamingo ou as de pavão por conta da cor, já que nunca sabe qual das duas comprar e por isso sempre leva as duas.

Além disso, quando saíram da empoeirada loja de penas, passaram pela vitrine de Artigos de Qualidade para Quadribol, o loiro sabia que a menina gostava do jogo, e sabia que ela era boa, afinal jogou para Grifinória, mas ele não sabia que ela gostava tanto, assim como não sabia que ela tinha tanto conhecimento na área.

Lily torcia para o Harpias de Holyhead, por influência da mãe.

Scorpius Malfoy descobriu muita coisa sobre Lily Potter, mas infelizmente não foi capaz de perceber que aquele cheiro que o atraia em sua Amortentia, eram cheiros que sua mente ligavam a garota ruiva.

Mesmo com toda a admiração que ele percebeu sentir por ela naquele dia, ele não foi capaz de reparar que sempre sentira algo mais.

***

Na terça-feira, Lily passou o dia no seu quarto. Uma sugestão de Scorpius não saia de sua cabeça, tinha até lhe arrancado o sono.

Decidida, ela deu uma escapadinha até o escritório de seu pai, para usar o equipamento eletrônico trouxa, o computador.

Iria procurar cursos de fotografia, queria que fosse em outro país, já que isso estava envolvido na proposta de seu pai, de preferência um país que falasse inglês, ela já ia ter que se infiltrar no meio dos trouxas e entender a linguagem deles, imagine em outra língua, e ela queria que fosse na Europa.

Na hora ela lembrou de Gina Potter. Irlanda. Lily ia procurar cursos de fotografias na Irlanda.

Na quarta-feira, com tudo certinho, a caçula dos Potter’s pediu para almoçar com os país. Levou o computador portátil de Harry, e junto deles mostrou tudo que tinha descoberto, os dois ficaram feliz pela filha, o pai achava interessante ela querer se misturar um pouco com o sangue não mágico e a mãe estava contente com a escolha da localização da filha.

Quando a quinta-feira chegou, Lily estava pronta e animada para convidar Scorpius para almoçar com ela, tinha adorado o tempo que passaram juntos e queria poder repetir a dose. Mas ela ficou tão absorta em resolver suas pendencias com si mesma nos últimos dois dias que esquece que naquele dia quatro de junho os pais de Scorpius retornavam de viagem e assim o garoto iria passar o final de suas pequenas férias com a família.

Quando ela acordou, já passava da hora do almoço. Acordar tarde virou rotina durante aquela semana. O garoto Malfoy já tinha ido embora e Lily não pode se despedir como queria. Ao menos ainda o veria no dia seguinte, no casamento de Victorie e Teddy Lupin, que por acaso tinha sido marcado no mesmo dia que seu aniversário.

 


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Notas finais do capítulo

Esse foi o capitulo mais curto que já fiz, sei que parece que estou diminuindo cada vez mais, mas eu prometo que vou voltar a aumentar. Como disse lá em cima, não tava previsto postar ele hoje. Tive que dedicar o finalzinho do meu dia para isso. Mas o próximo tem uma grande quantidade de coisas para serem explicadas, então vai ser maior.
Eu não gostei mt desse capitulo, mas esses dias eu sentei e tive ideia para todos os capitulo até o 10 + o epilogo (E creio que a fic vai ter uns 20 caps) porem o 5 entre todos foi o piorzinho (na minha humilde opinião.) Mas me digam o que acharam!

Obs: Juro que as datas e a idade de Lily são mera coincidência com as minhas, até pq defini o aniversario de Lily por dois fatores, o signo (Queria Gemeos para ela) e o fato de querer que ela tivesse nascido no verão. Até pq além dos meses diferentes, o dela é no dia 5 e o meu no 4 hahaha e tbm estou usando o calendário de 2026 para essa fanfic.



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