O Outro Lado do Espelho escrita por Machene


Capítulo 10
Inesperado Desfecho




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Cap. 10

Inesperado Desfecho

 

Com as últimas reviravoltas que as Beautiful Girls tiveram de enfrentar, ver rostos conhecidos trouxeram um imenso alívio, especialmente quando pensaram estar prestes a ser devoradas por animais selvagens na mira das ladras de suas feras bit. Contudo, nem todas as faces que entraram no covil inimigo parecem alegres, e agora elas também não.

Stanley – Oh, olá pessoal! – ele sorri, ficando ao lado de Charles Taylor – Parece que todos estão bem, isto é muito bom. E pelo visto os novos competidores deste ano estão afiados. São tão promissores quanto eu esperava.

Glória – É um grande elogio vindo do senhor. – ela sorri e se curva levemente, na sequência sussurrando para as Beautiful Girls – Desculpem não ter avisado sobre todas as pessoas que vieram com a gente. – as moças engolem a seco.

Melissa – Bom, isso explica o avião e o helicóptero fazendo uma grande entrada.

Charles Taylor é um senhor de barba por fazer, com cavanhaque e bigode finos, quase branqueados, como seus cabelos. Seu semblante sério faz a alegre Melissa tremer dos pés à cabeça. Perto dele está uma idosa com coluna ereta em altivez e de pele meio enrugada, como o senhor alto e barrigudo que se posta do outro lado junto a uma mulher atraente. Ambos são parecidos com Keilhany, assim como a senhora com Kailane.

Conclui-se que eles só podem ser o casal Valem, Sandro e Greice, e Zilda Yamari. Hana entra na frente das pupilas de cabeça erguida, embora esteja suando frio.

Zilda – Kailane, o que significa isso? – questiona vendo o laboratório destruído.

Hana – Elas não tiveram culpa de nada! Eu me responsabilizo por tudo! Pelo meu descuido ocorreu delas serem expostas para o público, então foram raptadas, mas...!

Charles – Já chega Hana, por favor! – ele levanta a mão, e quando ela se cala volta a abaixá-la – Não precisa tentar acobertar a minha filha, que por certo foi quem causou transtorno a todos novamente. – a loira abaixa a cabeça num misto de constrangimento e chateação – Terá um corretivo severo desta vez, Melissa. – Thalía e Diva se encolhem atrás da tutora, e vendo o clima pesado Kai passa à frente.

Kai – Desculpem interromper, mas a culpa não foi inteiramente delas. Nós todos nos envolvemos nesta armadilha por causa dessa mulher e seus comparsas.

Zilda – Estamos cientes disso, jovem Kai Hiwatari. – o rapaz pisca surpreso.

Kai – A senhora me conhece? – a idosa sorri, com as mãos juntas atrás das costas.

Zilda – Não, mas conheço seu avô. Ainda bem, é claro, que sua fama é melhor do que a dele. O mundo do beyblade já teve excessivos incidentes de miséria para o meu gosto. Não podemos permitir que outros grupos com más intenções, como a Corporação BIOVOLT e a BEGA, se formem. – ela encara os Psykick e sorri – Excerto se for um nome artístico. E aquele rapaz, Brooklyn, entende isso, ou não teria inscrito seu time no campeonato deste ano com o nome de Bega League.

Tyson – O Brooklyn e os outros vão participar também? Caramba!

Hiro – Eu disse que a situação não está nada fácil. Não faltam bons competidores.

Zilda – De qualquer forma, a minha neta e suas amigas já causaram problemas em excesso por hoje. Por questões de segurança, todos serão levados de volta ao local do campeonato mundial e precisarão responder algumas perguntas, mas serão liberados em seguida, então não precisam se preocupar. – Max dá dois passos à frente.

Max – E elas? – Melissa e os amigos observam as outras equipes temporariamente aliadas com pesar nos olhos, provavelmente sabendo as consequências da bagunça.

Ao invés de algum membro das famílias das jovens responder, Charles limpa sua garganta, um sinal que a filha reconhece como comando de retirada. De cabeça baixa, a loira caminha devagar junto de Kailane até seus familiares. Keilhany recupera a mochila e seu computador, colocando-o dentro dela, antes de seguir as duas.

Charles – Vamos embora Diva. – a menina olha para Hana, vendo-a sorrir meio triste e acenar positivamente, então corre até o pai adotivo – Hana, depois passe em casa para recolher suas coisas. Não trabalhará mais conosco.

Kawane – Senhor Taylor, não faça isso, por favor! Hana e as outras são inocentes!

Sandro – Por favor Kawane, não insista. Este assunto não é para se discutir aqui. – o grupo começa a se dirigir para fora, então a mãe de Thalía se curva para Stanley.

Greice – Obrigada por tudo, senhor Dickenson. – depois do homem retribuir o seu gesto, ela sorri amavelmente aos outros, arrumando os óculos sobre o rosto – Também agradecemos pela ajuda de vocês. Nos vemos em breve. Aos demais, desejo boa sorte.

Depois do primeiro grupo sair da caverna, os outros seguem a mesma trilha numa razoável distância. Hana ainda divide o helicóptero com as famílias enquanto os demais voltam para o Rio de Janeiro de avião. A viagem só leva algumas horas, e quando todos estão a salvo em terra firme são soterrados por fãs e repórteres. Os depoimentos podem ser evitados no primeiro instante com o apoio da BBA.

Cada equipe volta a seu próprio apartamento alugado, descansando por um tempo. Mais tarde, quem estava na ilha é convocado ao estádio para prestar declarações sobre o que sabe, viu e ouviu referente à história da Beyfly ou das feras bit. Tudo acaba sendo relevado, contudo nenhum membro das três famílias envolvidas no caso, ou até mesmo Hana, surgem para falar com os times. Os Bladebreakers são os últimos investigados.

Ao fim do interrogatório, eles saem do camarim reservado para as Beautiful Girls, na época em que elas poderiam competir no torneio, e vão até a área das arquibancadas, onde os amigos estão. Hilary está junto de Salima e ao lado de um grupo desconhecido.

Hilary – Então, como foi? – ela questiona quando os rapazes chegam perto.

Ray – Assustador, mas eles não pareciam surpresos pelas nossas respostas. Com certeza ouviram de todo mundo que estamos sabendo da história inteira da Beyfly desde a origem, incluindo o segredo sobre as quatro feras bit sagradas das Beautiful Girls.

Kenny – Não tinha muita razão para nos interrogarem separadamente, mas talvez tenham feito isso a fim de saber nossas opiniões sobre o assunto. Fomos bem francos.

— É mesmo? E o que disseram? – questiona uma moça com olhos verde claro do grupo ainda desconhecido, pendendo a cabeça para o lado num gesto meigo, embora sua expressão seja enigmática e meio assustadora.

Salima – Ah, gente, estes são os amigos das garotas, a equipe Soul Cycle.

Max – Puxa, ouvimos muito falar de vocês! É um prazer!

— Igualmente. – responde a jovem de olhos no tom alfazema – Eu sou Belina, líder do time. Estas são Helena, Daria e nossa pequena Nilce. – a dita mocinha acena com o sorriso misterioso intacto enquanto a mais velha afaga sua cabeça – E este é Oldegar.

Tyson – Uau! Vocês têm nomes bem... Diferentes. – as garotas riem.

Helena – Nós sabemos. De fato, eu sou a que foi batizada de forma mais comum.

Belina possui cabelos peculiares, ondulados com franja e de um tom allium indo até a cintura. Sua pele é branca, como a de Daria e Nilce, pois Helena é mais pálida. Por outro lado, embora seus braços sejam finos, os seios fartos são melhor igualados aos da primeira, já que as outras são um pouco menos carnudas. Os fios dourados de Helena também caem em ondas, sendo extensos aos ombros, e seus olhos azul-piscina brilham.

Os de Nilce são pequenos, ao contrário do liso cabelo coral franjado, despencando na direção do bumbum. A lisura é igualmente característica nos cabelos rosa-choque de Daria e roxo escuro de Oldegar, bem como a franja, todavia os dela vão ao quadril e os dele só chegam ao pescoço, estando certos fios menores que outros cercando as orelhas grandes. Os orbes azul-petróleo da moça piscam curiosos.

Em contrapartida, os de tom índigo do rapaz acanhado observam estáticos. A pele xantoderma está ruborizada e o peito liso é coberto por uma camisa branca, com gravata vermelha, e um moletom preto. O vestuário das jovens já possui mais babados, como o macacão branco de Belina, combinando com as meias 7/8, detalhadas na cor preta nos franzidos das barras, e o chapéu decorado por fitas nos lados do aro, igualmente pretas.

Outro caso são as alças e as laterais do vestido florido em rosa claro de Helena, sendo estas últimas abertas em “A”, onde a barra é maior. As fitas à esquerda do cabelo, formando um coração abaixo da presilha, na forma de flores amarelas, tem o tom rosado quase lilás dos sapatos, amarrados também por laços de fitinhas. E a bolsa mesclada a branco sobre o ombro direito completa o visual simples e ao mesmo tempo sofisticado.

A única outra peça de roupa com babados é o vestido rosa bebê de Nilce, na área das mangas caídas, meio transparentes, decoradas por florezinhas brancas. O seu cabelo está cheio de pequenas fitas da mesma coloração, presas em locais aleatórios, enquanto o de Daria só tem um laço grande e verde claro, atando parte dele atrás da cabeça, e dois pares de fivelas próximas acima dos fios trançados. A cor é idem para elas e o vestido.

Belina – Nós viemos aqui na esperança de conversar com alguém das famílias das meninas, mas nenhum deles apareceu. Eu fiquei frustrada! Desisti de jogar videogame e até pedi mais tempo no meu intervalo para virmos procura-los!

Daria – Não é?! E eu ainda tive que pedir à Lena pra esconder meu avental dentro da sacola de compras dela! – comenta puxando a peça branca da sacola menor, suspensa no braço esquerdo de Helena, e logo escondendo de volta.

Hilary – Ah, me desculpe, mas intervalo de quê? Vocês trabalham?

Belina – Sim. Eu cozinho no restaurante dos meus pais. No caso, eu sirvo um dos espalhados em cada cidade que visitamos durante viagens de negócios. É só um serviço temporário, mas me ajuda a ter experiência para assumir tudo no futuro. Como desta vez a viagem que nós fizemos foi exclusivamente para participar do Campeonato Mundial de Beyblade, eu deixei Daria cozinhar enquanto passo estes dias só sendo garçonete.

Daria – Uma das vantagens de sermos amigas a tanto tempo é que todos os chefs conhecem ela e me reconhecem por estarmos sempre juntas. – explica rindo.

Nilce – Bem, como a senhora Yamari e os outros não estão aqui, nós decidimos cumprimentar as equipes que ajudaram nossos amigos durante o longo rapto. Não vimos vocês, mas sua amiga disse que estavam sendo interrogados. – relata fitando Hilary – O que disseram aos policiais e aos advogados da senhora Yamari?

Oldegar – Você não devia ser tão curiosa, Nilce. Eles podem não querer contar.

Nilce – E você devia tirar a mão da boca quando vai falar, para os outros ouvirem. – o jovem afasta o punho direito dos lábios, fitando a garota sem uma expressão fixa, embora seja possível sentir hostilidade conforme ela sorri maliciosamente.

Helena – Já chega vocês dois, por favor! Hoje o dia foi realmente estressante. Se eu soubesse que não poderíamos interceder pelas meninas, teria me demorado mais nas compras com a Nilce e o Oldegar. Aliás, segure estas sacolas que estão pesando! – ela entrega as três ao rapaz – Cuidado com as maiores, que tem coisas quebráveis!

Max – É... Que mal pergunte, vocês são todos ricos?

Daria – Na verdade sim. Minha família cuida de uma cadeia de joalherias e todos sabem fabricar peças de decoração com joias. Eu lapidei esta safira. – conta apontando o pingente pequeno e azul no cordão preto em seu pescoço – As famílias de quase todos os nossos amigos são bem-sucedidas hoje por causa da família Yamari. Meu pai...

Hilary – Espera! Foi o seu pai que fez as quatro joias da tribo Beyfly?

Daria – Sim. A maioria de nós criou um vínculo quando o avô da Lane era vivo.

Nilce – Já que ela contou toda a história para vocês, seria interessante escutar qual a opinião que possam ter sobre tudo. Ficaram com raiva por serem envolvidos?

Daichi – Não dá pra dizer que não depois de... – o garoto para de falar quando Kai aperta sua cabeça com força antes de tomar a dianteira.

Kai – Todos se envolveram nisso de uma forma ou de outra, mas não foi tudo por culpa das suas amigas, nós sabemos disso. Se tiverem a chance de conversar com algum dos familiares delas depois, podem dizer que não vamos contar nada sobre a história da Beyfly ou qualquer outro segredo que tenhamos ouvido, mesmo podendo nos prejudicar por conta disso. – seus amigos o encaram estarrecidos, bem como o time em frente, mas estes últimos sorriem mais confortavelmente após alguns segundos.

Belina – Obrigada. Era só isso que precisávamos ouvir, e recebemos de todos aqui a mesma confirmação. Eu darei um jeito de dizer a elas.

Helena – É muito bom saber que as meninas encontraram novos amigos.

Max – Elas disseram que somos amigos? É que não tivemos tempo pra conversar.

Oldegar – Tudo bem se forem só aliados. Também precisamos de alguns.

Helena – Bem, o que importa é que eles estão conosco. Aqui. – a loira entrega um buquê de lisianthus roxos que segurava pra Tyson – Meus pais cuidam de uma empresa de floricultura, mas eu colhi estas do jardim atrás de uma das nossas lojas. Fiquem com elas como nosso sinal de agradecimento. Foi um prazer conhecer os parceiros das quatro outras feras bit sagradas. – o quinteto se curva em agradecimento e os outros os copiam.

Tyson – Ah... Valeu. Igualmente. – quando eles se vão, seguidos das suas equipes amigas ainda no recinto, o time de Kai lhe fita – Oh Kai, por que disse aquelas coisas?

Ray – Não era você que era contra ajudar elas desde o início?

Kai – No começo sim, mas eu mudei de ideia depois de saber toda a história.

Kenny – Então a Kailane te contou tudo mesmo quando estavam no navio?!

Salima – Todos já estavam imaginando isso, mas achamos melhor esperar que ela se sentisse à vontade para falar. O que ela te disse?

Kai – Nada que não tenha contado a todos. A questão é que quando ela estava no hospital eu fui visita-la, antes do show daquele dia. – o grupo olha sugestivamente e ele cora – Só para fazer perguntas!... E então Kailane me disse que Melissa nos achava bem parecidos. E as outras pareceram pensar assim quando as salvamos naquele armazém.

Ray – Certo, e o que isso tem a ver com você ter mudado de ideia?

Kai – É que os amigos dela não parecem me ver com bons olhos. E a Kailane não parece gostar de si mesma também. – comenta com uma pausa – Antes de me contar a história da tribo Beyfly e das feras bit sagradas, ela disse que se soubesse tudo poderia nunca mais ter paz. Até agora não entendo se estava se referindo ao perigo de esconder a verdade ou outra coisa, mas se esse peso nos seus ombros for pelo segredo da família, pelo menos isso eu acho que não tem problema nós compartilharmos um pouco.

Max – Eu concordo com o Kai. Antes de tudo, nós quem quisemos nos envolver.

Tyson – Certo, só que pra mim vocês estão querendo é ganhar pontos com aquelas garotas. Não pense que eu não lembro do jeito como você olhou para a Melissa naquele dia, na academia, Max. E o Kai com certeza ficou comovido pela Kailane. Esse papo de “compartilhar peso dos ombros” é porque você quer ganhar pontos com os amigos dela.

Max – O quê? Não é por isso Tyson! – Kai passa a frente deles e se dirige à saída.

Kai – Pode pensar o que quiser. Eu vou voltar para o hotel.

Tyson – Ei, espera aí! – ele deixa o buquê com Hilary e corre atrás do amigo, logo sendo seguido pelos outros enquanto as moças ficam para trás.

Hilary – Ah... Eles são impossíveis. Não sei como tenho aguentado esses anos.

Salima – Eu sei como se sente. – diz olhando seu time – Ao menos é divertido.

As duas riem em concordância e também se despedem dos demais, indo embora. Pela noite, toca a campainha no apartamento dos Bladebreakers. Hiro atende e, para sua surpresa, encontra uma entristecida Diva na porta. Ele convoca todos à sala e o grupo se acomoda perto dela, sentada no sofá. Em suas mãos reside um DVD.

Hilary – O que você veio fazer aqui? – a cabisbaixa jovem aperta o objeto entre os dedos antes de entregar ao treinador do time.

Diva – Eu saí escondida para trazer isso. É um presente de despedida, meu e das garotas. Nós vamos para casa depois do show de amanhã, na abertura do campeonato.

Kenny – Então vocês vão mesmo ir embora?!... E sem participar da competição.

Diva – É. Nossas famílias nos proibiram de tentar uma reinscrição, mas é tarde de qualquer jeito. Só vamos nos apresentar no estádio porque querem que a gente anuncie o fim da banda. – os ouvintes exclamam em surpresa.

Hilary – Isso é horrível! Sentimos muito Diva. – a garota sorri tristemente com a mão em seu ombro – Como estão as outras? Não devem ter reagido bem.

Diva – Pois é. Depois que a Hana foi demitida, nós estamos proibidas de sair de casa ou receber visitas. Eu só escapei porque as garotas me ajudaram.

Max – Afinal de contas, o que elas fizeram de tão grave? Ninguém teve culpa de ser raptado! Ou melhor, sequestrado. Todos estávamos encurralados naquela ilha!

Diva – Isso é porque o senhor Taylor mandou a Hana nos proteger, mas ela parou de atender os telefonemas das famílias e não quis contar que fomos capturadas. Isto só foi descoberto depois de a líder do Empire, a Tamara, falar com a nossa amiga Belina, e então ela teve que confirmar tudo com eles. Também foi ruim todos terem se envolvido nesse problema por nossa causa, mesmo que a gente não quisesse isso.

Kai – Deixe-me perguntar uma coisa: as suas punições foram decisão da senhora Yamari? – Diva o encara meio surpresa, confirmando com a cabeça – Imaginei. Quando Kailane me contou toda a história da família, parecia assustada com a possibilidade de a avó saber de alguma coisa. Pelo visto ela não gostou de terem nos contado.

Diva – Sim. – o relógio da cozinha badala sete vezes e ela levanta sobressaltada – Tenho que ir! Por favor, se forem ao show, tomem muito cuidado para não encontrarem as nossas famílias! – pede abrindo a porta, dando um último sorriso – Adeus.

Após uns segundos de reflexão coletiva, Hiro põe o DVD para rodar. As Beautiful Girls aparecem sentadas em um sofá, sorrindo com tristeza. A sala onde estão é luxuosa e grande. Melissa deixa de lado o controle que usou para ligar a câmera e fala primeiro.

 

Continua...


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