O Outro Lado do Espelho escrita por Machene


Capítulo 1
Um Novo Desafio


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! Eis aqui mais uma fic minha, e esta é bem antiga. Da primeira vez que eu publiquei, e ela foi uma das primeiras que fiz, acabei excluindo pela quantidade de erros e problemas de entendimento na sequência de eventos. Depois de muitas correções, eu finalmente estou lançando ela completa e, assim espero, mais facilmente compreensível. Em breve estarei publicando novos capítulos de fics já lançadas. Espero que curtam esta! ^^



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Cap. 1

Um Novo Desafio

 

É uma tranquila manhã de inverno no Rio de Janeiro. Em breve será primavera e as famosas equipes que vieram competir no Campeonato Mundial de Beyblade deste ano unem-se em um amistoso reencontro no aeroporto, faltando apenas cinco dias para a abertura. Enquanto todos conversam animados, vez ou outra distribuindo autógrafos e posando pra fotos de fãs e até paparazzi, a equipe de Kane surge com mais três garotos.

Assim que eles veem os Bladebreakers no meio do grupo considerável de curiosos e admiradores, vigiados por seguranças, correm em suas direções com largos sorrisos.

— Tyson! – um deles chama e o rapaz não acredita no que vê.

Tyson – Zeo? – ele atrai os olhares dos que ainda não os notavam.

Max – Alan? – o loiro complementa ao vê-lo logo atrás de Zeo – E Wyatt?!

Salima – E aí gente?! – ela acena, chamando a atenção mais de Ray e Mariah.

Kevin – Quem são esses? – o baixinho aponta com estranheza.

Kenny – Ah, foi mal, vamos apresenta-los! Estes aqui são nossos amigos também. A turma do Kane lutou contra a gente uma vez quando faziam parte da equipe Psykick.

Max – Eu lutei com o Jim, o Kai com o Goki, o Tyson com o Kane e o Ray com a Salima. – Mariah não evita expressar surpresa após ouvir isso e já desconfia dos sorrisos recíprocos do casal, aparentemente cheios de lembranças.

Kane – Pois é. Agora adotamos um novo nome. A nossa equipe é o Evening Sun.

Ray – Nomezinho charmoso. – alguns riem, inclusive o próprio time.

Tyson – E estes aqui são Zeo, Alan e Wyatt! – o jovem puxa os dois primeiros por seus pescoços e aperta num abraço – Puxa, agora sim estamos todos juntos!

Ian – Ah, então você é o Zeo! Sabia que já tinha te visto de algum lugar. A gente assistiu sua luta contra o Tyson no campeonato retrasado. – informa olhando o restante do time Blitzkrieg Boys – Deu o que falar.

Zeo – É, eu sei, perdi um pouquinho o controle... Na verdade muito.

Oliver – Eu tenho a impressão de também ter visto você lutando contra o Max.

Alan – Sim, eu lutei uma vez. Pode-se dizer que aquilo também foi um desabafo. – ele olha o loiro e ri sem graça – É uma longa história... Mas desta vez eu estou pronto!

Max – Só quero ver! – a dupla ri e então Dunga soca o ombro de Wyatt.

Dunga – E você baixinho? Vai tentar lutar contra o Kai de novo?

Wyatt – Vou sim! Zeo, Alan e eu formamos um time e pretendemos ir com tudo!

Zeo – Nós mantivemos o nome Psykick para a equipe. Gordo aceitou ser o nosso treinador e ele até veio com a gente, mas foi direto para o hotel onde nos hospedamos.

Tyson – Gordo, quer dizer, aquele Gordo? Seu parceiro do penúltimo campeonato mundial, que tinha aquela fera bit sinistra com duas cabeças?

Zeo – Ele mesmo. Agora que eu lembrei, você penou pra derrotar ele, não foi?! – o sorriso do rapaz e o tapinha nas suas costas acaba aborrecendo o campeão invicto.

Bryan – Pelo visto, o campeonato deste ano vai ser muito animado.

Neste instante, três moças se aproveitam do sossego da multidão, que observa os times de longe, para chegar perto deles. Elas se entreolham e fazem um rápido jogo de par ou ímpar pra ver quem tomará a iniciativa de abordar os outros. A escolhida é a bela jovem dos grandes olhos cor de pêssego, que rapidamente arruma os cabelos castanho-avermelhados e lisos, amarrados em marias-chiquinhas, recaindo por cima dos ombros.

Com a mesma preocupação, confere a franja e retira os fios mais curtos na frente do rosto de cima dos brincos pretos em forma de estrela antes de ir adiante. Quando sua pele xantoderma brilha na claridade da janela seguinte, ela sorri e toma fôlego, elevando seu pequeno busto temporariamente ao pedir licença aos guardas e passar. Neste passo, uma das outras se dirige ao balcão do Serviço de Bagagens no saguão da alfândega.

— Com licença... – a voz tímida acaba sendo cortada.

Tyson – Sim, você pode ter o meu autógrafo! Onde quer que eu assine?

— Ah... Na verdade eu só queria fazer uma pergunta.

Michael – Baixa essa bola Tyson, tá passando vergonha! – alguns de seus amigos o encaram rindo e ele faz um bico de desagrado.

— Olha, não é desmerecendo vocês. Minhas amigas e eu somos bladers, então claro que admiramos muito todas as equipes aqui presentes! Também queremos competir no campeonato mundial pela primeira vez, como sempre sonhamos...!

— E vai ser ótimo Whitney, se conseguirmos achar nossas beyblades!

A garota revira os olhos, mirando a amiga ao lado pela inconveniente interrupção. Esta franzina intelectual de pele branca e seios pequenos, com um cabelo de tom mais escuro que o seu, igualmente liso além da franja e extenso à cintura, estica a blusa com caras de ursinhos e flores ao sorrir. Sequencialmente, com a mão esquerda, levanta os óculos rosa escuro com glitter, aumentando a visão de seus olhos toranja.

— Nós sentimos muito perturbar. Eu sou Alessandra e esta aqui é uma das minhas amigas, Whitney. – a dita garota mostra seu colar com a inicial do nome e sorri – O caso é que nós perdemos nossa bagagem e por isso estamos checando se ela não foi pega por engano. Vocês não viram uma maleta branca com três beyblades dentro dela, viram?

Enrique – Ih, não digam! A maleta de vocês foi extraviada?

Alessandra – Não! Por nada largaríamos nossas beyblades! A maleta estava com a gente durante a viagem e a mantivemos conosco dentro do aeroporto, mas quando nos viramos pra pegar o resto das bagagens ela já tinha sumido. Tomara que não tenha sido roubada, porque guardamos todo nosso equipamento lá dentro! – Jim franze o cenho.

Jim – Não é a primeira vez que algo estranho assim acontece, então é provável.

Lee – Como assim? – uma parte o fita com surpresa e a outra igualmente confusa.

Kane – Você não sabe dos sumiços estranhos que andam acontecendo?

Kenny – Ah sim! Desde que a temporada do campeonato começou, não somente beyblades como também lutadores que chegaram com muita antecedência para o evento vêm sumindo. Eles desaparecem sem deixar pistas e ninguém sabe a razão até agora.

Emily – Eu ouvi sobre isso. Os jornais não param de comentar o assunto.

Wyatt – Cruzes, longe de nós! Isso seria horrível!

Neste instante, algumas das pessoas reunidas no aeroporto se agrupam perto duma televisão presa a uma das colunas mais próximas, tentando ver a reportagem que inicia sobre um grupo de cantoras enquanto toca uma das músicas regravadas mais recentes.

Fifth Harmony - Brave, Honest, Beautiful feat. Meghan Trainor

Com a distração da maioria, Hiro, o irmão de Tyson que veio acompanhando os Bladebreakers como seu instrutor, é o primeiro a perceber a presença duma linda mulher de sua idade e tamanho a alguns metros dali, balançando os lisos cabelos cinza-azulados pelo meio das coxas conforme tenta tirar a franja da frente dos olhos tom azul claro. Sua aflição é tamanha que nem ao menos repara nos gracejos dos homens ao seu redor.

Eles elogiam-na por sua pele rosada e os fartos seios, mas são ignorados enquanto ela fala no celular. Por fim, a terceira integrante do diminuto time de garotas volta às amigas e logo também percebe a presença dela, agitando-se em questão de segundos.

— Minha nossa! Olhem lá garotas! O que ela está fazendo aqui?

Zeo – Vocês a conhecem de algum lugar? – o trio o encara pasmo – O que foi?

— Nunca ouviram falar de Hana Oshiro? – a mesma moça questiona.

O silêncio de olhares responde a pergunta. Com um alto suspiro, a pálida lutadora, aparentemente delicada e visivelmente pouco dotada, revira os olhos azul-piscina e põe uma mecha do liso cabelo verde claro recaindo sobre os seus ombros para trás da orelha, tentando manter no canto a presilha de flor rosa com duas folhas verdes segurando uns fios da parte de trás da cabeça, na altura da franja.

Alessandra – Por que não conta pra eles Zene? Afinal, você é a maior fã delas.

Hilary – É impressão minha ou ela parece uma versão feminina do Zeo? – ela diz num sussurro à Salima, que segura uma risada – O nome é parecido.

Salima – Eles até têm a mesma altura, assim como o Wyatt e aquela Whitney, mas perto da tal Alessandra o Alan nem deve bater na testa dela! – as duas riem baixinho.

Zene – Bem... – a garota começa sorrindo, colocando a mão direita sobre o peito – Eu realmente sei muito das Beautiful Girls, mas nós três somos uma pequena parte dos seus admiradores. Hana é reconhecida como a treinadora e tutora delas.

Miguel – Ok, e quem são essas garotas afinal?

Zene – Ora, simplesmente a melhor equipe feminina de beyblade do mundo! – ela aponta para a tevê – Elas trabalham como banda cover, mas formaram um time blader há três anos com o apoio dos seus familiares e cresceram bastante desde então.

Mathilda – Pra falar a verdade, acho que já ouvi falar delas. Mais no meio artístico de fato, mesmo assim, os boatos dizem que elas jogam beyblade como ninguém.

Mariam – Então talvez elas tenham feras bit também.

Robert – Pois eu acho isso estranho. Se elas são tão boas, por que nunca tentaram provar antes no campeonato mundial?

Whitney – Na verdade, nós queremos saber justamente se elas vão participar do evento este ano e... Ah puxa, a Hana sumiu! – todos olham na direção anterior – Que pena. Eu queria perguntar se as Beautiful Girls vão competir.

Alessandra – Devem sim, claro! Por que mais a Hana estaria aqui?

— Zene! – a dita jovem e o resto dos times se voltam na direção da loira que gritou – Vamos garotas, ou as reservas no hotel serão canceladas!

Sua franja grande separa os olhos tom azul gelo. Seu cabelo ondulado, decorado por duas fivelas cinza azuladas do lado esquerdo, bate na cintura. Notando a atenção dos demais, a pele pálida cora apenas no rosto e, num gesto acanhado, ela põe a mão direita sobre o braço esquerdo, abaixo da jaqueta azul de tecido com mangas da cor do vestido branco plissado. O babado superior disfarça os seios, aparentemente, pequenos.

Zene – É minha irmã, Nadine. Precisamos ir. – ela puxa as amigas pelos braços – Desculpem o incômodo e obrigada pela atenção. Vamos tentar encontrar nossa maleta.

Wyatt – Ei, peraí! Qual o nome da equipe de vocês?

Whitney – Diabolik! Nos vemos no campeonato! – elas despedem-se.

Assim todos terminam por se separar, indo para seus respectivos hotéis. Deixando suas coisas no apartamento, os Bladebreakers e seu tutor saem a convite de Stanley A. Dickenson pra apreciar a exposição de batalhas na academia inaugurada da BBA. Ao chegarem, eles são recebidos calorosamente pelos fãs, que logo não os deixam respirar. Quando conseguem se livrar deles, com a ajuda dos seguranças, começam a se dividir.

Tyson e Daichi são envolvidos pelo cheiro da comida da lanchonete, para onde Hilary os acompanha. Kai é rapidamente convidado a jogar por vários bladers, e junto a ele Kenny e Hiro observam. Quinze minutos mais tarde, quando os esfomeados rapazes retornam ao lado da cansada colega, o grupo se reúne e percebe a ausência do membro loiro. Ray é o primeiro a vê-lo num canto do salão, atento a um jogo.

Ray – Ei Max! – ele o chama, mas não recebe resposta – Max? Você tá bem cara?

Max – Eu nunca vi alguém com uma defesa tão boa! – o comentário atrai atenção dos demais para a bela jogadora referida à frente.

A loira de cabelo liso, extenso ao quadril, sacode a franja e as marias-chiquinhas durante as vibrações de alegria no meio de várias crianças. Ela mesma parece uma, com luminosos olhos azul-piscina e uma pele branca em tons rosados nas bochechas, excerto pelas coxas grossas e os seios grandes. No beystadium, a sua beyblade em tons de preto e dourado salta por cima da rival muitas vezes, acertando-a a cada aterrissagem lateral.

Tyson – Não vai dizer que você está gostando dessa mina, Max?! – ele ri cheio de malícia e envolve o pescoço do amigo – Você cheira o cangote dela, irmão!

Max – Ah Tyson! – o rapaz acompanha as risadas dos outros, mas silencia como todo mundo pelo susto de ver o voo de uma das beyblades.

— Ganhei outra vez! – comemora a desconhecida ao pegar a beyblade de volta.

Quando ela arruma seu boné, é possível ver no pulso direito uma pulseira dourada com um pingente de ouro na forma de tartaruga, adornado com strass de diamantes. Nas costas dela está exibida uma pérola branca. Enquanto a garota consola o perdedor, outro menino anuncia sua vez de lutar, mas ele é parado por um braço que o barra.

Tyson – Desculpa aí garoto. Eu vou lutar com ela.

— Olha só, é o Tyson! – alguns dizem e o orgulhoso rapaz apronta seu disparador.

— E quem é você? – a moça questiona, deixando todos de queixo caído.

Tyson – Como quem sou eu? Você não reconhece um campeão quando vê um?

Daichi – É! – o menor concorda sério, contudo ri a seguir – Ele é o campeão dos idiotas! – com raiva, Tyson começa a esmagar seu rosto.

— Eu continuo sem entender. – a loira revira os olhos e Max chega mais perto.

Max – Nós somos os Bladebreakers. – a garota o fita por cinco segundos, dando a entender que quer falar algo, porém só ergue a sobrancelha e suspira, dando de costas.

— Ah... Sem querer ser grossa, mas eu não gosto nem um pouco das celebridades que se consideram insuperáveis, ao contrário dos seus seguidores cegos.

Daichi – Como é? – ele brada antes do campeão – E quem é você pra dizer isso?

— O meu nome é Melissa Taylor. Eu sou a líder das Beautiful Girls. – o impacto os pega de surpresa, então Melissa abre mais ainda o sorriso – Por favor, não fiquem muito intimidados. Eu não mordo. – brinca, pondo as suas mãos atrás das costas.

Daichi – Ninguém aqui tá intimidado por você, sua maluca! – Hilary se apressa e tapa a boca dele enquanto o menor se debate.

Melissa – Pelo visto são animados. Gosto da disposição que vocês têm. Contudo, infelizmente não posso ficar pra bater um papo. Até mais! – ela acena e corre.

A equipe fica com cara de tacho, olhando-a ir embora. Hiro manda todos voltarem ao apartamento para uma reunião com Stanley, e o primeiro assunto discutido no início é sobre a bela jovem e seu misterioso time.

Stanley – Bem, eu confesso que sim, conheço essas garotas um pouco.

Tyson – Elas são realmente tão fortes quanto dizem por aí, senhor Dickenson?

Stanley – Eu nunca tive o prazer de vê-las lutar, mas conheço muitas pessoas que já as enfrentaram. Por isso é fácil afirmar que elas são extremamente talentosas. Vocês podem conseguir dizer pela pequena batalha que presenciaram hoje, não?!

Daichi – O que eu lembro é daquela fulana tirando sarro da gente! Ela teve mesmo a audácia de dizer que não nos conhecia! Como pode não nos conhecer?

Tyson – Nisso eu concordo. A gente quem devia ter dito isso da equipe dela!

Hiro – Ora vamos, fiquem calmos. Não vale a pena se estressar por causa disso.

Stanley – O Hiro está certo. Essa equipe de moças, Beautiful Girls, tem uma lista enorme de vitórias sobre grupos pequenos, que não recebem muito a atenção da mídia. E embora elas sejam famosas como cantoras, também não fazem publicidade com o seu talento para o beyblade. Talvez o que a senhorita Taylor lhes disse seja a razão de tudo. Falando nisso, eu tive o prazer de conhecer a treinadora delas, Hana.

Hiro – Hana Oshiro? – o rapaz complementa interessado e o homem sorri.

Stanley – Sim, exatamente. Vocês acaso a conheceram?

Max – Não, mas a vimos no aeroporto, quando encontramos as outras equipes.

Hiro – Ela parecia nervosa falando com alguém no telefone. – Dickenson suspira.

Stanley – Ah, devia ser o Angus, um dos organizadores do Campeonato Mundial de Beyblade. – o grupo confuso o fita enquanto tira um pano dobrado do bolso e passa sobre a testa – A senhorita Oshiro veio ao meu escritório mais cedo, acompanhada do senhor Angus, seu conhecido, pra solucionar um problema. Ela comentou que as pupilas são muito enérgicas. Parece que não costumam ficar quietas em um só lugar por muito tempo. – diz rindo – Eu não sei de todos os detalhes, mas naquele momento elas talvez tenham fugido para conhecer a cidade quando a tutora não estava por perto.

Hilary – E por que ela foi falar com o senhor, senhor Dickenson?

Stanley – Ah bem, é justo sobre esse assunto que eu quero tratar com vocês logo. Acontece que a nova tabela de lutas feita para o campeonato não será mais usada, pois a senhorita Oshiro pediu a retirada do nome das Beautiful Girls da lista de competidores.

— O QUÊ? POR QUÊ? – todos questionam surpresos, com exceção de Hiro e Kai.

Stanley – Bem, isso ela também não me explicou direito. Acabou-se descobrindo que a equipe fez uma inscrição tardia pela iniciativa da senhorita Taylor, contudo isso não agradou sua treinadora. Deve ter algo a ver com os estranhos sumiços de lutadores de beyblade nos últimos dias. Sabem, as famílias das jovens são muito superprotetoras, e não é de se estranhar que esse caso tenha deixado todos preocupados com a segurança delas. A senhorita Taylor, por exemplo, é filha única e seu pai não gosta de vê-la longe.

Max – E quem é o pai dela? – Dickenson passa novamente o pano sobre o rosto.

Stanley – O magnata Charles Taylor, dono das indústrias Beyfly.

Hiro – A empresa de comércio externo de beyblades? A mesma que patrocinou o estádio do Rio de Janeiro e a fabricação das novas cuias deste ano?

Stanley – Sim. Ele deu o dinheiro para as obras, mas quem entrou com a parte da construção foi Zilda Yamari. Na verdade, o senhor Taylor é sócio da empresa Beyfly e ela é a verdadeira dona, que cuida da engenharia dos produtos criados nas indústrias. Foram eles que ajudaram a BBA a se erguer após o incidente com a BEGA. Inclusive, a senhora Yamari é avó de uma integrante das Beautiful Girls, Kailane. É tudo que eu sei.

Ray – Bom, está tudo bem. Não é como se nós precisássemos saber coisas sobre elas, já que nem participarão do campeonato. Mas como essa mudança nos afeta?

Stanley – Bem, eu ainda devo confirmar a desistência das moças. Para ser franco, acho que há algo bastante estranho nessa anulação de última hora. Vários fãs esperavam ansiosamente que as Beautiful Girls competissem no torneio. Se a decisão for definitiva, vocês podem chegar às finais mais rápido do que o previsto.

Kai – Isso quer dizer que se elas não tivessem desistido nós teríamos dificuldade?

Stanley – Bom... Sim, em outras palavras. Acho que se pode dizer isso. Entretanto eu garanto que, independente delas participarem, vocês terão muitas surpresas este ano.

O grupo se entreolha curioso, porém eles aceitam o silêncio e esquecem o assunto.

 

Continua...


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