Queria Viver Em Um Mundo escrita por Luana Mirelly


Capítulo 1
Desabafo, grito liberto


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, pessoas!
Há muito eu venho observado a realidade e escrito sobre ela, sobre o que sinto em relação à tudo que está acontecendo. Era como se, na época em que escrevi esta poesia, cada verso fosse como um peso a menos, um grito ouvido, algo que foi libertado e que outros além de mim poderiam sentir. Espero que sintam.
Vasculhem cada palavra e encontrarão algo escondido.
Esta poesia foi escrita em 2016, pouco antes do meu aniversário.
Não espero que gostem, mas que leiam e entendam o que eu estava desesperada para gritar.



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E.R.E.M. Coronel João Francisco;

Concurso de Poesia da E.R.E.M. Coronel João Francisco– 2016;

Autora: Luana Mirelly de Souza Silva;

Data de Nascimento: 10/03/2002 (Domingo);

Idade: 13 anos;

2º ano E.M. “A”.

 

Queria Viver Em Um Mundo

 

Queria viver em um mundo

Onde Sonhos não fossem quebrados

Onde o Amor prevalecesse

Onde a reunião de estrelas (o Sol) renovasse

Forças e Esperanças despedaçadas

Em mais um Amanhecer

 

Queria viver em um mundo

Em que a reconstrução do próprio fosse feita

Que o Mal fosse levado pelo Vento

Sem retorno

Viver em um mundo que a vida fosse valorizada

Que o amanhã incerto não fosse tão assustador

 

Queria viver em um mundo

Que tivesse a Justiça, Organização e Cooperação

Como algumas de suas base,

Que Luzes fossem mais visíveis e brilhantes

Que Diferentes Caminhos fossem mostrados

Em que Erros fossem corrigidos

E não fizessem uma Guerra por eles

 

Queria viver em um mundo

Em que as Diferenças fossem ignoradas

Em que Padrões Sociais inúteis

Desaparecessem d’uma vez

Onde a Tolerância fosse restabelecida

Assim como todos os Bons Valores

 

Queria viver em um mundo

Em que a Desigualdade fosse extinta

Em que a Violência vaporizasse

Que o Sofrimento diminuísse

Viver em um mundo melhor, mas não perfeito

 

Eu apenas queria viver em um mundo

Um mundo de verdade

Onde o Perdão fosse visível

Onde a Cor da Pele fosse apenas

Mais um irrelevante Detalhe

Em qualquer lugar do mundo

Onde todos,

Todos lembrassem-se serem IGUAIS.

                                                           

                                                                                                   - Luana de Souza.


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Notas finais do capítulo

Foi escrito à pouco mais de um ano, como eu já disse. Infelizmente, ainda se encaixa à nossa realidade, ACEITEMOS OU NÃO. De qualquer modo, para mim, não há UTOPIAS.