LORETO - Eu matei aquele desgraçado daquele Vicente porque ele descobriu que eu estava tramando contra Vitoriano e ele também sabia que eu tinha abusado de Inês e disse que contaria Vitoriano toda verdade, então, eu matei e mataria de novo se fosse necessário! Deborah saiba que quando eu não tenho que eu quero do jeito que eu quero na hora que eu quero, eu tomo para minha força, sim, é assim para tudo!

DÉBORA— Você é um animal, Loreto o verdadeiro animal e eu nem sei como tem coragem de me associar a você!

LORETO - É porque você também é um animal, um animal pior que eu...

NA CACHOEIRA...

Inês estava deitada e Victoriano a beijava de modo delicioso nos lábios, queria que ela se sentisse amada e desejada como mulher. Tinha a preocupação com aquela barriga enorme que ela estava exibindo e queria dela apenas um carinho. Os dois precisavam estar juntos, cuidando um do outro, sendo amigos e amores.

VICTORIANO - Inês, morenita, como eu te amo, como eu gosto de beijar você.–  ele sorriu alisando a barriga enorme e tocando no rosto dela.

INÊS - Eu também gosto de beijar você...– ela sussurrou ofertando os lábios em carinho a ele.– É tão bom estarmos aqui.– ela o puxou para junto dela, queria que ele ficasse bem agarradinho, mas a barriga não deixava.– Está difícil até de namorar...– ela riu acariciando ele.

VICTORIANO -  Está uma delícia, meu amor, está maravilhoso porque nosso amor que fez essa barrigona aqui.–  ele a beijou com carinho e passou a mão levemente na barriga.– Eu dou meu jeito, hummm, sabe que sempre dou meu jeito e não ficamos sem nosso amor...

Inês sorriu e olhou nos olhos dele virando a cabeça de lado. Eles estavam tão próximos desde que tudo tinha começado naquela gravidez gemelar, Victoriano estava sendo tão doce e amável com ela. O marido suportava calado seus rompantes de mau humor, estava atento a todos os seus desejos e mais que nunca ele estava percebendo que ela só queria atenção. Sendo assim, uma boa noite de sexo, avezes era trocada por carícias gostosas em todo corpo, por massagens que faziam com que ela se sentisse mais relaxada e cuidada.

Para Victoriano era maravilhoso ter Inês ao lado dele, todo tempo queria que ela estivesse feliz e cheia de vida.  Já era quase o momento de ver seus filhos e ele estava ansioso.

INÊS - O que está pensando, minha vida?– ela sorriu esperando que ele a olhasse nos olhos de novo. As mãos dele estava em sua barriga e ele a acariciava com carinho.

VICTORIANO - Estou apenas agradecendo e me recordando tudo que sofremos para chegar até aqui...–  ele suspirou.–  E você vai me dar três lindos filhos! Eu não poderia ser mais feliz... 

Ele sorriu e a olhou.

INÊS - Você quer fazer amor?– ela o acariciava com ternura e ajeitou-se para olhá-lo.

VICTORIANO - Aqui? Você não está cansada?– os olhos se incendiaram...

INÊS - Eu nunca estou cansada de você, Victoriano, eu sempre quero fazer amor...– ela sorriu e estava feliz porque tinha o homem que mais amava ao seu lado...

Victoriano sorriu e seu rosto se iluminou, com todo aquele peso, com todo sacrifício e ela ainda o queria, ainda estava pronta para ele como mulher, ainda desejava aquela companhia sexual de seu amado. Inês começou a se despir de modo lento e sorrindo para ele.

VICTORIANO - Está maravilhoso esse estrep tease, Inês.–  ele brincou vendo que ela tinha dificuldade em fazê-lo sozinha, e a ajudou.

INÊS - Não ria de mim, Senhor Santos e me ajude com essas roupas. 

E foi assim, com ajuda mútua e com beijos deliciosos que os dois ficaram nus.

VICTORIANO -  Você é perfeita, meu amor, perfeita.–  os olhos de desejo dele estava diretamente nos seios, fartos e expostos para ele.

INÊS - Eu não sei como consegue me desejar deste modo que estou, Victoriano! Estou enorme e você nem consegue ver nada.– ela riu e ficou vermelha.– A barriga cobre tudo!

Ele soltou uma gargalhada sonora.

VICTORIANO - Eu abaixo e olho, Inês.–  ele abaixou e riu mais.–  Assim! 

Os dois riram e ele se deitou acima dela sem deixar o peso e começou a beijar cada parte do corpo dela com carinho. Eram muito beijos e sorrisos e ele brincando com ela. Mas num momento de mais excitação Inês percebeu quanto de desejo seu marido sentia por ele, quanto ele estava feliz que ela estivesse com ele e ela sentiu mais prazer ainda com aquele toque.

Quando ele a penetrou, de lado, apoiado a barriga, agarrado a ela, Inês segurou a mão dele, subiu para que lhe acariciasse os seios =, queria ser cuidada. Ele a beijou no pescoço e se moveu com cuidado, mas intenso, dando prazer a ela e sentindo-se explodir naquele contato...

INÊS - Ahhhhh, Victoriano, como eu amo você...– ela suspirou sentindo o corpo explodir com os movimentos dele, intensos e cheios de amor.

VICTORIANO— Inês, eu te amo, eu te desejo, você é perfeita.– sussurrou com ela ali, presa a seu corpo, sentindo mais que amor, sentindo um turbilhão de coisas.

INÊS— Eu quero você feliz.– ela disse arfando e sentindo o gozo chegar..

VICTORIANO— Eu sou o homem mais feliz do mundo.

Os dois gozaram, sentindo as pernas bambas e o corpo ser sacudido por um tremor. Quando tudo acabou e a respiração estava voltando ao normal, Inês buscou os lábios dele e beijou muito, querendo que ele desse a ela o que ela tinha direito.

VICTORIANO— Minha vida, minha morenita, você quer mais? Hum?– ele perguntou sedutor, aquela voz rouca capaz de molhar a calcinha de qualquer mulher com bom gosto.

INÊS— Eu ando tão cansada, tão cheia de dores que nem temos tempo de fazer como gostamos...– ela ficava acanhada, mas estava de costas para ele, então falou.– Gosto muito quando você me pega com força, Victoriano e eu não sou uma mulher devassa...

Victoriano soltou uma gargalhada que invadiu o ambiente inteiro. Como ela poderia dizer uma coisa como aquela.

VICTORIANO— Claro que não, Inês, você não é! Você ama seu marido, só isso, ama a mim... E gosta de estar comigo.

INÊS—Eu adoro estar com você, minha vida, eu adoro te sentir em mim, me amando e me fazendo sua como sempre. Eu sou louca pelos seus lábios e por tudo mais que você tem ai.– falou rindo.– Nem sinto como é grande porque sempre quero tanto você!

Ele gargalhou de novo e a abraçou beijando muito e fazendo ela sorrir depois.

VICTORIANO— Eu sou seu, morenita, vamos fazer o que você quiser.– ele olhou a água.– Vamos fazer amor na água? Você está sempre com tanto calor. Vamos nos refrescar.

INÊS – Eu quero aqui primeiro, depois vamos para lá.– ela se virou e ficou sentada.– Quero te cavalgar, mas com esse peso.

VICTORIANO — Ah, minha potranca, quer me cavalgar?– ele a beijou carinhoso.– Vamos fazer, amor, eu te ajudo, se você cansar, paramos, e eu termino...– sorriu maldoso.

INÊS — Você é um safado, Victoriano Santos!

E entre risos, fizeram amor mais outras tantas vezes que ela quis, deixando um Victoriano ainda mais sorridente voltar para casa naquela tarde. Quando todos já estava sentados na sala, Inês viu Alejandro entrar sorrindo e olhar para ela de modo apaixonado.

Inês sorriu, estava sentada ao lado de Victoriano e tocava a barriga. Alejandro entrou sorrindo e atrás dele estava Emiliano, que sorria também...Os dois foram até ela e Alejandro a abraçou chorando. Emiliano sorriu e falou feliz...

EMILIANO— Má, chefa, esse aí... esse aí é o meu irmão! Esse aí é o seu filho...